1. CONTROLO DE RISCOS
PROFISSIONAIS
Curso Técnico Superior de Higiene e Segurança no
Trabalho
Formadora : Filipa Andrade
2. Objetivos do Módulo:
Saber os Princípios Gerais da Prevenção;
Saber implementar as Medidas de Prevenção e Proteção
de acordo com os Riscos identificados;
Saber escolher os Equipamentos de Proteção Coletiva e
Individual de forma adequada e de acordo com os Riscos a
que os trabalhadores vão estar expostos;
Saber implementar Técnicas de Controlo,
Acompanhamento, Monitorização e de Avaliação da eficácia
das Medidas de Prevenção e Proteção.
3. Princípios Gerais da Prevenção
Conceitos:
Perigo
Risco
Acidente (definição e fórmula)
Incidente
Prevenção
Controlo do Risco
Não conformidade
Ação preventiva
Ação corretiva
EPC´S e EPI’S.
4. Princípios Gerais da Prevenção
PERIGO:
É o conjunto de fatores dos sistemas de trabalho
(homem, máquinas e ambiente de trabalho) com
propriedades capazes de causar acidentes ou
danos.
É a propriedade ou capacidade intrínseca de um
componente do trabalho que seja potencialmente
causador de danos, podendo, deste modo,
relacionar-se quer com os componentes físicos,
quer com os componentes humanos (fisiológicos,
psicológicos ou psicossociais) do trabalho.
5. Princípios Gerais da Prevenção
Risco
Perigo
“É a capacidade intrínseca “É qualquer situação
de uma coisa capaz de provocar uma
potencialmente lesão ou um atentado
causadora de danos (no
homem, equipamentos contra a saúde.”
de trabalho ou no
ambiente de trabalho)”.
6. Princípios Gerais da Prevenção
O RISCO:
É o produto da Probabilidade de uma
ocorrência (acontecimento perigoso ou
detonador) pela sua Severidade:
R=P*S
7. Princípios Gerais da Prevenção
A SEVERIDADE:
É o produto da integração da Gravidade de
uma ocorrência (acontecimento perigoso ou
detonador) com a Exposição aos danos da
ocorrência.
S=G*E
8. Princípios Gerais da Prevenção
Na Prática:
A Probabilidade e a Severidade têm curvas de desenvolvimento
inversas…
9. Princípios Gerais da Prevenção
ACIDENTE:
O acidente é um acontecimento não planeado que se
verifica no local e tempo de trabalho e produza direta
ou indiretamente lesão corporal, perturbação
funcional ou doença de que resulte redução na
capacidade de trabalho ou de ganho ou a morte.
NUNCA É FRUTO DO ACASO!
EXPOSIÇÃO AO RISCO + ACONTECIMENTO DETONADOR = ACIDENTE + DANO
10. Princípios Gerais da Prevenção
INCIDENTE:
Acontecimento perigoso que pode dar
origem a um acidente ou ter potencial
para conduzir a um acidente, mas do qual
não resultam danos.
EXPOSIÇÃO AO RISCO + ACONTECIMENTO DETONADOR = INCIDENTE (S/DANO)
11. Princípios Gerais da Prevenção
Acidente de trabalho (Exemplo I)
Exposição ao Risco: Trabalhador da
construção civil s/botas c/palmilha de
aço
Acontecimento detonador: Ferros ou
pregos espalhados no chão
Acidente: Pisar um ferro ou prego
Dano: Ferida ou corte no pé
EXPOSIÇÃO AO RISCO + ACONTECIMENTO DETONADOR = ACIDENTE + DANO
12. Princípios Gerais da Prevenção
Acidente de Trabalho (Exemplo II)
Exposição ao Risco Acontecimento Risco Consequência
detonador ou Dano
Possibilidade
O que pode Lesões
da ocorrência
causar um pessoais ou
Tarefa a ser de um evento
evento perdas
executada
gerador de materiais
perda
Corte de uma Superfície Contato Queimadura
chapa com quente
um maçarico
13. Princípios Gerais da Prevenção
EXEMPLO III: Será ACIDENTE ou INCIDENTE?
