O documento discute os diferentes estados da arte ao longo da história, incluindo arte figurativa, abstrata, objetual, performática e tecnológica. Também descreve elementos visuais como ponto, linha, forma, cor e textura. Por fim, aborda funções sociais, individuais e formais da arte.
2. A história da humanidade pode ser contada por
meio da Arte. Apesar das situações sociais
diferentes, a arte expressa uma verdade
permanente.
Segundo Morais, 1991, “a arte evolui
paralelamente à ciência, à política ou à religião, e
seus deslocamentos são semelhantes aos que
ocorrem no interior da sociedade”. Os estados da
arte são definidos como:
3. • ARTE FIGURATIVA – o artista capta e expressa
de modo quase literal a paisagem física e
social, às vezes de forma idealizada.
• ARTE ABSTRATA – o artista sublima a
realidade, mas sempre é possível recuperar-se
nela as motivações figurativas que levaram o
artista a criar.
4. • ARTE OBJETUAL – há a negação das categorias
tradicionais de pintura e escultura, apesar dos
objetos guardarem elementos de uma e de
outra. O objeto pode ser achado (objet-
trouvé) ou escolhido pelo artista.
• ARTE PERFORMÁTICA – o corpo (matéria e
energia) é o motor da obra, a plástica ganha
com as performances uma dimensão teatral
5. • ARTE TECNOLÓGICA – os novos meios,
fotografia, xérox, vídeo, cinema, livro,
heliografia, telefone e a alta tecnologia como
computadores, satélites, raios laser geram as
novas linguagens artísticas.
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15. • FUNÇÕES SOCIAIS
Ela pode auxiliar a sociedade a tornar-se mais digna e a se
conscientizar de suas dignidades, a partir das experiências
humanas.
• FUNÇÕES INDIVIDUAIS
Nada é mais prazeroso do que assentarmos em uma praça e
admirarmos as esculturas que embelezam e dão vida àquele
espaço – Gosto/preferência estética.
• FUNÇÕES FORMALISTAS
Essa função busca, em cada obra, os princípios que regem sua
organização interna: que elementos entram em sua
composição e qual relação existe entre eles.
16. • FUNÇÕES AMBIENTAIS
A arte transforma o meio ambiente urbano por meio de uma
nova organização artística, tornando-o mais humano.
• FUNÇÕES UTILITÁRIAS
Fim não artístico, isto é, ela não é valorizada por si mesma, mas
só como meio de se alcançar uma outra finalidade.
Pedagógicas, religiosas, políticas ou sociais.
• FUNÇÕES NATURALISTAS
Os artistas “imitam” ou “copiam” a realidade. – perfeição – séc.
XIX surgimento fotografia – arte repensada – ruptura com o
naturalismo
18. • A composição é a essência da comunicação
visual. Trata-se basicamente das regras para
organizar os elementos visuais - formas e
superfícies - em mensagens que alcancem
seus objetivos comunicativos, que
agradem, que emocionem. A composição
corresponde a uma síntese entre intelecto e
emoção, entre o princípio da ordem
geométrica e o da intuição.
20. • A Forma
A linha descreve uma forma. Na linguagem
das artes visuais, a linha articula a
complexidade da forma. Existem três formas
básicas: o quadrado, o círculo e o triângulo
eqüilátero.
21. • Direção
Todas as formas básicas expressam três direções
visuais básicas e significativas: o quadrado, a
horizontal e vertical; o triângulo, a diagonal, o
círculo, a curva.
• Cada uma das direções tem forte significado
associativo e é um valioso instrumento para a
criação.
22. • Horizontal – Vertical – relação com o
equilíbrio e a estabilidade
23. • Diagonal – tem referência direta com a idéia
de estabilidade, é a formulação oposta, a força
direcional mais instável e provocadora. Seu
significado é ameaçador e quase perturbador.
24. • Curva – tem significados associados a
abrangência e a repetição.
25. • Tom
O tom é o atributo distinguível de uma cor.
Este varia de intensidade quanto à saturação
da cor.
26. Classificação das cores
• Primárias
• Secundárias
• Terciárias
• Quentes
• Frias
• Análogas (lado a lado / amarelo ouro e laranja)
• Contrastantes( opostas / vermelho e verde)
• Monocromia
• Policromia
• Isocromia
27. As cores primárias
• Cores Primárias: São as cores que
não podem ser formadas por
nenhuma mistura. São elas
azul, amarelo e vermelho.
28. Cores Secundárias
• Cores Secundárias: São as cores que
surgem da mistura de duas cores
primárias.
29. Cores complementares
Cores complementares são as cores opostas
no disco de cores.
Ex: o vermelho é complementar do verde.
O azul é complementar do laranja.
