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ILUMINISMO
O surgimento do Iluminismo
■ O pensamento ocidental, antes tão marcado pelo misticismo religioso,
conheceu a partir do século XVIII uma nova possibilidade de construção
sustentada no racionalismo.
■ O mundo físico e seus fenômenos deixavam de ser justificados pela religião e
passavam a ser explicados pela razão.
■ O Iluminismo foi acima de tudo uma revolução cultural porque propôs uma
nova forma de entender natureza e a sociedade e significou uma
transformação profunda na forma de pensar, pois rompeu com a maneira
como as pessoas pensavam antes.
Burguesia e Iluminismo
■ Ao criticar o Antigo Regime a burguesia foi
desenvolvendo sua própria ideologia,
baseando-se no seguinte argumento:
• o Estado só é verdadeiramente poderoso se
for rico;
• para enriquecer, ele precisa expandir as
atividades capitalistas;
• para expandir as atividades capitalistas é
preciso dar liberdade e poder à burguesia.
As luzes da razão
O ser humano torna-se produtor do conhecimento: o
pressuposto básico do Iluminismo era a razão, e seu
objetivo, encontrar a verdade. Para os Iluministas o
conhecimento somente podia ser considerado
verdadeiro quando fosse evidente para a razão e para
os sentidos.
A enciclopédia que iluminava: a enciclopédia abordava
todos os assuntos e divulgava as ideias filosóficas e
políticas do Iluminismo.
Esclarecer é educar: os homens são produtos da
educação e da sociedade em que vivem.
O império da ciência: a ciência adquiriu o gigantesco
poder de explicar o funcionamento do universo
O que o
Iluminismo
defendia
A igualdade jurídica;
Tolerância religiosa ou filosófica;
Liberdade individual e social;
Direito a propriedade privada;
Defesa do contrato como mediador das relações
sociais.
O que o
Iluminismo
combatia
O absolutismo monárquico;
O mercantilismo – A intervenção do
estado na vida econômica;
A tese do direito divino dos reis;
A participação da igreja na vida pública.
Os pensadores iluministas
■ Montesquieu
No mais famoso capítulo de O Espírito das Leis,
Montesquieu mostrou sua simpatia para com a
Constituição Inglesa e a monarquia constitucional
moderada. Nele, Montesquieu formulou a célebre
separação e distinção entre os poderes Executivo
(declara paz ou guerra, envia embaixadores e
estabelece segurança), Legislativo (que produz, corrige
e revoga leis) e Judiciário (pune crimes e julga
querelas), os quais deveriam se autorregular.
“Todo homem que tem o poder é tentando a abusar
dele (…). É preciso que, pela disposição das coisas, o
poder freie o poder.”
■ Voltaire
A defesa do livre pensamento foi o pilar da filosofia
de Voltaire. Ela pode ser sintetizada em uma frase
que lhe é comumente atribuída: “Não concordo
com uma palavra do que dizeis, mas defenderei até
a morte o direito de dizê-la”. Apesar de não haver
certeza de que a frase seja mesmo de Voltaire, ela
expressa bem seu pensamento.
A Igreja Católica e a monarquia francesa foram seus
dois alvos prediletos. Voltaire não era ateu e
reconhecia Deus como princípio explicativo do
universo.
■ Rousseau
No Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da
Desigualdade entre os Homens, Rousseau pensa
como seria o hipotético Estado de Natureza.
Na natureza, o homem seria livre, virtuoso, piedoso,
amoral, sem sociedade, sem Estado, sem tecnologia,
sem dinheiro e sem propriedade. A liberdade é a
capacidade de dispor de sua vida de conformidade
com seus instintos, sem nenhuma limitação além
daquela imposta pela própria natureza. Na natureza,
não haveria bem ou mal, pois a moral é uma
convenção criada socialmente.
“O homem nasce livre, mas por toda parte encontra-
se a ferros.”