O CONDUTOR SAIU ILESO, APENAS SE VERIFICARAM DANOS MATERIAIS
14. Princípios Gerais da Prevenção
PREVENÇÃO:
Conjunto de métodos e técnicas que em conjunto
apresentam como objetivo central: evitar ou reduzir
(quando não é possível eliminar) através de um conjunto
de medidas implementadas em todas as fases
(conceção/projeto, produção, comercialização, etc.), o nº
de acidentes e doenças profissionais da organização.
Está implícita a prevenção integrada, cuja integração na
estrutura da organização inclui a gestão da Segurança,
Higiene e Saúde no Trabalho (SHST).
A Prevenção Integrada inclui o planeamento, medidas
organizativas e medidas de engenharia.
15. Princípios Gerais da Prevenção
1. Evitar os riscos;
2. Avaliar os riscos que não podem ser evitados;
3. Combater os riscos na origem;
4. Adaptar o trabalho ao homem;
5. Ter em conta a evolução técnica;
6. Substituir o que é perigoso por menos
perigoso ou isento de perigo;
7.Planificar a prevenção de forma integrada;
8. Sobrepor a proteção coletiva à proteção
individual;
9. Dar as instruções adequadas aos
trabalhadores.
16. Princípios Gerais da Prevenção
CONTROLO DO RISCO:
Controlar os riscos significa intervir sobre eles,
obtendo a minimização dos seus efeitos até a um
nível aceitável.
A eficácia do controlo depende, assim, em larga
medida de tal ação incidir na fonte da sua
génese e se direcionar no sentido da adaptação
do trabalho ao homem.
18. Princípios Gerais da Prevenção
NÃO CONFORMIDADE:
Qualquer desvio:
das normas de trabalho,
das práticas,
dos procedimentos, dos regulamentos,
do desempenho do sistema de gestão, etc.,
que possa, direta ou indiretamente conduzir a lesões ou
doenças, a danos para a propriedade, a danos para o
ambiente do local de trabalho, ou a uma combinação
destes.
19. Princípios Gerais da Prevenção
AÇÃO PREVENTIVA:
Ação para eliminar a causa de uma potencial
não conformidade ou de uma potencial
situação indesejável
AÇÃO CORRECTIVA:
Ação para eliminar a causa de uma não
conformidade detetada ou de outra situação
indesejável
22. Critérios para a programação da
implementação de medidas
Ex.: hierarquização das medidas de controlo
do risco é feita de acordo com os recursos
disponíveis e a articulação com os diferentes
departamentos da empresa.
São implementadas tendo em conta:
O controlo na fonte do risco;
O controlo na trajetória do risco (entre a
fonte e o recetor);
O controlo no recetor (trabalhador)
24. Fluxograma de controlo e avaliação dos riscos
Estruturar a avaliação
Estabelecer Programa Escolher a abordagem Estabelecer Programa
de Avaliação de Riscos (geográfica/funcional/ de Avaliação de Riscos
processual)
Identificar perigos Identificar quem está Identificar padrões de
exposto a riscos exposição a riscos
Avaliar Riscos
Investigar opções para Estabelecer
(Probabilidade de prioridades de ação e
dano/severidade eliminar ou controlar
os riscos fixar medidas de
nas circunstância reais)
(Conformidade das medidas controlo
existentes ou não)
Controlar a aplicação Registar a avaliação Verificar a eficácia
da medida
Avaliação continua Controlar o programa de
e Revisão Avaliação de Riscos
(necessidade de alteração?)
