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Os autores deste livro e a EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA. empenharam seus melhores esforços para assegurar que as informações e os
procedimentos apresentados no texto estejamemacordo comos padrões aceitos à época da publicação, e todos os dados foram atualizados pelos autores
até a data da entrega dos originais à editora . Entretanto, tendo emconta a evolução das ciências da saúde, as mudanças regulamentares governamentais
e o constante fluxo de novas informações sobre terapêutica medicamentosa e reações adversas a fármacos, recomendamos enfaticamente que os leitores
consultem sempre outras fontes fidedignas, de modo a se certificarem de que as informações contidas neste livro estão corretas e de que não houve
alterações nas dosagens recomendadas ou na legislação regulamentadora. Adicionalmente, os leitores podem buscar por possíveis atualizações da obra
em http://gen-io.grupogen.com.br .
Os autores e a editora envidaram todos os esforços no sentido de se certificarem de que a escolha e a posologia dos medicamentos apresentados neste
compêndio estivessememconformidade comas recomendações atuais e coma prática emvigor na época da publicação. Entretanto, emvista da pesquisa
constante, das modificações nas normas governamentais e do fluxo contínuo de informações em relação à terapia e às reações medicamentosas, o leitor é
aconselhado a checar a bula de cada fármaco para qualquer alteração nas indicações e posologias, assimcomo para maiores cuidados e precauções. Isso é
articularmente importante quando o agente recomendado é novo ou utilizado compouca frequência.
Os autores e a editora se empenharam para citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores de direitos autorais de qualquer material
utilizado neste livro, dispondo-se a possíveis acertos posteriores caso, inadvertida e involuntariamente, a identificação de algumdeles tenha sido omitida.
Traduzido de:
ACSM’S GUIDELINES FOREXERCISETESTINGAND PRESCRIPTION, NINTH EDITION
Copyright © 2014, 2010, 2006, 2001 American College of Sports Medicine
All rights reserved.
2001 Market Street
Philadelphia, PA 19103 USA
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Published by arrangement with Lippincott Williams & Wilkins, Inc., USA.
Lippincott Williams & Wilkins/Wolters Kluwer Health did not participate in the translation of this title.
Direitos exclusivos para a língua portuguesa
Copyright © 2014 by
EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA.
Uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional
Travessa do Ouvidor, 11
Rio de Janeiro – RJ – CEP 20040-040
Tels.: (21) 3543-0770/(11) 5080-0770 | Fax: (21) 3543-0896
www.editoraguanabara.com.br | www.grupogen.com.br | editorial.saude@grupogen.com.br
Os sites apresentados nesta obra, seu conteúdo, bemcomo as suas respectivas atualizações, inclusões ou retiradas são de propriedade e responsabilidade
dos seus criadores. Não cabe à Editora Guanabara Koogan qualquer responsabilidade pela manutenção, criação, acesso, retirada, alteração ou suporte de
seu conteúdo e das normas de uso. (N.E.)
Reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios
(eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição pela Internet ou outros), sem permissão, por escrito, da EDITORA GUANABARA KOOGAN
LTDA.
Capa: Bruno Sales
Produção Digital: Geethik
Ficha catalográfica
D635
9. ed.
Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição / American College of Sports Medicine; tradução Dilza Balteiro Pereira de Campos. – 9. ed. – Rio
de Janeiro: Guanabara, 2014.
il.
Tradução de: ACSM’S guidelines for exercise testing and prescription
ISBN 978-85-277-2616-0
1. Exercícios terapêuticos – Normas. 2. Teste de esforço – Normas. 3. Exercícios terapêuticos – Manuais, guias, etc. 4. Teste de esforço – Manuais, guias,
etc. 5. Coração – Doenças – Pacientes – Reabilitação. I. American College of Sports Medicine. II. Título.
14-13640 CDD: 615.824
CDU: 615.825
Este livro é dedicado às centenas de profissionais voluntários que, desde 1975, contribuíram com seu tempo e sua experiência tão valiosos, para
desenvolver e atualizar essas Diretrizes. Agora em sua nona edição, este é o conjunto de diretrizes mais utilizado e de maior circulação entre os
profissionais que realizam testes de esforço e programas de exercícios. Esta edição é dedicada especificamente aos editores, aos autores que
contribuíram para a sua elaboração e aos revisores desta e das publicações pregressas, os quais não apenas forneceram sua experiência coletiva,
como também sacrificaram seu tempo precioso para garantir que as Diretrizes atendessem aos mais altos padrões na ciência e na prática esportivas.
A origemdas Diretrizes do American College of Sports Medicine (ACSM) se deu no ACSM Committee on Certification and Registry Boards (CCRB, conhecido
anteriormente como Certification and Education Committee and the Preventive and Rehabilitative Exercise Committee). Atualmente, as Diretrizes continuam
sob os auspícios do CCRB e se tornarama fonte principal para qualquer profissional que conduza testes de esforço ou programas de exercícios. Esta obra
fornece o conteúdo para a elaboração de textos de suporte também produzidos pelo ACSM, que incluem a sétima edição do ACSM’s Resource Manual for
Guidelines for Exercise Testing and Prescription , a quarta edição da ACSM’s Certification Review , a quarta edição dos ACSM’s Resources for the Personal
Trainer , a primeira edição dos ACSM’s Resources for the Health Fitness Specialist , a quarta edição do ACSM’s Health-Related Physical Fitness Assessment
Manual e a segunda edição dos ACSM’s Resources for Clinical Exercise Physiology: Musculoskeletal, Neuromuscular, Neoplasic, Immunologic, and
Hematologic Conditions .
A primeira edição das Diretrizes foi publicada em1975, e a partir de então, a cada quatro ou seis anos, aproximadamente, ocorre a publicação da edição mais
atualizada. Os cientistas e médicos emdestaque que ocuparamposições de liderança como membros e editores das Diretrizes desde 1975 são:
Primeira edição, 1975
Karl G. Stoedefalke, PhD, FACSM, Cochair
John A. Faulkner, PhD, FACSM, Cochair
Segunda edição, 1980
Anne R. Abbott, PhD, FACSM, Chair
Terceira edição, 1986
Steven N. Blair, PED, FACSM, Chair
Quarta edição, 1991
Russell R. Pate, PhD, FACSM, Chair
Quinta edição, 1995
Larry W. Kenney, PhD, FACSM, Senior Editor
Reed H. Humphrey, PhD, PT, FACSM, Associate Editor Clinical
Cedric X. Bryant, PhD, FACSM, Associate Editor Fitness
Sexta edição, 2000
Barry A. Franklin, PhD, FACSM, Senior Editor
Mitchell H. Whaley, PhD, FACSM, Associate Editor Clinical
Edward T. Howley, PhD, FACSM, Associate Editor Fitness
Sétima edição, 2005
Mitchell H. Whaley, PhD, FACSM, Senior Editor
Peter H. Brubaker, PhD, FACSM, Associate Editor Clinical
Robert M. Otto, PhD, FACSM, Associate Editor Fitness
Oitava edição, 2009
Walter R. Thompson, PhD, FACSM, Senior Editor
Neil F. Gordon, MD, PhD, FACSM, Associate Editor
Linda S. Pescatello, PhD, FACSM, Associate Editor
Nona edição, 2013
Linda S. Pescatello, PhD, FACSM, Senior Editor
Ross Arena, PhD, PT, FACSM, Associate Editor
Deborah Riebe, PhD, FACSM, Associate Editor
Paul D. Thompson, MD, FACSM, Associate Editor
Esta edição das Diretrizes do ACSM para os Testes de Esforço e sua Prescrição mantém o intuito dos editores e autores da obra em oferecer um conteúdo
cada vez mais prático e objetivo. Revisada e bastante atualizada, a nona edição apresenta uma estrutura que propicia a fácil consulta, servindo como fonte
indispensável aos profissionais que realizam testes de esforço e programas de exercícios. Além disso, as descrições textuais foram minimizadas nesta edição,
que recebeu mais quadros, tabelas e figuras, além de boxes ao longo do texto, que destacam informações fundamentais, e do resumo de cada capítulo com a
apresentação de importantes sites sobre o tema.
O leitor das Diretrizes do ACSM para os Testes de Esforço e sua Prescrição notará vários assuntos novos. O primeiro e mais importante deles é o apoio que
a nona edição dá à ideia de que todas as pessoas devemadotar umestilo de vida fisicamente ativo, reduzindo a ênfase na necessidade de avaliação médica (i.e.
, exame médico e teste de esforço) como parte do processo de triagem pré-participação em um programa de exercícios progressivo entre pessoas saudáveis.
Esta edição busca ainda simplificar o processo de triagem pré-participação para remover barreiras desnecessárias e não comprovadas para a adoção de um
estilo de vida fisicamente ativo. Em segundo lugar, instituímos um sistema de referências automatizado – o início de uma biblioteca do ACSM baseada em
evidências, a qual futuramente será disponibilizada aos seus membros. Integramos as diretrizes e recomendações mais recentes disponíveis nos
posicionamentos do ACSM e nas declarações científicas de outras organizações profissionais, de modo que as Diretrizes se tornaram a principal e mais
atualizada fonte para os profissionais que conduzemtestes de esforço e programas de exercícios emambientes acadêmicos, corporativos, de saúde/aptidão, de
cuidado com a saúde e de pesquisa. Os novos temas selecionados para esta edição, bem como as novidades incluídas foram desenvolvidos com base em
grupos específicos e na pesquisa eletrônica realizada pelo ACSM antes do início deste projeto.
As principais novidades desta edição são:
• Introdução do princípio de Frequência, Intensidade, Tempo e Tipo – Volume e Progressão (FITT-VP), para a prescrição de exercícios no Capítulo 7
• Expansão do tema referente a populações especiais no Capítulo 10 , uma vezque foramdisponibilizadas mais informações a respeito dos testes de esforço, da
prescrição de exercícios e suas considerações especiais, não contempladas na publicação anterior
• Inclusão do Capítulo 11 , sobre estratégias de mudança comportamental abordando os desafios da adesão ao exercício.
Os apêndices também sofreram mudanças significativas. O Apêndice A , Medicamentos Comuns , agora é escrito por farmacêuticos registrados em
estabelecimentos acadêmicos, comexperiência clínica na farmacologia dos medicamentos que podemser utilizados por clientes submetidos a teste de esforço e
exercícios programados. O conteúdo do Apêndice B, Gerenciamento de Risco na Emergência , baseia-se agora, principalmente, na quarta edição dos ACSM’s
Health/Fitness Facility Standards and Guidelines. O Apêndice D lista os autores que contribuíramcomas duas edições anteriores das Diretrizes .
Quaisquer atualizações feitas nesta edição após sua publicação e antes do lançamento da próxima edição podemser acessadas pelo link de Certificação do
ACSM (www.acsmcertification.org/getp9-updates ). Além disso, o leitor deve acessar o endereço para informação pública, livros e mídia do ACSM, a fim de
obter uma lista de obras do ACSM (www.acsm.org/access-public-information/books-multimedia ) e o link de Certificação do ACSM, para visualizar uma lista
de certificações (www.acsmcertification.org/get-certified ).
Agradecimentos
Os editores da nona edição gostariam de agradecer às muitas pessoas que ajudaram na concretização deste projeto. Tão objetivos quanto a obra, nossos
agradecimentos serão diretos e semrodeios.
Agradecemos aos nossos familiares e amigos a compreensão pelo enorme tempo que dedicamos a este projeto ao longo de três anos.
Agradecemos a nossa editora e, em particular, a Emily Lupash, editora sênior de aquisições; a Meredith Brittain, gerente sênior de produtos; a Christen
Murphy e a Sarah Schuessler, gerentes de marketing e a Zachary Shapiro, assistente editorial.
Agradecemos a Richard T. Cotton, diretor de certificação nacional do ACSM; a Traci Sue Rush, diretora assistente dos Programas de Certificação do ACSM;
a Kela Webster, coordenadora de certificação do ACSM; a Robin Ashman e a Dru Romanini, assistentes do Departamento de Certificação do ACSM; aAngela
Chastain, do Escritório de Serviços Editoriais do ACSM; a Kerry O’Rourke, diretor de publicação do ACSM; a Walter R. Thompson, chefe do Comitê de
Publicações do ACSM, e ao Comitê de Publicações que trabalhou de modo extraordinariamente árduo.
Agradecemos ao CCRB do ACSM as valiosas colaborações a respeito do conteúdo desta edição das Diretrizes e o seu aconselhamento sobre as questões
administrativas relacionadas à realização deste projeto. O CCRB do ACSM revisou incansavelmente os rascunhos do manuscrito para garantir que este
conteúdo alcançasse os padrões mais altos sobre a ciência e a prática de exercícios. Agradecemos ao Dr. David Swain – editor sênior da sétima edição do
ACSM’s Resource Manual for Guidelines for Exercise Testing and Prescription – sua revisão bastante cuidadosa e criteriosa das Diretrizes e sua assistência
para a realização deste projeto. Somos gratos também ao Dr. Jonathan Ehrman, o diretor que abraçou este projeto e transformou em missão a garantia de
congruência entre a nona edição das Diretrizes e a sétima edição do ACSM’s Resource Manual for Guidelines for Exercise Testing and Prescription .
Agradecemos à bibliotecária médica da Universidade de Connecticut, Dill Livingston, por sua paciência e orientação na implementação da biblioteca de
referências baseada emevidências do ACSM e por ensinar editores e autores a se tornaremproficientes emRefWorks nesta edição das Diretrizes .
A revisão desta obra foi um processo extenso e realizado minuciosamente para garantir aos leitores a mais alta qualidade de seu conteúdo. Aos revisores
internos e externos do CCRB, os quais serão listados adiante, o nosso agradecimento pelo cuidado dedicado a esta nona edição.
Estamos em grande débito com os colaboradores da nona edição das Diretrizes – listados na seção seguinte –, por voluntariarem suas expertises e seu
tempo valioso a fimde asseguraremuma obra nos mais altos padrões da ciência e da prática de exercícios.
Em nota mais pessoal, agradeço aos meus três editores associados – Dr. Ross Arena, Dra. Deborah Riebe e Dr. Paul D. Thompson –, que se dedicaram
integralmente à nona edição das Diretrizes . O forte senso de compromisso deles com esta obra emanou de uma crença mantida pela equipe editorial sobre a
importância profunda dessas Diretrizes para a informação e o direcionamento do trabalho que realizamos na ciência e na prática esportiva. Não há palavras que
expressema minha gratidão aos três por seus esforços incansáveis para a realização deste projeto.
Linda S. Pescatello, PhD, FACSM
Editora Sênior
Termo de responsabilidade
As opiniões e informações contidas na nona edição das Diretrizes do ACSM para os Testes de Esforço e sua Prescrição são fornecidas como diretrizes , e não
regras de conduta . Essa distinção é importante, porque podemser atribuídas conotações legais específicas às regras de conduta, mas não às diretrizes. Essa
distinção é crítica, pois fornece ao profissional de teste de esforço e de exercícios programados a liberdade de se desviar dessas diretrizes quando necessário e
quando adequado, utilizando o julgamento independente e prudente. Este livro apresenta diretrizes de conduta, por meio das quais o profissional seguramente
pode – e, em alguns casos, tem a obrigação de – adaptar as necessidades individuais do cliente ou do paciente enquanto equilibra as necessidades
institucionais ou legais.
Kelli Allen, PhD
VA Medical Center
Durham, North Carolina
Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde
Mark Anderson, PT, PhD
University of Oklahoma Health Sciences Center
Oklahoma City, Oklahoma
Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde
Gary Balady, MD
Boston University School of Medicine
Boston, Massachusetts
Capítulo 9 : Prescrição de Exercícios para Pacientes comDoenças Cardiovascular e Cerebrovascular
Michael Berry, PhD
Wake Forest University
Winston-Salem, North Carolina
Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde
Bryan Blissmer, PhD
University of Rhode Island
Kingston, Rhode Island
Capítulo 11 : Teorias Comportamentais e Estratégias para a Promoção de Programas de Atividade Física
Kim Bonzheim, MAS, FACSM
Genesys Regional Medical Center
Grand Blanc, Michigan
Apêndice C : Interpretação de Eletrocardiograma
Barry Braun, PhD, FACSM
University of Massachusetts
Amherst, Massachusetts
Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde
Monthaporn S. Bryant, PT, PhD
Michael E. DeBakey VA Medical Center
Houston, Texas
Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde
ThomasBuckley, MPH, RPh
University of Connecticut
Storrs, Connecticut
Apêndice A : Medicamentos Comuns
John Castellani, PhD
United States Army Research Institute of Environmental Medicine
Natick, Massachusetts
Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis emCondições Especiais e comInfluências Ambientais
Dino Constanzo, MA, FACSM, ACSM-RCEP, ACSM-PD, ACSM-ETT
The Hospital of Central Connecticut
New Britain, Connecticut
Apêndice E : American College of Sports Medicine Certification (Apêndice excluído desta edição emportuguês)
Michael Deschenes, PhD, FACSM
The College of Williamand Mary
Williamsburg, Virginia
Capítulo 7 : Princípios Gerais para a Prescrição de Exercícios
Joseph E. Donnelly, EdD, FACSM
University of Kansas Medical Center
Kansas City, Kansas
Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde
Bo Fernhall, PhD, FACSM
University of Illinois at Chicago
Chicago, Illinois
Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde
Stephen F. Figoni, PhD, FACSM
VA West Los Angeles Healthcare Center
Los Angeles, California
Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde
Nadine Fisher, EdD
University at Buffalo
Buffalo, New York
Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde
CharlesFulco, ScD
United States Army Research Institute of Environmental Medicine
Natick, Massachusetts
Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis emCondições Especiais e comInfluências Ambientais
Carol Ewing Garber, PhD, FACSM, ACSM-RCEP, ACSM-HFS, ACSM-PD
Columbia University
New York, New York
Capítulo 7 : Princípios Gerais para a Prescrição de Exercícios
Andrew Gardner, PhD
University of Oklahoma Health Sciences Center
Oklahoma City, Oklahoma
Capítulo 9 : Prescrição de Exercícios para Pacientes comDoenças Cardiovascular e Cerebrovascular
Neil Gordon, MD, PhD, MPH, FACSM
Intervent International
Savannah, Georgia
Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde
Eric Hall, PhD, FACSM
Elon University
Elon, North Carolina
Capítulo 11 : Teorias Comportamentais e Estratégias para a Promoção de Programas de Atividade Física
Gregory Hand, PhD, MPH, FACSM
University of South Carolina
Columbia, South Carolina
Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde
Samuel Headley, PhD, FACSM, ACSM-RCEP
Springfield College
Springfield, Massachusetts
Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde
Kurt Jackson, PT, PhD
University of Dayton
Dayton, Ohio
Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde
Robert Kenefick, PhD, FACSM
United States Army Research Institute of Environmental Medicine
Natick, Massachusetts
Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis emCondições Especiais e comInfluências Ambientais
Christine Kohn, PharmD
University of Connecticut School of Pharmacy
Storrs, Connecticut
Apêndice A : Medicamentos Comuns
Wendy Kohrt, PhD, FACSM
University of Colorado – AnschutzMedical Campus
Aurora, Colorado
Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde
I-Min Lee, MBBS, MPH, ScD
Brighamand Women’s Hospital, Harvard Medical School
Boston, Massachusetts
Capítulo 1 : Benefícios e Riscos Associados à Atividade Física
David X. Marquez, PhD, FACSM
University of Illinois at Chicago
Chicago, Illinois
Capítulo 11 : Teorias Comportamentais e Estratégias para a Promoção de Programas de Atividade Física
Kyle McInnis, ScD, FACSM
Merrimack College
North Andover, Massachusetts
Apêndice B : Gerenciamento de Risco na Emergência
Miriam Morey, PhD, FACSM
VA and Duke Medical Centers
Durham, North Carolina
Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis emCondições Especiais e comInfluências Ambientais
Michelle Mottola, PhD, FACSM
The University of Western Ontario, Canada
London, Ontario, Canada
Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis emCondições Especiais e comInfluências Ambientais
Stephen Muza, PhD, FACSM
United States Army Research Institute of Environmental Medicine
Natick, Massachusetts
Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis emCondições Especiais e comInfluências Ambientais
Patricia Nixon, PhD
Wake Forest University
Winston-Salem, North Carolina
Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde
Jennifer R. O’Neill, PhD, MPH, ACSM-HFS
University of South Carolina
Columbia, South Carolina
Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis emCondições Especiais e comInfluências Ambientais
Russell Pate, PhD, FACSM
University of South Carolina
Columbia, South Carolina
Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis emCondições Especiais e comInfluências Ambientais
Richard Preuss, PhD, PT
McGill University
Montreal, Quebec, Canada
Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis emCondições Especiais e comInfluências Ambientais
Kathryn Schmitz, PhD, MPH, FACSM, ACSM-HFS
University of Pennsylvania
Philadelphia, Pennsylvania
Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde
Carrie Sharoff, PhD
Arizona State University
Tempe, Arizona
Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde
Maureen Simmonds. PhD, PT
University of Texas Health Science Center
San Antonio, Texas
Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis emCondições Especiais e comInfluências Ambientais
Paul D. Thompson, MD, FACSM, FACC
Hartford Hospital
Hartford, Connecticut
Capítulo 1 : Benefícios e Riscos Associados à Atividade Física
Capítulo 2 : Traigemde Saúde Pré-participação
Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde
1
Ver Apêndice D para uma lista de colaboradores das duas edições anteriores.
