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comunicação visual ::  fotografia – a luz
comunicação visual ::  fotografia – a luz As origens da  fotografia  podem ser encontradas nas primeiras preocupações do homem em compreender o fenómeno da  Luz  e em como ela é, a condição para aquilo que vemos e como vemos. Para percebermos como se forma a  imagem fotográfica  teremos que compreender primeiro os  princípios físicos da Luz .  Já desde a Antiguidade Clássica que a  Luz  era um campo de estudo. Platão  acreditava que todo o objecto visível emitia uma torrente de partículas luminosas que eram captadas pelos nossos olhos. Aristóteles  por sua vez, acreditava que eram os nossos olhos que emitiam uma onda vibratória que atingia os objectos e os tornava visíveis. Estas duas teorias não estavam incorrectas de todo, mas pecavam pela falta de rigor funcional.
comunicação visual ::  fotografia – a luz Ainda na  Grécia  surge a primeira grande descoberta.  Heron de Alexandria  através de experiências com espelhos chegou à conclusão que a luz caminha em linha recta e determinou a seguinte lei:  o ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão . No entanto, como explicar que um pedaço de madeira dentro de um copo com água pareça quebrado a partir da linha de àgua? Só no Sec. XVII é que o matemático  Wilbord Snell  explicou o fenómeno dizendo que os raios luminosos ao penetrar num novo meio transparente mudam a sua direcção, continuando em linha recta a partir daí. Medindo os desvios em vários meios (àgua, ar, vidro…) conclui que consoante o meio, verificavam-se desvios diferentes. Ao penetrar num meio mais denso que o ar, a luz propaga-se mais lentamente. A esse fenómeno chamou-se  Refracção .
comunicação visual ::  fotografia – a luz Foi  Isaac Newton  que fazendo passar um feixe de luz através  de um prisma percebeu que a luz se decompunha num espectro  de cores ( espectro visível ).  A partir de uma fonte luminosa, a luz propaga-se em linha recta,  em todas as direcções e em forma de ondas. Um comprimento de onda é a distância que separa duas cristas  da mesma onda. Os comprimentos de onda medem-se em  Nanómetros   (1 nanómetro = 1/1.000.000 milímetro). Diferentes  comprimentos de onda  dão origem a “cores diferentes”. No entanto, a luz (tal como os nossos olhos a vêm) é apenas uma pequena parte do  espectro electromagnético .
comunicação visual ::  fotografia – a luz
comunicação visual ::  fotografia – a luz
comunicação visual ::  fotografia – a luz
comunicação visual ::  fotografia – a luz O  espectro electromagnético  inclui as ondas  Rádio  (ondas que têm comprimentos de centenas de metros) passando pelas ondas  Radar , ondas  Calor , ondas  Infra-Vermelhos ,  Ultravioletas ,  Raios-X , até aos  Raios Gama  (ondas com décimo de milionésimo de milímetro)  Os nossos olhos são sensíveis a comprimentos de onda que vão dos 400nm aos 700nm.  Este limitado conjunto de comprimentos de onda é o que conhecemos como “ espectro visível ” Este espectro visível pode ser decomposto de uma forma básica e simplista por aquilo que conhecemos como as cores do “arco íris”: vermelho; laranja; amarelo; verde; anil; azul; violeta; sendo que o vermelho estará no extremo do espectro visível (700nm) e o violeta no extremo oposto (400nm)
comunicação visual ::  fotografia – a luz Quando uma fonte de luz emite uma mistura homogénea de todos os comprimentos de onda é gerada aquilo que nos parece ser uma “luz branca e sem cor”. Se a fonte de luz emitir uma predominância maior de um conjunto de comprimentos de onda, ela tenderá a ser vista com uma certa tonalidade. Exemplo: se a fonte de luz transmitir maioritariamente comprimentos de onda na ordem dos 580nm até aos 600nm os nossos olhos verão a cor amarela. Dentro do espectro electromagnético, todos os raios movem-se à mesma velocidade no vácuo (sensivelmente a 300.000km/s)
comunicação visual ::  fotografia – a luz Em 1905  Albert Einstein  demonstrou que um electrão libertado poderia absorver uma partícula radiante que lhe forneceria energia. A essa energia ele chamaria de  Fotão . Em 1923  Arthur Compton  demonstrou que os fotões continham energia cinética e portanto, massa. Hoje sabemos que a luz é um fenómeno eléctrico ligado à troca de energia entre electrões. Fotão  é, em ultima análise, a menor unidade daquilo a que chamamos  Luz . Mas o que faz com que os objectos sejam vistos do modo como vemos?