25. Controlo das Situações de Risco
(Opções)
Normativo Legal
Na prática
Normativo da Normativo
Gestão Técnico
26. Controlo das Situações de Risco
(Opções)
Na prática
Normativo
Legal
Normativo
Técnico
Normativo de Gestão
27. Critérios para Controlo das
Situações de Risco
Disposições Legais…
Normas e diretrizes constantes de
publicações: Normas Técnicas Nacionais,
códigos de boas práticas, níveis de exposição
profissional, normas de associações industriais,
guias de fabricantes…
Princípios da Hierarquia da Prevenção de
Riscos…
28. Princípios da Hierarquia do
Prevenção/Controlo de Riscos
Desenvolver uma política global e coerente que
abranja tecnologia, organização de trabalho,
condições laborais, relações sociais e a influência
de fatores relacionados com o ambiente de
trabalho;
Eliminar os riscos;
Combater os riscos na fonte;
Reduzir os riscos, substituindo elementos
perigosos por outros menos ou não perigosos;
29. Princípios da Hierarquia do
Prevenção/Controlo de Riscos
Aplicar medidas de proteção coletiva de preferência a
medidas de proteção individual (Circunscrever o Risco
e Afastar o homem da fonte emissora)
Por exemplo: controlar a exposição a fumos através de
uma exaustão de fumos local, de preferência a
respiradores individuais
Adaptação ao progresso técnico e às alterações na
informação;
Procurar sempre o melhor nível de proteção
individual;
Nunca transferir riscos, nem de uma parte da
organização para outra, nem para fora da mesma.
30. Princípios da Hierarquia do
Prevenção/Controlo de Riscos
SÍNTESE
Nas situações de risco, a
sequência das
intervenções para o
seu controlo deve ser:
na fonte emissora;
sobre o ambiente
geral;
no próprio indivíduo.
31. Princípios da Hierarquia do
Prevenção/Controlo de Riscos
SÍNTESE
Os processos de
controlo do risco
devem portanto ser
aplicados nesta
sequência:
Eliminar/reduzir o
risco;
Circunscrever o risco;
Afastar o homem da
fonte emissora;
Proteger o homem.
32. Controlo de Risco – Medidas de Proteção e
Controlo
-Implicam medidas de engenharia, que atuam nos processos
Eliminar ou produtivos, nos equipamentos e nas instalações (Ex:
Reduzir o risco arejamento, aspiração localizada).
-Atuação é a mais eficaz e a que deve ser encarada na fase de
Circunscrever o conceção ou de projeto.
risco
Afastar o Processo controlado o risco de exposição presente, deve
homem da fonte intervir-se protegendo o trabalhador, afastando-o da fonte de
emissora risco ou reduzindo o tempo de exposição.
Podem ser aplicadas medidas de carácter organizacional, como,
por exemplo, a rotação dos trabalhadores nos postos de trabalho
de maior risco, informação, práticas de trabalho adequadas.
Proteger o Intervenções anteriores não resultarem, ou quando a exposição
homem se limitar a tarefas de curta permanência (por exemplo: casos de
manutenção e de limpeza), há o recurso a medidas de prevenção
de carácter individual, ou seja, a utilização de equipamento de
proteção individual (EPI), vigilância da saúde, etc.
34. Substituição de materiais e produtos
utilizados
É possível:
Substituir o agente de risco (material ou produto
químico) guardando o mesmo processo de trabalho e
mesmos equipamentos;
(certas substituições de solventes, e de pigmentos de
tintas)
Substituir o agente de risco guardando o mesmo
processo de trabalho porém mudando os
equipamentos utilizados;
Substituir o agente de risco (ex., um produto
químico) mudando o processo de trabalho e os
equipamentos.
35. Substituição de materiais e produtos
utilizados
Deve-se considerar sempre a possibilidade de utilizar
uma substância:
menos tóxica;
que evapore menos;
que se disperse menos;
que não penetre através da pele;
que cause menos poluição ambiental, menos persistente no
meio ambiente (ex. alteração da forma);
sem risco para a segurança;
que se possa utilizar em menores quantidades e com menos
desperdício;
que se possa utilizar com menor consumo de energia.