Robert Axtell, PhD, FACSM, ACSM-ETT
Southern Connecticut State University
New Haven, Connecticut
Christopher Berger, PhD, ACSM-HFS*
The George Washington University
Washington, District of Columbia
Clinton A. Brawner, MS, ACSM-RCEP, FACSM*
Henry Ford Hospital
Detroit, Michigan
Barbara A. (Kooiker) Bushman, PhD, FACSM, ACSM-PD, ACSM-CES, ACSM-HFS, ACSM-CPT, ACSM-EIM3
Senior Editor of ACSM’s Resources for the Personal Trainer, Fourth Edition
Missouri State University
Springfield, Missouri
Brian J. Coyne, Med, ACSM-RCEP*
Duke University Health System
Morrisville, North Carolina
Lance Dalleck, PhD, ACSM-RCEP
University of Auckland
Auckland, New Zeland
Julie J. Downing, PhD, FACSM, ACSM-HFD, ACSM-CPT*
Central Oregon Community College
Bend, Oregon
Gregory B. Dwyer, PhD, FACSM, ACSM-PD, ACSM-RCEP, ACSM-CES, ACSM-ETT*
Senior Editor of ACSM’s Certification Review, Fourth Edition
East Stroudsburg University
East Stroudsburg, Pennsylvania
Carl Foster, PhD, FACSM
University of Wisconsin-La Crosse
La Crosse, Wisconsin
Patty Freedson, PhD, FACSM
University of Massachusetts
Amherst, Massachusetts
Leonard A. Kaminsky, PhD, FACSM, ACSM-PD, ACSM-ETT
Senior Editor of ACSM’s Health-Related Physical Fitness Assessment Manual, Fourth Edition
Ball State University
Muncie, Indiana
Steven Keteyian, PhD, FACSM
Henry Ford Hospital
Detroit, Michigan
Gary M. Liguori, PhD, FACSM, ACSM-CES, ACSM-HFS
Senior Editor of ACSM’s Resources for the Health Fitness Specialist, First Edition
North Dakota State University
Fargo, North Dakota
Randi S. Lite, MA, ACSM-RCEP*
Simmons College
Boston, Massachusetts
Claudio Nigg, PhD
University of Hawaii
Honolulu, Hawaii
Madeline Paternostro-Bayles, PhD, FACSM, ACSM-PD, ACSM-CES*
Indiana University of Pennsylvania
Indiana, Pennsylvania
Peter J. Ronai, MS, FACSM, ACSM-PD, ACSM-RCEP, ACSM-CES, ACSM-ETT, ACSM-HFS*
Sacred Heart University
Milford, Connecticut
Robert Sallis, MD, FACSM
Kaiser Permanente Medical Center
Rancho Cucamonga, California
Jeffrey T. Soukup, PhD, ACSM-CES*
Appalachian State University
Boone, North Carolina
Sean Walsh, PhD
Central Connecticut State University
New Britain, Connecticut
David S. Zucker, MD, PhD
Swedish Cancer Institute
Seattle, Washington
* Indica revisores que tambémsão membros do ACSM Committee on Certification and Registry Boards.
1
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A
B
C
D
Seção 1 | Avaliação da Saúde e Determinação de Riscos
Benefíciose RiscosAssociadosà Atividade Física
Triagem de Saúde Pré-participação
Seção 2 | Testes de Esforço
Avaliação Pré-exercício
Teste de Condicionamento Físico Relacionado com a Saúde e sua Interpretação
Teste Clínico de Esforço
Interpretação dosResultadosdosTestesClínicosde Esforço
Seção 3 | Prescrição de Exercícios
PrincípiosGeraispara a Prescrição de Exercícios
Prescrição de Exercício para PopulaçõesSaudáveisem CondiçõesEspeciaise com InfluênciasAmbientais
Prescrição de Exercíciospara Pacientescom DoençasCardiovascular e Cerebrovascular
Prescrição de Exercíciospara Populaçõescom DoençasCrônicase OutrosProblemasde Saúde
TeoriasComportamentaise Estratégiaspara a Promoção de Programasde Atividade Física
Seção 4 | Apêndices
MedicamentosComuns
Gerenciamento de Risco na Emergência
Interpretação de Eletrocardiograma
ColaboradoresdasDuasEdiçõesAnteriores
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O objetivo deste capítulo é fornecer informações atuais sobre os benefícios e os riscos da atividade física e/ou do exercício. Para efeitos de
esclarecimento, as palavras-chave utilizadas ao longo de todo o livro, relacionadas com a atividade física e com a aptidão, são definidas neste
capítulo. Informações adicionais específicas de uma doença, de uma incapacidade ou de alguma condição física são explicadas dentro do contexto do
capítulo em que essas situações são discutidas no livro. Aatividade física continua a desempenhar um papel cada vez mais importante na prevenção e
no tratamento de várias doenças crônicas, outras enfermidades e seus fatores de risco. Portanto, este capítulo se concentra no ponto de vista da
saúde pública, que compõe a base para as recomendações atuais de atividade física. 3 , 18 , 23 , 37 , 56 Na conclusão, há recomendações para a redução
da incidência e da gravidade das complicações relacionadas aos exercícios para os programas de prevenção primários e secundários.
Terminologia para atividade física e aptidão
Os termos atividade física e exercício são utilizados frequentemente como termos permutáveis, mas eles não são sinônimos. Atividade física é
definida como qualquer movimento corporal produzido pela contração dos músculos esqueléticos e que resulte em aumento substancial das
necessidades calóricas sobre o gasto energético em repouso. 8 , 43 Exercício é um tipo de atividade física que consiste em movimentos corporais
planejados, estruturados e repetitivos realizados para melhorar e/ou manter um ou mais componentes da aptidão física. Aptidão física é definida
como um conjunto de atributos ou características que um indivíduo tem ou alcança e que se relaciona com sua habilidade de realizar uma atividade
física. Geralmente, essas características são separadas em duas categorias de componentes: os relacionados com a saúde e os relacionados com a
habilidade (Boxe 1.1 ).
Além de definir atividade física, exercício e aptidão física, é importante definir claramente a ampla variação de intensidades associadas à atividade
física. Os métodos de quantificação da intensidade relativa de uma atividade física incluem a especificação de uma porcentagem do consumo de
oxigênio de reserva ( O2 R), reserva da frequência cardíaca (RFC), consumo de oxigênio ( O2 ), frequência cardíaca (FC) ou equivalentes
metabólicos (MET) (Boxe 1.2 ). Cada um desses métodos de descrição da intensidade de uma atividade física tem suas vantagens e limitações.
Embora a determinação do método mais apropriado seja atribuída ao profissional de saúde/aptidão e ao profissional de exercício clínico, o Capítulo 7
fornece a metodologia e as diretrizes para a seleção de um método apropriado.
A análise de MET é um modo útil, conveniente e padronizado para a descrição da intensidade absoluta de uma variedade de atividades físicas. A
atividade física leve é definida como aquela que requer < 3 MET, moderada como 3 a < 6 MET e vigorosa como ≥ 6 MET. 42 A Tabela 1.1 fornece
exemplos específicos de atividades em MET para cada uma das faixas de intensidade. Uma lista bastante completa de atividades físicas e suas
estimativas associadas de gasto energético pode ser encontrada no livro ACSM’s Resource Manual for Guidelines for Exercise Testing and
Prescription, Seventh Edition . 50
Boxe 1.1 Componentes da aptidão física relacionados com a saúde e com a habilidade.
Componentesdaaptidão físicarelacionadoscom asaúde
Endurancecardiorrespiratória: a habilidade de os sistemas circulatórioe respiratórioforneceremoxigêniodurante a atividade física sustentada
Composiçãocorporal: as quantidades relativas de músculo, gordura, ossoe outras partes vitais docorpo
Força muscular: a habilidade de omúsculovenceruma resistência
Endurancemuscular: a habilidade de omúsculocontinuara trabalharsemse fatigar
Flexibilidade: a amplitude de movimentomáxima emuma articulação
Componentesdaaptidão físicarelacionadoscom ahabilidade
Agilidade: a habilidade de mudara posiçãodocorponoespaçocomrapideze precisão
Coordenação: a habilidade de utilizaros sentidos, comoa visãoe a audição, emconjuntocomas partes corporais na realizaçãode tarefas de modoharmônicoe preciso
Equilíbrio: a manutençãodoequilíbrioestáticoouemmovimento(dinâmico)
Potência: a habilidade comque uma pessoa pode realizartrabalho
Tempode reação: otempodecorridoentre oestímuloe oinícioda reaçãoa ele
Rapidez: a habilidade de realizarummovimentonomenortempopossível.
Adaptado deThePresident’sCouncilon PhysicalFitnessand SportseU.S.Departmentof Health and Human Services.43 , 55 Disponívelemhttp://www.fitness.gov/digest_mar2000.htm.
Acapacidade aeróbica máxima normalmente diminui com a idade. 14 , 37 Por essa razão, quando indivíduos mais velhos e mais jovens trabalham
no mesmo nível absoluto de MET, a intensidade relativa do exercício (p. ex., % O2máx ) normalmente será diferente. Em outras palavras, um
indivíduo mais velho trabalhará em uma taxa % O2máx maior que um indivíduo mais jovem (ver Capítulo 8 ). Além disso, indivíduos mais velhos
fisicamente ativos podem apresentar capacidades aeróbicas comparáveis ou até maiores do que aquelas de adultos mais jovens sedentários. A Tabela
1.2 apresenta as relações aproximadas entre as intensidades relativa e absoluta do exercício para vários níveis de aptidão, variando entre 6 e 12 MET.
Perspectiva da saúde pública para as recomendações atuais
Há mais de 25 anos, o Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACSM, do inglês American College of Sports Medicine) junto com os Centros de
Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, do inglês Centers for Disease Control), 40 o Surgeon General dos EUA 55 (equivalente ao
Ministério da Saúde) e os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos 41 lançaram publicações de referência sobre a atividade física e a saúde.
Essas publicações chamaram a atenção para os benefícios que a atividade física regular traz para a saúde e que não se relacionavam com os critérios
tradicionais para a melhora dos níveis de aptidão (p. ex., < 20 min · sessão–1 de intensidade moderada em vez de vigorosa).
Um objetivo importante desses relatórios foi esclarecer os profissionais de saúde pública, saúde/aptidão, profissionais de exercício clínico e
cuidados de saúde a quantidade e a intensidade de atividades físicas necessárias para melhorar a saúde, diminuir a suscetibilidade a doenças
(morbidade) e diminuir a mortalidade prematura. 40 , 41 , 55 Além disso, esses relatórios destacaram a relação causa-efeito entre atividade física e saúde
(i. e. , pouca atividade é melhor do que nenhuma e mais atividade, até certo ponto, é melhor do que pouca). Williams 64 realizou metanálise de 23
coortes separadas por sexo que relatavam vários níveis de atividade física ou de aptidão representando 1.325.004 anos individuais de
acompanhamento e mostrou relação de dose e resposta entre atividade física ou aptidão física e os riscos de doença arterial coronariana (DAC) e
doença cardiovascular (DCV) (Figura 1.1 ). Está claro que quantidades maiores de atividade física ou níveis aumentados de aptidão física fornecem
benefícios adicionais à saúde. A Tabela 1.3 fornece a relevância da evidência para as relações causa-efeito entre atividade física e várias
consequências para a saúde.
Tabela 1.1 Valores de equivalentes metabólicos (MET) de atividades físicas comuns cujas intensidades classificadas como leve, moderada ou
vigorosa.
Leve(< 3 MET) Moderada(3 a< 6 MET) Vigorosa(≥ 6 MET)
Caminhada Caminhada Caminhada,troteecorrida
Caminhardevagaraoredorda casa, da loja oudo
escritório= 2,0a
Caminhar4,8km· h–1
= 3,0a
Caminharemritmobastante ativo(7,2km· h–1
)= 6,3a
Trabalho ecuidado dacasa Caminharemumritmomuitoativo(6,4km· h–1
)= 5,0a
Caminhar/marcharemumritmomoderadoe carregarumpesoleve
(< 4,5kg)= 7,0
Sentadoutilizandoocomputador, trabalhoà mesa,
utilizaçãode ferramentas manuais leves = 1,5
Trabalho ecuidado dacasa Marcharemaclive compeso4,5a 19kg= 7,5a 9,0
Realizartrabalholeve empé, comoarrumara cama, lavar
os pratos, passarroupa, cozinhar, trabalharcomo
balconista = 2,0a 2,5
Limpar, lavaras janelas ouocarro, limpara garagem= 3,0 Correra 8,1km· h–1
= 8,0a
Lazer eesporte Varrerochãoouocarpete, passaraspiradorde pó, esfregarochão
= 3,0a 3,5
Correra 9,7km· h–1
= 10,0a
Artes e artesanato, jogarcartas = 1,5 Carpintaria emgeral= 3,6 Correra 11,3km· h–1
= 11,5a
Sinuca = 2,5 Cortare carregarlenha = 5,5 Trabalho ecuidado dacasa
Pilotarumjet-ski= 2,5 Aparara grama comumcortador= 5,5 Recolherareia, carvãoetc., comuma pá = 7,0
Jogarcríquete = 2,5 Lazer eesporte Levantarcargas pesadas, comotijolos = 7,5
Jogardardos = 2,5 Badminton= 4,5 Atividades pesadas de fazenda, comoretirarofeno= 8,0
Pescarsentado= 2,5 Basquete – lance livre = 4,5 Cavarburacos comuma pá = 8,5
Tocara maioria dos instrumentos musicais = 2,0a 2,5 Lazer eesporte
Andarde bicicleta emsuperfície plana compoucoesforço(16,1a
19,3km· h–1
)= 6,0
Dançar– dança de salãolenta = 3,0; dança de salãorápida = 4,5 Jogode basquete = 8,0
Pescarna margemde umrioe caminhar= 4,0 Pedalaremsuperfície plana comesforçomoderado(19,3a 22,5km·
h–1
)= 8,0; rápido(22,5a 25,8km· h–1
)= 10,0
Golfe – caminharpara buscaras bolas = 4,3 Esquicross-country– devagar(4,0km· h–1
)= 7,0; rápido(8,1a
12,7km· h–1
)= 9,0
Velejar, praticarwindsurf = 3,0 Futebolcasual= 7,0; competitivo= 10,0
Nadarporlazer= 6,0b
; nataçãomoderada/intensa = 8,0a 11b
Tênis de mesa = 4,0 Tênis = 8,0
Tênis emdupla = 5,0 Vôlei– competiçãona academia ouna praia = 8,0
Vôlei– nãocompetitivo= 3,0a 4,0
a Em superfície plana e dura. b Os valores de MET podem variar substancialmente de indivíduo para indivíduo durante a natação como resultado de
níveis de habilidade e do tipo de nado. Adaptada de Ainsworth et al . 1
Tabela 1.2 Classificação da intensidade da atividade física.
Intensidaderelativa Variaçõesdaintensidadeabsoluta(MET)atravésdosníveisdeaptidão
Intensidade O2 R(%).
RFC(%)
FCmáxima
(%)
12 MET
O2máx
10 MET
O2máx
8 MET
O2máx
6 MET
O2máx
Muitoleve < 20 < 50 < 3,2 < 2,8 < 2,4 < 2,0
Leve 20a < 40 50a < 64 3,2a < 5,4 2,8a < 4,6 2,4a < 3,8 2,0a < 3,1
Moderada 40a < 60 64a < 77 5,4a < 7,6 4,6a < 6,4 3,8a < 5,2 3,1a < 4,1
Vigorosa (forte) 60a < 85 77a < 94 7,6a < 10,3 6,4a < 8,7 5,2a < 7,0 4,1a < 5,3
Vigorosa (muitoforte) 85a < 100 94a < 100 10,3a < 12 8,7a < 10 7,0a < 8 5,3a < 6
Máxima 100 100 12 10 8 6
FC = frequência cardíaca; MET = equivalente metabólico (1 MET = 3,5 mℓ · kg–1 · min–1 ); RFC = reserva da frequência cardíaca; O2 máx = volume
máximo de oxigênio consumido por minuto; O2 R = consumo de oxigênio de reserva.Adaptada de Garber et al .; Howley; U.S. Department of Health
and Human Services. 18 , 24 , 55
Mais recentemente, o governo federal norte-americano convocou um painel de especialistas, o Comitê Consultivo para as Diretrizes de Atividade
Física de 2008, a fim de revisar as evidências científicas sobre atividade física e saúde publicadas desde o relatório de 1996 do Ministério da Saúde
dos EUA. 42 O comitê encontrou evidências fortes sobre os benefícios da atividade física para a saúde (descritos na próxima seção), bem como a
presença de relação causa-efeito para muitas doenças e condições de saúde.
■ Figura 1.1 Curva de causa-efeito estimada para o risco relativo de doença cardiovascular aterosclerótica por porcentagens de aptidão e
atividade física das amostragens. Os estudos levaram em conta os anos individuais de experiência. Utilizada com permissão de Williams. 64
Tabela 1.3 Evidência para relação causa-efeito entre atividade física e consequências para a saúde.
Variável Evidênciaparaarelação causa-efeito inversa Forçadaevidênciaa
Mortalidade geral Sim Forte
Saúde cardiorrespiratória Sim Forte
Saúde metabólica Sim Moderada
Equilíbrioenergético:
Manutençãodopeso Dados insuficientes Fraca
Perda de peso Sim Forte
Manutençãodopesoapós a perda dopeso Sim Moderada
Obesidade abdominal Sim Moderada
Saúde musculoesquelética:
Osso Sim Moderada
Articulação Sim Forte
Músculo Sim Forte
Saúde funcional Sim Moderada
Cânceres de cólone mama Sim Moderada
Saúde mental:
Depressãoe estresse Sim Moderada
Bem-estar:
Ansiedade, saúde cognitiva e sono Dados insuficientes Fraca
aAforça da evidência foi classificada da seguinte maneira: “Forte” – Forte, consistente entre os estudos e as populações; “Moderada” – Moderada ou
razoável, razoavelmente consistente; “Fraca” – Fraca ou limitada, inconsistente entre os estudos e as populações. Adaptada de Physical Activity
Guidelines AdvisoryCommittee Report. 42
Duas conclusões importantes do comitê de especialistas que influenciaram o desenvolvimento das recomendações que aparecem em Diretrizes são
as seguintes:
• Benefícios importantes para a saúde podem ser obtidos por meio da realização de quantidade moderada de atividade física na maioria dos, se não em
todos, dias da semana
• Maiores quantidades de atividade física resultam em benefícios adicionais para a saúde. Pessoas que mantêm um programa regular de atividade
física com duração maior e/ou intensidade mais vigorosa são mais propensas a obterem maiores benefícios do que aquelas que praticam atividade
física em quantidades menores.
Em 1995, os CDC e o ACSM lançaram a recomendação de que “todo adulto norte-americano deveria realizar 30 min ou mais de atividade física
moderada na maioria dos – preferencialmente em todos – dias da semana”. 40 Aintenção dessa declaração era aumentar a consciência pública sobre a
importância dos benefícios relacionados com a saúde advindos da atividade física com intensidade moderada. Infelizmente, embora haja alguma
evidência de que a inatividade física nos períodos de lazer tenha diminuído, 9 o comportamento sedentário permanece sendo uma grande preocupação
de saúde pública. Especificamente, uma pesquisa recente indicou que apenas 46% dos adultos nos EUAatingem a recomendação mínima de atividade
física de CDC-ACSM, participando de atividade física com intensidade moderada por 30 min · d–1 em ≥ 5 d · semana–1 ou com intensidade vigorosa
20 min · d–1 em ≥ 3 d · semana–1 . 10
Como indicado anteriormente, está bem estabelecida a relação inversa entre atividade física e doença crônica e mortalidade prematura. Desde o
lançamento do Relatório do Ministério da Saúde dos EUA em 1996, 55 vários relatórios têm defendido níveis de atividade física acima das
recomendações mínimas de CDC-ACSM. 14 , 18 , 36 , 46 , 54 Essas diretrizes e recomendações se referem principalmente ao volume de atividade física
necessário para evitar o ganho de peso e/ou a obesidade, e não devem ser vistas como contraditórias. Em outras palavras, a atividade física que é
suficiente para reduzir o risco do desenvolvimento de doenças crônicas e evitar a mortalidade prematura, provavelmente é insuficiente para evitar ou
reverter o ganho de peso e/ou a obesidade dado o estilo de vida do norte-americano típico. Provavelmente, são necessárias atividades físicas acima
das recomendações mínimas para que muitos indivíduos administrem e/ou evitem o ganho de peso e a obesidade.
Desde a recomendação original dos CDC-ACSM em 1995, 40 vários estudos epidemiológicos em grande escala foram realizados e que também
documentaram a relação causa-efeito entre atividade física e DCV e mortalidade prematura. 29 , 31 , 39 , 45 , 51 , 66 Como resultado do aumento da
consciência dos efeitos adversos do comportamento sedentário sobre a saúde, o ACSM e a Associação Americana do Coração (AHA, do inglês
American Heart Association) lançaram recomendações atualizadas para atividade física e saúde em 2007 (Boxe 1.2 ). 23
Foram feitas recomendações semelhantes nas Diretrizes Federais de Atividade Física em 2008 (http://www.health.gov/PAguidelines ), 56 com base
no Comitê Consultivo para as Diretrizes de Atividade Física de 2008 (Boxe 1.3 ) 42 . Em relação à atividade física aeróbica, em vez de recomendar
uma frequência específica de atividade por semana, o comitê decidiu que a evidência científica sustentava um volume total semanal de atividade física
para a saúde.
