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FILOSOFIA
Por influência da mitologia grega, tanto que Atena, deusa
da guerra e da sabedoria, tinha uma coruja como
mascote. Os gregos consideravam a noite como o
                                                                Por que a
momento do pensamento filosófico e da revelação
intelectual e a coruja, por ser uma ave noturna, acabou         coruja é o
representando essa busca pelo saber. Há ainda uma outra
explicação para tal relação, da qual, certamente, o animal     símbolo da
não se orgulharia tanto. Com seus olhos grandes e
desproporcionais, a coruja se tornou também símbolo da
feiúra. Numa língua nórdica antiga, ela era chamada de
                                                                Filosofia?
ugla, palavra que imitava o som emitido pela ave e que
daria origem ao termo ugly, "feio" em inglês. "Assim, a
coruja segue o estereótipo do sábio, que geralmente é
tido como alguém mais preocupado com as divagações
interiores que com a aparência externa", diz o helenista
(estudioso da civilização grega) Antônio Medina
Rodrigues, da Universidade de São Paulo (USP). Mas não
foi em todas as culturas que o animal se transformou em
símbolo de inteligência. No Império Romano, por
exemplo, a ave era considerada agourenta e seu canto
anunciaria a proximidade da morte. Além disso, outros
                                                             http://mundoestranho.abril.com.br/materia
animais também foram usados em civilizações diferentes       /por-que-a-coruja-e-simbolo-de-sabedoria
para representar a sabedoria, como a tartaruga para os
chineses e o salmão para os celtas.
O que é a
Filosofia?
Algumas visões do senso comum:

 • Tirar os pés do chão.

 • Ficar em devaneios.

 • Conversa que não leva a lugar
   nenhum.
Mas a Filosofia
    NÃO É isto.
 Partindo da análise etimológica da
palavra podemos entender melhor o
          seu significado:
FILO / SOFIA

  philia / sophia

amizade / sabedoria
Então, FILOSOFIA
significa amizade ao
        saber.
Logo que esta
     questão é
esclarecida, surge
    uma outra
   indagação...
Saber o
 que?
          http://blog.cancaonova.com/padreanderson
Para esclarecer esta pergunta
devemos nos lembrar de que a
 Filosofia é a mãe de todas as
   ciências, uma “jovem” de
aproximadamente 2.700 anos.
Este saber envolve
todos os assuntos
possíveis de serem
    pensados e
 questionados em
 todas as áreas do
  conhecimento.      http://transitoriamente.wordpress.com
A Filosofia busca entender o
       PORQUÊ das coisas.
Possui como propósito a busca de
perguntas, de questionamentos e
         de indagações.
ESTUDAR FILOSOFIA
                                             É PROCURAR POR
                                             PERGUNTAS QUE
                                               NEM SEMPRE
                                                 POSSUEM
                                                RESPOSTAS.
http://colecionadordefrases.wordpress.com
Para que
 serve a
Filosofia
   no
Ensino?
            http://nicepinheiro.blogspot.com
• Qual o seu   • Qual é a
   papel?          sua
                função?
 • Quais Competências e
   Habilidades ela deve
       desenvolver?
“ A nova legislação educacional
  brasileira parece reconhecer, afinal, o
  próprio sentido histórico da atividade
filosófica e, por esse motivo, enfatiza a
           competência da filosofia para
           promover, sistematicamente,
        condições indispensáveis para a
          formação da cidadania plena.”
             Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio) parte IV, pág 45 .
PENSA


               Reflexão Crítica




CONHECE                           AGE
    +                              +
                                  Ação
Conhecimento



               CIDADÃO
                    =
                 Produção
                    da
                 Cidadania
Para que serve a
   Filosofia?

 VídeoFilosofia+-+Para+que+serve+a+filosofia_.flv
Pré-socráticos

Filosofia      Sofistas
    na
              Sócrates
 Grécia
 Antiga        Platão


             Aristóteles
Sócrates e o nascimento da Filosofia.

         Antes de Sócrates
      Pré-socraticos               Sofistas
• Estes filósofos         • Estes, praticavam o
  tentavam explicar a       uso da retórica (Arte
  natureza, o principio     de falar bem).
  de todas as coisas.
Filho de escultor, aprendeu o ofício do pai: era
Sócrates:   técnico.
  dados
 sobre a    A sua mãe era parteira.
   vida     Estudou geometria, astronomia e cosmologia.

            Manteve contato com alguns sofistas.

            Foi soldado na Guerra do Peloponeso.

            Politicamente ele foi respeitador das leis da
            cidade.

            Adotou como missão o oráculo inscrito no
            templo de Apolo Delfo: “Conhece-te a ti
            mesmo”.

            Nada escreveu.
Sócrates:
Vida e Obra
Vídeo Sócrates - Vida e Obra (animação).mp4
Método socrático
   IRONIA
   – (procura confundir o interlocutor acerca do
     conhecimento que este tinha das coisas)
   – (ato de perguntar questões que não tem respostas
     prévias, para que se possa chegar a outra etapa: a
     maiêutica).
   MAIÊUTICA
   – (faz o interlocutor penetrar em novas ideias, parir as
     ideias).
   – (ato de dar luz às ideias).
• Objetivo do método: encontrar definições universais
  e necessárias (a essência) para as coisas.
Sócrates é considerado o PAI
        da FILOSOFIA

                     POR QUE?

Buscou atingir uma verdade a partir da prática filosófica e do
              dialogo com os demais cidadãos.

BUSCA PELO CONHECIMENTO VERDADEIRO
Estranhamento e Desnaturalização
 Quem ama sente-se carente do objeto amado.
FILOSOFIA -         Busca e desejo pelo saber.


  O texto O que é, afinal, a
  Filosofia? Pode retratar um
  pouco melhor esta ideia.
Sabedoria                 AMOR                 Ignorância



                        Amor pelo belo



                      A sabedoria é bela



                       Busca pelo saber

Aquele que filosofa encontra-se entre a sabedoria e a ignorância.
A importância do ato de
          PERGUNTAR...
            • Ponto de partida.
           • Atitude de duvidar.
 • Problematização do mundo, da vida e da
                  realidade.
              • Investigação.