36. Substituição/mudança de processo ou
práticas de trabalho
É possível:
Guardar o mesmo processo de trabalho e inclusive utilizar
o mesmo material, porém com equipamentos diferentes;
(ex. substituição de pintura a pistola por pintura spray
eletrostática)
Eliminar ou reduzir o agente de risco utilizando outro
processo de trabalho e outros equipamentos; (ex. das
juntas para canalizações; utilização de processo com
membrana ao invés de célula de mercúrio, na produção
eletrolítica de cloro-álcali)
Eliminar ou reduzir o agente de risco modificando as
práticas de trabalho.
37. Substituição/mudança de processo ou
práticas de trabalho
Exemplos de modificações incluem os seguintes:
Redução de temperatura de um processo (ex., utilização de
solventes a temperaturas mais baixas, reduzindo a evaporação);
Redução da área exposta de um líquido para diminuir a
possibilidade de evaporação;
Redução da movimentação de um líquido volátil;
Redução da quantidade utilizada;
Limitação ou diminuição de contato físico entre trabalhadores e
agentes prejudiciais, através de dispositivos mecânicos,
mecanização de operações, suportes, etc.;
Motores elétricos em vez de motores combustão de interna;
Automatização de pintura a pistola; uso de pintura eletrostática;
pintura a pincel em vez de pintura a pistola.
38. Regras e Cuidados na Substituição do
Produto/Processo
A substituição deve obedecer às seguintes regras:
Viabilidade técnica;
Disponibilidade das substâncias, materiais e
equipamentos substitutos no mercado;
Devem ser alcançados os mesmos resultados ou obtidos
produtos com a mesma utilidade;
Viabilidade económica (Relação Custo-Benefício);
A “não-introdução” de novo risco (ex. trocar um produto
por outro menos tóxico porém com grande risco de
inflamabilidade).
39. Práticas de trabalho adequadas
Controlo dos Riscos
Princípios básicos para práticas de trabalho incluem:
Minimizar o tempo durante o qual um agente químico tem a
possibilidade de se evaporar para o ambiente de trabalho (ex.
minimizando a abertura de recipientes com produtos voláteis, de
reatores de polimerização, de fornos de secagem, etc);
Remoção imediata de produtos acidentalmente derramados,
resíduos de limpezas (ex. crostas de PVC retiradas na limpeza
dos reatores de polimerização, etc para que não fiquem a poluir o
ambiente de trabalho);
Evitar reações que possam levam à formação acidental de
subprodutos tóxicos (ex. adicionar ácido à água, etc).
40. Como estabelecer prioridades?
Possibilidade de um perigo identificado causar sérias
lesões ou efeitos prejudiciais para a saúde (Ex: doença
prolongada ou efeitos nocivos irreversíveis)…
Número de pessoas que poderão estar afetadas pelo
perigo…
Conhecimento dos acidentes ou das doenças que se
registam em locais semelhantes…
Conhecimento de acidentes ou doenças decorrentes de perigos
específicos identificados…
41. Perguntas úteis para programar uma
estratégia de controlo do riscos
Quais são os riscos potenciais, suas fontes e a sua
localização?
Pode a presença do risco ou a possibilidade da sua
ocorrência ser evitada?
Há uma maneira menos perigosa de executar uma certa
operação (diferentes materiais, equipamentos ou práticas
de trabalho)?
42. Perguntas úteis para programar uma
estratégia de controlo do riscos
É possível organizar o trabalho de tal maneira que o
contato do agente de risco com o ar ou com o trabalhador
seja menos frequente, durante menos tempo, ou a fonte
de risco seja movimentada através uma distância mais
curta?
É possível minimizar a duração da exposição (ex. práticas
de trabalho adequadas)?
43. Perguntas úteis para programar uma
estratégia de avaliação/controlo do
riscos
O quê?
Quando?
Como?
Onde?
44. Controlo do Risco-Deveres do
empregador
Após as etapas de planear, identificar
analisar e avaliar os riscos o empregador
deve:
● Decidir sobre as medidas preventivas (Quem faz o quê?);
● Implementar as medidas (Prazos; Quando?)