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Benefícios da atividade física e/ou do exercício regulares
Evidências que sustentam a relação inversa entre atividade física e mortalidade prematura, DCV/DAC, hipertensão, derrame, osteoporose, diabetes
melito tipo 2, síndrome metabólica, obesidade, câncer de cólon, câncer de mama, depressão, saúde funcional, quedas e função cognitiva continuam a
se acumular. 42 Para muitas dessas doenças e condições, também há evidência forte de uma relação causa-efeito (Tabela 1.3 ). Essas evidências
resultam de estudos feitos em laboratório, bem como estudos observacionais feitos em grande escala, com base em populações. 16 , 18 , 23 , 26 , 30 , 55 ,
62
Boxe 1.2 Principais recomendações de atividade física de ACSM-AHA. 23
Todos os adultos saudáveis entre 18e 65anos de idade devemparticiparde atividade física aeróbica de intensidade moderada porummínimode 30minem5d· semana–1
oude intensidade vigorosa porum
mínimode 20minem3d· semana–1
Podemserrealizadas combinações entre exercícios moderados e vigorosos para alcançaressa recomendação
A atividade aeróbica de intensidade moderada pode seracumulada totalizandoomínimode 30minpormeioda realizaçãode sessões, cada uma durando≥ 10min
Cada adultodeve realizaratividades que mantenhamouaumentemsua força musculare de enduranceporummínimode 2d· semana–1
Porcausa da relação causa-efeito entre atividade física e saúde, os indivíduos que desejem melhoraradicionalmente sua aptidão, reduzirseu risco de doenças crônicas e doenças e/ou preveniro ganho de
pesoque nãoseja saudávelpodemse beneficiarse excederemas quantidades mínimas de atividade física recomendadas.
ACSM=Colégio Americano deMedicinaEsportiva;AHA=Associação Americanado Coração.
Boxe 1.3 Principais recomendações de atividade física do Comitê Consultivo para as Diretrizes de Atividade Física de 2008. 56
Todos devem participarde um gasto energético equivalente a 150 min· semana–1
de atividade aeróbica de intensidade moderada; 75 min · semana–1
de atividade aeróbica de intensidade vigorosa; ou de
uma combinaçãodas duas que gere uma equivalência energética a qualqueruma das opções para obterbenefícios substanciais para a saúde
Essas diretrizes especificamuma relaçãocausa-efeito, indicandoque sãoobtidos benefícios adicionais para a saúde com300min· semana–1
oumais de atividade aeróbica de intensidade moderada; 150min·
semana–1
de atividade aeróbica de intensidade vigorosa; ouuma combinaçãoequivalente de atividade aeróbica de intensidade moderada e vigorosa.
As diretrizes federais de atividade física de 2008 também recomendam dividir a quantidade total de atividade física em sessões regulares durante a semana (p. ex., 30 min em 5 d · semana–1
de atividade
aeróbica de intensidade moderada)para reduziroriscode lesões musculoesqueléticas.
Desde a última edição das Diretrizes , evidências adicionais fortaleceram essas relações. Como declarado em uma recomendação recente de
ACSM-AHA sobre atividade física e saúde: 23 “desde a recomendação de 1995, vários estudos epidemiológicos observacionais em grande escala,
envolvendo milhares a dezenas de milhares de indivíduos, documentaram claramente uma relação causa-efeito entre atividade física e risco de doença
cardiovascular e morte prematura em homens e mulheres, pertencentes a diversas etnias”. 29 , 31 , 38 , 45 , 51 , 66 O Comitê Consultivo para as
Diretrizes de Atividade Física de 2008 também chegou a conclusões semelhantes. 42 Do mesmo modo, é importante reparar que a capacidade
aeróbica (i. e. , aptidão cardiorrespiratória [FCR]) apresenta relação inversa com o risco de morte prematura de todas as causas e, especialmente, de
DCV, e altos níveis de FCR estão associados a níveis maiores de atividade física habitual, que, por sua vez, está associada a muitos benefícios para a
saúde. 6 , 7 , 28 , 47 , 61 O Boxe 1.4 resume os benefícios da atividade física e/ou exercício regulares.
Recentemente, a ACSM e a AHA lançaram declarações sobre “Atividade Física e Saúde Pública em Adultos Mais Velhos”. 3 , 37 Genericamente,
essas recomendações são semelhantes às diretrizes atualizadas para os adultos, 18 , 23 mas a intensidade recomendada de atividade aeróbica está
relacionada com o nível de FCR dos adultos mais velhos. Além disso, são feitas recomendações específicas para as idades em relação à importância
de atividades de fortalecimento neuromuscular, muscular e da flexibilidade.
Além disso, as diretrizes federais de atividade física de 2008 fizeram recomendações semelhantes específicas para faixas etárias de adultos (18 a
64 anos), idosos (≥ 65 anos), bem como crianças e adolescentes (6 a 17 anos) (http://www.health.gov/PAguidelines ). 56
Riscos associados ao exercício
Em geral, o exercício não provoca eventos cardiovasculares em indivíduos saudáveis com sistemas cardiovasculares normais. O risco de parada
cardíaca súbita ou de infarto do miocárdio (IM) é muito baixo em indivíduos aparentemente saudáveis que realizam atividade física de intensidade
moderada. 60 , 63 Entretanto, há aumento agudo e transiente no risco de morte súbita cardíaca e/ou IM em indivíduos que realizem exercício de
intensidade vigorosa que tenham DCV diagnosticada ou oculta. 20 , 35 , 48 , 52 , 60 , 65 Portanto, o risco de ocorrência desses eventos durante o
exercício aumenta com a prevalência de DCV na população. O Capítulo 2 inclui as diretrizes da triagem pré-participação para indivíduos que desejem
ser fisicamente ativos, a fim de maximizar os múltiplos benefícios para a saúde associados à atividade física, minimizando os riscos.
Boxe 1.4 Benefícios da atividade física e/ou exercício regulares.
Melhoranasfunçõescardiovascular erespiratória
Aumentoda captaçãomáxima de oxigênioresultante de adaptações centrais e periféricas
Diminuiçãoda ventilaçãominutoemdada intensidade absoluta submáxima
Diminuiçãodogastode oxigêniomiocárdicopara dada intensidade absoluta submáxima
Diminuiçãoda frequência cardíaca e da pressãoarterialemdada intensidade submáxima
Aumentoda densidade capilarnomúsculoesquelético
Aumentoda intensidade mínima de exercíciocapazde produzirelevaçãoda concentraçãode lactatona corrente sanguínea
Aumentodolimiarde exercíciopara oiníciodos sinais oudos sintomas de doenças (p. ex., angina, depressãoisquêmica dosegmentoST, claudicação)
Redução dosfatoresderisco paradoençascardiovasculares
Reduçãodas pressões sistólica e diastólica norepouso
Aumentoda quantidade sérica da lipoproteína de alta densidade (colesterolHDL)e diminuiçãodos triglicerídios séricos
Reduçãoda gordura corporaltotal, reduçãoda gordura intra-abdominal
Reduçãoda necessidade de insulina, melhora da tolerância à glicose
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Reduçãoda adesividade e da agregaçãodas plaquetas sanguíneas
Reduçãoda inflamação
Diminuição damorbidadeedamortalidade
Prevençãoprimária (i.e., intervenções para prevenira ocorrência inicial)
Níveis maiores de atividade e/ouaptidãoestãoassociados a taxas menores de morte pordoença arterialcoronariana (DAC)
Níveis maiores de atividade e/ou aptidão estão associados a taxas de incidência menores de DCV, DAC, derrame, diabetes melito tipo 2, síndrome metabólica, fraturas osteoporóticas, câncerde cólon e de
mama e doença na vesícula biliar
Prevençãosecundária (i.e., intervenções após umeventocardíacoque previnamoutro)
Com base em metanálises (i.e. , dados agrupados de estudos diferentes), a mortalidade cardiovascular e relacionada com todas as causas é reduzida em pacientes após o infarto do miocárdio (IM) que
participemde treinamentode exercícios para a reabilitaçãocardíaca, especialmente comoumcomponente de reduçãode múltiplos fatores de risco
Ensaios controlados randomizados de treinamentode exercícios de reabilitaçãocardíaca envolvendopacientes pós-IM nãoapontaramreduçãona taxa de reinfartos nãofatais
Outrosbenefícios
Diminuiçãoda ansiedade e da depressão
Aumentoda funçãocognitiva
Aumentoda funçãofísica e da vida independente de idosos
Aumentoda sensaçãode bem-estar
Melhora dodesempenhonotrabalhoe ematividades recreacionais e esportivas
Reduçãodoriscode quedas e de lesões decorrentes dessas quedas emidosos
Prevençãooumitigaçãodas limitações funcionais emidosos
Terapia efetiva para muitas doenças crônicas emidosos
DAC=doençaarterialcoronariana;DCV=doençacardiovascular.Adaptado deKesaniemiet al.;Nelson et al.;U.S.Departmentof Health and Human Services.26 , 37 , 55
Morte súbita cardíaca em indivíduos jovens
O risco de morte súbita cardíaca em indivíduos entre 30 e 40 anos de idade é muito baixo por causa da baixa prevalência de DCV nessa população.
Em 2007, a AHAlançou uma declaração científica chamada Exercise and acute cardiovascular events: placing the risks into perspective (Exercício e
eventos cardiovasculares agudos: colocando os riscos em perspectiva). 2 A Tabela 1.4 (retirada dessa publicação) mostra as causas cardiovasculares
de morte súbita relacionada com o exercício em atletas jovens. Fica claro a partir desses dados que as causas mais comuns de morte em indivíduos
jovens são anomalias congênitas e hereditárias, incluindo cardiomiopatia hipertrófica, anomalias nas artérias coronarianas e estenose aórtica. O risco
anual absoluto de morte relacionada com o exercício entre atletas de ensino médio e universidade é de um para cada 133.000 homens e 769.000
mulheres. 57 Deve-se notar que essas taxas, embora baixas, incluem todas as mortes não traumáticas relacionadas com o esporte. Do total de 136
causas de morte identificáveis, 100 foram por DCV. Uma estimativa mais recente indica que a incidência anual de doenças cardiovasculares entre
jovens atletas competitivos nos EUA é de uma morte para cada 185.000 homens e 1,5 milhão de mulheres. 32 Entretanto, alguns especialistas
acreditam que a incidência de morte súbita relacionada com o exercício em participantes jovens de esportes seja tão alta quanto um para cada 50.000
atletas por ano. 15 Os especialistas discutem sobre por que as estimativas de morte súbita relacionadas com o exercício variam entre os estudos.
Provavelmente essas variações se devam a diferenças em (a) as populações estudadas; (b) a estimativa da quantidade de participantes de esportes; e
(c) a distribuição da investigação dos indivíduos e/ou incidentes.
Tabela 1.4 Causas cardiovasculares de morte súbita relacionada com o exercício em atletas jovens.a
Van Camp(n= 100)b57 Maron(n= 134)33 Corrado(n= 55)c 12
CM hipertrófica 51 36 1
ProvávelCM hipertrófica 5 10 0
Anomalias coronarianas 18 23 9
Estenose aórtica valvare subvalvar 8 4 0
Possívelmiocardite 7 3 5
CM dilatada e nãoespecífica 7 3 1
DCVaterosclerótica 3 2 10
Dissecção/ruptura aórtica 2 5 1
CM ventriculardireita arritmogênica 1 3 11
Cicatrizmiocárdica 0 3 0
Prolapsoda valva mitral 1 2 6
Outras anomalias congênitas 0 1,5 0
Síndrome doQT longo 0 0,5 0
Síndrome Wolff-Parkinson-White 1 0 1
Doença de conduçãocardíaca 0 0 3
Sarcoidose cardíaca 0 0,5 0
Aneurisma da artéria coronariana 1 0 0
Coraçãonormalna necropsia 7 2 1
Tromboembolismopulmonar 0 0 1
aAs idades variavam entre 13 e 24 anos, 57 12 e 40 anos 33 e 12 e 35 anos. 12 Maron et al. e Van Camp et al . 57 , 33 utilizaram o mesmo banco de dados
e incluem muitos atletas iguais. Todos eles, 57 90%33 e 89%12 apresentaram o início dos sintomas durante o treino ou a competição ou até uma hora
depois dele. b O total excede 100% porque muitos atletas tinham anomalias múltiplas. c Inclui alguns atletas cujas mortes não foram associadas a
esforço recente. Inclui artérias com origem e percurso aberrante, artérias tuneladas e outras anomalias. CM = cardiomiopatia; DCV = doença
cardiovascular. Utilizada com a permissão de American College of Sports Medicine et al . 2
Eventos cardíacos relacionados com exercício em adultos
O risco de morte súbita cardíaca ou de IM agudo é maior em adultos de meia-idade e idosos do que em indivíduos mais jovens. Isso se deve à
prevalência maior de DCV na população mais velha. O risco absoluto de morte súbita cardíaca durante a prática de atividade física de intensidade
vigorosa foi estimado em um para cada 15.000 a 18.000 por ano em indivíduos previamente assintomáticos. 48 , 53 Embora essas taxas sejam baixas,
pesquisas disponíveis mais recentemente confirmaram o aumento da taxa de morte súbita cardíaca e de IM agudo entre adultos realizando exercício
de intensidade vigorosa, comparados com indivíduos mais jovens. 20 , 35 , 48 , 53 , 65 Além disso, as taxas de morte súbita cardíaca e de IM agudo são
desproporcionalmente maiores nos indivíduos mais sedentários quando eles realizam exercícios com os quais não estejam acostumados ou com
frequência esporádica. 2
Os profissionais de saúde/aptidão e clínicos de exercício devem entender que, embora haja aumento no risco de morte súbita cardíaca e de IM
agudo com o exercício de intensidade vigorosa, os adultos fisicamente ativos têm 30 a 40% menos risco de desenvolver DCV em comparação com
aqueles que são inativos. 56 O mecanismo exato de morte súbita cardíaca durante o exercício de intensidade vigorosa em adultos assintomáticos não
está completamente elucidado. Entretanto, existe evidência de que o aumento da frequência da contração cardíaca e da excursão das artérias
coronarianas produz a dobra e a flexão das artérias coronarianas e que essa pode ser a causa. Essa resposta pode causar o deslocamento de uma
placa aterosclerótica, resultando em agregação plaquetária e em uma possível trombose aguda e isso foi documentado angiograficamente em
indivíduos que sofreram cardiopatias induzidas pelo exercício. 5 , 11 , 21
Teste de esforço e o risco de cardiopatias
Assim como no exercício de intensidade vigorosa, o risco de cardiopatias durante o teste de esforço varia diretamente com a prevalência de DCV
diagnosticada ou oculta na população em estudo. Vários estudos documentaram os riscos de testes de esforço. 4 , 19 , 25 , 27 , 34 , 44 , 49 A Tabela 1.5
resume os riscos de várias cardiopatias, incluindo IM agudo, fibrilação ventricular, hospitalização e morte. Esses dados indicam que em uma
população mista os riscos dos testes de esforço são baixos, com aproximadamente seis cardiopatias para cada 10.000 testes. Um desses estudos
incluiu dados em que os testes de esforço foram supervisionados por profissionais não médicos. 27 Além disso, a maioria desses estudos utilizou
testes de esforço limitados a sintomas. Portanto, seria esperado que o risco de testagem submáxima em uma população semelhante fosse mais baixo.
Tabela 1.5 Complicações cardíacas durante o teste de esforço.a
Referência Ano Local Quantidadedetestes IM FV Morte Hospitalização Comentário
Rochmis 44
1971 73centros dos
EUA
170.000 NA NA 1 3 34%dos testes eram
limitados aos sintomas;
50%das mortes em8h;
50%nos 4dias seguintes
Irving25
1977 15hospitais de
Seattle
10.700 NA 4.67 0 NR –
McHenry34
1977 Hospital 12.000 0 0 0 0 –
Atterhog4
1979 20centros
suecos
50.000 0,8 0,8 6,4 5,2 –
Stuart49
1980 1.375centros 518.448 3,58 4,78 0,5 NR FVincluioutras arritmias
dos EUA que requeiram
tratamento
Gibbons 19
1989 Clínica Cooper 71.914 0,56 0,29 0 NR Apenas 4%dos homens e
2%das mulheres tinham
DCV
Knight27
1995 Serviçode
cardiologia de
Geisinger
28.133 1,42 1,77 0 NR 25%eramtestes feitos
empacientes
supervisionados por
profissionais nãomédicos
a Eventos a cada 10.000 testes. DCV = doença cardiovascular; FV = fibrilação ventricular; IM = infarto do miocárdio; NA= não se aplica; NR = não
relatado.
Riscos de cardiopatias durante a reabilitação cardíaca
O maior risco de cardiopatias ocorre naqueles indivíduos com DAC diagnosticada. Em um estudo, houve uma complicação não fatal para cada
34.673 h e uma complicação cardiovascular fatal para cada 116.402 h de reabilitação cardíaca. 22 Estudos mais recentes encontraram taxa menor,
uma parada cardíaca por 116.906 paciente-horas, um IM por 219.970 paciente-horas, uma fatalidade por 752.365 paciente-horas e uma complicação
importante por 81.670 paciente-horas. 13 , 17 , 58 , 59 Esses estudos estão apresentados na Tabela 1.6 . 2 Embora essas taxas de complicação sejam
baixas, devemos notar que os pacientes eram supervisionados e faziam exercícios em ambientes controlados por médicos e equipados de modo
adequado para lidar com emergências cardíacas. A taxa de mortalidade parece ser seis vezes maior quando os pacientes se exercitavam em locais
sem a capacidade de reverter com sucesso uma parada cardíaca. 2 , 13 , 17 , 58 , 59 Entretanto, interessantemente, uma revisão de programas de
reabilitação cardíaca caseiros não encontrou aumento nas complicações cardiovasculares em comparação aos programas de exercícios com base em
centros. 62
Prevenção de cardiopatias relacionadas com o exercício
Por causa da baixa incidência das cardiopatias relacionadas com o exercício de intensidade vigorosa, é muito difícil testar a efetividade de estratégias
que reduzam a ocorrência desses eventos. De acordo com uma declaração recente do ACSM e da AHA, “os médicos não devem superestimar os
riscos do exercício porque os benefícios da atividade física habitual superam substancialmente os riscos”. Esse relatório também recomenda várias
estratégias para reduzir essas cardiopatias durante o exercício de intensidade vigorosa: 2
• Os profissionais do cuidado com a saúde devem saber as condições patológicas associadas aos eventos relacionados com o exercício de modo que
crianças e adultos fisicamente ativos sejam avaliados apropriadamente
• Indivíduos fisicamente ativos devem conhecer a natureza dos sintomas cardíacos pródromos (p. ex., fadiga excessiva e incomum e dor no peito
e/ou na porção superior das costas) e procurar imediatamente um serviço médico se esses sintomas se desenvolverem (ver Tabela 2.1 )
• Atletas secundaristas e universitários devem passar por triagem pré-participação feita por profissionais qualificados
• Atletas com condições cardíacas conhecidas ou com histórico familiar devem ser avaliados antes da competição utilizando as diretrizes estabelecidas
• As unidades de tratamento de saúde devem garantir que sua equipe seja treinada para emergências cardíacas e ter um plano específico, além de
equipamento adequado para reanimação (ver Apêndice B )
• Indivíduos fisicamente ativos devem modificar seu programa de exercício em resposta a variações em sua capacidade de exercício, seu nível de
atividade habitual e o ambiente (ver Capítulos 7 e 8 ).
Apesar de as estratégias para a redução da quantidade de cardiopatias durante o exercício de intensidade vigorosa não terem sido sistematicamente
estudadas, cabe ao profissional de saúde/aptidão e ao clínico de exercício adotarem precauções razoáveis quando estiverem trabalhando com
indivíduos que desejem se tornar mais ativos fisicamente e/ou aumentar os seus níveis de atividade física/aptidão. Essas precauções são
particularmente verdadeiras quando o programa de exercício tiver intensidade vigorosa. Embora muitos indivíduos sedentários possam começar com
segurança um programa de atividade física de intensidade leve a moderada, indivíduos de todas as idades devem passar por uma classificação de
risco para determinar a necessidade de avaliação médica adicional ou de aval médico, a necessidade de um teste de esforço e o tipo de teste (máximo
ou submáximo) e a necessidade de supervisão médica durante o teste (ver Capítulo 2 ).
Tabela 1.6 Resumo das taxas de complicação dos programas de reabilitação cardíaca atuais com base em exercícios.
Pesquisador Ano
Horasdeexercício do
paciente
Parada
cardíaca Infarto do miocárdio Eventosfatais
Grandescomplicações
a
VanCamp58
1980a 1984 2.351.916 1/111.996b
1/293.990 1/783.972 1/81.101
Digenio13
1982a 1988 480.000 1/120.000c
1/160.000 1/120.000
Vongvanich59
1986a 1995 268.503 1/89.501d
1/268.503d
0/268.503 1/67.126
Franklin17
1982a 1998 292.254 1/146.127d
1/97.418d
0/292.254 1/58.451
Média – – 1/116.906 1/219.970 1/752.365 1/81.670
aInfarto do miocárdio e parada cardíaca. b14%fatais. c 75%fatais. d0% fatal. Utilizada com a permissão deAmerican College of Sports Medicine et al .
2
1 .
2 .
3 .
4 .
5 .
6 .
7 .
8 .
9 .
10 .
11 .
12 .
13 .
14 .
15 .
16 .
17 .
18 .
19 .
20 .
21 .
22 .
Indivíduos sedentários ou aqueles que se exercitem sem frequência devem começar seus programas em intensidades baixas e progredir em taxa
lenta porque uma quantidade desproporcional de cardiopatias ocorre nessa população. Indivíduos com doenças cardiovasculares, pulmonares,
metabólicas ou renais, sejam elas conhecidas ou suspeitas, devem obter aval médico antes de começarem um programa de exercício de intensidade
vigorosa. Os profissionais de saúde/aptidão e de exercício clínico que supervisionam os programas de intensidade vigorosa devem ter treinamento
atualizado sobre os procedimentos de emergência e de suporte cardíaco básicos e/ou avançados. Esses procedimentos de emergência devem ser
revisados e praticados em intervalos regulares (ver Apêndice B ). Finalmente, as pessoas devem ser alertadas sobre os sinais e sintomas de DCV e
devem procurar um médico para avaliação adequada caso esses sintomas aconteçam.
