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ÁFRICA
CARACTERIZAÇÃO GERAL
África – posição geográfica e localização
• Mais de 30 milhões de quilômetros quadrados;
• 3º maior em extensão do mundo;
• é cortado por 3 paralelos principais: Trópico
de Câncer, Trópico de Capricórnio e Equador;
• 75% do território encontram-se na Zona
Intertropical, por isso, é o continente mais
tropical do mundo;
• Os climas predominantes são o Equatorial e o
Tropical;
África – posição geográfica e localização
• Por ser cortado quase ao
meio pela linha do Equador,
podemos dizer que a África é
um continente espelhado, pois
as mesmas paisagens
climatobotânicas que ocorrem
do extremo norte à linha do
equador, ocorrem do extremo
sul à linha do equador.
África – Limites
Limites
Norte – Mar
Mediterrâneo;
Sul – Oceano Índico e
Atlântico;
Leste – Oceano
Índico;
Oeste – Oceano
Atlântico;
Nordeste – Mar
Vermelho.
África – Pontos extremos
Extremos (Pontos que
conferem maior distância
em linha reta)
Setentrional – Marrocos
(Cabo Branco);
Meridional – África do Sul
(Cabo das Agulhas);
Leste – Somália
(Guardafui);
Oeste – Senegal (Cabo
Verde).
AFRICA – DIVISÃO POLÍTICA E REGIONAL
•53 PAÍSES INDEPENDENTES
•54 PAÍSES INDEPENDENTES (A PARTIR DE 2011 – SUDÃO DO
SUL)
• SAARA OCIDENTAL – LUTA PELA INDEPENDÊNCIA, POIS É
CONTROLADO PELO MARROCOS;
•ALGUMAS ILHAS SÃO POSSESSÕES ESTRANGEIRAS
•ASCENÇÃO (RUN)
•SANTA HELENA (RUN)
• SOCRATA (IEM)
• MADEIRA (PORT)
• CANÁRIAS (ESPANHA)
• ARQUIPÉLAGO DOS AÇORES – PORTUGAL)
• ILHAS INDEPENDENTES
• SEICHELHES
• COMORES
•MAURÍCIO
•MADAGASCAR
SUDÃO DO SUL – MISERÁVEL DE BERÇO
• Sudão tornou-se independente da Inglaterra nos
anos 50;
• Diferenças culturais – Norte árabe e mulçumano e
Sul negro e cristão;
• Os árabes governaram o país e trataram os sulistas
como cidadãos de segunda classe, impondo a
islamização forçada do sul;
• O Sudão do Sul separou-se do Sudão após 5 décadas
de sangrenta guerra civil;
SUDÃO DO SUL – MISERÁVEL DE BERÇO
Território rico em riquezas naturais,
porém sem condições de explorá-las:
• abundância de petróleo (98% das
receitas do governo – sem condições
de fazer refino e exportação);
• Extensos campos férteis e grandes
reservas hídricas (espaço
subaproveitado pela agricultura –
apenas subsistência)
Alguns Indicadores:
17% população urbana
PIB per capita 1890 dólares
Mortalidade Infantil – 102 por mil
Analfabetismo – 73%
Alunos por sala de aula – 129
51% abaixo da linha da pobreza
7% da população com acesso à
Internet
55% da população com acesso à
água tratada
Vídeo - Independência do Sudão
do Sul
Vídeo – Conflitos no Sudão
Posição Geológica – Base geológica antiga
– interior de placa tectônica
Zonas de instabilidade geológica
Posição da África na Crosta Terrestre
• O Continente africano encontra-se no interior
da Placa Africana, que por sua vez, limita-se
com as
Placas Eurasiática, Arábica, Indiana, Sul-americana
• A maior parte do continente situa-se em uma
área de estabilidade geológica.
• Porém as porções noroeste e leste-sudeste
apresentam áreas vulneráveis devido à
movimentação das Placas tectônicas.
Planaltos predominantes
• O interior do continente é constituído,
predominantemente, de planaltos bastantes erodidos
e, portanto, de baixa altitude (700 metros em média),
com superfícies mais planas.
RELEVO ÁFRICA
Perfil Topográfico – oeste – leste da
porção central do continente africano
Interior – planaltos
de altitudes
modestas (média
de 700 metros),
com superfícies
em forma de
tabuleiros
bastante erodidos;
Porção leste-
sudeste: Maciços
de grande altitude,
com presença de
vulcões.