  A pergunta
 filosófica é                  Exemplo desta
 incomoda e                       atitude.

perturbadora.       Sócrates
De família aristocrática - descendente de
Platão:   Sólon por parte de mãe.
 dados
sobre a   Estudou retórica com os sofistas.
  vida
          Discípulo de Sócrates.

          Conheceu o pitagorismo e o pensamento
          de Parmênides.

          Procurou responder ao conflito Heráclito-
          Parmênides.

          Divergências com os sofistas.
Platão:
Vida e Obra

Vídeo Platão - Vida e Obra (animação).mp4
• Quais são os verdadeiros filósofos?

  OS QUE AMAM O ESPETACULO DA
                 VERDADE
• A Filosofia vai além das aparências,
  vai direto na essência.


   A República - PLATÃO
A República - PLATÃO

  Primeiro
   Projeto
   Político
Pedagógico
 da História
da Educação
Nasceu em 384 a.C., em Estagira.
Aristóteles:
   dados
  sobre a      Filho de médico.
    vida
               Estudou na Academia de Platão.

               Foi preceptor de Alexandre .

               Fundou o Liceu, em Atenas.

               Escola peripatética (do grego:
               perípatos = passeio por onde se anda
               conversando).
Aristóteles:
Vida e Obra
Vídeo Aristóteles - Breve Vida e Obra.mp4
Para ser filosofia...
Que tipo de saber a Filosofia   Nem toda curiosidade é uma
busca?                          curiosidade filosófica.
• Não se contenta com • Depende da pergunta.
  saberes superficiais.
                                • Depende da resposta.
• Não se contenta com
  explicações míticas e
  fantasiosas.
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KIKA – De onde vem???
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            Desenhos da KikaTvCultura -
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            De onde vem o dia e a noite -
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                    KIKA.mp4
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A resposta deve ser...


     • RACIONAL
     • RIGOROSA
    • METÓDICA
   • SISTEMÁTICA
    • UNIVERSAL
“ Contudo, como nos lembra Demerval Saviani
(1986, p. 26), para ser filosófica a reflexão deve ser,
ao mesmo tempo: radical, para analisar em
profundidade o problema em questão, buscando
chegar às suas raizes, aos seus fundamentos;
rigorosa, no sentido de ser coerente e sistemática,
conduzindo o pensamento com método e rigor
para propiciar conclusões válidas e bem
fundamentadas; e de conjunto, para tomar o
objeto em questão não de forma isolada e abstrata,
mas numa perspectiva de totalidade, considerando
os diversos fatores que, num dado contexto, o
determinam e condicionam” (SILVEIRA e GOTO,
2007: p 86)
A Filosofia pretende desenvolver um
 conhecimento que vai além das crenças.
       SENSÍVEL           SUPRA SENSÍVEL
• Crença (pístis)    • Sabedoria (sophia)
• Opinião (dóxa)     • Razão (logos)



        SOFISTAS – eram filodóxos
          (amantes da opinião)
PERGUNTA...
 A nossa
sociedade
   tem
vergonha
    de
perguntar.
COMO O PROFESSOR
PODE CONTRIBUIR PARA
  DESENVOLVER COM O
    ALUNO O ATO DE
    PERGUNTAR E DE
 ELABORAR PERGUNTAS
     FILOSÓFICAS?
Filosofar

Implica consequências desagradáveis



 Sofrimento necessário para atingir



            AVANÇOS
ATITUDE CRÍTICA
PONTOS POSITIVOS     PONTOS NEGATIVOS

• Conhecer a • Desconfiar
  verdade.       das crenças.
• Interrogar o • Negar o
  mundo que o senso
  cerca.         comum.
Importância da problematização
• Criar problemas.
• Olhar para coisas que estão estagnadas e
  transformá-las em problemas.
• Criar problemas reais e não pseudo
  problemas(problemas que possibilitam uma
  discussão e que possuem uma solução).
• Não é qualquer pergunta ou dúvida que pode
  ser um problema filosófico.
PROBLEMÁTICO

   ALGO POSITIVO

PASSÍVEL DE DISCUSSÃO
Importância da problematização
 Dimensão SUBJETIVA   Dimensão OBJETIVA do
    do PROBLEMA            PROBLEMA

• Cai em um           • Relevância
  relativismo.          social a um
                        determinado
                        problema.
O problema tem que ser interessante
  para o aluno, isso faz com que ele
           queira refletir...
                                               Saindo do
                                             senso comum
                            Possibilitando
                              o ato de
                Levam ao      filosofar
               debate e a
                 reflexão

   Temas
    bem
selecionados
Alguns dos objetivos da filosofia nas
               aulas...
• Distanciar o aluno do senso comum.
• Estimular o ato de perguntar.
• Desenvolver o senso crítico / a
  análise crítica.
• Problematizar o mundo que cerca o
  aluno, levantar problemas.
Para conseguir
                 isto, deve-se
                    partir de
               problemas reais
                   que sejam
                significativos.




  PARTIR DA                         PARTIR DOS
REALIDADE DO                      CONHECIMENTOS
   ALUNO                           QUE ELE POSSUI
• [...] se os homens se perguntam sobre determinadas
  coisas é por manifestar, como disse Aristóteles, um
  desejo natural de conhecer. Portanto, a Filosofia é o
  exercício, por excelência, da indagação e do
  questionamento.