As cores complementares são usadas
Para dar força e equilíbrio a um
trabalho criando contrastes.
raramente se usa cores apenas
cores complementares em um
trabalho, o efeito pode ser desastroso.
Ressaltamos que as cores complementares
são
as que mais contrastes entre si oferecem,
sendo assim, se queremos destacar um
amarelo, devemos colocar junto dele um
violeta.
30. Cores Análogas
Cores análogas são as que aparecem
lado-a-lado no disco de cores.
São análogas porque há nelas uma
mesma cor básica.
Pôr exemplo o amarelo-ouro e o laranja
–avermelhado tem em
comum a cor laranja.
Elas são usadas para dar a sensação de
uniformidade.A composição em cores
análogas são consideradas elegantes, e
podem ser equilibradas com uma cor
complementar.
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33. • Textura
A textura é o elemento visual que com freqüência serve de
substituto para as qualidades de outro sentido, o tato.
Podemos apreciar e reconhecer a textura tanto por meio do
tato, quanto da visão, ou ainda pela combinação de ambos. É
possível que uma textura não apresente qualidades
táteis, mas apenas óticas, como no caso das linhas de uma
página impressa, dos padrões de um determinado tecido ou
dos traços superpostos de um esboço. Onde há uma textura
real, as qualidades táteis e óticas coexistem, não como tom e
cor, mas de forma única, que permite à mão e ao olho uma
sensação individual, ainda que projetemos sobre ambos um
forte significado associativo.
34. • A textura relaciona-se com a composição de
uma substância por meio de variações
mínimas na superfície do material. E pode-se
também representar a textura por meio de
fotografias e composições gráficas. Utilizamos
a representação ou a própria textura para
deixarmos o trabalho cada vez mais realista.
• Textura gráfica / Textura orgânica
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36. • Dimensão
A dimensão existe no mundo real. Não só podemos senti-
la, mas também vê-la. Mas em nenhuma das representações
bidimensionais da realidade, como o desenho, a pintura, a
fotografia, o cinema e a televisão, existe um dimensional
real, ela é apenas implícita. A ilusão pode ser reforçada de
muitas maneiras, mas o principal artifício para simulá-la é a
perspectiva. Os efeitos produzidos pela perspectiva podem
ser intensificados pela manipulação tonal, por meio do claro-
escuro, a luz e sombra.
A perspectiva tem fórmulas exatas, com regras múltiplas e
complexas. Recorre à linha para criar efeitos, mas sua
intenção final é produzir uma sensação de realidade.
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38. • Perspectiva / profundidade / volume
• Produzir a ilusão da profundidade em uma superfície
plana foi uma conquista do Renascimento. O ponto
de fuga foi, talvez, um dos mais conhecidos conceitos
utilizados não apenas para representar a
profundidade em uma composição
visual, mas, também, como princípio para organizar
formas. Grosso modo, a tendência na percepção é a
de que as linhas horizontais que se distanciam do
observador convirjam todas para os pontos de fuga.
39. Exemplo de perspectiva construída com um ponto
de fuga, central.
As linhas que recuam para o fundo convergem
todas para este ponto.
40. Abaixo vemos uma composição que se utiliza de
dois pontos de fuga.
41. • Simetria / Assimetria / Equilibrio
• As formas simétricas sempre foram especiais.
Consideradas um dos padrões de beleza na
estética clássica, tem seu encanto em razão da
repetição de padrões visuais. A simetria é um
ponto de contato entre estética e matemática
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44. • FIGURA( significado) E FUNDO(pouco
significado)(1º e 2º planos)
• SUPERFÍCIE(áreas visíveis da forma, a sua
epiderme / cor, luminosidade, textura, limites
–características)
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46. • Todos esses
elementos, ponto, linha, forma, direção, tom,
cor, textura, movimento, etc, são
componentes imprescindíveis para os meios
visuais. Tem o potencial da transformação de
forma fácil e direta. São elementos básicos
para uma composição e sua utilização de
maneira adequada trazem harmonia para
qualquer trabalho, seja ele artesanal ou
digital, profissional ou amador.
47. O que
é ser
artista?
Fonte: poetacantinho.blogs.sapo.pt/10401.html
48. O QUE É SER ARTISTA?
Ser artista é uma forma
de o homem expressar
suas emoções, sua
história e sua cultura
através de alguns
valores estéticos, como
beleza, harmonia e
equilíbrio.
49. O QUE É SER ARTISTA?
“A arte é criada por
indivíduos, e isso é algo
que nunca devemos
esquecer; o objeto da
investigação deve ser
sempre os artistas e suas
obras, não os estilos, os
movimentos, as
tendências.”
Jan Bialostocki, 1966
Fonte: http://latentesviagens.blogspot.com/
50. O QUE É SER ARTISTA?
“Ser artista é ver a
arte como um
exercício
experimental
da liberdade.”
Mário Pedrosa