Resumo
• Uma grande quantidade de evidências científicas sustenta o papel da atividade física no atraso da mortalidade prematura e na redução dos riscos de
muitas doenças crônicas e condições de saúde. Também há evidência clara para relação causa-efeito entre atividade física e saúde. Assim, qualquer
quantidade de atividade física deve ser encorajada
• Idealmente, a meta inicial dever ser 150 min · semana–1 de atividade aeróbica de intensidade moderada; 75 min · semana–1 de atividade aeróbica de
intensidade vigorosa ou uma combinação equivalente de atividade aeróbica de intensidades moderada e vigorosa. Para minimizar as lesões
musculoesqueléticas, as sessões de atividade física devem ser divididas ao longo da semana (p. ex., 30 min de atividade aeróbica de intensidade
moderada durante 5 d · semana–1 )
• Maiores quantidades de atividade física resultam em benefícios adicionais para a saúde. Indivíduos que mantenham um programa regular de
atividade física com duração maior ou intensidade mais vigorosa estão sujeitos a obter maiores benefícios do que aqueles que pratiquem exercícios
em menores quantidades
• Embora os riscos associados ao exercício aumentem transientemente durante a prática, especialmente quando se trata de exercícios de intensidade
vigorosa, os benefícios da atividade física habitual superam substancialmente os riscos. Além disso, o aumento transiente no risco tem magnitude
menor em indivíduos que sejam regularmente ativos fisicamente, quando comparados àqueles que sejam inativos.
Recursos on-line
Posicionamento sobreaquantidadeeaqualidadedeexercíciosdo American Collegeof SportsMedicine:
http://www.acsm.org
Diretrizesdeatividadefísicaparanorte-americanos:
http://www.health.gov/PAguidelines
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As versões anteriores do Capítulo 2 recomendavam a verificação do risco de doença cardiovascular (DCV) e a estratificação de todos os indivíduos,
o exame médico e o teste de esforço limitado a sintomas como parte da triagem de saúde pré-participação antes do início da atividade física de
intensidade vigorosa em pessoas com risco aumentado de DCV oculta. Os indivíduos com risco aumentado nessas recomendações eram homens ≥
45 anos de idade e mulheres ≥ 55 anos, com dois ou mais fatores de risco de DCV e aqueles com doença cardíaca, pulmonar ou metabólica
conhecida. Essas recomendações eram feitas para evitar a exposição de indivíduos não aptos fisicamente aos riscos documentados do exercício,
incluindo morte súbita cardíaca e infarto do miocárdio (IM), como discutido no Capítulo 1 .
Em comparação às edições anteriores de Diretrizes , a versão atual do Capítulo 2 em relação ao processo de triagem de saúde pré-participação:
• Reduz a ênfase da necessidade de avaliação médica, (i. e. , exame médico e teste de esforço) como parte do processo de triagem de saúde prévia ao
ingresso em uma rotina progressiva de exercícios em indivíduos saudáveis e/ou assintomáticos
• Utiliza o termo classificação de risco para agrupar indivíduos como tendo risco baixo, moderado ou alto com base na presença ou ausência de
fatores de risco de DCV, sinais e sintomas e/ou doença cardiovascular, pulmonar, renal ou metabólica conhecida
• Enfatiza a identificação daqueles com doença conhecida porque eles têm o maior risco de complicações cardíacas relacionadas com o exercício
• Adota o esquema de estratificação de risco da Associação Americana de Reabilitação Cardiovascular e Pulmonar (AACVR, do inglês American
Association of Cardiovascular and Pulmonary Rehabilitation) para indivíduos com DCV conhecida porque considera o prognóstico total do paciente e
seu potencial de reabilitação 32 (ver Capítulo 9 )
• Apoia a mensagem de saúde pública de que todos os indivíduos devem adotar um estilo de vida fisicamente ativo.
Esta edição de Diretrizes continua a encorajar a verificação do fator de risco de DCV aterosclerótica porque essas medidas são parte importante do
processo de triagem de saúde pré-participação para remover barreiras desnecessárias e infundadas contra a adoção de um estilo de vida fisicamente
ativo. 24 Esta edição de Diretrizes também recomenda que os profissionais de saúde em geral e, em especial, os profissionais de Educação Física
consultem os seus colegas médicos quando houver dúvidas sobre pacientes com doença conhecida e sua capacidade de participar de programas de
exercício. Há várias considerações que levaram a essas diferenças nos pontos enfatizados nesta versão do Capítulo 2 . O risco de uma alteração
cardiovascular aumenta durante o exercício de intensidade vigorosa em relação ao repouso, porém o risco absoluto de uma alteração cardíaca é baixo
em indivíduos saudáveis (ver Capítulo 1 ). Arecomendação de um exame médico e/ou de um teste de esforço como parte do processo de triagem de
saúde pré-participação para todos os indivíduos com risco entre moderado e alto antes de iniciarem um programa de exercício de intensidade leve a
moderada sugere que ser fisicamente ativo confere um risco maior do que um estilo de vida sedentário. 7 Porém, os benefícios do exercício regular
para a saúde cardiovascular superam em muito os riscos do exercício para a população em geral. 28 , 29 Também há aumento no entendimento de que
o teste de esforço é um preditor fraco para os eventos de DCV em indivíduos assintomáticos, provavelmente porque esses testes detectam lesões
coronarianas que limitam o fluxo de sangue, enquanto a morte súbita cardíaca e o IM agudo em geral são produzidos pela progressão rápida de uma
lesão previamente não obstrutiva. 29
Além disso, falta consenso em relação à extensão da avaliação médica (i. e. , exame médico, teste de esforço) necessária como parte do processo
de triagem de saúde pré-participação antes do início de um programa de exercício mesmo quando ele tem intensidade vigorosa. O Colégio Americano
de Cardiologia (ACC, do inglês American College of Cardiology) e a Associação Americana do Coração (AHA, do inglês American Heart Association)
recomendam o teste de esforço antes dos programas de exercício de intensidade moderada ou vigorosa quando o risco de DCV é aumentado, mas
entende que essas recomendações são baseadas em evidências conflituosas e em opiniões divergentes. 12 AForça-tarefa de Serviços Preventivos dos
EUA(FTSPEU, do inglês U.S. Preventive Services Task Force) concluiu que a evidência é insuficiente para avaliar os benefícios e os danos do teste
de esforço antes do início de um programa de atividade física e não fez nenhuma recomendação específica a respeito da necessidade de teste de
esforço. 31 O relatório do Comitê Consultivo para as Diretrizes de Atividade Física de 2008 à Secretaria de Saúde e Serviços Humanos 24 declara que
mesmo “pessoas sintomáticas ou aquelas com doenças cardiovasculares, diabetes ou outras condições crônicas ativas que queiram começar a
praticar atividade física vigorosa e que ainda não tenham desenvolvido um plano de atividade física com o seu profissional do cuidado com a saúde
podem desejar fazê-lo”, mas não impõe tal contato médico. Também há evidência a partir de fluxogramas de triagem de rotina de que a utilização de
testes de esforço antes do início de um programa de exercício não seja garantida, independentemente do grau de risco individual inicial considerado.
16 Essas considerações constituem a base para as atuais recomendações do Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACSM, do inglês American
College of Sports Medicine) feitas no Capítulo 2 desta edição de Diretrizes .
A versão atual do Capítulo 2 não recomenda o abandono de todas as avaliações médicas como parte do processo de triagem de saúde pré-
participação, como indicado pelo Relatório do Comitê Consultivo para as Diretrizes de Atividade Física . 24 Tais alterações seriam uma divergência
radical das edições anteriores de Diretrizes . Além disso, indivíduos em alto risco e aqueles com possíveis sintomas de DCV podem se beneficiar de
uma avaliação por um profissional de saúde.
O presente capítulo fornece um guia para:
• Identificar indivíduos com sintomas instáveis de DCV que poderiam se beneficiar de avaliação e tratamento médicos (Tabela 2.1 )
• Identificar indivíduos que tenham doença diagnosticada e que possam se beneficiar de uma avaliação médica que inclua testes com exercícios
• Oferecer recomendações apropriadas que considerem o início, a continuidade ou a progressão de um programa de atividades físicas para minimizar
•
•
•
•
•
•
a possibilidade de problemas cardíacos graves.
Participantes em potencial devem passar por anamnese para detectar possíveis fatores de risco para doenças cardiovasculares, pulmonares e
metabólicas, bem como para outras condições de saúde (p. ex., gravidez, limitações ortopédicas) que requeiram atenção especial 14 , 17 , 18 para (a)
otimizar a segurança durante o teste com exercícios e (b) ajudar no desenvolvimento de uma prescrição de exercícios segura e eficaz (Ex Rx ).
Tabela 2.1 Principais sinais ou sintomas sugestivos de doença cardiovascular, pulmonar ou metabólica.a
Sinaisou sintomas Esclarecimento/significado
Dor; desconforto(ououtroequivalente anginal)nopeito, pescoço,
maxilar, braços ououtras áreas, que possa serresultante de
isquemia
Uma das manifestações cardinais da doença cardíaca, emparticularda doença arterialcoronariana.
As características-chave que favorecem uma origem isquêmica incluem:
Característica : constrição, aperto, queimadura, pesoou“sentir-se pesado”
Localização : subesternal, pela porçãomédia dotórax, anteriormente; emumouambos os braços, nos ombros; nopescoço, no
queixo, nos dentes; nos antebraços, nos dedos na regiãointerescapular
Fatores desencadeadores : exercícioouesforço, excitação, outras formas de estresse, ambiente gelado, aparecimentoapós as
refeições
Fatores-chave contra uma origem isquêmica incluem:
Característica : dorsurda; “pontada”aguda; “pontadas”agravadas pela respiração
Localização : na área submamária esquerda; nohemitóraxesquerdo
Fatores desencadeadores : após a realizaçãodoexercício, provocada porummovimentocorporalespecífico
Encurtamentoda respiraçãodurante orepousooucomesforçoleve A dispneia (definida comoa consciência desconfortávelanormalda respiração)é umdos principais sintomas de doença cardíaca e
pulmonar. Ela ocorre comumente durante esforçoextenuante emindivíduos saudáveis e bemtreinados e durante oesforço
moderadoemindivíduos saudáveis nãotreinados. Entretanto, ela deve serconsiderada anormalquandonãose espera que onível
de esforçocause esse sintoma emdadoindivíduo. A dispneia anormalde esforçosugere a presença de distúrbios cardiopulmonares,
emparticulardisfunçãoventricularesquerda oudoença pulmonarobstrutiva crônica
Tontura ousíncope A síncope (definida comoperda de consciência)é causada mais comumente porreduçãona perfusãodocérebro. A tontura e, em
particular, a síncope durante oexercíciopodemserresultadode distúrbios cardíacos que previnamoaumentonormal(ouque
resultememqueda)dodébitocardíaco. Esses distúrbios cardíacos oferecempotencialriscoà vida e incluemdoença arterial
coronariana grave, cardiomiopatia hipertrófica, estenose aórtica e arritmias ventriculares malignas. Embora tontura ousíncope logo
após ofimde umexercícionãodeva serignorada, esses sintomas podemocorrermesmoemindivíduos saudáveis, comoresultado
de reduçãode retornovenosopara ocoração
Ortopneia oudispneia paroxística noturna A ortopneia se refere à dispneia que ocorre durante orepousoemposiçãodeitada e que é aliviada imediatamente após oindivíduo
sentar-se oulevantar-se. A dispneia paroxística noturna se refere à dispneia, começandogeralmente 2a 5hapós oiníciodosono,
que pode seraliviada sentando-se na cama oulevantando-se. Ambas sãosintomas de disfunçãoventricularesquerda. Embora a
dispneia noturna possa ocorreremindivíduos comdoença pulmonarobstrutiva crônica, ela é diferente porque emgeralpode ser
aliviada após oindivíduose livrarde secreções emvezde, especificamente, levantar-se
Edema notornozelo O edema bilateralnotornozelo, que é mais evidente à noite, é umsinalcaracterísticode insuficiência cardíaca ouinsuficiência venosa
crônica bilateral. O edema unilateralde ummembroemgeralé resultadode trombose venosa oude umbloqueiolinfáticono
membro. O edema generalizado(conhecidocomoanasarca)ocorre emindivíduos comsíndrome nefrótica, insuficiência cardíaca
grave oucirrose hepática
Palpitações outaquicardia As palpitações (definidas comoa consciência desagradáveldobatimentoforçadoourápidodocoração)podemserinduzidas por
vários distúrbios doritmocardíaco. Eles incluemtaquicardia, bradicardia de iníciosúbito, batimentos ectópicos, pausas
compensatórias e aumentodovolume sistólicoresultante de regurgitaçãovalvular. As palpitações tambémsãoumresultado
frequente de estados de ansiedade e de altodébitocardíaco(ouhipercinéticos)comoanemia, febre, tireotoxicose, fístula
arteriovenosa e a chamada síndrome cardíaca hipercinética idiopática
Claudicaçãointermitente A claudicaçãointermitente se refere à dorque ocorre emummúsculocomsuprimentosanguíneoinadequado(emgeralcomo
resultadode aterosclerose), e é salientada peloexercício. A dornãoocorre comos movimentos de levantarousentar, é repetida dia
a dia; mais grave subindoescadas ouummorro; frequentemente descrita comouma cãibra, que desaparece cerca de umoudois
minutos após ofimdoexercício. A doença arterialcoronariana é mais prevalente emindivíduos comclaudicaçãointermitente.
Pacientes comdiabetes têmmaiorriscopara essa condição
Soprocardíacoconhecido Embora alguns possamserinocentes, os sopros cardíacos podemindicardoença valvularoucardiovascular. De umpontode vista de
segurança de exercícioé especialmente importante excluira cardiomiopatia hipertrófica e a estenose aórtica comocausas dosopro
porque elas estãoentre as causas mais comuns de morte súbita cardíaca relacionada comoesforço
Fadiga incomumouencurtamentoda respiraçãoematividades Embora possamexistirorigens benignas para esses sintomas, eles tambémpodemsinalizaroiníciooua alteraçãonoestadode uma
1.
2.
3.
usuais doença cardiovascular, pulmonaroumetabólica
aEsses sinais ou sintomas devem ser interpretados dentro do contexto clínico em que eles aparecem, porque não são todos específicos para doença
cardiovascular, pulmonar ou metabólica. Modificada de Gordon. 14
A proposta de triagem de saúde pré-participação inclui:
• Identificar indivíduos com contraindicações médicas que os impeçam de praticar o programa de exercícios até que tais condições estejam
amenizadas ou controladas
• Reconhecer indivíduos com doenças significativas ou condições de saúde que os tornem elegíveis para participar de um programa de exercícios
supervisionado
• Detecção de indivíduos que devam passar por uma avaliação médica e/ou teste de esforço como parte do processo de triagem de saúde pré-
participação antes do início de um programa de exercício ou do aumento da frequência e da intensidade de seu programa atual.
Triagem de saúde pré-participação
Atriagem de saúde pré-participação antes do início de uma atividade física ou de um programa de exercício é um processo com vários estágios, que
podem incluir:
Métodos de autoavaliação, como o Questionário sobre Prontidão para a Atividade Física (PAR-Q, do inglês Physical Activity Readiness
Questionnaire ) 8 (Figura 2.1 ) ou Questionário de Triagem Pré-participação das Instituições de Saúde/Condicionamento Físico de AHA/ACSM 4
(Figura 2.2 )
A avaliação de fatores de risco de DCV e sua classificação por profissionais qualificados de saúde (em especial, profissionais de Educação Física)
Avaliação médica incluindo exame físico e teste de esforço por médico especializado em Medicina do Esporte.
A triagem de saúde pré-participação antes do início de um programa de exercícios deve ser diferenciada de um exame médico periódico. 24 Um
exame médico periódico ou um contato semelhante com um profissional de saúde deve ser encorajado como parte da manutenção de rotina da saúde
e para detectar situações médicas não relacionadas com o exercício.
Métodos de autoavaliação
A triagem de saúde pré-participação por meio do histórico médico autorrelatado ou pela avaliação dos riscos pela saúde deve ser feita por todos os
indivíduos que desejem iniciar um programa de atividade física. Essas autoavaliações podem ser facilmente realizadas utilizando instrumentos como o
PAR-Q 8 (Figura 2.1 ) ou por uma adaptação do Questionário de Triagem Pré-participação das Instituições de Saúde/Condicionamento Físico de
AHA/ACSM 4 (Figura 2.2 ). Pacientes com sintomas cardíacos frequentemente percebem sensação de desconforto no peito em vez de dor. O
Questionário de Triagem Pré-participação das Instituições de Saúde/Condicionamento Físico de AHA/ACSM pode ser mais útil nessas situações
porque ele pergunta sobre “desconforto no peito”, e não “dor no peito” como o PAR-Q faz.
Avaliação dos fatores de risco para doença cardiovascular aterosclerótica
A classificação de risco do ACSM delineada na Figura 2.3 é parcialmente baseada na presença ou ausência dos fatores de risco de DCV listados na
Tabela 2.2 . 5 , 9 , 12 , 21 , 22 , 26 , 30 , 31 O preenchimento do PAR-Q e do Questionário de Triagem Pré-participação das Instituições de
Saúde/Condicionamento Físico de AHA/ACSM deve ser revisado por um profissional de Educação Física a fim de determinar se o indivíduo preenche
algum dos critérios de positividade para fatores de risco de DCV mostrados na Tabela 2.2 . Se a presença ou a ausência de um fator de risco de DCV
não for revelada, aquele fator de risco deve ser contado como tal, exceto se for pré-diabetes. Se os critérios de pré-diabetes estão faltando ou são
desconhecidos, o pré-diabetes deve ser considerado um fator de risco para aqueles que (a) ≥ 45 anos de idade, especialmente aqueles com um índice
de massa corporal (IMC) ≥ 25 kg · m–2 ; e (b) < 45 anos com IMC ≥ 25 kg · m–2 e fatores de risco adicionais de DCV para pré-diabetes (p. ex.,
histórico familiar de diabetes melito). Aquantidade de fatores de risco positivos é então somada. Por causa do efeito cardioprotetor da lipoproteína de
alta densidade (HDL), ela é considerada um fator de risco negativo para DCV. Para indivíduos com HDL ≥ 60 mg · dℓ–1 (1,55 mmol · ℓ–1 ), um fator
de risco positivo para DCV é subtraído da soma dos fatores de risco.
Aavaliação dos fatores de risco para DCV fornece aos profissionais de saúde informações importantes sobre o desenvolvimento do Ex Rx de um
cliente ou paciente. A combinação da avaliação dos fatores de risco de DCV com a determinação da presença de várias doenças cardiovasculares,
pulmonares, renais e metabólicas é importante quando se toma decisões sobre (a) o nível do aval médico; (b) a necessidade de testes de esforço; e
(c) o nível de supervisão para o teste de esforço e para a participação no programa de exercícios (Figuras 2.3 e 2.4 ). Observe os estudos de caso no
Boxe 2.1 , que fornecem um quadro para a condução da avaliação dos fatores de risco de DCV e sua classificação.
■ Figura 2.1 Formulário do Questionário sobre Prontidão para a Atividade Física (PAR-Q). Reimpresso de Canada’s Physical Activity Guide to
Healthy Active Living , 8
com permissão da Canadian Society for Exercise Physiology, http://www.csep.ca . ©2002.
■ Figura 2.2 Questionário de Triagem Pré-participação das Instituições de Saúde/Condicionamento Físico do AHA/ACSM. Indivíduos com
múltiplos fatores de risco para DCV (ver Tabela 2.2 ) devem ser encorajados a procurar seus médicos antes de iniciar um programa de exercícios
de intensidade vigorosa como parte do cuidado médico e devem progredir gradualmente em seu programa de exercícios de qualquer intensidade.
ACSM = Colégio Americano de Medicina Esportiva; AHA = Associação Americana do Coração; DCV = doença cardiovascular; APTC =
angioplastia percutânea transluminal coronariana. Modificada de ACSM, AHA. 4
■ Figura 2.3 Organograma para classificação de risco. CV = cardiovascular; DCV = doença cardiovascular.
Tabela 2.2 Fatores de risco para doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica e critérios de definição. 26 , 31
Fatoresderisco Critériosdedefinição
Idade Homens ≥ 45anos; mulheres ≥ 55anos 12
Históricofamiliar Infartodomiocárdio, revascularizaçãocoronariana oumorte súbita antes dos 55anos de idade dopaioude outroparente em
primeirograudosexomasculinoouantes dos 65anos de idade da mãe oude outroparente emprimeirograudosexofeminino
Tabagismo Aqueles que fumamatualmente ouque pararamnos últimos 6meses ouainda que se exponhamà fumaça dotabaconoambiente
Estilode vida sedentário Nãoparticiparde pelomenos 30minde atividade física de intensidade moderada (40a < 60% O2 R)empelomenos 3dias da
semana porpelomenos 3meses 22 , 30
Obesidade Índice de massa corporal≥ 30kg· m–2
ou circunferência abdominal> 102cmpara homens e > 88cmpara mulheres 10
Hipertensão Pressãoarterialsistólica ≥ 140mmHge/oudiastólica ≥ 90mmHg, confirmadas pormedidas empelomenos duas ocasiões
separadas, ouque esteja tomandomedicamentoanti-hipertensivo9
Dislipidemia Lipoproteína de baixa densidade (colesterolLDL)≥ 130mg· dℓ–1
(3,37mmol· ℓ–1
)oulipoproteína de alta densidadeb(colesterol
HDL)< 40mg· dℓ–1
(1,04mmol· ℓ–1
)ou que esteja tomandomedicamentopara diminuira lipidemia. Se estiverdisponívelapenas o
dadode colesteroltotal, considere ≥ 200mg· dℓ–1
(5,18mmol· ℓ–1
)21
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  • 1.