ÁREAS COM PLANALTOS DE GRANDE
ALTITUDES E LAGOS TECTÔNICOS
• Os movimentos
verticais da crosta
terrestre são
responsáveis pelo
surgimento de
planaltos elevados
e lagos tectônicos
na porção leste-
sudeste.
Efeitos das falhas
Clique na imagem
para mais
informações.
MONTANHAS – CADEIA DO ATLAS
• Os movimentos
horizontais da
crosta terrestre
são responsáveis
pelo dobramento
das rochas e pelo
surgimento da
Cadeia do Atlas no
noroeste da África.
Cadeia do Atlas
• A porção noroeste do continente fica no limite
entre as placas Africana e Euroasiática em
uma zona de colisão/arraste, formando a
Cadeia Montanhosa do Atlas (um dobramento
de origem geológica recente, datada do
Período Terciário);
Voltar
Região do grande Vale do Rift
• A porção leste-sudeste sofreu uma grande fratura,
denominada Rift Valley. Essa fratura ocorreu devido
às pressões causadas pelos movimentos tectônicos.
Após a ocorrência da fratura ocorreu um movimento
vertical da crosta terrestre ao longo dessas falhas ,
levando a formação de vales de afundamento da
crosta, planaltos de grande altitude (maciços), lagos
tectônicos e vulcões. Essa constituição do relevo tem
origem no período terciário da Era Cenozoica.
Lago Vitória – Lago Tectônico
Nascente do Rio Nilo
• Imagens
dos lagos
tectônicos
das
regiões de
falhas no
leste-
sudeste
da África.
Ponto Culminante da África
Delta do Rio Nilo
Clima e Vegetação da África
Continente mais tropical do mundo, somente os
extremos norte e sul estão em zonas temperadas.
Domínio climático equatorial
África Pluvial
Baixa amplitude térmica ao longo do ano, temperaturas médias elevadas e
chuvas ao longo de todo ano.
Floresta do Congo
Domínio climático tropical
África de pluviosidade intermediária
A grande extensão ocupada pelas savanas na África faz deste um domínio
morfoclimático exclusivo, embora o mesmo transite entre a Floresta e o
Deserto.
A produção do espaço africano
Domínio Desértico
África Árida ou Desértica
Desertos subtropicais – alta pressão atmosférica
• Nas áreas da Terra onde a pressão atmosférica é alta o
ar tende a ser mais pesado e não consegue ganhar
altitude, conseqüentemente, não há condensação do
vapor d’água e não ocorre precipitação (chuvas). Os
desertos africanos ficam nestas faixas.
Continentalidade – Elevada amplitude térmica diária e
baixa interferência da umidade oceânica
Correntes marítimas frias – formação de
desertos litorâneos, devido à baixa evaporação
destas correntes
Corrente
fria de
Benguela –
contribui
para a
existência
do deserto
da
Namíbia.
Corrente
fria das
Canárias –
contribui
para a
existência
do deserto
do Saara.
Barreiras Montanhosas
• As montanhas barram a passagem das massas
de ar úmidas que precipitam antes de
atravessar a montanha (à barlavento).
A “Sahelização” da África
Intensificação da Seca na África
A PRODUÇÃO DO ESPAÇO
AFRICANO
COLONIZAÇÃO E OS PROBLEMAS
DECORRENTES
A produção do espaço africano
África até o final do século XIX
• A África permaneceu isolada durante muito tempo,
mas era um continente conhecido (Velho Mundo);
• Sua população era constituída por povos bem
distintos que apresentavam costumes, tradições,
línguas e religiosidade próprios. Possuía civilizações
com alto grau de desenvolvimento. Eram auto-
suficientes (produziam o que consumiam).
A produção do espaço africano
África até o século XV
Relações estabelecidas entre europeus e
africanos a partir do Século XV
• Expansão marítimo-comercial empreendida pelos
europeus;
• O contato (escambo) era feito através de postos
comerciais ao longo do litoral africano. Os europeus
forneciam especiarias (canela, noz-moscada, cravo,
fumo, bebidas, alimentos, armas, etc.) e recebiam de
volta escravos e produtos como marfim, peles,
madeiras, etc.
• Comércio de negros - mão-de-obra escrava nas
plantations e minas de ouro e prata das colônias na
América;
• Desequilíbrio populacional no continente africano
(migração forçada, muitas baixas e diminuição do
número de jovens).