• Mas não é um questionamento qualquer: ele
  sistematiza e problematiza estabelecendo relações e
  explicações sobre o próprio ato de pensar. O
  pensamento filosófico, antes de tudo, é fruto de
  uma necessidade: a de conhecer e compreender a
  realidade em seus múltiplos aspectos.[...]
                                   (Filosofia & Vida, V. I p 5)
ADMIRAÇÃO
• O sentido grego da palavra admiração é espanto.
  Quando estamos diante de uma situação diferente,
  inesperada, temos uma atitude de admiração e esta
  atitude é um ponto de partida para o ato de filosofar,
  pois nos leva à descoberta de nossa própria ignorância
  e à indagação sobre o que ignoramos.
• A mesma admiração que é ponto de partida para o
  exercício do filosofar pode ser um comportamento que
  preserva a ingenuidade e não leva ao questionamento.
  O que vai diferenciar é o modo como as pessoas
  reagem diante das questões que surgem a partir de
  nosso cotidiano.
DÚVIDA
• A dúvida para a Filosofia não é imobilizadora, mas é
  o próprio ponto de partida para a reflexão profunda,
  tentando chegar às raízes dos problemas que se quer
  enfrentar. Neste processo de questionamento, todas
  as afirmações são submetidas à dúvida, procurando
  encontrar as fragilidades dos argumentos e levando
  à reformulação do pensamento. Por isso a Filosofia
  não é dogmática: tudo pode ser questionado!
• A dúvida filosófica, por sua vez, consiste na
  supressão dos conhecimentos e elaborações já
  produzidos pela própria Filosofia. Ao não aceitar
  uma explicação anterior e submetê-la ao rigor da
  dúvida estimula-se a criticidade que marca a
  experiência filosófica.
INSATISFAÇÃO MORAL
• A insatisfação do homem com os costumes e práticas que
  o cercam também levam-no a filosofar. Ao se deparar com
  os valores proeminentes em uma sociedade                o
  comportamento filosófico surgirá ao se contrapor de
  forma crítica e problematizadora diante da realidade. O
  ato de perguntar é a matriz do pensamento filosófico e os
  homens são instigados diante de valores e de práticas que
  se repetem cotidianamente.
• A insatisfação se torna filosófica quando o
  questionamento do problema se fizer através de um
  argumento racional, que procure ser suficientemente
  abrangente e leve à negação de posturas simplistas e
  dogmáticas. Ao fazer isto, o homem deve se inserir dentro
  do problema e questionar as origens desta insatisfação,
  analisando e fundamentando as suas práticas.
Sem dúvida, nestas três modalidades de atitude,
há muito de verdade, no sentido de que elas são
encontradas em todo filósofo, em um grau
menor ou maior, a despeito da possível
predominância de uma ou outra sobre as demais.
Na admiração encontramos um comportamento
de abertura o mais espontâneo e original
possível do homem diante da realidade. Sem a
dúvida, não chega a se desenvolver o
indispensável espírito crítico, que deve
acompanhar toda tarefa de ordem filosófica. E
pela inquietação moral, fundamenta-se o
filosofar em seus aspectos éticos.
                              (BORNHEIM: 1989, P11)
[...] Para começarmos uma investigação que
vai gerar conhecimento, é necessário ter
curiosidade de saber, é necessária a questão.
Se não a tivermos, não há motivos para nos
pormos a buscar. O que move a geração de
conhecimento é essa vontade de buscar
respostas, é o problema. Por isso o papel da
questão      é   tão    importante:   porque
circunscreve e direciona a busca.
                            (ASPIS e GALLO: 2009, P22)
Estudar os filósofos para observar e entender
      como eles perguntaram, como eles
 questionaram e problematizaram a realidade.

 Tentativa de responder problemas e indagações.



                     HISTÓRIA
                         DA
Deve ser utilizada   FILOSOFIA
                                        Não deve ser
      como
                                        utilizada para
instrumento que
                                       decorar as suas
fornece reflexão
                                            idéias.
 aos educandos
Aqui, o que se considera é que, a
despeito de sua importância, a
História da Filosofia não deve
constituir a principal orientação para o
ensino da disciplina na escola pública,
pois é com o olhar voltado para o
mundo que se aprende a pensar
filosoficamente – muitas vezes,
recolhendo material nas ruas que o
aluno percorre para chegar à escola.
                     Proposta Curricular Filosofia. Pag. 43
Não podemos deixar de
lembrar que Na prática o
 coNhecimeNto Não está
  dividido em discipliNas.

    quaNdo apreNdemos...
...apreNdemos como um todo.
INTERDISCIPLINARIDADE




 http://www.eca.usp.br/departam/cbd/discipli/analisedoc/logica_documentacao.htm Acesso em: 28/04/2010
O que é Interdisciplinaridade?
É importante salientar que este termo não possui um
                   sentido único.

Interdisciplinar - é a interação existente entre duas
ou mais disciplinas. Essa interação pode ir da
comunicação de ideias à integração de conceitos.

Para que haja interdisciplinaridade é preciso haver a
colaboração entre as diversas disciplinas –
produzindo assim uma interação.
INTERDISCIPLINARIDADE
• Ela não pretende a construção de uma
  superciência.
• Apresenta uma mudança de atitude frente ao
  problema do conhecimento
• Ela tenta substituir a concepção fragmentada
  para a unitária do ser humano.
INTERDISCIPLINARIDADE
Para compreender melhor
interdisciplinaridade utilizaremo-nos de
uma metáfora: o conhecimento é uma
sinfonia. Para a sua execução será
necessária a presença de muitos
elementos: os instrumentos, as partituras,
os músicos, o maestro, o ambiente, a
platéia, os aparelhos eletrônicos etc.
                              Fazenda: 1991 p. 33
Filosofia
     “ mãe de todas as ciências”
        Se ocupa do TODO.
        Saber Centralizado

 Necessidade da fragmentação para o
desenvolvimento de estudos específicos.
      Saber Descentralizado
Atividade
                                    em grupo:
Formar grupos de no máximo 4 pessoas e responder as seguintes
                        indagações:

  - UMA COISA É CORRETA SÓ PORQUE TODO MUNDO
            ACHA QUE ELA É CORRETA?

    -SE NOVE ENTRE DEZ PESSOAS ACHAREM QUE
  ROUBAR É CORRETO, ROUBAR PASSARÁ A SER UMA
                   COISA BOA?

    Após a reflexão do grupo e o registro destas,iremos assistir o
  vídeo: O reino da insanidade para posteriormente socializarmos
                        as nossas reflexões.
O reino da insanidade.