● Registar, acompanhar e rever as medidas (Como, Onde?).
45. Controlo do Risco-Deveres dos
trabalhadores
Após a informação, por parte do empregador, sobre os riscos
a que estão expostos e as medidas preventivas a implementar, o
trabalhador deve:
Colaborar com o empregador para garantir um ambiente de
trabalho seguro;
Ser consultado pelo empregador para a elaboração dos
registos;
Sempre que necessário, apresentar ao empregador propostas
de minimização dos perigos e eliminação dos riscos na
origem.
47. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
O QUE É?
Toda a sinalização que está relacionada com um
objeto, atividade ou situação e que fornece
indicação relativa à segurança e/ou à saúde
do trabalhador
Por intermédio de uma placa, uma cor, um sinal luminoso
ou acústico, uma comunicação verbal ou um sinal gestual
48. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Legislação aplicável:
Decreto Lei n.º 141/95 de 14 de Junho
Portaria n.º 1456-A/95 de 11 de Dezembro
Importância da sinalização:
Estimula e desenvolve a atenção do trabalhador
para os riscos a que está exposto, permitindo-lhe
ainda recordar as instruções e os procedimentos
adequados em situações concretas.
49. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Cor Significado/Finalidade Indicações e Precisões
Sinal de proibição Atitudes Perigosas
Perigo - Alarme Stop, pausa, dispositivos de
corte emergência
Material e equipamento de Identificação e localização
combate a incêndios
Sinal de Aviso Atenção, precaução e
verificação
Sinal de Obrigação Comportamento ou ação
específicos.
Obrigação de utilizar
equipamentos de proteção
individual
Sinal de salvamento ou Portas, saídas, vias,
socorro evacuação, material, postos e
locais específicos
Situação de segurança Regresso à normalidade
50. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Sinais de Proibição
Indicam comportamentos proibidos de acordo
com o pictograma inserido no sinal
São utilizados em instalação, acessos, aparelhos,
instruções e procedimentos, etc.
Têm forma circular, o contorno vermelho,
pictograma a preto e o fundo branco
Proibido fumar Proibido foguear/fazer
fogo
51. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Sinais Informativos de Prevenção e Combate a
Incêndios
Fornecem indicações sobre a localização do material de
combate a incêndios
Têm forma retangular ou quadrada, fundo vermelho e
pictograma branco
Noções Básicas SHT
52. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Sinais de Perigo
Indicam situações de risco potencial de acordo
com o pictograma inserido no sinal
São utilizados em instalação, acessos, aparelhos,
instruções e procedimentos, etc.
Têm forma triangular, o contorno e pictograma a
preto e o fundo amarelo
Perigos Vários Perigo de Perigo de
incêndio eletrocussão
53. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Sinais de Obrigação
Indicam comportamentos obrigatórios de acordo com o
pictograma inserido no sinal
São utilizados em instalação, acessos, aparelhos,
instruções e procedimentos, etc.
Têm forma circular, fundo azul e pictograma a branco
Proteção Proteção
obrigatória dos obrigatória dos olhos
olhos e vias respiratórias
54. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Sinais de Emergência
Fornecem informações de salvamento de acordo com o
pictograma inserido no sinal
São utilizados em instalação, acessos e equipamentos,
etc.
Têm forma retangular, fundo verde e pictograma a
branco
Posto de primeiros Lava-olhos de
socorros emergência
61. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Tubagens:
Para além das cores as tubagens devem ter setas que
indiquem o sentido do fluído.
62. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Losangulo de Perigo (Código NFPA*):
O risco de exposição ao perigo é definido através de um
intervalo de números que vai de 0 a 4. Quanto maior for o
número assinalado nas partes H, F e R maior será o perigo.
* National Fire Protection Association
63. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Perigo de Incêndio (F)
4 – Extremamente Inflamável
3 – Facilmente Inflamável
2 – Inflamável se exposto ao calor
1 – Inflamável se aquecido
0 – Não Inflamável
Risco Relativo à Saúde (H)
4 – Extremamente perigoso! Evitar qualquer tipo de contacto com vapores ou líquidos
sem que tenham sido tomadas medidas de proteção adequadas.