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  • 3.
  • 4.
  • 5. ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ Os autores deste livro e a EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA. empenharam seus melhores esforços para assegurar que as informações e os procedimentos apresentados no texto estejamemacordo comos padrões aceitos à época da publicação, e todos os dados foram atualizados pelos autores até a data da entrega dos originais à editora . Entretanto, tendo emconta a evolução das ciências da saúde, as mudanças regulamentares governamentais e o constante fluxo de novas informações sobre terapêutica medicamentosa e reações adversas a fármacos, recomendamos enfaticamente que os leitores consultem sempre outras fontes fidedignas, de modo a se certificarem de que as informações contidas neste livro estão corretas e de que não houve alterações nas dosagens recomendadas ou na legislação regulamentadora. Adicionalmente, os leitores podem buscar por possíveis atualizações da obra em http://gen-io.grupogen.com.br . Os autores e a editora envidaram todos os esforços no sentido de se certificarem de que a escolha e a posologia dos medicamentos apresentados neste compêndio estivessememconformidade comas recomendações atuais e coma prática emvigor na época da publicação. Entretanto, emvista da pesquisa constante, das modificações nas normas governamentais e do fluxo contínuo de informações em relação à terapia e às reações medicamentosas, o leitor é aconselhado a checar a bula de cada fármaco para qualquer alteração nas indicações e posologias, assimcomo para maiores cuidados e precauções. Isso é articularmente importante quando o agente recomendado é novo ou utilizado compouca frequência. Os autores e a editora se empenharam para citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores de direitos autorais de qualquer material utilizado neste livro, dispondo-se a possíveis acertos posteriores caso, inadvertida e involuntariamente, a identificação de algumdeles tenha sido omitida. Traduzido de: ACSM’S GUIDELINES FOREXERCISETESTINGAND PRESCRIPTION, NINTH EDITION Copyright © 2014, 2010, 2006, 2001 American College of Sports Medicine All rights reserved. 2001 Market Street Philadelphia, PA 19103 USA LWW.com Published by arrangement with Lippincott Williams & Wilkins, Inc., USA. Lippincott Williams & Wilkins/Wolters Kluwer Health did not participate in the translation of this title. Direitos exclusivos para a língua portuguesa Copyright © 2014 by EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA. Uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional Travessa do Ouvidor, 11 Rio de Janeiro – RJ – CEP 20040-040 Tels.: (21) 3543-0770/(11) 5080-0770 | Fax: (21) 3543-0896 www.editoraguanabara.com.br | www.grupogen.com.br | editorial.saude@grupogen.com.br Os sites apresentados nesta obra, seu conteúdo, bemcomo as suas respectivas atualizações, inclusões ou retiradas são de propriedade e responsabilidade dos seus criadores. Não cabe à Editora Guanabara Koogan qualquer responsabilidade pela manutenção, criação, acesso, retirada, alteração ou suporte de seu conteúdo e das normas de uso. (N.E.) Reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição pela Internet ou outros), sem permissão, por escrito, da EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA. Capa: Bruno Sales Produção Digital: Geethik Ficha catalográfica D635 9. ed. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição / American College of Sports Medicine; tradução Dilza Balteiro Pereira de Campos. – 9. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara, 2014. il. Tradução de: ACSM’S guidelines for exercise testing and prescription ISBN 978-85-277-2616-0 1. Exercícios terapêuticos – Normas. 2. Teste de esforço – Normas. 3. Exercícios terapêuticos – Manuais, guias, etc. 4. Teste de esforço – Manuais, guias, etc. 5. Coração – Doenças – Pacientes – Reabilitação. I. American College of Sports Medicine. II. Título. 14-13640 CDD: 615.824 CDU: 615.825
  • 6. Este livro é dedicado às centenas de profissionais voluntários que, desde 1975, contribuíram com seu tempo e sua experiência tão valiosos, para desenvolver e atualizar essas Diretrizes. Agora em sua nona edição, este é o conjunto de diretrizes mais utilizado e de maior circulação entre os profissionais que realizam testes de esforço e programas de exercícios. Esta edição é dedicada especificamente aos editores, aos autores que contribuíram para a sua elaboração e aos revisores desta e das publicações pregressas, os quais não apenas forneceram sua experiência coletiva, como também sacrificaram seu tempo precioso para garantir que as Diretrizes atendessem aos mais altos padrões na ciência e na prática esportivas.
  • 7. A origemdas Diretrizes do American College of Sports Medicine (ACSM) se deu no ACSM Committee on Certification and Registry Boards (CCRB, conhecido anteriormente como Certification and Education Committee and the Preventive and Rehabilitative Exercise Committee). Atualmente, as Diretrizes continuam sob os auspícios do CCRB e se tornarama fonte principal para qualquer profissional que conduza testes de esforço ou programas de exercícios. Esta obra fornece o conteúdo para a elaboração de textos de suporte também produzidos pelo ACSM, que incluem a sétima edição do ACSM’s Resource Manual for Guidelines for Exercise Testing and Prescription , a quarta edição da ACSM’s Certification Review , a quarta edição dos ACSM’s Resources for the Personal Trainer , a primeira edição dos ACSM’s Resources for the Health Fitness Specialist , a quarta edição do ACSM’s Health-Related Physical Fitness Assessment Manual e a segunda edição dos ACSM’s Resources for Clinical Exercise Physiology: Musculoskeletal, Neuromuscular, Neoplasic, Immunologic, and Hematologic Conditions . A primeira edição das Diretrizes foi publicada em1975, e a partir de então, a cada quatro ou seis anos, aproximadamente, ocorre a publicação da edição mais atualizada. Os cientistas e médicos emdestaque que ocuparamposições de liderança como membros e editores das Diretrizes desde 1975 são: Primeira edição, 1975 Karl G. Stoedefalke, PhD, FACSM, Cochair John A. Faulkner, PhD, FACSM, Cochair Segunda edição, 1980 Anne R. Abbott, PhD, FACSM, Chair Terceira edição, 1986 Steven N. Blair, PED, FACSM, Chair Quarta edição, 1991 Russell R. Pate, PhD, FACSM, Chair Quinta edição, 1995 Larry W. Kenney, PhD, FACSM, Senior Editor Reed H. Humphrey, PhD, PT, FACSM, Associate Editor Clinical Cedric X. Bryant, PhD, FACSM, Associate Editor Fitness Sexta edição, 2000 Barry A. Franklin, PhD, FACSM, Senior Editor Mitchell H. Whaley, PhD, FACSM, Associate Editor Clinical Edward T. Howley, PhD, FACSM, Associate Editor Fitness Sétima edição, 2005 Mitchell H. Whaley, PhD, FACSM, Senior Editor Peter H. Brubaker, PhD, FACSM, Associate Editor Clinical Robert M. Otto, PhD, FACSM, Associate Editor Fitness Oitava edição, 2009 Walter R. Thompson, PhD, FACSM, Senior Editor Neil F. Gordon, MD, PhD, FACSM, Associate Editor Linda S. Pescatello, PhD, FACSM, Associate Editor Nona edição, 2013 Linda S. Pescatello, PhD, FACSM, Senior Editor Ross Arena, PhD, PT, FACSM, Associate Editor Deborah Riebe, PhD, FACSM, Associate Editor Paul D. Thompson, MD, FACSM, Associate Editor
  • 8. Esta edição das Diretrizes do ACSM para os Testes de Esforço e sua Prescrição mantém o intuito dos editores e autores da obra em oferecer um conteúdo cada vez mais prático e objetivo. Revisada e bastante atualizada, a nona edição apresenta uma estrutura que propicia a fácil consulta, servindo como fonte indispensável aos profissionais que realizam testes de esforço e programas de exercícios. Além disso, as descrições textuais foram minimizadas nesta edição, que recebeu mais quadros, tabelas e figuras, além de boxes ao longo do texto, que destacam informações fundamentais, e do resumo de cada capítulo com a apresentação de importantes sites sobre o tema. O leitor das Diretrizes do ACSM para os Testes de Esforço e sua Prescrição notará vários assuntos novos. O primeiro e mais importante deles é o apoio que a nona edição dá à ideia de que todas as pessoas devemadotar umestilo de vida fisicamente ativo, reduzindo a ênfase na necessidade de avaliação médica (i.e. , exame médico e teste de esforço) como parte do processo de triagem pré-participação em um programa de exercícios progressivo entre pessoas saudáveis. Esta edição busca ainda simplificar o processo de triagem pré-participação para remover barreiras desnecessárias e não comprovadas para a adoção de um estilo de vida fisicamente ativo. Em segundo lugar, instituímos um sistema de referências automatizado – o início de uma biblioteca do ACSM baseada em evidências, a qual futuramente será disponibilizada aos seus membros. Integramos as diretrizes e recomendações mais recentes disponíveis nos posicionamentos do ACSM e nas declarações científicas de outras organizações profissionais, de modo que as Diretrizes se tornaram a principal e mais atualizada fonte para os profissionais que conduzemtestes de esforço e programas de exercícios emambientes acadêmicos, corporativos, de saúde/aptidão, de cuidado com a saúde e de pesquisa. Os novos temas selecionados para esta edição, bem como as novidades incluídas foram desenvolvidos com base em grupos específicos e na pesquisa eletrônica realizada pelo ACSM antes do início deste projeto. As principais novidades desta edição são: • Introdução do princípio de Frequência, Intensidade, Tempo e Tipo – Volume e Progressão (FITT-VP), para a prescrição de exercícios no Capítulo 7 • Expansão do tema referente a populações especiais no Capítulo 10 , uma vezque foramdisponibilizadas mais informações a respeito dos testes de esforço, da prescrição de exercícios e suas considerações especiais, não contempladas na publicação anterior • Inclusão do Capítulo 11 , sobre estratégias de mudança comportamental abordando os desafios da adesão ao exercício. Os apêndices também sofreram mudanças significativas. O Apêndice A , Medicamentos Comuns , agora é escrito por farmacêuticos registrados em estabelecimentos acadêmicos, comexperiência clínica na farmacologia dos medicamentos que podemser utilizados por clientes submetidos a teste de esforço e exercícios programados. O conteúdo do Apêndice B, Gerenciamento de Risco na Emergência , baseia-se agora, principalmente, na quarta edição dos ACSM’s Health/Fitness Facility Standards and Guidelines. O Apêndice D lista os autores que contribuíramcomas duas edições anteriores das Diretrizes . Quaisquer atualizações feitas nesta edição após sua publicação e antes do lançamento da próxima edição podemser acessadas pelo link de Certificação do ACSM (www.acsmcertification.org/getp9-updates ). Além disso, o leitor deve acessar o endereço para informação pública, livros e mídia do ACSM, a fim de obter uma lista de obras do ACSM (www.acsm.org/access-public-information/books-multimedia ) e o link de Certificação do ACSM, para visualizar uma lista de certificações (www.acsmcertification.org/get-certified ). Agradecimentos Os editores da nona edição gostariam de agradecer às muitas pessoas que ajudaram na concretização deste projeto. Tão objetivos quanto a obra, nossos agradecimentos serão diretos e semrodeios. Agradecemos aos nossos familiares e amigos a compreensão pelo enorme tempo que dedicamos a este projeto ao longo de três anos. Agradecemos a nossa editora e, em particular, a Emily Lupash, editora sênior de aquisições; a Meredith Brittain, gerente sênior de produtos; a Christen Murphy e a Sarah Schuessler, gerentes de marketing e a Zachary Shapiro, assistente editorial. Agradecemos a Richard T. Cotton, diretor de certificação nacional do ACSM; a Traci Sue Rush, diretora assistente dos Programas de Certificação do ACSM; a Kela Webster, coordenadora de certificação do ACSM; a Robin Ashman e a Dru Romanini, assistentes do Departamento de Certificação do ACSM; aAngela Chastain, do Escritório de Serviços Editoriais do ACSM; a Kerry O’Rourke, diretor de publicação do ACSM; a Walter R. Thompson, chefe do Comitê de Publicações do ACSM, e ao Comitê de Publicações que trabalhou de modo extraordinariamente árduo. Agradecemos ao CCRB do ACSM as valiosas colaborações a respeito do conteúdo desta edição das Diretrizes e o seu aconselhamento sobre as questões administrativas relacionadas à realização deste projeto. O CCRB do ACSM revisou incansavelmente os rascunhos do manuscrito para garantir que este conteúdo alcançasse os padrões mais altos sobre a ciência e a prática de exercícios. Agradecemos ao Dr. David Swain – editor sênior da sétima edição do ACSM’s Resource Manual for Guidelines for Exercise Testing and Prescription – sua revisão bastante cuidadosa e criteriosa das Diretrizes e sua assistência para a realização deste projeto. Somos gratos também ao Dr. Jonathan Ehrman, o diretor que abraçou este projeto e transformou em missão a garantia de congruência entre a nona edição das Diretrizes e a sétima edição do ACSM’s Resource Manual for Guidelines for Exercise Testing and Prescription . Agradecemos à bibliotecária médica da Universidade de Connecticut, Dill Livingston, por sua paciência e orientação na implementação da biblioteca de referências baseada emevidências do ACSM e por ensinar editores e autores a se tornaremproficientes emRefWorks nesta edição das Diretrizes . A revisão desta obra foi um processo extenso e realizado minuciosamente para garantir aos leitores a mais alta qualidade de seu conteúdo. Aos revisores internos e externos do CCRB, os quais serão listados adiante, o nosso agradecimento pelo cuidado dedicado a esta nona edição. Estamos em grande débito com os colaboradores da nona edição das Diretrizes – listados na seção seguinte –, por voluntariarem suas expertises e seu tempo valioso a fimde asseguraremuma obra nos mais altos padrões da ciência e da prática de exercícios. Em nota mais pessoal, agradeço aos meus três editores associados – Dr. Ross Arena, Dra. Deborah Riebe e Dr. Paul D. Thompson –, que se dedicaram integralmente à nona edição das Diretrizes . O forte senso de compromisso deles com esta obra emanou de uma crença mantida pela equipe editorial sobre a importância profunda dessas Diretrizes para a informação e o direcionamento do trabalho que realizamos na ciência e na prática esportiva. Não há palavras que expressema minha gratidão aos três por seus esforços incansáveis para a realização deste projeto. Linda S. Pescatello, PhD, FACSM Editora Sênior Termo de responsabilidade
  • 9. As opiniões e informações contidas na nona edição das Diretrizes do ACSM para os Testes de Esforço e sua Prescrição são fornecidas como diretrizes , e não regras de conduta . Essa distinção é importante, porque podemser atribuídas conotações legais específicas às regras de conduta, mas não às diretrizes. Essa distinção é crítica, pois fornece ao profissional de teste de esforço e de exercícios programados a liberdade de se desviar dessas diretrizes quando necessário e quando adequado, utilizando o julgamento independente e prudente. Este livro apresenta diretrizes de conduta, por meio das quais o profissional seguramente pode – e, em alguns casos, tem a obrigação de – adaptar as necessidades individuais do cliente ou do paciente enquanto equilibra as necessidades institucionais ou legais.
  • 10. Kelli Allen, PhD VA Medical Center Durham, North Carolina Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Mark Anderson, PT, PhD University of Oklahoma Health Sciences Center Oklahoma City, Oklahoma Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Gary Balady, MD Boston University School of Medicine Boston, Massachusetts Capítulo 9 : Prescrição de Exercícios para Pacientes comDoenças Cardiovascular e Cerebrovascular Michael Berry, PhD Wake Forest University Winston-Salem, North Carolina Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Bryan Blissmer, PhD University of Rhode Island Kingston, Rhode Island Capítulo 11 : Teorias Comportamentais e Estratégias para a Promoção de Programas de Atividade Física Kim Bonzheim, MAS, FACSM Genesys Regional Medical Center Grand Blanc, Michigan Apêndice C : Interpretação de Eletrocardiograma Barry Braun, PhD, FACSM University of Massachusetts Amherst, Massachusetts Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Monthaporn S. Bryant, PT, PhD Michael E. DeBakey VA Medical Center Houston, Texas Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde ThomasBuckley, MPH, RPh University of Connecticut Storrs, Connecticut Apêndice A : Medicamentos Comuns John Castellani, PhD United States Army Research Institute of Environmental Medicine Natick, Massachusetts Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis emCondições Especiais e comInfluências Ambientais Dino Constanzo, MA, FACSM, ACSM-RCEP, ACSM-PD, ACSM-ETT The Hospital of Central Connecticut New Britain, Connecticut Apêndice E : American College of Sports Medicine Certification (Apêndice excluído desta edição emportuguês) Michael Deschenes, PhD, FACSM The College of Williamand Mary Williamsburg, Virginia Capítulo 7 : Princípios Gerais para a Prescrição de Exercícios Joseph E. Donnelly, EdD, FACSM University of Kansas Medical Center
  • 11. Kansas City, Kansas Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Bo Fernhall, PhD, FACSM University of Illinois at Chicago Chicago, Illinois Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Stephen F. Figoni, PhD, FACSM VA West Los Angeles Healthcare Center Los Angeles, California Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Nadine Fisher, EdD University at Buffalo Buffalo, New York Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde CharlesFulco, ScD United States Army Research Institute of Environmental Medicine Natick, Massachusetts Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis emCondições Especiais e comInfluências Ambientais Carol Ewing Garber, PhD, FACSM, ACSM-RCEP, ACSM-HFS, ACSM-PD Columbia University New York, New York Capítulo 7 : Princípios Gerais para a Prescrição de Exercícios Andrew Gardner, PhD University of Oklahoma Health Sciences Center Oklahoma City, Oklahoma Capítulo 9 : Prescrição de Exercícios para Pacientes comDoenças Cardiovascular e Cerebrovascular Neil Gordon, MD, PhD, MPH, FACSM Intervent International Savannah, Georgia Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Eric Hall, PhD, FACSM Elon University Elon, North Carolina Capítulo 11 : Teorias Comportamentais e Estratégias para a Promoção de Programas de Atividade Física Gregory Hand, PhD, MPH, FACSM University of South Carolina Columbia, South Carolina Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Samuel Headley, PhD, FACSM, ACSM-RCEP Springfield College Springfield, Massachusetts Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Kurt Jackson, PT, PhD University of Dayton Dayton, Ohio Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Robert Kenefick, PhD, FACSM United States Army Research Institute of Environmental Medicine Natick, Massachusetts Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis emCondições Especiais e comInfluências Ambientais Christine Kohn, PharmD University of Connecticut School of Pharmacy Storrs, Connecticut Apêndice A : Medicamentos Comuns Wendy Kohrt, PhD, FACSM University of Colorado – AnschutzMedical Campus Aurora, Colorado Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde I-Min Lee, MBBS, MPH, ScD Brighamand Women’s Hospital, Harvard Medical School Boston, Massachusetts
  • 12. Capítulo 1 : Benefícios e Riscos Associados à Atividade Física David X. Marquez, PhD, FACSM University of Illinois at Chicago Chicago, Illinois Capítulo 11 : Teorias Comportamentais e Estratégias para a Promoção de Programas de Atividade Física Kyle McInnis, ScD, FACSM Merrimack College North Andover, Massachusetts Apêndice B : Gerenciamento de Risco na Emergência Miriam Morey, PhD, FACSM VA and Duke Medical Centers Durham, North Carolina Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis emCondições Especiais e comInfluências Ambientais Michelle Mottola, PhD, FACSM The University of Western Ontario, Canada London, Ontario, Canada Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis emCondições Especiais e comInfluências Ambientais Stephen Muza, PhD, FACSM United States Army Research Institute of Environmental Medicine Natick, Massachusetts Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis emCondições Especiais e comInfluências Ambientais Patricia Nixon, PhD Wake Forest University Winston-Salem, North Carolina Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Jennifer R. O’Neill, PhD, MPH, ACSM-HFS University of South Carolina Columbia, South Carolina Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis emCondições Especiais e comInfluências Ambientais Russell Pate, PhD, FACSM University of South Carolina Columbia, South Carolina Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis emCondições Especiais e comInfluências Ambientais Richard Preuss, PhD, PT McGill University Montreal, Quebec, Canada Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis emCondições Especiais e comInfluências Ambientais Kathryn Schmitz, PhD, MPH, FACSM, ACSM-HFS University of Pennsylvania Philadelphia, Pennsylvania Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Carrie Sharoff, PhD Arizona State University Tempe, Arizona Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Maureen Simmonds. PhD, PT University of Texas Health Science Center San Antonio, Texas Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis emCondições Especiais e comInfluências Ambientais Paul D. Thompson, MD, FACSM, FACC Hartford Hospital Hartford, Connecticut Capítulo 1 : Benefícios e Riscos Associados à Atividade Física Capítulo 2 : Traigemde Saúde Pré-participação Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações comDoenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde
  • 13. 1 Ver Apêndice D para uma lista de colaboradores das duas edições anteriores.
