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Modelagem e Geotecnologias
para a Conservação, Planejamento
e Gestão da Biodiversidade e
Geodiversidade
VitorVieiraVasconcelos
ProfessorAdjunto
Área de PlanejamentoTerritorial, Subárea de Dinâmicas EcossistêmicasAplicadas ao
PlanejamentoTerritorial
Universidade Federal do ABC – UFABC
Dezembro de 2016
Conteúdo
Biodiversidade e Geodiversidade
Fundamentos de Modelagem
Modelagem Conceitual de Ecossistemas
Aplicações de Modelagem Espacial
Corredores Ecológicos
Análise de Área de vida
Distribuição potencial de espécies
Análise de queimadas
Índices de Geodiversidade
Reflexões Finais
2 de 25
Geodiversidade Biodiversidade
Modelagem
Modelos
• Representações simplificadas de um objeto, estrutura, ideia ou sistema.
• Estas representações atendem a algum propósito!!!
• São menores, menos detalhados, menos complexos, ou tudo isso junto…
Yi = 0 + Xi 1
MODELO = VISÃO REDUZIDA
Modelagem de Fenômenos
Ambientais
Turner et al. (2001)
Bolker (2008)
Perguntas inicias sobre o ecossistema (hipóteses)
Coletar Dados
Elaborar os modelos
Rodar os modelos
Analisar eficácia e
testar hipóteses
Refinamento /
Calibração do modelo
Análise de Sensitividade
Validação com outros dados
Responder as perguntas
Modelagem de Fenômenos
Ambientais
Modelos determinísticos
 Funções matemáticas com respostas precisas
 Explicam os processos detalhadamente
Modelos estocásticos
 Explicação parcial dos padrões por modelos estatísticos
 Explicitam a frequência, a probabilidade e a incerteza dos
fenômenos
Turner et al. (2001)
Bolker (2008)
Combinando Modelos
Determinísticos e Estocásticos
Dados Coletados
Sinal
(Modelagem Determinística)
Ruído
(Modelagem Estocástica)
Bolker (2008)
Características de Modelagem
em Cada Escala
Turner et al. (2001)
Atributo Pequenas Áreas Grandes Paisagens
Resolução de detalhes Alta Baixa
Ecologia
Ecologia de Paisagem
Atributo Pequenas Áreas Grandes Paisagens
Resolução de detalhes Alta Baixa
Densidade de amostragem Alta Baixa
Atributo Pequenas Áreas Grandes Paisagens
Resolução de detalhes Alta Baixa
Densidade de amostragem Alta Baixa
Manipulação experimental Possível Difícil
Atributo Pequenas Áreas Grandes Paisagens
Resolução de detalhes Alta Baixa
Densidade de amostragem Alta Baixa
Manipulação experimental Possível Difícil
Replicação Possível Difícil
Atributo Pequenas Áreas Grandes Paisagens
Resolução de detalhes Alta Baixa
Densidade de amostragem Alta Baixa
Manipulação experimental Possível Difícil
Replicação Possível Difícil
Testabilidade das hipóteses Fácil Difícil
Atributo Pequenas Áreas Grandes Paisagens
Resolução de detalhes Alta Baixa
Densidade de amostragem Alta Baixa
Manipulação experimental Possível Difícil
Replicação Possível Difícil
Testabilidade das hipóteses Fácil Difícil
Forma do modelo Determinístico Estocástico
Atributo Pequenas Áreas Grandes Paisagens
Resolução de detalhes Alta Baixa
Densidade de amostragem Alta Baixa
Manipulação experimental Possível Difícil
Replicação Possível Difícil
Testabilidade das hipóteses Fácil Difícil
Forma do modelo Determinístico Estocástico
Generalização Difícil Possível
Modelagem Conceitual
de Ecossistemas
Modelagem Conceitual
Exemplo: Modelagem Queimadas em uma Unidade de Conservação
Ambiente exógeno
Clima
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Aquáticos
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negativa
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Efeitos da reintrodução dos lobos no parqueYellowstone
Número
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das Árvores
Número de
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Castores
Velocidade
das Águas
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Robbins (2004)
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Intensidade
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Importância (função para os ecossistemas ou
grupos sociais)
Tempo
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Geodiversidade na
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Reflexões Finais
 Os modelos nos ajudaram a entender melhor os
ecosssistemas
• Ressalva: são sempre simplificações e aproximações da
realidade
 A modelagem no espaço e no tempo permite
compreender melhor a dinâmica ecológica
 Os modelos nos estudos de caso mostraram ser
possível incorporar relações entre a geodiversidade e a
biodiversidade
 As aplicações trouxeram informações relevantes para
as estratégias de conservação, planejamento e gestão
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Bibliografia
ALMEIDA, R.M. Modelagem da Propagação do fogo como ferramenta de auxílio à tomada de decisão no
combate e prevenção de incêndios no parquet nacional das Emas, GO.Tese de Doutorado. INPE, São José dos
Campos, 2012.