                  Vídeo
      Pequenos filosofosPEQUENOS
       FILÓSOFOS - O REINO DA
           INSANIDADE.mp4
Videoteca indica a série Pequenos Filósofos
                                27/09/2011

Uma das possibilidades de o professor diversificar suas aulas é por meio do
                           uso do audiovisual.

                A sugestão é a série Pequenos Filósofos.

 Ela foi produzida na Coréia do Sul por animadores de diversos países, é
  composta por 26 episódios, com duração média de 8 minutos. A série
 apresenta contos e fábulas de diferentes culturas. Traz um conteúdo que
                    possibilita trabalhar valores éticos.

  Entre os temas abordados, têm-se a verdade e o segredo, ansiedade e
     tranquilidade, injustiça, necessidade e lei, ambição e satisfação,
julgamento, destino, boa vontade, preconceito, esperança, esforço e amor.
           É indicada para trabalhar com o ensino fundamental.



 http://www.educacaointegral.df.gov.br/300/30003002.asp?ttCD_CHAVE=158347
Trabalho com FABULAS...
O exemplo do trabalho desenvolvido
com a fábula do Leão e o ratinho, é
apenas uma das muitas opções de
trabalho a ser desenvolvido em sala de
aula promovendo a reflexão da criança.

O guia de Planejamento e Orientações
Didáticas (Professor – 4º ano) do LER E
ESCREVER, trás nas atividades de
Língua      Portuguesa      algumas
informações, abordagens e atividades
que possibilitam o desenvolvimento de
reflexões filosóficas no espaço escolar.
Atualmente,    podemos encontrar a fábula
definida como uma narrativa concisa, escrita em
prosa ou verso, que predominantemente
apresenta animais como personagens, podendo
também ter outros seres, objetos inanimados ou
homens em seu enredo, marcada pela presença
implícita ou explícita de uma moral, um
ensinamento ou uma crítica.
Para o professor

                      Sobre as fábulas
                 Confabulando com fábulas – projeto didático

         Na história da humanidade as diferentes organizações da sociedade
sempre se constituíram a partir de determinada visão de mundo, mediante o
que estabeleceram e continuam estabelecendo padrões de conduta, normas
ou regras de bem viver em sociedade, orientadas por diferentes valores
morais e éticos. Em outras palavras, em qualquer tempo da história do
homem é possível observar o que determinada sociedade preza como uma
conduta correta ou não, que estabelece limites entre o certo e o errado, o
adequado e o inadequado, o desejável e o indesejável no caráter humano.
         A literatura, como parte da nossa cultura, é uma importante fonte
para a observação de muitos valores sociais, e a fábula, como uma das
primeiras formas de literatura, pode se tornar um rico material de estudo
desses valores.
         Entretanto, para além da característica moralizante que
tradicionalmente é enfatizada na fábula, esta também deve ser percebida
em seu valor estético, nos recursos expressivos com e sobre os quais se
produzem os sentidos de cada história.
DICA:
Para acessar ou receber o
 jornal Corujinha, basta
     acessar o site:
http://jornalcorujinha.blogspot.com.br/
A Coleção Filosofinhos, coordenada pela filósofa Maria de Nazareth Agra Hassen
 convida o leitor a conhecer um pouco da filosofia acompanhando historinhas cujos
 personagens são grandes filósofos quando ainda eram pequenos... Nessas histórias, os
 pensadores são crianças, mas já apresentam algumas de suas idéias revolucionárias.
 Todas as crianças são naturalmente curiosas, característica fundamental para buscar o
 saber, e a filosofia introduzida de forma lúdica favorece a exploração do mundo do
 conhecimento. Essa coleção também ajuda os adultos a pensarem o mundo e a
 compreenderem as crianças, mas principalmente mostra como é bom ser curioso e
 perguntador. Para os adultos (pais, cuidadores e professores) cada volume inclui uma
 pequena biografia do pensador retratado, além de sugestão de outras leituras para
 aprofundar o conhecimento. As histórias são bilíngües português/francês, pois a coleção
 tem como propósito alargar as fronteiras da criança, mostrando-lhe que a mesma
 história pode ser lida em outra língua. Também visando estimular o pensamento crítico
 e uma relação ser humano/natureza mais sadia, a Coleção Filosofinhos/Les Petits
 Philosophes é impressa em papel reciclado.
http://www.tomoeditorial.com.br/?c=Home&m=series
Coleção Filosokids
Caramelo – livros educativos
   http://www.carameloed.com.br/index.asp
Filosofia para crianças?

           Paulo Ghiraldelli Jr., filósofo
                                    10/07/2008




          http://ghiraldelli.wordpress.com/
          2008/07/10/filosofia-para-
          criancas/
Mito da
Caverna em
quadrinhos