A “colonização” europeia na África até 1880
POSTOS COMERCIAIS AO
LONGO DOS LITORAIS
AFRICANOS
Colonialismo – Imperialismo na África
– Final do Século XIX
• Fim da escravidão;
• Desenvolvimento da indústria nos países europeus;
• Mudanças nos interesses europeus (formação de mercado
consumidor com a mão-de-obra livre e assalariada) –
necessidade de expansão do mercado;
• Busca por matéria-prima (território com subsolo rico em
recursos minerais, vastas áreas para cultivos agrícolas);
• Expansão dos territórios através do neocolonialismo.
Neocolonialismo – Imperialismo na
África – Final do Século XIX
• Partilha da África: Países europeus se reuniram na
Conferência de Berlim, 1884 para delimitar as fronteiras
coloniais (não levaram em conta os interesses dos africanos
– divisão arbitrária do continente);
• Cobrança de impostos para os africanos permanecerem em
suas terras. Os africanos podiam cumprir as exigências dos
europeus trabalhando no campo, nas minas e nas
construções por troca de um salário;
Neocolonialismo – Imperialismo na África – Final
do Século XIX / início do século XX
•Predomínio da ocupação
inglesa e francesa –
maiores potências
imperialistas;
•Somente Etiópia e Libéria
não foram colonizados
Colonização da África – Sec XIX
Consequências da Colonização do continente
africano
• Destruição da organização social original dos africanos,
com a imposição de um modelo de economia e sociedade
típico dos povos europeus (aculturação);
• Economia dependente, subordinada ao mercado
internacional;
• Plantations, monoculturas de exportação com uso intenso
de mão-de-obra (cacau, algodão, café, cana-de-açúcar, chá,
etc.)
• Sistema de transporte periférico e não integrador;
• Fronteiras artificiais (conflitos de interesses étnicos,
econômicos e religiosos dentro de um mesmo país);
• Falsa ideia de melhoria de vida;
• Aumento das desigualdades sociais;
Descolonização da África
• Enfraquecimento das potências europeias após a 2ª GM;
• Pressão das potências emergentes (EUA e ex-URSS);
• Sentimentos nacionalistas, influências ideológicas;
• Os movimentos de independência em algumas colônias
foram pacíficos e em outras foram sangrentos;
• Neocolonialismo (os países tornavam-se independentes,
mas o poder econômico e político eram mantidos nas
mãos de elites – representadas por ex-colonizadores,
ficando a maioria africana sem direitos políticos).
Etapas da descolonização da África
Guerra do Biafra – Nigéria pós-
independência
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A produção do espaço africano

  • 2. África – posição geográfica e localização • Mais de 30 milhões de quilômetros quadrados; • 3º maior em extensão do mundo; • é cortado por 3 paralelos principais: Trópico de Câncer, Trópico de Capricórnio e Equador; • 75% do território encontram-se na Zona Intertropical, por isso, é o continente mais tropical do mundo; • Os climas predominantes são o Equatorial e o Tropical;
  • 3. África – posição geográfica e localização • Por ser cortado quase ao meio pela linha do Equador, podemos dizer que a África é um continente espelhado, pois as mesmas paisagens climatobotânicas que ocorrem do extremo norte à linha do equador, ocorrem do extremo sul à linha do equador.
  • 4. África – Limites Limites Norte – Mar Mediterrâneo; Sul – Oceano Índico e Atlântico; Leste – Oceano Índico; Oeste – Oceano Atlântico; Nordeste – Mar Vermelho.
  • 5. África – Pontos extremos Extremos (Pontos que conferem maior distância em linha reta) Setentrional – Marrocos (Cabo Branco); Meridional – África do Sul (Cabo das Agulhas); Leste – Somália (Guardafui); Oeste – Senegal (Cabo Verde).