■ John Locke
Em seu Segundo Tratado sobre o Governo Civil, Locke contraria
Hobbes ao defender que o estado de natureza não poderia ser
uma guerra de todos contra todos, mas um estado de perfeita
liberdade, sem nenhuma forma de subordinação ou sujeição,
sendo todos os homens iguais em poder.
A sociedade política nasce quando os indivíduos renunciam ao
seu poder natural de justiça, passando-o às mãos do governo,
com o objetivo único de conservar a si próprio, sua liberdade e
sua propriedade – o chamado “Contrato Social”.
“Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é
senhor absoluto de sua própria pessoa e posses, (...) por que abrirá ele mão
dessa liberdade (...) e sujeitar-se-á ao domínio e controle de qualquer outro
poder? Ao que é óbvio responder que, embora no estado de natureza tenha
tal direito, a fruição do mesmo é muito incerta e está constantemente
exposta à invasão de terceiros (...); e não é sem razão que procura de boa
vontade juntar-se em sociedade com outros (...) para mútua conservação da
vida, da liberdade e dos bens a que chamo de propriedades.”
■ Immanuel Kant
Apresenta o Iluminismo como um processo cujo grande
objetivo era levar o ser humano a superar sua
“menoridade” intelectual. Essa superação estaria na
possibilidade de o homem seguir por sua própria razão,
sem deixar enganar pelas crenças, tradições e opiniões
alheias.
“lluminismo é a saída do homem da sua menoridade de que
ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de
se servir do entendimento sem a orientação de outrem.
Tal menoridade é por culpa própria, se a sua causa não
residir na carência de entendimento, mas na falta de
decisão e de coragem em se servir de si mesmo, sem a
guia de outrem. Sapere aude!Tenha a coragem de usar
sua própria razão: eis aqui o lema do Iluminismo.”
■ Teorias para a economia: a fisiocracia
• O termo fisiocracia (fisio = natureza; cracia = poder),
de origem grega, significa “poder da natureza”. Os
fisiocratas pregavam a implantação de um capitalismo
agrário, baseado no aumento da produção agrícola.
• O principal representante dessa corrente foi o
economista francês François Quesnay (1694-1774).
Para Quesnay, o Estado não deveria interferir na vida
econômica, ideia que expressou no lema: “Laissez-
faire, laissez-passer, le monde va de lui-même”, que
significa “Deixai fazer, deixai passar, que o mundo vai
por si mesmo”.
• Em sua obra Fisiocracia, o governo da natureza,
Quesnay sustentou a existência de um poder natural
agindo nas sociedades humanas, sendo inútil
contrariá-lo com leis, regulamentos ou sistemas. Para
ele, a agricultura era a atividade verdadeiramente
criadora de riquezas para uma nação.
■ Teorias para a economia: o liberalismo econômico
Adam Smith (1723-1790) criticou a política mercantilista
por meio da qual o Estado interferia na vida econômica.
Para ele, a economia deveria ser dirigida pelo livre jogo
da oferta e da procura de mercado (laissez-faire).
Segundo Smith, o trabalho era a verdadeira fonte de
riqueza para as nações e deveria ser conduzido pela livre
iniciativa particular.
“Todo homem desde que não viole a justiça, deve ser
livre para que seus produtos possam competir com
quaisquer outros. Nesses sistema de liberdade
econômica, o Estado só tem três obrigações: proteger a
sociedade contra a violência ou invasão de outros
países; proteger a sociedade da injustiça e da opressão
internas; manter e construir obras que sejam do
interesse geral, mas que não interessem aos
particulares.”
Despotismo esclarecido
■ Os governantes absolutistas de alguns países
europeus adotaram certos princípios do Iluminismo,
promovendo em seus estados uma série de reformas
nos campos social e econômico. Esses governantes
ficaram conhecidos como déspotas esclarecidos.
■ Déspotas esclarecidos – de modo geral, a palavra
déspota refere-se a “ditador”, mas aqui designa o
“monarca absolutista”. Por mostrarem-se receptivos a
certos princípios do Iluminismo, ficaram conhecidos
através dessa expressão.