  • 14. Robert Axtell, PhD, FACSM, ACSM-ETT Southern Connecticut State University New Haven, Connecticut Christopher Berger, PhD, ACSM-HFS* The George Washington University Washington, District of Columbia Clinton A. Brawner, MS, ACSM-RCEP, FACSM* Henry Ford Hospital Detroit, Michigan Barbara A. (Kooiker) Bushman, PhD, FACSM, ACSM-PD, ACSM-CES, ACSM-HFS, ACSM-CPT, ACSM-EIM3 Senior Editor of ACSM’s Resources for the Personal Trainer, Fourth Edition Missouri State University Springfield, Missouri Brian J. Coyne, Med, ACSM-RCEP* Duke University Health System Morrisville, North Carolina Lance Dalleck, PhD, ACSM-RCEP University of Auckland Auckland, New Zeland Julie J. Downing, PhD, FACSM, ACSM-HFD, ACSM-CPT* Central Oregon Community College Bend, Oregon Gregory B. Dwyer, PhD, FACSM, ACSM-PD, ACSM-RCEP, ACSM-CES, ACSM-ETT* Senior Editor of ACSM’s Certification Review, Fourth Edition East Stroudsburg University East Stroudsburg, Pennsylvania Carl Foster, PhD, FACSM University of Wisconsin-La Crosse La Crosse, Wisconsin Patty Freedson, PhD, FACSM University of Massachusetts Amherst, Massachusetts Leonard A. Kaminsky, PhD, FACSM, ACSM-PD, ACSM-ETT Senior Editor of ACSM’s Health-Related Physical Fitness Assessment Manual, Fourth Edition Ball State University Muncie, Indiana Steven Keteyian, PhD, FACSM Henry Ford Hospital Detroit, Michigan Gary M. Liguori, PhD, FACSM, ACSM-CES, ACSM-HFS Senior Editor of ACSM’s Resources for the Health Fitness Specialist, First Edition North Dakota State University Fargo, North Dakota Randi S. Lite, MA, ACSM-RCEP* Simmons College Boston, Massachusetts Claudio Nigg, PhD University of Hawaii Honolulu, Hawaii
  • 15. Madeline Paternostro-Bayles, PhD, FACSM, ACSM-PD, ACSM-CES* Indiana University of Pennsylvania Indiana, Pennsylvania Peter J. Ronai, MS, FACSM, ACSM-PD, ACSM-RCEP, ACSM-CES, ACSM-ETT, ACSM-HFS* Sacred Heart University Milford, Connecticut Robert Sallis, MD, FACSM Kaiser Permanente Medical Center Rancho Cucamonga, California Jeffrey T. Soukup, PhD, ACSM-CES* Appalachian State University Boone, North Carolina Sean Walsh, PhD Central Connecticut State University New Britain, Connecticut David S. Zucker, MD, PhD Swedish Cancer Institute Seattle, Washington
  • 16. * Indica revisores que tambémsão membros do ACSM Committee on Certification and Registry Boards.
  • 17. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 A B C D Seção 1 | Avaliação da Saúde e Determinação de Riscos Benefíciose RiscosAssociadosà Atividade Física Triagem de Saúde Pré-participação Seção 2 | Testes de Esforço Avaliação Pré-exercício Teste de Condicionamento Físico Relacionado com a Saúde e sua Interpretação Teste Clínico de Esforço Interpretação dosResultadosdosTestesClínicosde Esforço Seção 3 | Prescrição de Exercícios PrincípiosGeraispara a Prescrição de Exercícios Prescrição de Exercício para PopulaçõesSaudáveisem CondiçõesEspeciaise com InfluênciasAmbientais Prescrição de Exercíciospara Pacientescom DoençasCardiovascular e Cerebrovascular Prescrição de Exercíciospara Populaçõescom DoençasCrônicase OutrosProblemasde Saúde TeoriasComportamentaise Estratégiaspara a Promoção de Programasde Atividade Física Seção 4 | Apêndices MedicamentosComuns Gerenciamento de Risco na Emergência Interpretação de Eletrocardiograma ColaboradoresdasDuasEdiçõesAnteriores
  • 18.
  • 19. • • • • • • • • • • • O objetivo deste capítulo é fornecer informações atuais sobre os benefícios e os riscos da atividade física e/ou do exercício. Para efeitos de esclarecimento, as palavras-chave utilizadas ao longo de todo o livro, relacionadas com a atividade física e com a aptidão, são definidas neste capítulo. Informações adicionais específicas de uma doença, de uma incapacidade ou de alguma condição física são explicadas dentro do contexto do capítulo em que essas situações são discutidas no livro. Aatividade física continua a desempenhar um papel cada vez mais importante na prevenção e no tratamento de várias doenças crônicas, outras enfermidades e seus fatores de risco. Portanto, este capítulo se concentra no ponto de vista da saúde pública, que compõe a base para as recomendações atuais de atividade física. 3 , 18 , 23 , 37 , 56 Na conclusão, há recomendações para a redução da incidência e da gravidade das complicações relacionadas aos exercícios para os programas de prevenção primários e secundários. Terminologia para atividade física e aptidão Os termos atividade física e exercício são utilizados frequentemente como termos permutáveis, mas eles não são sinônimos. Atividade física é definida como qualquer movimento corporal produzido pela contração dos músculos esqueléticos e que resulte em aumento substancial das necessidades calóricas sobre o gasto energético em repouso. 8 , 43 Exercício é um tipo de atividade física que consiste em movimentos corporais planejados, estruturados e repetitivos realizados para melhorar e/ou manter um ou mais componentes da aptidão física. Aptidão física é definida como um conjunto de atributos ou características que um indivíduo tem ou alcança e que se relaciona com sua habilidade de realizar uma atividade física. Geralmente, essas características são separadas em duas categorias de componentes: os relacionados com a saúde e os relacionados com a habilidade (Boxe 1.1 ). Além de definir atividade física, exercício e aptidão física, é importante definir claramente a ampla variação de intensidades associadas à atividade física. Os métodos de quantificação da intensidade relativa de uma atividade física incluem a especificação de uma porcentagem do consumo de oxigênio de reserva ( O2 R), reserva da frequência cardíaca (RFC), consumo de oxigênio ( O2 ), frequência cardíaca (FC) ou equivalentes metabólicos (MET) (Boxe 1.2 ). Cada um desses métodos de descrição da intensidade de uma atividade física tem suas vantagens e limitações. Embora a determinação do método mais apropriado seja atribuída ao profissional de saúde/aptidão e ao profissional de exercício clínico, o Capítulo 7 fornece a metodologia e as diretrizes para a seleção de um método apropriado. A análise de MET é um modo útil, conveniente e padronizado para a descrição da intensidade absoluta de uma variedade de atividades físicas. A atividade física leve é definida como aquela que requer < 3 MET, moderada como 3 a < 6 MET e vigorosa como ≥ 6 MET. 42 A Tabela 1.1 fornece exemplos específicos de atividades em MET para cada uma das faixas de intensidade. Uma lista bastante completa de atividades físicas e suas estimativas associadas de gasto energético pode ser encontrada no livro ACSM’s Resource Manual for Guidelines for Exercise Testing and Prescription, Seventh Edition . 50 Boxe 1.1 Componentes da aptidão física relacionados com a saúde e com a habilidade. Componentesdaaptidão físicarelacionadoscom asaúde Endurancecardiorrespiratória: a habilidade de os sistemas circulatórioe respiratórioforneceremoxigêniodurante a atividade física sustentada Composiçãocorporal: as quantidades relativas de músculo, gordura, ossoe outras partes vitais docorpo Força muscular: a habilidade de omúsculovenceruma resistência Endurancemuscular: a habilidade de omúsculocontinuara trabalharsemse fatigar Flexibilidade: a amplitude de movimentomáxima emuma articulação Componentesdaaptidão físicarelacionadoscom ahabilidade Agilidade: a habilidade de mudara posiçãodocorponoespaçocomrapideze precisão Coordenação: a habilidade de utilizaros sentidos, comoa visãoe a audição, emconjuntocomas partes corporais na realizaçãode tarefas de modoharmônicoe preciso Equilíbrio: a manutençãodoequilíbrioestáticoouemmovimento(dinâmico) Potência: a habilidade comque uma pessoa pode realizartrabalho Tempode reação: otempodecorridoentre oestímuloe oinícioda reaçãoa ele Rapidez: a habilidade de realizarummovimentonomenortempopossível. Adaptado deThePresident’sCouncilon PhysicalFitnessand SportseU.S.Departmentof Health and Human Services.43 , 55 Disponívelemhttp://www.fitness.gov/digest_mar2000.htm. Acapacidade aeróbica máxima normalmente diminui com a idade. 14 , 37 Por essa razão, quando indivíduos mais velhos e mais jovens trabalham no mesmo nível absoluto de MET, a intensidade relativa do exercício (p. ex., % O2máx ) normalmente será diferente. Em outras palavras, um indivíduo mais velho trabalhará em uma taxa % O2máx maior que um indivíduo mais jovem (ver Capítulo 8 ). Além disso, indivíduos mais velhos fisicamente ativos podem apresentar capacidades aeróbicas comparáveis ou até maiores do que aquelas de adultos mais jovens sedentários. A Tabela
  • 20. 1.2 apresenta as relações aproximadas entre as intensidades relativa e absoluta do exercício para vários níveis de aptidão, variando entre 6 e 12 MET. Perspectiva da saúde pública para as recomendações atuais Há mais de 25 anos, o Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACSM, do inglês American College of Sports Medicine) junto com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, do inglês Centers for Disease Control), 40 o Surgeon General dos EUA 55 (equivalente ao Ministério da Saúde) e os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos 41 lançaram publicações de referência sobre a atividade física e a saúde. Essas publicações chamaram a atenção para os benefícios que a atividade física regular traz para a saúde e que não se relacionavam com os critérios tradicionais para a melhora dos níveis de aptidão (p. ex., < 20 min · sessão–1 de intensidade moderada em vez de vigorosa). Um objetivo importante desses relatórios foi esclarecer os profissionais de saúde pública, saúde/aptidão, profissionais de exercício clínico e cuidados de saúde a quantidade e a intensidade de atividades físicas necessárias para melhorar a saúde, diminuir a suscetibilidade a doenças (morbidade) e diminuir a mortalidade prematura. 40 , 41 , 55 Além disso, esses relatórios destacaram a relação causa-efeito entre atividade física e saúde (i. e. , pouca atividade é melhor do que nenhuma e mais atividade, até certo ponto, é melhor do que pouca). Williams 64 realizou metanálise de 23 coortes separadas por sexo que relatavam vários níveis de atividade física ou de aptidão representando 1.325.004 anos individuais de acompanhamento e mostrou relação de dose e resposta entre atividade física ou aptidão física e os riscos de doença arterial coronariana (DAC) e doença cardiovascular (DCV) (Figura 1.1 ). Está claro que quantidades maiores de atividade física ou níveis aumentados de aptidão física fornecem benefícios adicionais à saúde. A Tabela 1.3 fornece a relevância da evidência para as relações causa-efeito entre atividade física e várias consequências para a saúde. Tabela 1.1 Valores de equivalentes metabólicos (MET) de atividades físicas comuns cujas intensidades classificadas como leve, moderada ou vigorosa. Leve(< 3 MET) Moderada(3 a< 6 MET) Vigorosa(≥ 6 MET) Caminhada Caminhada Caminhada,troteecorrida Caminhardevagaraoredorda casa, da loja oudo escritório= 2,0a Caminhar4,8km· h–1 = 3,0a Caminharemritmobastante ativo(7,2km· h–1 )= 6,3a Trabalho ecuidado dacasa Caminharemumritmomuitoativo(6,4km· h–1 )= 5,0a Caminhar/marcharemumritmomoderadoe carregarumpesoleve (< 4,5kg)= 7,0 Sentadoutilizandoocomputador, trabalhoà mesa, utilizaçãode ferramentas manuais leves = 1,5 Trabalho ecuidado dacasa Marcharemaclive compeso4,5a 19kg= 7,5a 9,0 Realizartrabalholeve empé, comoarrumara cama, lavar os pratos, passarroupa, cozinhar, trabalharcomo balconista = 2,0a 2,5 Limpar, lavaras janelas ouocarro, limpara garagem= 3,0 Correra 8,1km· h–1 = 8,0a Lazer eesporte Varrerochãoouocarpete, passaraspiradorde pó, esfregarochão = 3,0a 3,5 Correra 9,7km· h–1 = 10,0a Artes e artesanato, jogarcartas = 1,5 Carpintaria emgeral= 3,6 Correra 11,3km· h–1 = 11,5a Sinuca = 2,5 Cortare carregarlenha = 5,5 Trabalho ecuidado dacasa Pilotarumjet-ski= 2,5 Aparara grama comumcortador= 5,5 Recolherareia, carvãoetc., comuma pá = 7,0 Jogarcríquete = 2,5 Lazer eesporte Levantarcargas pesadas, comotijolos = 7,5 Jogardardos = 2,5 Badminton= 4,5 Atividades pesadas de fazenda, comoretirarofeno= 8,0 Pescarsentado= 2,5 Basquete – lance livre = 4,5 Cavarburacos comuma pá = 8,5 Tocara maioria dos instrumentos musicais = 2,0a 2,5 Lazer eesporte Andarde bicicleta emsuperfície plana compoucoesforço(16,1a 19,3km· h–1 )= 6,0 Dançar– dança de salãolenta = 3,0; dança de salãorápida = 4,5 Jogode basquete = 8,0 Pescarna margemde umrioe caminhar= 4,0 Pedalaremsuperfície plana comesforçomoderado(19,3a 22,5km· h–1 )= 8,0; rápido(22,5a 25,8km· h–1 )= 10,0 Golfe – caminharpara buscaras bolas = 4,3 Esquicross-country– devagar(4,0km· h–1 )= 7,0; rápido(8,1a 12,7km· h–1 )= 9,0
  • 21. Velejar, praticarwindsurf = 3,0 Futebolcasual= 7,0; competitivo= 10,0 Nadarporlazer= 6,0b ; nataçãomoderada/intensa = 8,0a 11b Tênis de mesa = 4,0 Tênis = 8,0 Tênis emdupla = 5,0 Vôlei– competiçãona academia ouna praia = 8,0 Vôlei– nãocompetitivo= 3,0a 4,0 a Em superfície plana e dura. b Os valores de MET podem variar substancialmente de indivíduo para indivíduo durante a natação como resultado de níveis de habilidade e do tipo de nado. Adaptada de Ainsworth et al . 1 Tabela 1.2 Classificação da intensidade da atividade física. Intensidaderelativa Variaçõesdaintensidadeabsoluta(MET)atravésdosníveisdeaptidão Intensidade O2 R(%). RFC(%) FCmáxima (%) 12 MET O2máx 10 MET O2máx 8 MET O2máx 6 MET O2máx Muitoleve < 20 < 50 < 3,2 < 2,8 < 2,4 < 2,0 Leve 20a < 40 50a < 64 3,2a < 5,4 2,8a < 4,6 2,4a < 3,8 2,0a < 3,1 Moderada 40a < 60 64a < 77 5,4a < 7,6 4,6a < 6,4 3,8a < 5,2 3,1a < 4,1 Vigorosa (forte) 60a < 85 77a < 94 7,6a < 10,3 6,4a < 8,7 5,2a < 7,0 4,1a < 5,3 Vigorosa (muitoforte) 85a < 100 94a < 100 10,3a < 12 8,7a < 10 7,0a < 8 5,3a < 6 Máxima 100 100 12 10 8 6 FC = frequência cardíaca; MET = equivalente metabólico (1 MET = 3,5 mℓ · kg–1 · min–1 ); RFC = reserva da frequência cardíaca; O2 máx = volume máximo de oxigênio consumido por minuto; O2 R = consumo de oxigênio de reserva.Adaptada de Garber et al .; Howley; U.S. Department of Health and Human Services. 18 , 24 , 55 Mais recentemente, o governo federal norte-americano convocou um painel de especialistas, o Comitê Consultivo para as Diretrizes de Atividade Física de 2008, a fim de revisar as evidências científicas sobre atividade física e saúde publicadas desde o relatório de 1996 do Ministério da Saúde dos EUA. 42 O comitê encontrou evidências fortes sobre os benefícios da atividade física para a saúde (descritos na próxima seção), bem como a presença de relação causa-efeito para muitas doenças e condições de saúde. ■ Figura 1.1 Curva de causa-efeito estimada para o risco relativo de doença cardiovascular aterosclerótica por porcentagens de aptidão e atividade física das amostragens. Os estudos levaram em conta os anos individuais de experiência. Utilizada com permissão de Williams. 64 Tabela 1.3 Evidência para relação causa-efeito entre atividade física e consequências para a saúde. Variável Evidênciaparaarelação causa-efeito inversa Forçadaevidênciaa
  • 22. Mortalidade geral Sim Forte Saúde cardiorrespiratória Sim Forte Saúde metabólica Sim Moderada Equilíbrioenergético: Manutençãodopeso Dados insuficientes Fraca Perda de peso Sim Forte Manutençãodopesoapós a perda dopeso Sim Moderada Obesidade abdominal Sim Moderada Saúde musculoesquelética: Osso Sim Moderada Articulação Sim Forte Músculo Sim Forte Saúde funcional Sim Moderada Cânceres de cólone mama Sim Moderada Saúde mental: Depressãoe estresse Sim Moderada Bem-estar: Ansiedade, saúde cognitiva e sono Dados insuficientes Fraca aAforça da evidência foi classificada da seguinte maneira: “Forte” – Forte, consistente entre os estudos e as populações; “Moderada” – Moderada ou razoável, razoavelmente consistente; “Fraca” – Fraca ou limitada, inconsistente entre os estudos e as populações. Adaptada de Physical Activity Guidelines AdvisoryCommittee Report. 42 Duas conclusões importantes do comitê de especialistas que influenciaram o desenvolvimento das recomendações que aparecem em Diretrizes são as seguintes: • Benefícios importantes para a saúde podem ser obtidos por meio da realização de quantidade moderada de atividade física na maioria dos, se não em todos, dias da semana • Maiores quantidades de atividade física resultam em benefícios adicionais para a saúde. Pessoas que mantêm um programa regular de atividade física com duração maior e/ou intensidade mais vigorosa são mais propensas a obterem maiores benefícios do que aquelas que praticam atividade física em quantidades menores. Em 1995, os CDC e o ACSM lançaram a recomendação de que “todo adulto norte-americano deveria realizar 30 min ou mais de atividade física moderada na maioria dos – preferencialmente em todos – dias da semana”. 40 Aintenção dessa declaração era aumentar a consciência pública sobre a importância dos benefícios relacionados com a saúde advindos da atividade física com intensidade moderada. Infelizmente, embora haja alguma evidência de que a inatividade física nos períodos de lazer tenha diminuído, 9 o comportamento sedentário permanece sendo uma grande preocupação de saúde pública. Especificamente, uma pesquisa recente indicou que apenas 46% dos adultos nos EUAatingem a recomendação mínima de atividade física de CDC-ACSM, participando de atividade física com intensidade moderada por 30 min · d–1 em ≥ 5 d · semana–1 ou com intensidade vigorosa 20 min · d–1 em ≥ 3 d · semana–1 . 10 Como indicado anteriormente, está bem estabelecida a relação inversa entre atividade física e doença crônica e mortalidade prematura. Desde o lançamento do Relatório do Ministério da Saúde dos EUA em 1996, 55 vários relatórios têm defendido níveis de atividade física acima das recomendações mínimas de CDC-ACSM. 14 , 18 , 36 , 46 , 54 Essas diretrizes e recomendações se referem principalmente ao volume de atividade física necessário para evitar o ganho de peso e/ou a obesidade, e não devem ser vistas como contraditórias. Em outras palavras, a atividade física que é suficiente para reduzir o risco do desenvolvimento de doenças crônicas e evitar a mortalidade prematura, provavelmente é insuficiente para evitar ou reverter o ganho de peso e/ou a obesidade dado o estilo de vida do norte-americano típico. Provavelmente, são necessárias atividades físicas acima das recomendações mínimas para que muitos indivíduos administrem e/ou evitem o ganho de peso e a obesidade. Desde a recomendação original dos CDC-ACSM em 1995, 40 vários estudos epidemiológicos em grande escala foram realizados e que também documentaram a relação causa-efeito entre atividade física e DCV e mortalidade prematura. 29 , 31 , 39 , 45 , 51 , 66 Como resultado do aumento da consciência dos efeitos adversos do comportamento sedentário sobre a saúde, o ACSM e a Associação Americana do Coração (AHA, do inglês American Heart Association) lançaram recomendações atualizadas para atividade física e saúde em 2007 (Boxe 1.2 ). 23 Foram feitas recomendações semelhantes nas Diretrizes Federais de Atividade Física em 2008 (http://www.health.gov/PAguidelines ), 56 com base no Comitê Consultivo para as Diretrizes de Atividade Física de 2008 (Boxe 1.3 ) 42 . Em relação à atividade física aeróbica, em vez de recomendar uma frequência específica de atividade por semana, o comitê decidiu que a evidência científica sustentava um volume total semanal de atividade física para a saúde.