BERGAMASCHI, R. B. SIGAplicado a segurança no trânsito - Estudo de Caso no município deVitória – ES.
Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, 2010
BOLKER, B. Ecological Models and Data in R. Princeton: Princeton University Press, 2008
BRILHA, J. B. Património geológico e geoconservação: a conservação da natureza na sua vertente geológica.
Viseu: Palimage, 2005
CÂMARA, Gilberto; CARVALHO, Marilia Sá. Análise espacial de eventos. Em: Análise espacial de dados
geográficos. Embrapa Cerrados, Planaltina, p. 53-122, 2004.
FIDALGO, E. C. C. (2003). Critérios para a análise de métodos e indicadores ambientais usados na etapa de
diagnóstico de planejamentos ambientais.Tese de Doutorado, UNICAMP: Campinas.
FREIWALD, J. 2009. Causes and consequences of the movement of temperate reef fishes. PhD dissertation.
University of California
FOWLER, H.G. 2013. Amostragem por pontos. Ecologia de Populações. Em:
http://pt.slideshare.net/popecologia/amostragem-pontual
KAZMIERCZAK, M. 2015. Queimadas em Cana-de-Açúcar: Monitoramento e Prevenção. MundoGeo. Em:
http://mundogeo.com/blog/2015/09/28/queimadas-em-areas-de-cana-de-acucar-monitoramento-e-
prevencao-2/
MACFARLANE, K. 2014. Lioness HF012 “Tata”. Kalahari Lion Research. Em:
http://www.kalaharilionresearch.org/2014/07/23/lioness-hf012-tata/
Bibliografia
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greenway corridors. Landscape and Urban Planning, 33(1), 159-177.
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ROBBINS, J. (2004) ‘Lessons from theWolf’, Scientific American, vol. 290, issue 6, pp. 76–81.
SANTOS, R. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina deTexto, 2004
SILVA, J.P.; RODRIGUES, C.; PEREIRA, D.I. Mapping and Analysis of Geodiversity Indices in the Xingu River
Basin, Amazonia, Brasil. Geoheritage (2015), 7:337-350
THOMAZIELLO, S.A. Planejamento ambiental e conservação de florestas urbanas: Mata Ribeirão Cachoeira,
Campinas, SP. Dissertação de Mestrado – UNICAMP, Campinas, 1999
TURNER, M.G.; GARGNER, R.H.; O'Neill, R.V.l.. Landscape Ecology inTheory and Practice: Pattern and
Process. NewYork: Springer, 2001
UEZO, A.; CULLEN JUNIOR, L. Da Fragmentação Florestal à Restauração da Paisagem: aliando conhecimento
científico e oportunidades legais para a conservação. In: Paese, A., Uezu, A., Lorini, M. L., & Cunha,A. (ed.)
(2015). Conservação da Biodiversidade com SIG. Oficina deTextos
VASCONCELOS.V.V. Campos de Altitude, Campos Rupestres e Aplicação da Lei da Mata Atlântica: estudo
prospectivo para o Estado de Minas Gerais. Boletim de Geografia – UEM.Vol 32, n. 2, p. 110-133, Agosto,
2014.