  • 6. AFRICA – DIVISÃO POLÍTICA E REGIONAL •53 PAÍSES INDEPENDENTES •54 PAÍSES INDEPENDENTES (A PARTIR DE 2011 – SUDÃO DO SUL) • SAARA OCIDENTAL – LUTA PELA INDEPENDÊNCIA, POIS É CONTROLADO PELO MARROCOS; •ALGUMAS ILHAS SÃO POSSESSÕES ESTRANGEIRAS •ASCENÇÃO (RUN) •SANTA HELENA (RUN) • SOCRATA (IEM) • MADEIRA (PORT) • CANÁRIAS (ESPANHA) • ARQUIPÉLAGO DOS AÇORES – PORTUGAL) • ILHAS INDEPENDENTES • SEICHELHES • COMORES •MAURÍCIO •MADAGASCAR
  • 7. SUDÃO DO SUL – MISERÁVEL DE BERÇO • Sudão tornou-se independente da Inglaterra nos anos 50; • Diferenças culturais – Norte árabe e mulçumano e Sul negro e cristão; • Os árabes governaram o país e trataram os sulistas como cidadãos de segunda classe, impondo a islamização forçada do sul; • O Sudão do Sul separou-se do Sudão após 5 décadas de sangrenta guerra civil;
  • 8. SUDÃO DO SUL – MISERÁVEL DE BERÇO Território rico em riquezas naturais, porém sem condições de explorá-las: • abundância de petróleo (98% das receitas do governo – sem condições de fazer refino e exportação); • Extensos campos férteis e grandes reservas hídricas (espaço subaproveitado pela agricultura – apenas subsistência) Alguns Indicadores: 17% população urbana PIB per capita 1890 dólares Mortalidade Infantil – 102 por mil Analfabetismo – 73% Alunos por sala de aula – 129 51% abaixo da linha da pobreza 7% da população com acesso à Internet 55% da população com acesso à água tratada
  • 9. Vídeo - Independência do Sudão do Sul
  • 10. Vídeo – Conflitos no Sudão
  • 11. Posição Geológica – Base geológica antiga – interior de placa tectônica
  • 13. Posição da África na Crosta Terrestre • O Continente africano encontra-se no interior da Placa Africana, que por sua vez, limita-se com as Placas Eurasiática, Arábica, Indiana, Sul-americana • A maior parte do continente situa-se em uma área de estabilidade geológica. • Porém as porções noroeste e leste-sudeste apresentam áreas vulneráveis devido à movimentação das Placas tectônicas.
  • 14. Planaltos predominantes • O interior do continente é constituído, predominantemente, de planaltos bastantes erodidos e, portanto, de baixa altitude (700 metros em média), com superfícies mais planas.
  • 16. Perfil Topográfico – oeste – leste da porção central do continente africano Interior – planaltos de altitudes modestas (média de 700 metros), com superfícies em forma de tabuleiros bastante erodidos; Porção leste- sudeste: Maciços de grande altitude, com presença de vulcões.
  • 17. ÁREAS COM PLANALTOS DE GRANDE ALTITUDES E LAGOS TECTÔNICOS • Os movimentos verticais da crosta terrestre são responsáveis pelo surgimento de planaltos elevados e lagos tectônicos na porção leste- sudeste.
  • 19. Clique na imagem para mais informações.
  • 20. MONTANHAS – CADEIA DO ATLAS • Os movimentos horizontais da crosta terrestre são responsáveis pelo dobramento das rochas e pelo surgimento da Cadeia do Atlas no noroeste da África.
  • 21. Cadeia do Atlas • A porção noroeste do continente fica no limite entre as placas Africana e Euroasiática em uma zona de colisão/arraste, formando a Cadeia Montanhosa do Atlas (um dobramento de origem geológica recente, datada do Período Terciário); Voltar
  • 22. Região do grande Vale do Rift • A porção leste-sudeste sofreu uma grande fratura, denominada Rift Valley. Essa fratura ocorreu devido às pressões causadas pelos movimentos tectônicos. Após a ocorrência da fratura ocorreu um movimento vertical da crosta terrestre ao longo dessas falhas , levando a formação de vales de afundamento da crosta, planaltos de grande altitude (maciços), lagos tectônicos e vulcões. Essa constituição do relevo tem origem no período terciário da Era Cenozoica.
  • 23. Lago Vitória – Lago Tectônico Nascente do Rio Nilo
  • 24. • Imagens dos lagos tectônicos das regiões de falhas no leste- sudeste da África.
  • 26. Delta do Rio Nilo
  • 27. Clima e Vegetação da África Continente mais tropical do mundo, somente os extremos norte e sul estão em zonas temperadas.
  • 28. Domínio climático equatorial África Pluvial Baixa amplitude térmica ao longo do ano, temperaturas médias elevadas e chuvas ao longo de todo ano.
  • 30. Domínio climático tropical África de pluviosidade intermediária A grande extensão ocupada pelas savanas na África faz deste um domínio morfoclimático exclusivo, embora o mesmo transite entre a Floresta e o Deserto.