■ Frederico II, da Prússia; Catarina II, da Rússia; José II,
da Germânia; Marquês de Pombal, conde português

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O surgimento do Iluminismo e seus principais pensadores

  • 2. O surgimento do Iluminismo ■ O pensamento ocidental, antes tão marcado pelo misticismo religioso, conheceu a partir do século XVIII uma nova possibilidade de construção sustentada no racionalismo. ■ O mundo físico e seus fenômenos deixavam de ser justificados pela religião e passavam a ser explicados pela razão. ■ O Iluminismo foi acima de tudo uma revolução cultural porque propôs uma nova forma de entender natureza e a sociedade e significou uma transformação profunda na forma de pensar, pois rompeu com a maneira como as pessoas pensavam antes.
  • 3. Burguesia e Iluminismo ■ Ao criticar o Antigo Regime a burguesia foi desenvolvendo sua própria ideologia, baseando-se no seguinte argumento: • o Estado só é verdadeiramente poderoso se for rico; • para enriquecer, ele precisa expandir as atividades capitalistas; • para expandir as atividades capitalistas é preciso dar liberdade e poder à burguesia.
  • 4. As luzes da razão O ser humano torna-se produtor do conhecimento: o pressuposto básico do Iluminismo era a razão, e seu objetivo, encontrar a verdade. Para os Iluministas o conhecimento somente podia ser considerado verdadeiro quando fosse evidente para a razão e para os sentidos. A enciclopédia que iluminava: a enciclopédia abordava todos os assuntos e divulgava as ideias filosóficas e políticas do Iluminismo. Esclarecer é educar: os homens são produtos da educação e da sociedade em que vivem. O império da ciência: a ciência adquiriu o gigantesco poder de explicar o funcionamento do universo
  • 5. O que o Iluminismo defendia A igualdade jurídica; Tolerância religiosa ou filosófica; Liberdade individual e social; Direito a propriedade privada; Defesa do contrato como mediador das relações sociais.
  • 6. O que o Iluminismo combatia O absolutismo monárquico; O mercantilismo – A intervenção do estado na vida econômica; A tese do direito divino dos reis; A participação da igreja na vida pública.
  • 7. Os pensadores iluministas ■ Montesquieu No mais famoso capítulo de O Espírito das Leis, Montesquieu mostrou sua simpatia para com a Constituição Inglesa e a monarquia constitucional moderada. Nele, Montesquieu formulou a célebre separação e distinção entre os poderes Executivo (declara paz ou guerra, envia embaixadores e estabelece segurança), Legislativo (que produz, corrige e revoga leis) e Judiciário (pune crimes e julga querelas), os quais deveriam se autorregular. “Todo homem que tem o poder é tentando a abusar dele (…). É preciso que, pela disposição das coisas, o poder freie o poder.”
  • 8. ■ Voltaire A defesa do livre pensamento foi o pilar da filosofia de Voltaire. Ela pode ser sintetizada em uma frase que lhe é comumente atribuída: “Não concordo com uma palavra do que dizeis, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la”. Apesar de não haver certeza de que a frase seja mesmo de Voltaire, ela expressa bem seu pensamento. A Igreja Católica e a monarquia francesa foram seus dois alvos prediletos. Voltaire não era ateu e reconhecia Deus como princípio explicativo do universo.
  • 9. ■ Rousseau No Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens, Rousseau pensa como seria o hipotético Estado de Natureza. Na natureza, o homem seria livre, virtuoso, piedoso, amoral, sem sociedade, sem Estado, sem tecnologia, sem dinheiro e sem propriedade. A liberdade é a capacidade de dispor de sua vida de conformidade com seus instintos, sem nenhuma limitação além daquela imposta pela própria natureza. Na natureza, não haveria bem ou mal, pois a moral é uma convenção criada socialmente. “O homem nasce livre, mas por toda parte encontra- se a ferros.”