WEGMANN, M.; LEUTNER B.; DECH, S. Remote Sensing and GIS for Ecologists: Using Open Source Software.
Exeter : Pelagic Publishing, 2016.
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Modelagem e Geotecnologias para Conservação da Biodiversidade e Geodiversidade

  • 1. Modelagem e Geotecnologias para a Conservação, Planejamento e Gestão da Biodiversidade e Geodiversidade VitorVieiraVasconcelos ProfessorAdjunto Área de PlanejamentoTerritorial, Subárea de Dinâmicas EcossistêmicasAplicadas ao PlanejamentoTerritorial Universidade Federal do ABC – UFABC Dezembro de 2016
  • 2. Conteúdo Biodiversidade e Geodiversidade Fundamentos de Modelagem Modelagem Conceitual de Ecossistemas Aplicações de Modelagem Espacial Corredores Ecológicos Análise de Área de vida Distribuição potencial de espécies Análise de queimadas Índices de Geodiversidade Reflexões Finais 2 de 25
  • 5. Modelos • Representações simplificadas de um objeto, estrutura, ideia ou sistema. • Estas representações atendem a algum propósito!!! • São menores, menos detalhados, menos complexos, ou tudo isso junto… Yi = 0 + Xi 1
  • 6. MODELO = VISÃO REDUZIDA
  • 7. Modelagem de Fenômenos Ambientais Turner et al. (2001) Bolker (2008) Perguntas inicias sobre o ecossistema (hipóteses) Coletar Dados Elaborar os modelos Rodar os modelos Analisar eficácia e testar hipóteses Refinamento / Calibração do modelo Análise de Sensitividade Validação com outros dados Responder as perguntas
  • 8. Modelagem de Fenômenos Ambientais Modelos determinísticos  Funções matemáticas com respostas precisas  Explicam os processos detalhadamente Modelos estocásticos  Explicação parcial dos padrões por modelos estatísticos  Explicitam a frequência, a probabilidade e a incerteza dos fenômenos Turner et al. (2001) Bolker (2008)
  • 9. Combinando Modelos Determinísticos e Estocásticos Dados Coletados Sinal (Modelagem Determinística) Ruído (Modelagem Estocástica) Bolker (2008)
  • 10. Características de Modelagem em Cada Escala Turner et al. (2001) Atributo Pequenas Áreas Grandes Paisagens Resolução de detalhes Alta Baixa Ecologia Ecologia de Paisagem Atributo Pequenas Áreas Grandes Paisagens Resolução de detalhes Alta Baixa Densidade de amostragem Alta Baixa Atributo Pequenas Áreas Grandes Paisagens Resolução de detalhes Alta Baixa Densidade de amostragem Alta Baixa Manipulação experimental Possível Difícil Atributo Pequenas Áreas Grandes Paisagens Resolução de detalhes Alta Baixa Densidade de amostragem Alta Baixa Manipulação experimental Possível Difícil Replicação Possível Difícil Atributo Pequenas Áreas Grandes Paisagens Resolução de detalhes Alta Baixa Densidade de amostragem Alta Baixa Manipulação experimental Possível Difícil Replicação Possível Difícil Testabilidade das hipóteses Fácil Difícil Atributo Pequenas Áreas Grandes Paisagens Resolução de detalhes Alta Baixa Densidade de amostragem Alta Baixa Manipulação experimental Possível Difícil Replicação Possível Difícil Testabilidade das hipóteses Fácil Difícil Forma do modelo Determinístico Estocástico Atributo Pequenas Áreas Grandes Paisagens Resolução de detalhes Alta Baixa Densidade de amostragem Alta Baixa Manipulação experimental Possível Difícil Replicação Possível Difícil Testabilidade das hipóteses Fácil Difícil Forma do modelo Determinístico Estocástico Generalização Difícil Possível
  • 12. Modelagem Conceitual Exemplo: Modelagem Queimadas em uma Unidade de Conservação Ambiente exógeno Clima Temperatura Chuva Vento Unidade de Conservação Plantas Gramíneas Arbustos Árvores Animais Terrestres Aquáticos Humanos Brigadistas Solo Umidade Nutrientes