3 – Perigo grave! Não entrar em zonas de risco sem ter colocado as proteções integrais
para o corpo e para as vias respiratórias.
2 – Perigo! Não parar em zonas de risco sem respiradores ou roupas de proteção.
1 – Perigo reduzido! Aconselha-se o uso de respiradores.
0 – Não perigoso.
64. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA
Reatividade (R)
4 – Grave perigo de deflagração e descargas ou reações explosivas a
temperaturas atmosféricas normais.
Criar uma zona de segurança. Evacuar imediatamente as áreas ameaçadas em
caso de incêndio.
3 – Perigo de deflagração e descargas ou reações explosivas por efeito de uma
fonte de ignição devido a aquecimento ou contacto com água. Criar uma zona
de segurança. Apagar as chamas mantendo-se distante do fogo.
2 – Perigo de violentas reações químicas a temperaturas e pressões elevadas, ou
após contacto com a água. Apagar o fogo mantendo-se sempre distante do
mesmo.
1 – Torna-se inalável após aquecimento ou pode reagir se estiver em contacto
com a água.
0 – Estável em presença de condições normais, até em caso de incêndio.
67. A Importância
dos
Equipamentos de Proteção
Individual
(EPI’S)
68. Equipamentos de Proteção
Individual-EPI’S
Os perigos são fontes potenciais de
acidente, assim os equipamentos de
proteção individual surgem como uma
forma de controlo de riscos, dentro de
limites aceitáveis, já que a sua
eliminação só muito raramente é
possível.
69. Equipamentos de Proteção
Individual-EPI’S
Na seleção dos equipamentos de proteção
individual deve-se ter em conta:
Os riscos a que está exposto o trabalhador;
As condições em que trabalha;
A parte do corpo a proteger;
As características do próprio trabalhador.
Assim os EPI’S devem obedecer aos
seguintes requisitos:
serem cómodos, robustos, leves e adaptáveis.
70. Equipamentos de Proteção
Individual-EPI’S
A entidade patronal tem o dever de
fornecer gratuitamente, aos trabalhadores,
os equipamentos de proteção individual que
devem:
Ser adequados relativamente aos riscos a
prevenir;
Não ser eles próprios geradores de novos riscos;
Assegurar a higiene, segurança e saúde dos
trabalhadores.
71. Equipamentos de Proteção
Individual-EPI’S
Tipos de riscos
O trabalhador pode estar exposto a vários
tipos de riscos:
Físicos (cortes, quedas, entalamentos, …);
Químicos (produtos químicos, pesticidas,
gases, vapores, poeiras, …);
Biológicos (bactérias, fungos, vírus …).
72. Equipamentos de Proteção
Individual-EPI’S
Principais Tipos de Proteção
Individual:
Proteção da cabeça;
Proteção dos olhos e rosto;
Proteção das vias respiratórias;
Proteção dos ouvidos;
Proteção do tronco;
Proteção dos pés e dos membros inferiores;
Proteção das mãos e dos membros
superiores.
73. Equipamentos de Proteção
Individual-EPI’S
Proteção da cabeça
A cabeça deve ser adequadamente
protegida perante o risco de queda de
objetos pesados, pancadas violentas ou
projeção de partículas.
A proteção da cabeça obtém-se mediante
o uso de capacete de proteção o qual deve
apresentar elevada resistência ao impacto
e à penetração.
75. Equipamentos de Proteção
Individual-EPI’S
Proteção dos olhos e rosto
Os olhos constituem uma das partes mais
sensíveis do corpo onde os acidentes
podem atingir a maior gravidade.
Os olhos e também o rosto protegem-se
com óculos e viseiras apropriados, cujos
vidros deverão resistir ao choque, à
corrosão e às radiações, conforme os
casos.