  • 23. • • • • • • • • • • • • • • • • • • Benefícios da atividade física e/ou do exercício regulares Evidências que sustentam a relação inversa entre atividade física e mortalidade prematura, DCV/DAC, hipertensão, derrame, osteoporose, diabetes melito tipo 2, síndrome metabólica, obesidade, câncer de cólon, câncer de mama, depressão, saúde funcional, quedas e função cognitiva continuam a se acumular. 42 Para muitas dessas doenças e condições, também há evidência forte de uma relação causa-efeito (Tabela 1.3 ). Essas evidências resultam de estudos feitos em laboratório, bem como estudos observacionais feitos em grande escala, com base em populações. 16 , 18 , 23 , 26 , 30 , 55 , 62 Boxe 1.2 Principais recomendações de atividade física de ACSM-AHA. 23 Todos os adultos saudáveis entre 18e 65anos de idade devemparticiparde atividade física aeróbica de intensidade moderada porummínimode 30minem5d· semana–1 oude intensidade vigorosa porum mínimode 20minem3d· semana–1 Podemserrealizadas combinações entre exercícios moderados e vigorosos para alcançaressa recomendação A atividade aeróbica de intensidade moderada pode seracumulada totalizandoomínimode 30minpormeioda realizaçãode sessões, cada uma durando≥ 10min Cada adultodeve realizaratividades que mantenhamouaumentemsua força musculare de enduranceporummínimode 2d· semana–1 Porcausa da relação causa-efeito entre atividade física e saúde, os indivíduos que desejem melhoraradicionalmente sua aptidão, reduzirseu risco de doenças crônicas e doenças e/ou preveniro ganho de pesoque nãoseja saudávelpodemse beneficiarse excederemas quantidades mínimas de atividade física recomendadas. ACSM=Colégio Americano deMedicinaEsportiva;AHA=Associação Americanado Coração. Boxe 1.3 Principais recomendações de atividade física do Comitê Consultivo para as Diretrizes de Atividade Física de 2008. 56 Todos devem participarde um gasto energético equivalente a 150 min· semana–1 de atividade aeróbica de intensidade moderada; 75 min · semana–1 de atividade aeróbica de intensidade vigorosa; ou de uma combinaçãodas duas que gere uma equivalência energética a qualqueruma das opções para obterbenefícios substanciais para a saúde Essas diretrizes especificamuma relaçãocausa-efeito, indicandoque sãoobtidos benefícios adicionais para a saúde com300min· semana–1 oumais de atividade aeróbica de intensidade moderada; 150min· semana–1 de atividade aeróbica de intensidade vigorosa; ouuma combinaçãoequivalente de atividade aeróbica de intensidade moderada e vigorosa. As diretrizes federais de atividade física de 2008 também recomendam dividir a quantidade total de atividade física em sessões regulares durante a semana (p. ex., 30 min em 5 d · semana–1 de atividade aeróbica de intensidade moderada)para reduziroriscode lesões musculoesqueléticas. Desde a última edição das Diretrizes , evidências adicionais fortaleceram essas relações. Como declarado em uma recomendação recente de ACSM-AHA sobre atividade física e saúde: 23 “desde a recomendação de 1995, vários estudos epidemiológicos observacionais em grande escala, envolvendo milhares a dezenas de milhares de indivíduos, documentaram claramente uma relação causa-efeito entre atividade física e risco de doença cardiovascular e morte prematura em homens e mulheres, pertencentes a diversas etnias”. 29 , 31 , 38 , 45 , 51 , 66 O Comitê Consultivo para as Diretrizes de Atividade Física de 2008 também chegou a conclusões semelhantes. 42 Do mesmo modo, é importante reparar que a capacidade aeróbica (i. e. , aptidão cardiorrespiratória [FCR]) apresenta relação inversa com o risco de morte prematura de todas as causas e, especialmente, de DCV, e altos níveis de FCR estão associados a níveis maiores de atividade física habitual, que, por sua vez, está associada a muitos benefícios para a saúde. 6 , 7 , 28 , 47 , 61 O Boxe 1.4 resume os benefícios da atividade física e/ou exercício regulares. Recentemente, a ACSM e a AHA lançaram declarações sobre “Atividade Física e Saúde Pública em Adultos Mais Velhos”. 3 , 37 Genericamente, essas recomendações são semelhantes às diretrizes atualizadas para os adultos, 18 , 23 mas a intensidade recomendada de atividade aeróbica está relacionada com o nível de FCR dos adultos mais velhos. Além disso, são feitas recomendações específicas para as idades em relação à importância de atividades de fortalecimento neuromuscular, muscular e da flexibilidade. Além disso, as diretrizes federais de atividade física de 2008 fizeram recomendações semelhantes específicas para faixas etárias de adultos (18 a 64 anos), idosos (≥ 65 anos), bem como crianças e adolescentes (6 a 17 anos) (http://www.health.gov/PAguidelines ). 56 Riscos associados ao exercício Em geral, o exercício não provoca eventos cardiovasculares em indivíduos saudáveis com sistemas cardiovasculares normais. O risco de parada cardíaca súbita ou de infarto do miocárdio (IM) é muito baixo em indivíduos aparentemente saudáveis que realizam atividade física de intensidade moderada. 60 , 63 Entretanto, há aumento agudo e transiente no risco de morte súbita cardíaca e/ou IM em indivíduos que realizem exercício de intensidade vigorosa que tenham DCV diagnosticada ou oculta. 20 , 35 , 48 , 52 , 60 , 65 Portanto, o risco de ocorrência desses eventos durante o exercício aumenta com a prevalência de DCV na população. O Capítulo 2 inclui as diretrizes da triagem pré-participação para indivíduos que desejem ser fisicamente ativos, a fim de maximizar os múltiplos benefícios para a saúde associados à atividade física, minimizando os riscos. Boxe 1.4 Benefícios da atividade física e/ou exercício regulares. Melhoranasfunçõescardiovascular erespiratória Aumentoda captaçãomáxima de oxigênioresultante de adaptações centrais e periféricas Diminuiçãoda ventilaçãominutoemdada intensidade absoluta submáxima Diminuiçãodogastode oxigêniomiocárdicopara dada intensidade absoluta submáxima Diminuiçãoda frequência cardíaca e da pressãoarterialemdada intensidade submáxima Aumentoda densidade capilarnomúsculoesquelético Aumentoda intensidade mínima de exercíciocapazde produzirelevaçãoda concentraçãode lactatona corrente sanguínea Aumentodolimiarde exercíciopara oiníciodos sinais oudos sintomas de doenças (p. ex., angina, depressãoisquêmica dosegmentoST, claudicação) Redução dosfatoresderisco paradoençascardiovasculares Reduçãodas pressões sistólica e diastólica norepouso Aumentoda quantidade sérica da lipoproteína de alta densidade (colesterolHDL)e diminuiçãodos triglicerídios séricos Reduçãoda gordura corporaltotal, reduçãoda gordura intra-abdominal Reduçãoda necessidade de insulina, melhora da tolerância à glicose
  • 24. • • • • • • • • • • • • • • • • Reduçãoda adesividade e da agregaçãodas plaquetas sanguíneas Reduçãoda inflamação Diminuição damorbidadeedamortalidade Prevençãoprimária (i.e., intervenções para prevenira ocorrência inicial) Níveis maiores de atividade e/ouaptidãoestãoassociados a taxas menores de morte pordoença arterialcoronariana (DAC) Níveis maiores de atividade e/ou aptidão estão associados a taxas de incidência menores de DCV, DAC, derrame, diabetes melito tipo 2, síndrome metabólica, fraturas osteoporóticas, câncerde cólon e de mama e doença na vesícula biliar Prevençãosecundária (i.e., intervenções após umeventocardíacoque previnamoutro) Com base em metanálises (i.e. , dados agrupados de estudos diferentes), a mortalidade cardiovascular e relacionada com todas as causas é reduzida em pacientes após o infarto do miocárdio (IM) que participemde treinamentode exercícios para a reabilitaçãocardíaca, especialmente comoumcomponente de reduçãode múltiplos fatores de risco Ensaios controlados randomizados de treinamentode exercícios de reabilitaçãocardíaca envolvendopacientes pós-IM nãoapontaramreduçãona taxa de reinfartos nãofatais Outrosbenefícios Diminuiçãoda ansiedade e da depressão Aumentoda funçãocognitiva Aumentoda funçãofísica e da vida independente de idosos Aumentoda sensaçãode bem-estar Melhora dodesempenhonotrabalhoe ematividades recreacionais e esportivas Reduçãodoriscode quedas e de lesões decorrentes dessas quedas emidosos Prevençãooumitigaçãodas limitações funcionais emidosos Terapia efetiva para muitas doenças crônicas emidosos DAC=doençaarterialcoronariana;DCV=doençacardiovascular.Adaptado deKesaniemiet al.;Nelson et al.;U.S.Departmentof Health and Human Services.26 , 37 , 55 Morte súbita cardíaca em indivíduos jovens O risco de morte súbita cardíaca em indivíduos entre 30 e 40 anos de idade é muito baixo por causa da baixa prevalência de DCV nessa população. Em 2007, a AHAlançou uma declaração científica chamada Exercise and acute cardiovascular events: placing the risks into perspective (Exercício e eventos cardiovasculares agudos: colocando os riscos em perspectiva). 2 A Tabela 1.4 (retirada dessa publicação) mostra as causas cardiovasculares de morte súbita relacionada com o exercício em atletas jovens. Fica claro a partir desses dados que as causas mais comuns de morte em indivíduos jovens são anomalias congênitas e hereditárias, incluindo cardiomiopatia hipertrófica, anomalias nas artérias coronarianas e estenose aórtica. O risco anual absoluto de morte relacionada com o exercício entre atletas de ensino médio e universidade é de um para cada 133.000 homens e 769.000 mulheres. 57 Deve-se notar que essas taxas, embora baixas, incluem todas as mortes não traumáticas relacionadas com o esporte. Do total de 136 causas de morte identificáveis, 100 foram por DCV. Uma estimativa mais recente indica que a incidência anual de doenças cardiovasculares entre jovens atletas competitivos nos EUA é de uma morte para cada 185.000 homens e 1,5 milhão de mulheres. 32 Entretanto, alguns especialistas acreditam que a incidência de morte súbita relacionada com o exercício em participantes jovens de esportes seja tão alta quanto um para cada 50.000 atletas por ano. 15 Os especialistas discutem sobre por que as estimativas de morte súbita relacionadas com o exercício variam entre os estudos. Provavelmente essas variações se devam a diferenças em (a) as populações estudadas; (b) a estimativa da quantidade de participantes de esportes; e (c) a distribuição da investigação dos indivíduos e/ou incidentes. Tabela 1.4 Causas cardiovasculares de morte súbita relacionada com o exercício em atletas jovens.a Van Camp(n= 100)b57 Maron(n= 134)33 Corrado(n= 55)c 12 CM hipertrófica 51 36 1 ProvávelCM hipertrófica 5 10 0 Anomalias coronarianas 18 23 9 Estenose aórtica valvare subvalvar 8 4 0 Possívelmiocardite 7 3 5 CM dilatada e nãoespecífica 7 3 1 DCVaterosclerótica 3 2 10 Dissecção/ruptura aórtica 2 5 1 CM ventriculardireita arritmogênica 1 3 11 Cicatrizmiocárdica 0 3 0 Prolapsoda valva mitral 1 2 6
  • 25. Outras anomalias congênitas 0 1,5 0 Síndrome doQT longo 0 0,5 0 Síndrome Wolff-Parkinson-White 1 0 1 Doença de conduçãocardíaca 0 0 3 Sarcoidose cardíaca 0 0,5 0 Aneurisma da artéria coronariana 1 0 0 Coraçãonormalna necropsia 7 2 1 Tromboembolismopulmonar 0 0 1 aAs idades variavam entre 13 e 24 anos, 57 12 e 40 anos 33 e 12 e 35 anos. 12 Maron et al. e Van Camp et al . 57 , 33 utilizaram o mesmo banco de dados e incluem muitos atletas iguais. Todos eles, 57 90%33 e 89%12 apresentaram o início dos sintomas durante o treino ou a competição ou até uma hora depois dele. b O total excede 100% porque muitos atletas tinham anomalias múltiplas. c Inclui alguns atletas cujas mortes não foram associadas a esforço recente. Inclui artérias com origem e percurso aberrante, artérias tuneladas e outras anomalias. CM = cardiomiopatia; DCV = doença cardiovascular. Utilizada com a permissão de American College of Sports Medicine et al . 2 Eventos cardíacos relacionados com exercício em adultos O risco de morte súbita cardíaca ou de IM agudo é maior em adultos de meia-idade e idosos do que em indivíduos mais jovens. Isso se deve à prevalência maior de DCV na população mais velha. O risco absoluto de morte súbita cardíaca durante a prática de atividade física de intensidade vigorosa foi estimado em um para cada 15.000 a 18.000 por ano em indivíduos previamente assintomáticos. 48 , 53 Embora essas taxas sejam baixas, pesquisas disponíveis mais recentemente confirmaram o aumento da taxa de morte súbita cardíaca e de IM agudo entre adultos realizando exercício de intensidade vigorosa, comparados com indivíduos mais jovens. 20 , 35 , 48 , 53 , 65 Além disso, as taxas de morte súbita cardíaca e de IM agudo são desproporcionalmente maiores nos indivíduos mais sedentários quando eles realizam exercícios com os quais não estejam acostumados ou com frequência esporádica. 2 Os profissionais de saúde/aptidão e clínicos de exercício devem entender que, embora haja aumento no risco de morte súbita cardíaca e de IM agudo com o exercício de intensidade vigorosa, os adultos fisicamente ativos têm 30 a 40% menos risco de desenvolver DCV em comparação com aqueles que são inativos. 56 O mecanismo exato de morte súbita cardíaca durante o exercício de intensidade vigorosa em adultos assintomáticos não está completamente elucidado. Entretanto, existe evidência de que o aumento da frequência da contração cardíaca e da excursão das artérias coronarianas produz a dobra e a flexão das artérias coronarianas e que essa pode ser a causa. Essa resposta pode causar o deslocamento de uma placa aterosclerótica, resultando em agregação plaquetária e em uma possível trombose aguda e isso foi documentado angiograficamente em indivíduos que sofreram cardiopatias induzidas pelo exercício. 5 , 11 , 21 Teste de esforço e o risco de cardiopatias Assim como no exercício de intensidade vigorosa, o risco de cardiopatias durante o teste de esforço varia diretamente com a prevalência de DCV diagnosticada ou oculta na população em estudo. Vários estudos documentaram os riscos de testes de esforço. 4 , 19 , 25 , 27 , 34 , 44 , 49 A Tabela 1.5 resume os riscos de várias cardiopatias, incluindo IM agudo, fibrilação ventricular, hospitalização e morte. Esses dados indicam que em uma população mista os riscos dos testes de esforço são baixos, com aproximadamente seis cardiopatias para cada 10.000 testes. Um desses estudos incluiu dados em que os testes de esforço foram supervisionados por profissionais não médicos. 27 Além disso, a maioria desses estudos utilizou testes de esforço limitados a sintomas. Portanto, seria esperado que o risco de testagem submáxima em uma população semelhante fosse mais baixo. Tabela 1.5 Complicações cardíacas durante o teste de esforço.a Referência Ano Local Quantidadedetestes IM FV Morte Hospitalização Comentário Rochmis 44 1971 73centros dos EUA 170.000 NA NA 1 3 34%dos testes eram limitados aos sintomas; 50%das mortes em8h; 50%nos 4dias seguintes Irving25 1977 15hospitais de Seattle 10.700 NA 4.67 0 NR – McHenry34 1977 Hospital 12.000 0 0 0 0 – Atterhog4 1979 20centros suecos 50.000 0,8 0,8 6,4 5,2 – Stuart49 1980 1.375centros 518.448 3,58 4,78 0,5 NR FVincluioutras arritmias
  • 26. dos EUA que requeiram tratamento Gibbons 19 1989 Clínica Cooper 71.914 0,56 0,29 0 NR Apenas 4%dos homens e 2%das mulheres tinham DCV Knight27 1995 Serviçode cardiologia de Geisinger 28.133 1,42 1,77 0 NR 25%eramtestes feitos empacientes supervisionados por profissionais nãomédicos a Eventos a cada 10.000 testes. DCV = doença cardiovascular; FV = fibrilação ventricular; IM = infarto do miocárdio; NA= não se aplica; NR = não relatado. Riscos de cardiopatias durante a reabilitação cardíaca O maior risco de cardiopatias ocorre naqueles indivíduos com DAC diagnosticada. Em um estudo, houve uma complicação não fatal para cada 34.673 h e uma complicação cardiovascular fatal para cada 116.402 h de reabilitação cardíaca. 22 Estudos mais recentes encontraram taxa menor, uma parada cardíaca por 116.906 paciente-horas, um IM por 219.970 paciente-horas, uma fatalidade por 752.365 paciente-horas e uma complicação importante por 81.670 paciente-horas. 13 , 17 , 58 , 59 Esses estudos estão apresentados na Tabela 1.6 . 2 Embora essas taxas de complicação sejam baixas, devemos notar que os pacientes eram supervisionados e faziam exercícios em ambientes controlados por médicos e equipados de modo adequado para lidar com emergências cardíacas. A taxa de mortalidade parece ser seis vezes maior quando os pacientes se exercitavam em locais sem a capacidade de reverter com sucesso uma parada cardíaca. 2 , 13 , 17 , 58 , 59 Entretanto, interessantemente, uma revisão de programas de reabilitação cardíaca caseiros não encontrou aumento nas complicações cardiovasculares em comparação aos programas de exercícios com base em centros. 62 Prevenção de cardiopatias relacionadas com o exercício Por causa da baixa incidência das cardiopatias relacionadas com o exercício de intensidade vigorosa, é muito difícil testar a efetividade de estratégias que reduzam a ocorrência desses eventos. De acordo com uma declaração recente do ACSM e da AHA, “os médicos não devem superestimar os riscos do exercício porque os benefícios da atividade física habitual superam substancialmente os riscos”. Esse relatório também recomenda várias estratégias para reduzir essas cardiopatias durante o exercício de intensidade vigorosa: 2 • Os profissionais do cuidado com a saúde devem saber as condições patológicas associadas aos eventos relacionados com o exercício de modo que crianças e adultos fisicamente ativos sejam avaliados apropriadamente • Indivíduos fisicamente ativos devem conhecer a natureza dos sintomas cardíacos pródromos (p. ex., fadiga excessiva e incomum e dor no peito e/ou na porção superior das costas) e procurar imediatamente um serviço médico se esses sintomas se desenvolverem (ver Tabela 2.1 ) • Atletas secundaristas e universitários devem passar por triagem pré-participação feita por profissionais qualificados • Atletas com condições cardíacas conhecidas ou com histórico familiar devem ser avaliados antes da competição utilizando as diretrizes estabelecidas • As unidades de tratamento de saúde devem garantir que sua equipe seja treinada para emergências cardíacas e ter um plano específico, além de equipamento adequado para reanimação (ver Apêndice B ) • Indivíduos fisicamente ativos devem modificar seu programa de exercício em resposta a variações em sua capacidade de exercício, seu nível de atividade habitual e o ambiente (ver Capítulos 7 e 8 ). Apesar de as estratégias para a redução da quantidade de cardiopatias durante o exercício de intensidade vigorosa não terem sido sistematicamente estudadas, cabe ao profissional de saúde/aptidão e ao clínico de exercício adotarem precauções razoáveis quando estiverem trabalhando com indivíduos que desejem se tornar mais ativos fisicamente e/ou aumentar os seus níveis de atividade física/aptidão. Essas precauções são particularmente verdadeiras quando o programa de exercício tiver intensidade vigorosa. Embora muitos indivíduos sedentários possam começar com segurança um programa de atividade física de intensidade leve a moderada, indivíduos de todas as idades devem passar por uma classificação de risco para determinar a necessidade de avaliação médica adicional ou de aval médico, a necessidade de um teste de esforço e o tipo de teste (máximo ou submáximo) e a necessidade de supervisão médica durante o teste (ver Capítulo 2 ). Tabela 1.6 Resumo das taxas de complicação dos programas de reabilitação cardíaca atuais com base em exercícios. Pesquisador Ano Horasdeexercício do paciente Parada cardíaca Infarto do miocárdio Eventosfatais Grandescomplicações a VanCamp58 1980a 1984 2.351.916 1/111.996b 1/293.990 1/783.972 1/81.101 Digenio13 1982a 1988 480.000 1/120.000c 1/160.000 1/120.000 Vongvanich59 1986a 1995 268.503 1/89.501d 1/268.503d 0/268.503 1/67.126 Franklin17 1982a 1998 292.254 1/146.127d 1/97.418d 0/292.254 1/58.451 Média – – 1/116.906 1/219.970 1/752.365 1/81.670 aInfarto do miocárdio e parada cardíaca. b14%fatais. c 75%fatais. d0% fatal. Utilizada com a permissão deAmerican College of Sports Medicine et al . 2
  • 27. 1 . 2 . 3 . 4 . 5 . 6 . 7 . 8 . 9 . 10 . 11 . 12 . 13 . 14 . 15 . 16 . 17 . 18 . 19 . 20 . 21 . 22 . Indivíduos sedentários ou aqueles que se exercitem sem frequência devem começar seus programas em intensidades baixas e progredir em taxa lenta porque uma quantidade desproporcional de cardiopatias ocorre nessa população. Indivíduos com doenças cardiovasculares, pulmonares, metabólicas ou renais, sejam elas conhecidas ou suspeitas, devem obter aval médico antes de começarem um programa de exercício de intensidade vigorosa. Os profissionais de saúde/aptidão e de exercício clínico que supervisionam os programas de intensidade vigorosa devem ter treinamento atualizado sobre os procedimentos de emergência e de suporte cardíaco básicos e/ou avançados. Esses procedimentos de emergência devem ser revisados e praticados em intervalos regulares (ver Apêndice B ). Finalmente, as pessoas devem ser alertadas sobre os sinais e sintomas de DCV e devem procurar um médico para avaliação adequada caso esses sintomas aconteçam. Resumo • Uma grande quantidade de evidências científicas sustenta o papel da atividade física no atraso da mortalidade prematura e na redução dos riscos de muitas doenças crônicas e condições de saúde. Também há evidência clara para relação causa-efeito entre atividade física e saúde. Assim, qualquer quantidade de atividade física deve ser encorajada • Idealmente, a meta inicial dever ser 150 min · semana–1 de atividade aeróbica de intensidade moderada; 75 min · semana–1 de atividade aeróbica de intensidade vigorosa ou uma combinação equivalente de atividade aeróbica de intensidades moderada e vigorosa. Para minimizar as lesões musculoesqueléticas, as sessões de atividade física devem ser divididas ao longo da semana (p. ex., 30 min de atividade aeróbica de intensidade moderada durante 5 d · semana–1 ) • Maiores quantidades de atividade física resultam em benefícios adicionais para a saúde. Indivíduos que mantenham um programa regular de atividade física com duração maior ou intensidade mais vigorosa estão sujeitos a obter maiores benefícios do que aqueles que pratiquem exercícios em menores quantidades • Embora os riscos associados ao exercício aumentem transientemente durante a prática, especialmente quando se trata de exercícios de intensidade vigorosa, os benefícios da atividade física habitual superam substancialmente os riscos. Além disso, o aumento transiente no risco tem magnitude menor em indivíduos que sejam regularmente ativos fisicamente, quando comparados àqueles que sejam inativos. 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  • 28. 23 . 24 . 25 . 26 . 27 . 28 . 29 . 30 . 31 . 32 . 33 . 34 . 35 . 36 . 37 . 38 . 39 . 40 . 41 . 42 . 43 . 44 . 45 . 46 . 47 . 48 . 49 . 50 . 51 . 52 . 53 . 54 . 55 . 56 . 57 . 58 . 59 . 60 . 61 . 62 . 63 . 64 . 65 . 66 . Haskell WL, Lee IM, Pate RR, et al. Physical activity and public health: updated recommendation for adults fromthe American College of Sports Medicine and the American Heart Association. Med Sci Sports Exerc . 2007;39(8):1423–34. Howley ET. Type of activity: resistance, aerobic and leisure versus occupational physical activity. Med Sci Sports Exerc . 2001;33(6 Suppl):S364,S369; discussion S419–20. Irving JB, Bruce RA, DeRouen TA. Variations in and significance of systolic pressure during maximal exercise (treadmill) testing. Am J Cardiol . 1977;39(6):841–8. Kesaniemi YK, Danforth E,Jr, Jensen MD, Kopelman PG, Lefebvre P, Reeder BA. Dose-response issues concerning physical activity and health: an evidence-based symposium. 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  • 29.