  • 14. Modelando Relações Efeitos da reintrodução dos lobos no parqueYellowstone Número de lobos Número deVeados Crescimento das Árvores Número de Ursos Número de Castores Velocidade das Águas Número e tamanho das trutas Crescimento de suculentas Carcaças Disponíveis Número de aves de rapina Número de Coiotes Número de raposas Número aves canoras Número de Roedores Robbins (2004)
  • 15. Modelagem de Fenômenos Ambientais Intensidade Sinergia com outros fenômenos Importância (função para os ecossistemas ou grupos sociais) Tempo • Duração • Cliclicidade ou Frequência • Tendência: crescente X estável X descrescente • Inércia (uma intervenção leva certo tempo até aparecerem as consequências) Espaço Thomaziello (1999) e Santos (2004)
  • 16. Propriedades dos Sistemas Millennium EcosystemAssessment (2003) ServiçoEcossistêmico (polinizaçãodeculturas) Resiliência TempoPrimeiro Impacto Segundo Impacto Variabilidade Limite de Irreversibilidade (1º estado) Limite de Irreversibilidade (2º estado)
  • 17. Modelagem Espacial para Conservação, Planejamento e Gestão da Biodiversidade
  • 18. Modelo ABC de Integração de Dados Espaciais Dorney (1976) Formas de Relevo ESTRUTURAL Processos Erosivos FUNCIONAL Nível 1 Dados de entrada Abiótico Biótico Cultural Socioeconômico Tipo de vegetação ESTRUTURAL Produtividade primária FUNCIONAL Padrões de uso da terra ESTRUTURAL Territórios de Influência FUNCIONAL Nível 2 Mapas de significâncias e restrições ambientais Significância Abiótica Significância Biótica Significância Cultural Restrição Abiótica Restrição Biótica Restrição Cultural Nível 3 Mapas de Síntese Significância Ambiental Restrição Ambiental Mapa de Propostas de Manejo Nível 4 Propostas de Manejo
  • 19. Áreas prioritárias para conservação segundo o método ABC, para proposição de um corredor ecológico emWalton County, Atlanta Ndubsi et al. (1975) Modelos ABC de Integração de Dados Espaciais Mapa de Significância Ambiental Mapa Síntese Final
  • 20. Geotecnologias para Conservação do Pontal do Paranapanema - SP Uezo e Cullen Junior (2015) Uso de sensoriamento remoto para mapear a fragmentação dos ecossistemas
  • 21. Geotecnologias para Conservação do Pontal do Paranapanema - SP Uezo e Cullen Junior (2015) Modelagem de riqueza de espécies sensíveis de pássaros
  • 22. Geotecnologias para Conservação do Pontal do Paranapanema - SP Uezo e Cullen Junior (2015) Modelagem de áreas prioritárias para restauração de corredores florestais Distância de APPs Distância de vegetação nativa Distância de limites de propriedade
  • 23. Geotecnologias para Conservação do Pontal do Paranapanema - SP Uezo e Cullen Junior (2015) Cenário proposto para restauração de corredores ecológicos
  • 24. Somando o kernel de cada ponto Mapas de Kernel Câmara et al. (2004) Bergamaschi (2010)
  • 25. Mapas de Kernel Mapa de Pontos de Focos de Queimada Mapa de Kernel de Focos de Queimada Kazmierczak, 2015 Densidade http://www.dpi.inpe.br/proarco/bdqueimadas/
  • 26. Diferentes Raios para o Kernel Fowler (2013) Mapas de Kernel
  • 27. Estimação de Kernel Otimização porValidação Cruzada: Escolher a distância H que minimize:  onde ĝ−1 ( si ) é a estimativa de g( si ) construída com o valor de banda h usando todos os dados com exceção do par (si, zi) Softwares: • Crimestat • Kernel Density Estimation (R) • Home RangeTools (ArcGis) • Animove (Qgis) cv H