76. Equipamentos de Proteção
Individual-EPI’S
As lesões nos olhos podem ser devidas
a diferentes causas:
Ações mecânicas: através de poeiras, partículas
ou aparas.
Ações óticas: através da luz visível, invisível ou
raios laser.
Ações térmicas: devidas a temperaturas
extremas.
Ações químicas: através de produtos corrosivos
ou tóxicos.
77. Equipamentos de Proteção
Individual-EPI’S
Proteção dos olhos e rosto
(EN 166, EN 375, EN 175, EN 169)
78. Equipamentos de Proteção
Individual-EPI’S
Proteção das vias respiratórias
A atmosfera dos locais de trabalho encontra-
se muitas vezes, contaminada em virtude da
existência de agentes químicos agressivos,
tais como gases, vapores, neblinas, fibras,
poeiras.
A proteção das vias respiratórias é feita
através dos dispositivos de proteção
respiratória – aparelhos filtrantes (máscaras)
79. Equipamentos de Proteção
Individual-EPI’S
Proteção das vias respiratórias
(EN 136, EN 140, EN 141, EN 143)
80. Equipamentos de Proteção
Individual-EPI’S
Proteção dos ouvidos
O ruído constitui uma causa de incómodo para o trabalho, um
obstáculo às comunicações verbais e sonoras. Pode provocar
fadiga, distúrbios gastrointestinais, diminuição da memória,
irritabilidade, depressão.
Existem dois tipos de protetores de ouvidos:
Auriculares ou tampões;
Auscultadores ou abafadores.
82. Equipamentos de Proteção
Individual-EPI’S
Proteção do tronco
O tronco é protegido através do vestuário,
que pode ser de diferentes tecidos.
Deve ser cingido ao corpo por forma a
evitar a prisão pelos órgãos em
movimento. A gravata ou cachecol
constituem geralmente um risco.
84. Equipamentos de Proteção Individual-
EPI’S
(Vestuário)
EN 342 (frio)
EN 343 (intempéries)
EN 368/9, EN 465/6/7/8/9 (química), Pr EN943(gases)
EN 381 (serras manuais)
EN 471 (alta visibilidade
EN1149 (anti-estático)
EN 531 (exposição solar), EN 533 (anti-inflamável)
85. Equipamentos de Proteção
Individual-EPI’S
Proteção dos pés e dos membros
inferiores
A proteção dos pés deve ser considerada
quando há possibilidade de lesões a partir de
efeitos mecânicos, térmicos, químicos ou
elétricos.
Quando há possibilidade de queda de
materiais, deverão ser usados sapatos ou
botas revestidos com biqueira e palmilha de
aço.
86. Equipamentos de Proteção
Individual-EPI’S
Proteção dos pés e dos
membros inferiores (EN 344, EN 345
“S”, EN 346 “P”, EN 347)
87. Equipamentos de Proteção
Individual-EPI’S
Proteção das mãos e dos membros
superiores
Os ferimentos nas mãos constituem o tipo de
lesão mais frequente. Daí a necessidade da sua
proteção.
O braço e antebraço estão geralmente menos
expostos do que as mãos.
A proteção é feita através de luvas, sendo que
estas são escolhidas de acordo com a função do
trabalhador (ação química, mecânica, térmica,
etc).
89. Equipamentos de Proteção
Individual-EPI’S
EN 388 (mecânica.)
EN 374 (química)
EN 511 (frio)
Proteção das mãos EN 407 (calor)
(Pictogramas) EN 10819 (vibrações)
EN 420 (requisitos gerais de
fabricação)
A EN 420 geralmente combina-se
com as outras tendo diferentes
níveis de desempenho para a:
- Resistência à permeabilidade (1-4)
- Resistência à penetração (1-3)
90. Conclusão
Por cada Acidente que não se dá, há um valor
considerável que não é gasto, que é poupado;
Vale a pena investir parte dele em medidas de
prevenção/proteção;
Por cada acidente que não se dá, há alguém
que não fica ferido, há alguém que fica vivo.