comunicação visual ::  fotografia – a luz
comunicação visual ::  fotografia – a luz
comunicação visual ::  fotografia – a luz A luz segue os seguintes princípios:  Ao ser emitida sobre um objecto qualquer, ocorrerá  Reflexão ;  Absorção ;  Transmissão ;  Refracção ;  Dispersão ; A  Reflexão  ocorre se o objecto for  opaco , podendo ser  especular  ou  difusa . Se for especular, o ângulo de reflexão será igual ao de incidência. Se for difusa, os raios irão divergir em diferentes direcções.  A  Absorção  ocorre em quase todos os casos. É o que dá origem a vermos as cores dos objectos. Um objecto amarelo, absorve todos os comprimentos de onda reflectindo apenas os que dão origem à cor amarela. Um objecto todo preto, absorve todos (transformando-os em calor) e não reflectindo nenhum. O oposto acontece com os objectos brancos.
comunicação visual ::  fotografia – a luz A  Transmissão  ocorre sempre que o material é transparente ou translúcido. Se esse meio tiver uma cor, qualquer objecto que  esteja para alem dele, será afectado por esse comprimento de  onda transmitido. A  Refracção  ocorrerá se a luz incidir em ângulo sobre uma superfície transparente e transmissora. Os raios ao atingir o novo meio sofrem um desvio e consequentemente a luz a partir desse ponto dará uma configuração do objecto de modo diferente. A  Dispersão  ocorre em todos os casos com excepção do  raio laser . A saida de luz de uma fonte luminosa, ela irá dispersar-se em todas as direções o que explica o fenómeno das sombras não definidas.
comunicação visual ::  fotografia – a luz Igualmente importante é entender como a distância da fonte de luz aos objecto condicionam a nossa percepção dos mesmos. Assim com base na “ Lei do inverso dos quadrados da distância ” sabemos que quanto maior for a distância a que se encontra o objecto da fonte de luz, menor será a luz recebida por ele. Segundo a lei referida, uma  intensidade de luz  determinada por uma distância, é reduzida a uma quarta parte cada vez que se dobra essa distância. Um bom domínio prático desta lei, dá origem a um bom controlo em fotografia de estúdio que exija  iluminação artificial .  Com  iluminação natural  nos exteriores ( sol ) este problema não se põe já que o sol está a uma distância tão grande que, quaisquer dois lugares na terra - uma praia ou um cume de uma montanha - estão basicamente â mesma distância do sol.
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  • 1. comunicação visual :: fotografia – a luz
  • 2. comunicação visual :: fotografia – a luz As origens da fotografia podem ser encontradas nas primeiras preocupações do homem em compreender o fenómeno da Luz e em como ela é, a condição para aquilo que vemos e como vemos. Para percebermos como se forma a imagem fotográfica teremos que compreender primeiro os princípios físicos da Luz . Já desde a Antiguidade Clássica que a Luz era um campo de estudo. Platão acreditava que todo o objecto visível emitia uma torrente de partículas luminosas que eram captadas pelos nossos olhos. Aristóteles por sua vez, acreditava que eram os nossos olhos que emitiam uma onda vibratória que atingia os objectos e os tornava visíveis. Estas duas teorias não estavam incorrectas de todo, mas pecavam pela falta de rigor funcional.
  • 3. comunicação visual :: fotografia – a luz Ainda na Grécia surge a primeira grande descoberta. Heron de Alexandria através de experiências com espelhos chegou à conclusão que a luz caminha em linha recta e determinou a seguinte lei: o ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão . No entanto, como explicar que um pedaço de madeira dentro de um copo com água pareça quebrado a partir da linha de àgua? Só no Sec. XVII é que o matemático Wilbord Snell explicou o fenómeno dizendo que os raios luminosos ao penetrar num novo meio transparente mudam a sua direcção, continuando em linha recta a partir daí. Medindo os desvios em vários meios (àgua, ar, vidro…) conclui que consoante o meio, verificavam-se desvios diferentes. Ao penetrar num meio mais denso que o ar, a luz propaga-se mais lentamente. A esse fenómeno chamou-se Refracção .
  • 4. comunicação visual :: fotografia – a luz Foi Isaac Newton que fazendo passar um feixe de luz através de um prisma percebeu que a luz se decompunha num espectro de cores ( espectro visível ). A partir de uma fonte luminosa, a luz propaga-se em linha recta, em todas as direcções e em forma de ondas. Um comprimento de onda é a distância que separa duas cristas da mesma onda. Os comprimentos de onda medem-se em Nanómetros (1 nanómetro = 1/1.000.000 milímetro). Diferentes comprimentos de onda dão origem a “cores diferentes”. No entanto, a luz (tal como os nossos olhos a vêm) é apenas uma pequena parte do espectro electromagnético .