      Site:
http://forum.priston.co
m.br/showthread.php?
       tid=23667
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:
•   ASPIS, Renata Lima e GALLO, Silvio. Ensinar Filosofia –um livro para professores. São Paulo: Atta Midia e
    Educação, 2009.
•   BORNHEIM, G. A. Introdução ao filosofar: o pensamento filosófico em bases existenciais. 8 ed. Porto
    Alegre: Globo, 1989.
•   FINI, Maria Inês (Coord.). Proposta Curricular do Estado de São Paulo. São Paulo:SEE, 2008.
•   São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do Professor: filosofia, ensino médio – 3ª série,
    volume 1 / Coordenação geral, Maria Ines Fini; equipe, Adilton Luis Martins, Luiza Christov, Paulo Miceli,
    Rene Jose Trentin Silveira. – São Paulo: SEE, 2009.
•   São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Filosofia – Filosofia & Vida – Volume 1 – Introdução à
    Filosofia / equipe, Jose Alves de Freitas Neto e Leandro Karnal. - São Paulo: SEE, 2005.
•   SILVEIRA, R. J. Trentin e GOTO, Roberto. Filosofia no Ensino Médio – temas, problemas e propostas. São
    Paulo: Edições Loyola, 2007.
•   FAZENDA, Ivani C. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologia. São
    Paulo: Loyola, 1979.
•   FAZENDA, Ivani C. Interdisciplinaridade: História, teoria e pesquisa. 2ª ed. Campinas: Papirus, 1995
    (Coleção Magistério: formação e trabalho pedagógico).
•   THIESEN, Juares da S. A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo ensino-
    aprendizagem. Revista Brasileira de Educação. V.13, n.39, 2008.
•   PLATÃO, A Republica. São Paulo: Nova Cultural, 1999
•   São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Ler e escrever: guia de planejamento e orientações didáticas;
    professor – 3ª série / Secretaria da Educação, Fundação para o Desenvolvimento da Educação; adaptação
    do material original, Marisa Garcia, Milou Sequerra. 2.ed. São Paulo : FDE, 2010.
•   Jornal corujinha http://jornalcorujinha.blogspot.com.br/
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  • 2. Por influência da mitologia grega, tanto que Atena, deusa da guerra e da sabedoria, tinha uma coruja como mascote. Os gregos consideravam a noite como o Por que a momento do pensamento filosófico e da revelação intelectual e a coruja, por ser uma ave noturna, acabou coruja é o representando essa busca pelo saber. Há ainda uma outra explicação para tal relação, da qual, certamente, o animal símbolo da não se orgulharia tanto. Com seus olhos grandes e desproporcionais, a coruja se tornou também símbolo da feiúra. Numa língua nórdica antiga, ela era chamada de Filosofia? ugla, palavra que imitava o som emitido pela ave e que daria origem ao termo ugly, "feio" em inglês. "Assim, a coruja segue o estereótipo do sábio, que geralmente é tido como alguém mais preocupado com as divagações interiores que com a aparência externa", diz o helenista (estudioso da civilização grega) Antônio Medina Rodrigues, da Universidade de São Paulo (USP). Mas não foi em todas as culturas que o animal se transformou em símbolo de inteligência. No Império Romano, por exemplo, a ave era considerada agourenta e seu canto anunciaria a proximidade da morte. Além disso, outros http://mundoestranho.abril.com.br/materia animais também foram usados em civilizações diferentes /por-que-a-coruja-e-simbolo-de-sabedoria para representar a sabedoria, como a tartaruga para os chineses e o salmão para os celtas.
  • 3. O que é a Filosofia?
  • 4. Algumas visões do senso comum: • Tirar os pés do chão. • Ficar em devaneios. • Conversa que não leva a lugar nenhum.
  • 5. Mas a Filosofia NÃO É isto. Partindo da análise etimológica da palavra podemos entender melhor o seu significado:
  • 6. FILO / SOFIA philia / sophia amizade / sabedoria
  • 8. Logo que esta questão é esclarecida, surge uma outra indagação...
  • 9. Saber o que? http://blog.cancaonova.com/padreanderson
  • 10. Para esclarecer esta pergunta devemos nos lembrar de que a Filosofia é a mãe de todas as ciências, uma “jovem” de aproximadamente 2.700 anos.
  • 11. Este saber envolve todos os assuntos possíveis de serem pensados e questionados em todas as áreas do conhecimento. http://transitoriamente.wordpress.com
  • 12. A Filosofia busca entender o PORQUÊ das coisas. Possui como propósito a busca de perguntas, de questionamentos e de indagações.
  • 13. ESTUDAR FILOSOFIA É PROCURAR POR PERGUNTAS QUE NEM SEMPRE POSSUEM RESPOSTAS. http://colecionadordefrases.wordpress.com
  • 14. Para que serve a Filosofia no Ensino? http://nicepinheiro.blogspot.com
  • 15. • Qual o seu • Qual é a papel? sua função? • Quais Competências e Habilidades ela deve desenvolver?
  • 16. “ A nova legislação educacional brasileira parece reconhecer, afinal, o próprio sentido histórico da atividade filosófica e, por esse motivo, enfatiza a competência da filosofia para promover, sistematicamente, condições indispensáveis para a formação da cidadania plena.” Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio) parte IV, pág 45 .
  • 17. PENSA Reflexão Crítica CONHECE AGE + + Ação Conhecimento CIDADÃO = Produção da Cidadania
  • 18. Para que serve a Filosofia? VídeoFilosofia+-+Para+que+serve+a+filosofia_.flv
  • 19. Pré-socráticos Filosofia Sofistas na Sócrates Grécia Antiga Platão Aristóteles
  • 20. Sócrates e o nascimento da Filosofia. Antes de Sócrates Pré-socraticos Sofistas • Estes filósofos • Estes, praticavam o tentavam explicar a uso da retórica (Arte natureza, o principio de falar bem). de todas as coisas.
  • 21. Filho de escultor, aprendeu o ofício do pai: era Sócrates: técnico. dados sobre a A sua mãe era parteira. vida Estudou geometria, astronomia e cosmologia. Manteve contato com alguns sofistas. Foi soldado na Guerra do Peloponeso. Politicamente ele foi respeitador das leis da cidade. Adotou como missão o oráculo inscrito no templo de Apolo Delfo: “Conhece-te a ti mesmo”. Nada escreveu.