  • 30. As versões anteriores do Capítulo 2 recomendavam a verificação do risco de doença cardiovascular (DCV) e a estratificação de todos os indivíduos, o exame médico e o teste de esforço limitado a sintomas como parte da triagem de saúde pré-participação antes do início da atividade física de intensidade vigorosa em pessoas com risco aumentado de DCV oculta. Os indivíduos com risco aumentado nessas recomendações eram homens ≥ 45 anos de idade e mulheres ≥ 55 anos, com dois ou mais fatores de risco de DCV e aqueles com doença cardíaca, pulmonar ou metabólica conhecida. Essas recomendações eram feitas para evitar a exposição de indivíduos não aptos fisicamente aos riscos documentados do exercício, incluindo morte súbita cardíaca e infarto do miocárdio (IM), como discutido no Capítulo 1 . Em comparação às edições anteriores de Diretrizes , a versão atual do Capítulo 2 em relação ao processo de triagem de saúde pré-participação: • Reduz a ênfase da necessidade de avaliação médica, (i. e. , exame médico e teste de esforço) como parte do processo de triagem de saúde prévia ao ingresso em uma rotina progressiva de exercícios em indivíduos saudáveis e/ou assintomáticos • Utiliza o termo classificação de risco para agrupar indivíduos como tendo risco baixo, moderado ou alto com base na presença ou ausência de fatores de risco de DCV, sinais e sintomas e/ou doença cardiovascular, pulmonar, renal ou metabólica conhecida • Enfatiza a identificação daqueles com doença conhecida porque eles têm o maior risco de complicações cardíacas relacionadas com o exercício • Adota o esquema de estratificação de risco da Associação Americana de Reabilitação Cardiovascular e Pulmonar (AACVR, do inglês American Association of Cardiovascular and Pulmonary Rehabilitation) para indivíduos com DCV conhecida porque considera o prognóstico total do paciente e seu potencial de reabilitação 32 (ver Capítulo 9 ) • Apoia a mensagem de saúde pública de que todos os indivíduos devem adotar um estilo de vida fisicamente ativo. Esta edição de Diretrizes continua a encorajar a verificação do fator de risco de DCV aterosclerótica porque essas medidas são parte importante do processo de triagem de saúde pré-participação para remover barreiras desnecessárias e infundadas contra a adoção de um estilo de vida fisicamente ativo. 24 Esta edição de Diretrizes também recomenda que os profissionais de saúde em geral e, em especial, os profissionais de Educação Física consultem os seus colegas médicos quando houver dúvidas sobre pacientes com doença conhecida e sua capacidade de participar de programas de exercício. Há várias considerações que levaram a essas diferenças nos pontos enfatizados nesta versão do Capítulo 2 . O risco de uma alteração cardiovascular aumenta durante o exercício de intensidade vigorosa em relação ao repouso, porém o risco absoluto de uma alteração cardíaca é baixo em indivíduos saudáveis (ver Capítulo 1 ). Arecomendação de um exame médico e/ou de um teste de esforço como parte do processo de triagem de saúde pré-participação para todos os indivíduos com risco entre moderado e alto antes de iniciarem um programa de exercício de intensidade leve a moderada sugere que ser fisicamente ativo confere um risco maior do que um estilo de vida sedentário. 7 Porém, os benefícios do exercício regular para a saúde cardiovascular superam em muito os riscos do exercício para a população em geral. 28 , 29 Também há aumento no entendimento de que o teste de esforço é um preditor fraco para os eventos de DCV em indivíduos assintomáticos, provavelmente porque esses testes detectam lesões coronarianas que limitam o fluxo de sangue, enquanto a morte súbita cardíaca e o IM agudo em geral são produzidos pela progressão rápida de uma lesão previamente não obstrutiva. 29 Além disso, falta consenso em relação à extensão da avaliação médica (i. e. , exame médico, teste de esforço) necessária como parte do processo de triagem de saúde pré-participação antes do início de um programa de exercício mesmo quando ele tem intensidade vigorosa. O Colégio Americano de Cardiologia (ACC, do inglês American College of Cardiology) e a Associação Americana do Coração (AHA, do inglês American Heart Association) recomendam o teste de esforço antes dos programas de exercício de intensidade moderada ou vigorosa quando o risco de DCV é aumentado, mas entende que essas recomendações são baseadas em evidências conflituosas e em opiniões divergentes. 12 AForça-tarefa de Serviços Preventivos dos EUA(FTSPEU, do inglês U.S. Preventive Services Task Force) concluiu que a evidência é insuficiente para avaliar os benefícios e os danos do teste de esforço antes do início de um programa de atividade física e não fez nenhuma recomendação específica a respeito da necessidade de teste de esforço. 31 O relatório do Comitê Consultivo para as Diretrizes de Atividade Física de 2008 à Secretaria de Saúde e Serviços Humanos 24 declara que mesmo “pessoas sintomáticas ou aquelas com doenças cardiovasculares, diabetes ou outras condições crônicas ativas que queiram começar a praticar atividade física vigorosa e que ainda não tenham desenvolvido um plano de atividade física com o seu profissional do cuidado com a saúde podem desejar fazê-lo”, mas não impõe tal contato médico. Também há evidência a partir de fluxogramas de triagem de rotina de que a utilização de testes de esforço antes do início de um programa de exercício não seja garantida, independentemente do grau de risco individual inicial considerado. 16 Essas considerações constituem a base para as atuais recomendações do Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACSM, do inglês American College of Sports Medicine) feitas no Capítulo 2 desta edição de Diretrizes . A versão atual do Capítulo 2 não recomenda o abandono de todas as avaliações médicas como parte do processo de triagem de saúde pré- participação, como indicado pelo Relatório do Comitê Consultivo para as Diretrizes de Atividade Física . 24 Tais alterações seriam uma divergência radical das edições anteriores de Diretrizes . Além disso, indivíduos em alto risco e aqueles com possíveis sintomas de DCV podem se beneficiar de uma avaliação por um profissional de saúde. O presente capítulo fornece um guia para: • Identificar indivíduos com sintomas instáveis de DCV que poderiam se beneficiar de avaliação e tratamento médicos (Tabela 2.1 ) • Identificar indivíduos que tenham doença diagnosticada e que possam se beneficiar de uma avaliação médica que inclua testes com exercícios • Oferecer recomendações apropriadas que considerem o início, a continuidade ou a progressão de um programa de atividades físicas para minimizar
  • 31. • • • • • • a possibilidade de problemas cardíacos graves. Participantes em potencial devem passar por anamnese para detectar possíveis fatores de risco para doenças cardiovasculares, pulmonares e metabólicas, bem como para outras condições de saúde (p. ex., gravidez, limitações ortopédicas) que requeiram atenção especial 14 , 17 , 18 para (a) otimizar a segurança durante o teste com exercícios e (b) ajudar no desenvolvimento de uma prescrição de exercícios segura e eficaz (Ex Rx ). Tabela 2.1 Principais sinais ou sintomas sugestivos de doença cardiovascular, pulmonar ou metabólica.a Sinaisou sintomas Esclarecimento/significado Dor; desconforto(ououtroequivalente anginal)nopeito, pescoço, maxilar, braços ououtras áreas, que possa serresultante de isquemia Uma das manifestações cardinais da doença cardíaca, emparticularda doença arterialcoronariana. As características-chave que favorecem uma origem isquêmica incluem: Característica : constrição, aperto, queimadura, pesoou“sentir-se pesado” Localização : subesternal, pela porçãomédia dotórax, anteriormente; emumouambos os braços, nos ombros; nopescoço, no queixo, nos dentes; nos antebraços, nos dedos na regiãointerescapular Fatores desencadeadores : exercícioouesforço, excitação, outras formas de estresse, ambiente gelado, aparecimentoapós as refeições Fatores-chave contra uma origem isquêmica incluem: Característica : dorsurda; “pontada”aguda; “pontadas”agravadas pela respiração Localização : na área submamária esquerda; nohemitóraxesquerdo Fatores desencadeadores : após a realizaçãodoexercício, provocada porummovimentocorporalespecífico Encurtamentoda respiraçãodurante orepousooucomesforçoleve A dispneia (definida comoa consciência desconfortávelanormalda respiração)é umdos principais sintomas de doença cardíaca e pulmonar. Ela ocorre comumente durante esforçoextenuante emindivíduos saudáveis e bemtreinados e durante oesforço moderadoemindivíduos saudáveis nãotreinados. Entretanto, ela deve serconsiderada anormalquandonãose espera que onível de esforçocause esse sintoma emdadoindivíduo. A dispneia anormalde esforçosugere a presença de distúrbios cardiopulmonares, emparticulardisfunçãoventricularesquerda oudoença pulmonarobstrutiva crônica Tontura ousíncope A síncope (definida comoperda de consciência)é causada mais comumente porreduçãona perfusãodocérebro. A tontura e, em particular, a síncope durante oexercíciopodemserresultadode distúrbios cardíacos que previnamoaumentonormal(ouque resultememqueda)dodébitocardíaco. Esses distúrbios cardíacos oferecempotencialriscoà vida e incluemdoença arterial coronariana grave, cardiomiopatia hipertrófica, estenose aórtica e arritmias ventriculares malignas. Embora tontura ousíncope logo após ofimde umexercícionãodeva serignorada, esses sintomas podemocorrermesmoemindivíduos saudáveis, comoresultado de reduçãode retornovenosopara ocoração Ortopneia oudispneia paroxística noturna A ortopneia se refere à dispneia que ocorre durante orepousoemposiçãodeitada e que é aliviada imediatamente após oindivíduo sentar-se oulevantar-se. A dispneia paroxística noturna se refere à dispneia, começandogeralmente 2a 5hapós oiníciodosono, que pode seraliviada sentando-se na cama oulevantando-se. Ambas sãosintomas de disfunçãoventricularesquerda. Embora a dispneia noturna possa ocorreremindivíduos comdoença pulmonarobstrutiva crônica, ela é diferente porque emgeralpode ser aliviada após oindivíduose livrarde secreções emvezde, especificamente, levantar-se Edema notornozelo O edema bilateralnotornozelo, que é mais evidente à noite, é umsinalcaracterísticode insuficiência cardíaca ouinsuficiência venosa crônica bilateral. O edema unilateralde ummembroemgeralé resultadode trombose venosa oude umbloqueiolinfáticono membro. O edema generalizado(conhecidocomoanasarca)ocorre emindivíduos comsíndrome nefrótica, insuficiência cardíaca grave oucirrose hepática Palpitações outaquicardia As palpitações (definidas comoa consciência desagradáveldobatimentoforçadoourápidodocoração)podemserinduzidas por vários distúrbios doritmocardíaco. Eles incluemtaquicardia, bradicardia de iníciosúbito, batimentos ectópicos, pausas compensatórias e aumentodovolume sistólicoresultante de regurgitaçãovalvular. As palpitações tambémsãoumresultado frequente de estados de ansiedade e de altodébitocardíaco(ouhipercinéticos)comoanemia, febre, tireotoxicose, fístula arteriovenosa e a chamada síndrome cardíaca hipercinética idiopática Claudicaçãointermitente A claudicaçãointermitente se refere à dorque ocorre emummúsculocomsuprimentosanguíneoinadequado(emgeralcomo resultadode aterosclerose), e é salientada peloexercício. A dornãoocorre comos movimentos de levantarousentar, é repetida dia a dia; mais grave subindoescadas ouummorro; frequentemente descrita comouma cãibra, que desaparece cerca de umoudois minutos após ofimdoexercício. A doença arterialcoronariana é mais prevalente emindivíduos comclaudicaçãointermitente. Pacientes comdiabetes têmmaiorriscopara essa condição Soprocardíacoconhecido Embora alguns possamserinocentes, os sopros cardíacos podemindicardoença valvularoucardiovascular. De umpontode vista de segurança de exercícioé especialmente importante excluira cardiomiopatia hipertrófica e a estenose aórtica comocausas dosopro porque elas estãoentre as causas mais comuns de morte súbita cardíaca relacionada comoesforço Fadiga incomumouencurtamentoda respiraçãoematividades Embora possamexistirorigens benignas para esses sintomas, eles tambémpodemsinalizaroiníciooua alteraçãonoestadode uma
  • 32. 1. 2. 3. usuais doença cardiovascular, pulmonaroumetabólica aEsses sinais ou sintomas devem ser interpretados dentro do contexto clínico em que eles aparecem, porque não são todos específicos para doença cardiovascular, pulmonar ou metabólica. Modificada de Gordon. 14 A proposta de triagem de saúde pré-participação inclui: • Identificar indivíduos com contraindicações médicas que os impeçam de praticar o programa de exercícios até que tais condições estejam amenizadas ou controladas • Reconhecer indivíduos com doenças significativas ou condições de saúde que os tornem elegíveis para participar de um programa de exercícios supervisionado • Detecção de indivíduos que devam passar por uma avaliação médica e/ou teste de esforço como parte do processo de triagem de saúde pré- participação antes do início de um programa de exercício ou do aumento da frequência e da intensidade de seu programa atual. Triagem de saúde pré-participação Atriagem de saúde pré-participação antes do início de uma atividade física ou de um programa de exercício é um processo com vários estágios, que podem incluir: Métodos de autoavaliação, como o Questionário sobre Prontidão para a Atividade Física (PAR-Q, do inglês Physical Activity Readiness Questionnaire ) 8 (Figura 2.1 ) ou Questionário de Triagem Pré-participação das Instituições de Saúde/Condicionamento Físico de AHA/ACSM 4 (Figura 2.2 ) A avaliação de fatores de risco de DCV e sua classificação por profissionais qualificados de saúde (em especial, profissionais de Educação Física) Avaliação médica incluindo exame físico e teste de esforço por médico especializado em Medicina do Esporte. A triagem de saúde pré-participação antes do início de um programa de exercícios deve ser diferenciada de um exame médico periódico. 24 Um exame médico periódico ou um contato semelhante com um profissional de saúde deve ser encorajado como parte da manutenção de rotina da saúde e para detectar situações médicas não relacionadas com o exercício. Métodos de autoavaliação A triagem de saúde pré-participação por meio do histórico médico autorrelatado ou pela avaliação dos riscos pela saúde deve ser feita por todos os indivíduos que desejem iniciar um programa de atividade física. Essas autoavaliações podem ser facilmente realizadas utilizando instrumentos como o PAR-Q 8 (Figura 2.1 ) ou por uma adaptação do Questionário de Triagem Pré-participação das Instituições de Saúde/Condicionamento Físico de AHA/ACSM 4 (Figura 2.2 ). Pacientes com sintomas cardíacos frequentemente percebem sensação de desconforto no peito em vez de dor. O Questionário de Triagem Pré-participação das Instituições de Saúde/Condicionamento Físico de AHA/ACSM pode ser mais útil nessas situações porque ele pergunta sobre “desconforto no peito”, e não “dor no peito” como o PAR-Q faz. Avaliação dos fatores de risco para doença cardiovascular aterosclerótica A classificação de risco do ACSM delineada na Figura 2.3 é parcialmente baseada na presença ou ausência dos fatores de risco de DCV listados na Tabela 2.2 . 5 , 9 , 12 , 21 , 22 , 26 , 30 , 31 O preenchimento do PAR-Q e do Questionário de Triagem Pré-participação das Instituições de Saúde/Condicionamento Físico de AHA/ACSM deve ser revisado por um profissional de Educação Física a fim de determinar se o indivíduo preenche algum dos critérios de positividade para fatores de risco de DCV mostrados na Tabela 2.2 . Se a presença ou a ausência de um fator de risco de DCV não for revelada, aquele fator de risco deve ser contado como tal, exceto se for pré-diabetes. Se os critérios de pré-diabetes estão faltando ou são desconhecidos, o pré-diabetes deve ser considerado um fator de risco para aqueles que (a) ≥ 45 anos de idade, especialmente aqueles com um índice de massa corporal (IMC) ≥ 25 kg · m–2 ; e (b) < 45 anos com IMC ≥ 25 kg · m–2 e fatores de risco adicionais de DCV para pré-diabetes (p. ex., histórico familiar de diabetes melito). Aquantidade de fatores de risco positivos é então somada. Por causa do efeito cardioprotetor da lipoproteína de alta densidade (HDL), ela é considerada um fator de risco negativo para DCV. Para indivíduos com HDL ≥ 60 mg · dℓ–1 (1,55 mmol · ℓ–1 ), um fator de risco positivo para DCV é subtraído da soma dos fatores de risco. Aavaliação dos fatores de risco para DCV fornece aos profissionais de saúde informações importantes sobre o desenvolvimento do Ex Rx de um cliente ou paciente. A combinação da avaliação dos fatores de risco de DCV com a determinação da presença de várias doenças cardiovasculares, pulmonares, renais e metabólicas é importante quando se toma decisões sobre (a) o nível do aval médico; (b) a necessidade de testes de esforço; e (c) o nível de supervisão para o teste de esforço e para a participação no programa de exercícios (Figuras 2.3 e 2.4 ). Observe os estudos de caso no Boxe 2.1 , que fornecem um quadro para a condução da avaliação dos fatores de risco de DCV e sua classificação.
  • 33. ■ Figura 2.1 Formulário do Questionário sobre Prontidão para a Atividade Física (PAR-Q). Reimpresso de Canada’s Physical Activity Guide to Healthy Active Living , 8 com permissão da Canadian Society for Exercise Physiology, http://www.csep.ca . ©2002.
  • 34. ■ Figura 2.2 Questionário de Triagem Pré-participação das Instituições de Saúde/Condicionamento Físico do AHA/ACSM. Indivíduos com múltiplos fatores de risco para DCV (ver Tabela 2.2 ) devem ser encorajados a procurar seus médicos antes de iniciar um programa de exercícios de intensidade vigorosa como parte do cuidado médico e devem progredir gradualmente em seu programa de exercícios de qualquer intensidade. ACSM = Colégio Americano de Medicina Esportiva; AHA = Associação Americana do Coração; DCV = doença cardiovascular; APTC = angioplastia percutânea transluminal coronariana. Modificada de ACSM, AHA. 4
  • 35. ■ Figura 2.3 Organograma para classificação de risco. CV = cardiovascular; DCV = doença cardiovascular. Tabela 2.2 Fatores de risco para doença cardiovascular (DCV) aterosclerótica e critérios de definição. 26 , 31 Fatoresderisco Critériosdedefinição Idade Homens ≥ 45anos; mulheres ≥ 55anos 12 Históricofamiliar Infartodomiocárdio, revascularizaçãocoronariana oumorte súbita antes dos 55anos de idade dopaioude outroparente em primeirograudosexomasculinoouantes dos 65anos de idade da mãe oude outroparente emprimeirograudosexofeminino Tabagismo Aqueles que fumamatualmente ouque pararamnos últimos 6meses ouainda que se exponhamà fumaça dotabaconoambiente Estilode vida sedentário Nãoparticiparde pelomenos 30minde atividade física de intensidade moderada (40a < 60% O2 R)empelomenos 3dias da semana porpelomenos 3meses 22 , 30 Obesidade Índice de massa corporal≥ 30kg· m–2 ou circunferência abdominal> 102cmpara homens e > 88cmpara mulheres 10 Hipertensão Pressãoarterialsistólica ≥ 140mmHge/oudiastólica ≥ 90mmHg, confirmadas pormedidas empelomenos duas ocasiões separadas, ouque esteja tomandomedicamentoanti-hipertensivo9 Dislipidemia Lipoproteína de baixa densidade (colesterolLDL)≥ 130mg· dℓ–1 (3,37mmol· ℓ–1 )oulipoproteína de alta densidadeb(colesterol HDL)< 40mg· dℓ–1 (1,04mmol· ℓ–1 )ou que esteja tomandomedicamentopara diminuira lipidemia. Se estiverdisponívelapenas o dadode colesteroltotal, considere ≥ 200mg· dℓ–1 (5,18mmol· ℓ–1 )21