  • 10. ■ John Locke Em seu Segundo Tratado sobre o Governo Civil, Locke contraria Hobbes ao defender que o estado de natureza não poderia ser uma guerra de todos contra todos, mas um estado de perfeita liberdade, sem nenhuma forma de subordinação ou sujeição, sendo todos os homens iguais em poder. A sociedade política nasce quando os indivíduos renunciam ao seu poder natural de justiça, passando-o às mãos do governo, com o objetivo único de conservar a si próprio, sua liberdade e sua propriedade – o chamado “Contrato Social”. “Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é senhor absoluto de sua própria pessoa e posses, (...) por que abrirá ele mão dessa liberdade (...) e sujeitar-se-á ao domínio e controle de qualquer outro poder? Ao que é óbvio responder que, embora no estado de natureza tenha tal direito, a fruição do mesmo é muito incerta e está constantemente exposta à invasão de terceiros (...); e não é sem razão que procura de boa vontade juntar-se em sociedade com outros (...) para mútua conservação da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de propriedades.”
  • 11. ■ Immanuel Kant Apresenta o Iluminismo como um processo cujo grande objetivo era levar o ser humano a superar sua “menoridade” intelectual. Essa superação estaria na possibilidade de o homem seguir por sua própria razão, sem deixar enganar pelas crenças, tradições e opiniões alheias. “lluminismo é a saída do homem da sua menoridade de que ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de se servir do entendimento sem a orientação de outrem. Tal menoridade é por culpa própria, se a sua causa não residir na carência de entendimento, mas na falta de decisão e de coragem em se servir de si mesmo, sem a guia de outrem. Sapere aude!Tenha a coragem de usar sua própria razão: eis aqui o lema do Iluminismo.”
  • 12. ■ Teorias para a economia: a fisiocracia • O termo fisiocracia (fisio = natureza; cracia = poder), de origem grega, significa “poder da natureza”. Os fisiocratas pregavam a implantação de um capitalismo agrário, baseado no aumento da produção agrícola. • O principal representante dessa corrente foi o economista francês François Quesnay (1694-1774). Para Quesnay, o Estado não deveria interferir na vida econômica, ideia que expressou no lema: “Laissez- faire, laissez-passer, le monde va de lui-même”, que significa “Deixai fazer, deixai passar, que o mundo vai por si mesmo”. • Em sua obra Fisiocracia, o governo da natureza, Quesnay sustentou a existência de um poder natural agindo nas sociedades humanas, sendo inútil contrariá-lo com leis, regulamentos ou sistemas. Para ele, a agricultura era a atividade verdadeiramente criadora de riquezas para uma nação.
  • 13. ■ Teorias para a economia: o liberalismo econômico Adam Smith (1723-1790) criticou a política mercantilista por meio da qual o Estado interferia na vida econômica. Para ele, a economia deveria ser dirigida pelo livre jogo da oferta e da procura de mercado (laissez-faire). Segundo Smith, o trabalho era a verdadeira fonte de riqueza para as nações e deveria ser conduzido pela livre iniciativa particular. “Todo homem desde que não viole a justiça, deve ser livre para que seus produtos possam competir com quaisquer outros. Nesses sistema de liberdade econômica, o Estado só tem três obrigações: proteger a sociedade contra a violência ou invasão de outros países; proteger a sociedade da injustiça e da opressão internas; manter e construir obras que sejam do interesse geral, mas que não interessem aos particulares.”
  • 14. Despotismo esclarecido ■ Os governantes absolutistas de alguns países europeus adotaram certos princípios do Iluminismo, promovendo em seus estados uma série de reformas nos campos social e econômico. Esses governantes ficaram conhecidos como déspotas esclarecidos. ■ Déspotas esclarecidos – de modo geral, a palavra déspota refere-se a “ditador”, mas aqui designa o “monarca absolutista”. Por mostrarem-se receptivos a certos princípios do Iluminismo, ficaram conhecidos através dessa expressão. ■ Frederico II, da Prússia; Catarina II, da Rússia; José II, da Germânia; Marquês de Pombal, conde português