  • 22. Sócrates: Vida e Obra Vídeo Sócrates - Vida e Obra (animação).mp4
  • 23. Método socrático IRONIA – (procura confundir o interlocutor acerca do conhecimento que este tinha das coisas) – (ato de perguntar questões que não tem respostas prévias, para que se possa chegar a outra etapa: a maiêutica). MAIÊUTICA – (faz o interlocutor penetrar em novas ideias, parir as ideias). – (ato de dar luz às ideias). • Objetivo do método: encontrar definições universais e necessárias (a essência) para as coisas.
  • 24. Sócrates é considerado o PAI da FILOSOFIA POR QUE? Buscou atingir uma verdade a partir da prática filosófica e do dialogo com os demais cidadãos. BUSCA PELO CONHECIMENTO VERDADEIRO
  • 25. Estranhamento e Desnaturalização Quem ama sente-se carente do objeto amado. FILOSOFIA - Busca e desejo pelo saber. O texto O que é, afinal, a Filosofia? Pode retratar um pouco melhor esta ideia.
  • 26. Sabedoria AMOR Ignorância Amor pelo belo A sabedoria é bela Busca pelo saber Aquele que filosofa encontra-se entre a sabedoria e a ignorância.
  • 27. A importância do ato de PERGUNTAR... • Ponto de partida. • Atitude de duvidar. • Problematização do mundo, da vida e da realidade. • Investigação. A pergunta filosófica é Exemplo desta incomoda e atitude. perturbadora. Sócrates
  • 28. De família aristocrática - descendente de Platão: Sólon por parte de mãe. dados sobre a Estudou retórica com os sofistas. vida Discípulo de Sócrates. Conheceu o pitagorismo e o pensamento de Parmênides. Procurou responder ao conflito Heráclito- Parmênides. Divergências com os sofistas.
  • 29. Platão: Vida e Obra Vídeo Platão - Vida e Obra (animação).mp4
  • 30. • Quais são os verdadeiros filósofos? OS QUE AMAM O ESPETACULO DA VERDADE • A Filosofia vai além das aparências, vai direto na essência. A República - PLATÃO
  • 31. A República - PLATÃO Primeiro Projeto Político Pedagógico da História da Educação
  • 32. Nasceu em 384 a.C., em Estagira. Aristóteles: dados sobre a Filho de médico. vida Estudou na Academia de Platão. Foi preceptor de Alexandre . Fundou o Liceu, em Atenas. Escola peripatética (do grego: perípatos = passeio por onde se anda conversando).
  • 33. Aristóteles: Vida e Obra Vídeo Aristóteles - Breve Vida e Obra.mp4
  • 34. Para ser filosofia... Que tipo de saber a Filosofia Nem toda curiosidade é uma busca? curiosidade filosófica. • Não se contenta com • Depende da pergunta. saberes superficiais. • Depende da resposta. • Não se contenta com explicações míticas e fantasiosas.
  • 35. r e e n KIKA – De onde vem??? s ã o m a i s a p r i m o r a d a , Vídeo m Desenhos da KikaTvCultura - a i De onde vem o dia e a noite - s KIKA.mp4 c i e n t í f i c a .
  • 36. A resposta deve ser... • RACIONAL • RIGOROSA • METÓDICA • SISTEMÁTICA • UNIVERSAL
  • 37. “ Contudo, como nos lembra Demerval Saviani (1986, p. 26), para ser filosófica a reflexão deve ser, ao mesmo tempo: radical, para analisar em profundidade o problema em questão, buscando chegar às suas raizes, aos seus fundamentos; rigorosa, no sentido de ser coerente e sistemática, conduzindo o pensamento com método e rigor para propiciar conclusões válidas e bem fundamentadas; e de conjunto, para tomar o objeto em questão não de forma isolada e abstrata, mas numa perspectiva de totalidade, considerando os diversos fatores que, num dado contexto, o determinam e condicionam” (SILVEIRA e GOTO, 2007: p 86)
  • 38. A Filosofia pretende desenvolver um conhecimento que vai além das crenças. SENSÍVEL SUPRA SENSÍVEL • Crença (pístis) • Sabedoria (sophia) • Opinião (dóxa) • Razão (logos) SOFISTAS – eram filodóxos (amantes da opinião)
  • 39. PERGUNTA... A nossa sociedade tem vergonha de perguntar.
  • 40. COMO O PROFESSOR PODE CONTRIBUIR PARA DESENVOLVER COM O ALUNO O ATO DE PERGUNTAR E DE ELABORAR PERGUNTAS FILOSÓFICAS?
  • 41. Filosofar Implica consequências desagradáveis Sofrimento necessário para atingir AVANÇOS
  • 42. ATITUDE CRÍTICA PONTOS POSITIVOS PONTOS NEGATIVOS • Conhecer a • Desconfiar verdade. das crenças. • Interrogar o • Negar o mundo que o senso cerca. comum.
  • 43. Importância da problematização • Criar problemas. • Olhar para coisas que estão estagnadas e transformá-las em problemas. • Criar problemas reais e não pseudo problemas(problemas que possibilitam uma discussão e que possuem uma solução). • Não é qualquer pergunta ou dúvida que pode ser um problema filosófico.
  • 44. PROBLEMÁTICO ALGO POSITIVO PASSÍVEL DE DISCUSSÃO
  • 45. Importância da problematização Dimensão SUBJETIVA Dimensão OBJETIVA do do PROBLEMA PROBLEMA • Cai em um • Relevância relativismo. social a um determinado problema.
  • 46. O problema tem que ser interessante para o aluno, isso faz com que ele queira refletir... Saindo do senso comum Possibilitando o ato de Levam ao filosofar debate e a reflexão Temas bem selecionados
  • 47. Alguns dos objetivos da filosofia nas aulas... • Distanciar o aluno do senso comum. • Estimular o ato de perguntar. • Desenvolver o senso crítico / a análise crítica. • Problematizar o mundo que cerca o aluno, levantar problemas.
  • 48. Para conseguir isto, deve-se partir de problemas reais que sejam significativos. PARTIR DA PARTIR DOS REALIDADE DO CONHECIMENTOS ALUNO QUE ELE POSSUI
  • 49. • [...] se os homens se perguntam sobre determinadas coisas é por manifestar, como disse Aristóteles, um desejo natural de conhecer. Portanto, a Filosofia é o exercício, por excelência, da indagação e do questionamento. • Mas não é um questionamento qualquer: ele sistematiza e problematiza estabelecendo relações e explicações sobre o próprio ato de pensar. O pensamento filosófico, antes de tudo, é fruto de uma necessidade: a de conhecer e compreender a realidade em seus múltiplos aspectos.[...] (Filosofia & Vida, V. I p 5)