  • 28. Estimação de Kernel Área de Vida da Leoa Tata 95% 50% MacFarlane (2014)
  • 29. Estimação de Kernel 95% 50% 95% 50% Área de vida e territórios de espécimes e espécies de peixes 95% 50% 95%50% Recife de Coral Lover’s Point, Monterey peninsula, Califórnia Freiwald (2009)
  • 30. Modelagem de Propagação de Incêndios no Parque Nacional das Emas, GO Mapeamento por sensoriamento remoto do período sem queima de cada área do parque Acúmulo de biomassa para queimadas Almeida (2012) Anos sem queima até maio de 2002
  • 31. Modelagem de Propagação de Incêndios no Parque das Emas Mapeamento por sensoriamento remoto das áreas queimadas de 1984 - 2010 Modelagem do risco de recorrência de incêndios Almeida (2012) Intervalo de anos sem queima RiscodeIncêndio
  • 32. Modelagem de Propagação de Incêndios no Parque das Emas Entrada do Modelo  Dados Climáticos  Temperatura  Umidade do ar  Direção doVento  Intensidade doVento  Dados Espaciais:  CombustívelVegetal  Declividade  Orientação daVertentes  Obstáculos (rios e aceiros)  Ponto inicial do incêndio Almeida (2012) Simulação do Incêndio
  • 33. Simulação temporal de propagação e um Incêndio Início do Incêndio Modelagem de Propagação de Incêndios no Parque das Emas Almeida (2012)
  • 34. Modelagem de Propagação de Incêndios no Parque das Emas Início do Incêndio Repetição da simulação por 1000 vezes Mapa de probabilidade de cada área ser queimada Almeida (2012)
  • 35. Incêndio Real Simulação Modelagem de Propagação de Incêndios no Parque das Emas Almeida (2012)
  • 36. Modelos de Distribuição de Espécies Entrada:  Dados de ocorrência e distribuição de espécies  Variáveis ambientais Resultados  Mapa de distribuição potencial das espécies  Onde posso criar uma unidade de conservação para proteger essa espécie?  Efeito das variáveis ambientais  O que acontecerá com uma espécie se construirmos uma nova estrada? Wegman et al. (2016)
  • 37. Sistema BIOGEO – Biogeografia da Flora e dos Fungos do Brasil  Dados de ocorrência de 700 espécies  Variáveis ambientais  Altitude  Variação de temperatura  Variação de pluviosidade Ocorrência potencial do Samambaiaçu Imperial Dicksonia sellowiana Em Perigo de Extinção http://biogeo.inct.florabrasil.net/
  • 38. Modelagem de distribuição de espécies em cenários de mudanças climáticas Alteração na área potencial de ocorrência de Araucária angustifólia em cenário de mudança climática Atual Ano 2057 Meireles et al. (2007)
  • 39. Análise de Geodiversidade Diversidade de ambientes é base para diversidade de espécies • Diversidade de habitats = Biodiversidade Beta Ambientes singulares podem apresentar espécies endêmicas especialmente adaptadas Diversidade de recursos auxilia sobrevivência para os seres vivos (incluindo os seres humanos)
  • 40. Índice de Geodiversidade na Bacia do rio Xingu • Geologia • Geomorfologia • Contatos estruturais • Hidrografia (ordens de sthraler) • Padrões de Drenagem • Solos • Unidades paleontológicas • Ocorrências Minerais Silva et al. (2015)
  • 41. Análise de Geodiversidade Mapa Síntese de Geodiversidade para a Bacia do Rio Xingu Silva et al. (2015)
  • 42. Análise de Geodiversidade Compensações ambientais de mineração em campos de altitude no Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais. Lei da Mata Atlântica:  Protege os campos de altitude  Supressão exige preservar um outro ecossistema com as mesmas caracteristicas  Alto grau de endemismo em relação ao substrato geológico Vasconcelos (2014)