  • 5. comunicação visual :: fotografia – a luz
  • 6. comunicação visual :: fotografia – a luz
  • 7. comunicação visual :: fotografia – a luz
  • 8. comunicação visual :: fotografia – a luz O espectro electromagnético inclui as ondas Rádio (ondas que têm comprimentos de centenas de metros) passando pelas ondas Radar , ondas Calor , ondas Infra-Vermelhos , Ultravioletas , Raios-X , até aos Raios Gama (ondas com décimo de milionésimo de milímetro) Os nossos olhos são sensíveis a comprimentos de onda que vão dos 400nm aos 700nm. Este limitado conjunto de comprimentos de onda é o que conhecemos como “ espectro visível ” Este espectro visível pode ser decomposto de uma forma básica e simplista por aquilo que conhecemos como as cores do “arco íris”: vermelho; laranja; amarelo; verde; anil; azul; violeta; sendo que o vermelho estará no extremo do espectro visível (700nm) e o violeta no extremo oposto (400nm)
  • 9. comunicação visual :: fotografia – a luz Quando uma fonte de luz emite uma mistura homogénea de todos os comprimentos de onda é gerada aquilo que nos parece ser uma “luz branca e sem cor”. Se a fonte de luz emitir uma predominância maior de um conjunto de comprimentos de onda, ela tenderá a ser vista com uma certa tonalidade. Exemplo: se a fonte de luz transmitir maioritariamente comprimentos de onda na ordem dos 580nm até aos 600nm os nossos olhos verão a cor amarela. Dentro do espectro electromagnético, todos os raios movem-se à mesma velocidade no vácuo (sensivelmente a 300.000km/s)
  • 10. comunicação visual :: fotografia – a luz Em 1905 Albert Einstein demonstrou que um electrão libertado poderia absorver uma partícula radiante que lhe forneceria energia. A essa energia ele chamaria de Fotão . Em 1923 Arthur Compton demonstrou que os fotões continham energia cinética e portanto, massa. Hoje sabemos que a luz é um fenómeno eléctrico ligado à troca de energia entre electrões. Fotão é, em ultima análise, a menor unidade daquilo a que chamamos Luz . Mas o que faz com que os objectos sejam vistos do modo como vemos?
  • 11. comunicação visual :: fotografia – a luz
  • 12. comunicação visual :: fotografia – a luz
  • 13. comunicação visual :: fotografia – a luz A luz segue os seguintes princípios: Ao ser emitida sobre um objecto qualquer, ocorrerá Reflexão ; Absorção ; Transmissão ; Refracção ; Dispersão ; A Reflexão ocorre se o objecto for opaco , podendo ser especular ou difusa . Se for especular, o ângulo de reflexão será igual ao de incidência. Se for difusa, os raios irão divergir em diferentes direcções. A Absorção ocorre em quase todos os casos. É o que dá origem a vermos as cores dos objectos. Um objecto amarelo, absorve todos os comprimentos de onda reflectindo apenas os que dão origem à cor amarela. Um objecto todo preto, absorve todos (transformando-os em calor) e não reflectindo nenhum. O oposto acontece com os objectos brancos.
  • 14. comunicação visual :: fotografia – a luz A Transmissão ocorre sempre que o material é transparente ou translúcido. Se esse meio tiver uma cor, qualquer objecto que esteja para alem dele, será afectado por esse comprimento de onda transmitido. A Refracção ocorrerá se a luz incidir em ângulo sobre uma superfície transparente e transmissora. Os raios ao atingir o novo meio sofrem um desvio e consequentemente a luz a partir desse ponto dará uma configuração do objecto de modo diferente. A Dispersão ocorre em todos os casos com excepção do raio laser . A saida de luz de uma fonte luminosa, ela irá dispersar-se em todas as direções o que explica o fenómeno das sombras não definidas.
  • 15. comunicação visual :: fotografia – a luz Igualmente importante é entender como a distância da fonte de luz aos objecto condicionam a nossa percepção dos mesmos. Assim com base na “ Lei do inverso dos quadrados da distância ” sabemos que quanto maior for a distância a que se encontra o objecto da fonte de luz, menor será a luz recebida por ele. Segundo a lei referida, uma intensidade de luz determinada por uma distância, é reduzida a uma quarta parte cada vez que se dobra essa distância. Um bom domínio prático desta lei, dá origem a um bom controlo em fotografia de estúdio que exija iluminação artificial . Com iluminação natural nos exteriores ( sol ) este problema não se põe já que o sol está a uma distância tão grande que, quaisquer dois lugares na terra - uma praia ou um cume de uma montanha - estão basicamente â mesma distância do sol.
  • 16. comunicação visual :: fotografia – a luz
  • 17. comunicação visual :: fotografia – a luz
  • 18. comunicação visual :: fotografia – a luz
  • 19. comunicação visual :: fotografia – a luz
  • 20. comunicação visual :: fotografia – a luz
  • 21. comunicação visual :: fotografia – a luz
  • 22. comunicação visual :: fotografia – a luz
  • 23. comunicação visual :: fotografia – a luz
  • 24. comunicação visual :: fotografia – a luz
  • 25. comunicação visual :: fotografia – a luz
  • 26. comunicação visual :: fotografia – a luz
  • 27. comunicação visual :: fotografia – a luz
  • 28. comunicação visual :: fotografia – a luz
  • 29. comunicação visual :: fotografia – a luz
  • 30. comunicação visual :: fotografia – a luz