  • 50. ADMIRAÇÃO • O sentido grego da palavra admiração é espanto. Quando estamos diante de uma situação diferente, inesperada, temos uma atitude de admiração e esta atitude é um ponto de partida para o ato de filosofar, pois nos leva à descoberta de nossa própria ignorância e à indagação sobre o que ignoramos. • A mesma admiração que é ponto de partida para o exercício do filosofar pode ser um comportamento que preserva a ingenuidade e não leva ao questionamento. O que vai diferenciar é o modo como as pessoas reagem diante das questões que surgem a partir de nosso cotidiano.
  • 51. DÚVIDA • A dúvida para a Filosofia não é imobilizadora, mas é o próprio ponto de partida para a reflexão profunda, tentando chegar às raízes dos problemas que se quer enfrentar. Neste processo de questionamento, todas as afirmações são submetidas à dúvida, procurando encontrar as fragilidades dos argumentos e levando à reformulação do pensamento. Por isso a Filosofia não é dogmática: tudo pode ser questionado! • A dúvida filosófica, por sua vez, consiste na supressão dos conhecimentos e elaborações já produzidos pela própria Filosofia. Ao não aceitar uma explicação anterior e submetê-la ao rigor da dúvida estimula-se a criticidade que marca a experiência filosófica.
  • 52. INSATISFAÇÃO MORAL • A insatisfação do homem com os costumes e práticas que o cercam também levam-no a filosofar. Ao se deparar com os valores proeminentes em uma sociedade o comportamento filosófico surgirá ao se contrapor de forma crítica e problematizadora diante da realidade. O ato de perguntar é a matriz do pensamento filosófico e os homens são instigados diante de valores e de práticas que se repetem cotidianamente. • A insatisfação se torna filosófica quando o questionamento do problema se fizer através de um argumento racional, que procure ser suficientemente abrangente e leve à negação de posturas simplistas e dogmáticas. Ao fazer isto, o homem deve se inserir dentro do problema e questionar as origens desta insatisfação, analisando e fundamentando as suas práticas.
  • 53. Sem dúvida, nestas três modalidades de atitude, há muito de verdade, no sentido de que elas são encontradas em todo filósofo, em um grau menor ou maior, a despeito da possível predominância de uma ou outra sobre as demais. Na admiração encontramos um comportamento de abertura o mais espontâneo e original possível do homem diante da realidade. Sem a dúvida, não chega a se desenvolver o indispensável espírito crítico, que deve acompanhar toda tarefa de ordem filosófica. E pela inquietação moral, fundamenta-se o filosofar em seus aspectos éticos. (BORNHEIM: 1989, P11)
  • 54. [...] Para começarmos uma investigação que vai gerar conhecimento, é necessário ter curiosidade de saber, é necessária a questão. Se não a tivermos, não há motivos para nos pormos a buscar. O que move a geração de conhecimento é essa vontade de buscar respostas, é o problema. Por isso o papel da questão é tão importante: porque circunscreve e direciona a busca. (ASPIS e GALLO: 2009, P22)
  • 55. Estudar os filósofos para observar e entender como eles perguntaram, como eles questionaram e problematizaram a realidade. Tentativa de responder problemas e indagações. HISTÓRIA DA Deve ser utilizada FILOSOFIA Não deve ser como utilizada para instrumento que decorar as suas fornece reflexão idéias. aos educandos
  • 56. Aqui, o que se considera é que, a despeito de sua importância, a História da Filosofia não deve constituir a principal orientação para o ensino da disciplina na escola pública, pois é com o olhar voltado para o mundo que se aprende a pensar filosoficamente – muitas vezes, recolhendo material nas ruas que o aluno percorre para chegar à escola. Proposta Curricular Filosofia. Pag. 43
  • 57. Não podemos deixar de lembrar que Na prática o coNhecimeNto Não está dividido em discipliNas. quaNdo apreNdemos... ...apreNdemos como um todo.
  • 59. O que é Interdisciplinaridade? É importante salientar que este termo não possui um sentido único. Interdisciplinar - é a interação existente entre duas ou mais disciplinas. Essa interação pode ir da comunicação de ideias à integração de conceitos. Para que haja interdisciplinaridade é preciso haver a colaboração entre as diversas disciplinas – produzindo assim uma interação.
  • 60. INTERDISCIPLINARIDADE • Ela não pretende a construção de uma superciência. • Apresenta uma mudança de atitude frente ao problema do conhecimento • Ela tenta substituir a concepção fragmentada para a unitária do ser humano.
  • 61. INTERDISCIPLINARIDADE Para compreender melhor interdisciplinaridade utilizaremo-nos de uma metáfora: o conhecimento é uma sinfonia. Para a sua execução será necessária a presença de muitos elementos: os instrumentos, as partituras, os músicos, o maestro, o ambiente, a platéia, os aparelhos eletrônicos etc. Fazenda: 1991 p. 33
  • 62. Filosofia “ mãe de todas as ciências” Se ocupa do TODO. Saber Centralizado Necessidade da fragmentação para o desenvolvimento de estudos específicos. Saber Descentralizado
  • 63.
  • 64. Atividade em grupo: Formar grupos de no máximo 4 pessoas e responder as seguintes indagações: - UMA COISA É CORRETA SÓ PORQUE TODO MUNDO ACHA QUE ELA É CORRETA? -SE NOVE ENTRE DEZ PESSOAS ACHAREM QUE ROUBAR É CORRETO, ROUBAR PASSARÁ A SER UMA COISA BOA? Após a reflexão do grupo e o registro destas,iremos assistir o vídeo: O reino da insanidade para posteriormente socializarmos as nossas reflexões.
  • 65. O reino da insanidade. Vídeo Pequenos filosofosPEQUENOS FILÓSOFOS - O REINO DA INSANIDADE.mp4
  • 66. Videoteca indica a série Pequenos Filósofos 27/09/2011 Uma das possibilidades de o professor diversificar suas aulas é por meio do uso do audiovisual. A sugestão é a série Pequenos Filósofos. Ela foi produzida na Coréia do Sul por animadores de diversos países, é composta por 26 episódios, com duração média de 8 minutos. A série apresenta contos e fábulas de diferentes culturas. Traz um conteúdo que possibilita trabalhar valores éticos. Entre os temas abordados, têm-se a verdade e o segredo, ansiedade e tranquilidade, injustiça, necessidade e lei, ambição e satisfação, julgamento, destino, boa vontade, preconceito, esperança, esforço e amor. É indicada para trabalhar com o ensino fundamental. http://www.educacaointegral.df.gov.br/300/30003002.asp?ttCD_CHAVE=158347