  • 43. Reflexões Finais  Os modelos nos ajudaram a entender melhor os ecosssistemas • Ressalva: são sempre simplificações e aproximações da realidade  A modelagem no espaço e no tempo permite compreender melhor a dinâmica ecológica  Os modelos nos estudos de caso mostraram ser possível incorporar relações entre a geodiversidade e a biodiversidade  As aplicações trouxeram informações relevantes para as estratégias de conservação, planejamento e gestão da biodiversidade e geodiversidade
  • 44. Bibliografia ALMEIDA, R.M. Modelagem da Propagação do fogo como ferramenta de auxílio à tomada de decisão no combate e prevenção de incêndios no parquet nacional das Emas, GO.Tese de Doutorado. INPE, São José dos Campos, 2012. BERGAMASCHI, R. B. SIGAplicado a segurança no trânsito - Estudo de Caso no município deVitória – ES. Universidade Federal do Espírito Santo – UFES, 2010 BOLKER, B. Ecological Models and Data in R. Princeton: Princeton University Press, 2008 BRILHA, J. B. Património geológico e geoconservação: a conservação da natureza na sua vertente geológica. Viseu: Palimage, 2005 CÂMARA, Gilberto; CARVALHO, Marilia Sá. Análise espacial de eventos. Em: Análise espacial de dados geográficos. Embrapa Cerrados, Planaltina, p. 53-122, 2004. FIDALGO, E. C. C. (2003). Critérios para a análise de métodos e indicadores ambientais usados na etapa de diagnóstico de planejamentos ambientais.Tese de Doutorado, UNICAMP: Campinas. FREIWALD, J. 2009. Causes and consequences of the movement of temperate reef fishes. PhD dissertation. University of California FOWLER, H.G. 2013. Amostragem por pontos. Ecologia de Populações. Em: http://pt.slideshare.net/popecologia/amostragem-pontual KAZMIERCZAK, M. 2015. Queimadas em Cana-de-Açúcar: Monitoramento e Prevenção. MundoGeo. Em: http://mundogeo.com/blog/2015/09/28/queimadas-em-areas-de-cana-de-acucar-monitoramento-e- prevencao-2/ MACFARLANE, K. 2014. Lioness HF012 “Tata”. Kalahari Lion Research. Em: http://www.kalaharilionresearch.org/2014/07/23/lioness-hf012-tata/
  • 45. Bibliografia NDUBISI, F., DEMEO,T., DITTO, N. D. (1995). Environmentally sensitive areas: a template for developing greenway corridors. Landscape and Urban Planning, 33(1), 159-177. PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina: Gráfica Editora Midiograf, 2001 ROBBINS, J. (2004) ‘Lessons from theWolf’, Scientific American, vol. 290, issue 6, pp. 76–81. SANTOS, R. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina deTexto, 2004 SILVA, J.P.; RODRIGUES, C.; PEREIRA, D.I. Mapping and Analysis of Geodiversity Indices in the Xingu River Basin, Amazonia, Brasil. Geoheritage (2015), 7:337-350 THOMAZIELLO, S.A. Planejamento ambiental e conservação de florestas urbanas: Mata Ribeirão Cachoeira, Campinas, SP. Dissertação de Mestrado – UNICAMP, Campinas, 1999 TURNER, M.G.; GARGNER, R.H.; O'Neill, R.V.l.. Landscape Ecology inTheory and Practice: Pattern and Process. NewYork: Springer, 2001 UEZO, A.; CULLEN JUNIOR, L. Da Fragmentação Florestal à Restauração da Paisagem: aliando conhecimento científico e oportunidades legais para a conservação. In: Paese, A., Uezu, A., Lorini, M. L., & Cunha,A. (ed.) (2015). Conservação da Biodiversidade com SIG. Oficina deTextos VASCONCELOS.V.V. Campos de Altitude, Campos Rupestres e Aplicação da Lei da Mata Atlântica: estudo prospectivo para o Estado de Minas Gerais. Boletim de Geografia – UEM.Vol 32, n. 2, p. 110-133, Agosto, 2014. WEGMANN, M.; LEUTNER B.; DECH, S. Remote Sensing and GIS for Ecologists: Using Open Source Software. Exeter : Pelagic Publishing, 2016.