  • 33. Desertos subtropicais – alta pressão atmosférica • Nas áreas da Terra onde a pressão atmosférica é alta o ar tende a ser mais pesado e não consegue ganhar altitude, conseqüentemente, não há condensação do vapor d’água e não ocorre precipitação (chuvas). Os desertos africanos ficam nestas faixas.
  • 34. Continentalidade – Elevada amplitude térmica diária e baixa interferência da umidade oceânica
  • 35. Correntes marítimas frias – formação de desertos litorâneos, devido à baixa evaporação destas correntes Corrente fria de Benguela – contribui para a existência do deserto da Namíbia. Corrente fria das Canárias – contribui para a existência do deserto do Saara.
  • 36. Barreiras Montanhosas • As montanhas barram a passagem das massas de ar úmidas que precipitam antes de atravessar a montanha (à barlavento).
  • 39. A PRODUÇÃO DO ESPAÇO AFRICANO COLONIZAÇÃO E OS PROBLEMAS DECORRENTES
  • 41. África até o final do século XIX • A África permaneceu isolada durante muito tempo, mas era um continente conhecido (Velho Mundo); • Sua população era constituída por povos bem distintos que apresentavam costumes, tradições, línguas e religiosidade próprios. Possuía civilizações com alto grau de desenvolvimento. Eram auto- suficientes (produziam o que consumiam).
  • 43. África até o século XV
  • 44. Relações estabelecidas entre europeus e africanos a partir do Século XV • Expansão marítimo-comercial empreendida pelos europeus; • O contato (escambo) era feito através de postos comerciais ao longo do litoral africano. Os europeus forneciam especiarias (canela, noz-moscada, cravo, fumo, bebidas, alimentos, armas, etc.) e recebiam de volta escravos e produtos como marfim, peles, madeiras, etc. • Comércio de negros - mão-de-obra escrava nas plantations e minas de ouro e prata das colônias na América; • Desequilíbrio populacional no continente africano (migração forçada, muitas baixas e diminuição do número de jovens).
  • 45. A “colonização” europeia na África até 1880 POSTOS COMERCIAIS AO LONGO DOS LITORAIS AFRICANOS
  • 46. Colonialismo – Imperialismo na África – Final do Século XIX • Fim da escravidão; • Desenvolvimento da indústria nos países europeus; • Mudanças nos interesses europeus (formação de mercado consumidor com a mão-de-obra livre e assalariada) – necessidade de expansão do mercado; • Busca por matéria-prima (território com subsolo rico em recursos minerais, vastas áreas para cultivos agrícolas); • Expansão dos territórios através do neocolonialismo.
  • 47. Neocolonialismo – Imperialismo na África – Final do Século XIX • Partilha da África: Países europeus se reuniram na Conferência de Berlim, 1884 para delimitar as fronteiras coloniais (não levaram em conta os interesses dos africanos – divisão arbitrária do continente); • Cobrança de impostos para os africanos permanecerem em suas terras. Os africanos podiam cumprir as exigências dos europeus trabalhando no campo, nas minas e nas construções por troca de um salário;
  • 48. Neocolonialismo – Imperialismo na África – Final do Século XIX / início do século XX •Predomínio da ocupação inglesa e francesa – maiores potências imperialistas; •Somente Etiópia e Libéria não foram colonizados
  • 50. Consequências da Colonização do continente africano • Destruição da organização social original dos africanos, com a imposição de um modelo de economia e sociedade típico dos povos europeus (aculturação); • Economia dependente, subordinada ao mercado internacional; • Plantations, monoculturas de exportação com uso intenso de mão-de-obra (cacau, algodão, café, cana-de-açúcar, chá, etc.) • Sistema de transporte periférico e não integrador; • Fronteiras artificiais (conflitos de interesses étnicos, econômicos e religiosos dentro de um mesmo país); • Falsa ideia de melhoria de vida; • Aumento das desigualdades sociais;
  • 51. Descolonização da África • Enfraquecimento das potências europeias após a 2ª GM; • Pressão das potências emergentes (EUA e ex-URSS); • Sentimentos nacionalistas, influências ideológicas; • Os movimentos de independência em algumas colônias foram pacíficos e em outras foram sangrentos; • Neocolonialismo (os países tornavam-se independentes, mas o poder econômico e político eram mantidos nas mãos de elites – representadas por ex-colonizadores, ficando a maioria africana sem direitos políticos).
  • 53. Guerra do Biafra – Nigéria pós- independência
  • 54. Regime de segregação da África do Sul - Apartheid