  • 67.
  • 68. Trabalho com FABULAS... O exemplo do trabalho desenvolvido com a fábula do Leão e o ratinho, é apenas uma das muitas opções de trabalho a ser desenvolvido em sala de aula promovendo a reflexão da criança. O guia de Planejamento e Orientações Didáticas (Professor – 4º ano) do LER E ESCREVER, trás nas atividades de Língua Portuguesa algumas informações, abordagens e atividades que possibilitam o desenvolvimento de reflexões filosóficas no espaço escolar.
  • 69.
  • 70. Atualmente, podemos encontrar a fábula definida como uma narrativa concisa, escrita em prosa ou verso, que predominantemente apresenta animais como personagens, podendo também ter outros seres, objetos inanimados ou homens em seu enredo, marcada pela presença implícita ou explícita de uma moral, um ensinamento ou uma crítica.
  • 71. Para o professor Sobre as fábulas Confabulando com fábulas – projeto didático Na história da humanidade as diferentes organizações da sociedade sempre se constituíram a partir de determinada visão de mundo, mediante o que estabeleceram e continuam estabelecendo padrões de conduta, normas ou regras de bem viver em sociedade, orientadas por diferentes valores morais e éticos. Em outras palavras, em qualquer tempo da história do homem é possível observar o que determinada sociedade preza como uma conduta correta ou não, que estabelece limites entre o certo e o errado, o adequado e o inadequado, o desejável e o indesejável no caráter humano. A literatura, como parte da nossa cultura, é uma importante fonte para a observação de muitos valores sociais, e a fábula, como uma das primeiras formas de literatura, pode se tornar um rico material de estudo desses valores. Entretanto, para além da característica moralizante que tradicionalmente é enfatizada na fábula, esta também deve ser percebida em seu valor estético, nos recursos expressivos com e sobre os quais se produzem os sentidos de cada história.
  • 72. DICA: Para acessar ou receber o jornal Corujinha, basta acessar o site: http://jornalcorujinha.blogspot.com.br/
  • 73. A Coleção Filosofinhos, coordenada pela filósofa Maria de Nazareth Agra Hassen convida o leitor a conhecer um pouco da filosofia acompanhando historinhas cujos personagens são grandes filósofos quando ainda eram pequenos... Nessas histórias, os pensadores são crianças, mas já apresentam algumas de suas idéias revolucionárias. Todas as crianças são naturalmente curiosas, característica fundamental para buscar o saber, e a filosofia introduzida de forma lúdica favorece a exploração do mundo do conhecimento. Essa coleção também ajuda os adultos a pensarem o mundo e a compreenderem as crianças, mas principalmente mostra como é bom ser curioso e perguntador. Para os adultos (pais, cuidadores e professores) cada volume inclui uma pequena biografia do pensador retratado, além de sugestão de outras leituras para aprofundar o conhecimento. As histórias são bilíngües português/francês, pois a coleção tem como propósito alargar as fronteiras da criança, mostrando-lhe que a mesma história pode ser lida em outra língua. Também visando estimular o pensamento crítico e uma relação ser humano/natureza mais sadia, a Coleção Filosofinhos/Les Petits Philosophes é impressa em papel reciclado. http://www.tomoeditorial.com.br/?c=Home&m=series
  • 74. Coleção Filosokids Caramelo – livros educativos http://www.carameloed.com.br/index.asp
  • 75. Filosofia para crianças? Paulo Ghiraldelli Jr., filósofo 10/07/2008 http://ghiraldelli.wordpress.com/ 2008/07/10/filosofia-para- criancas/
  • 76. Mito da Caverna em quadrinhos Site: http://forum.priston.co m.br/showthread.php? tid=23667
  • 77. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA: • ASPIS, Renata Lima e GALLO, Silvio. Ensinar Filosofia –um livro para professores. São Paulo: Atta Midia e Educação, 2009. • BORNHEIM, G. A. Introdução ao filosofar: o pensamento filosófico em bases existenciais. 8 ed. Porto Alegre: Globo, 1989. • FINI, Maria Inês (Coord.). Proposta Curricular do Estado de São Paulo. São Paulo:SEE, 2008. • São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do Professor: filosofia, ensino médio – 3ª série, volume 1 / Coordenação geral, Maria Ines Fini; equipe, Adilton Luis Martins, Luiza Christov, Paulo Miceli, Rene Jose Trentin Silveira. – São Paulo: SEE, 2009. • São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Filosofia – Filosofia & Vida – Volume 1 – Introdução à Filosofia / equipe, Jose Alves de Freitas Neto e Leandro Karnal. - São Paulo: SEE, 2005. • SILVEIRA, R. J. Trentin e GOTO, Roberto. Filosofia no Ensino Médio – temas, problemas e propostas. São Paulo: Edições Loyola, 2007. • FAZENDA, Ivani C. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologia. São Paulo: Loyola, 1979. • FAZENDA, Ivani C. Interdisciplinaridade: História, teoria e pesquisa. 2ª ed. Campinas: Papirus, 1995 (Coleção Magistério: formação e trabalho pedagógico). • THIESEN, Juares da S. A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo ensino- aprendizagem. Revista Brasileira de Educação. V.13, n.39, 2008. • PLATÃO, A Republica. São Paulo: Nova Cultural, 1999 • São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Ler e escrever: guia de planejamento e orientações didáticas; professor – 3ª série / Secretaria da Educação, Fundação para o Desenvolvimento da Educação; adaptação do material original, Marisa Garcia, Milou Sequerra. 2.ed. São Paulo : FDE, 2010. • Jornal corujinha http://jornalcorujinha.blogspot.com.br/