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passarelas como não-lugares
um não-lugar é um espaço 
que não cria conexões com 
as pessoas. 
o que define um não-lugar
e se transformássemos a passarela em um LUGAR?
#1. observação e experiência 
Antes de qualquer coisa, precisávamos conhecer a fundo o espaço a ser transformado. 
// observamos como as pessoas a utilizam 
// desenhamos os detalhes da passarela 
// vivemos o espaço: passagens, fluxos, oportunidades
#1. observação e experiência 
fotos e desenhos resultados da oficina Cidades para Pessoas
#2. diagnóstico local 
O diagnóstico do espaço escolhido envolve a 
observação e a análise dos 12 critérios do bom 
espaço público que se dividem em critérios de 
proteção, conforto e ambiente.
#2.# d2i.a dginaógsntóicsoti clooc laolcal
#2. diagnóstico local
#3. partes interessadas 
Para fazer com que o projeto funcione, as pessoas precisam se sentir parte dele. 
Pontuamos, então, quem são as pessoas envolvidas com o entorno da passarela e o seu 
funcionamento. 
Os identificamos enquanto zeladores e usuários.
#3. partes interessadas 
// os zeladores 
carlinhos 
São pessoas de relações mais próximas e menos 
passageiras com o espaço. Cuidam e sentem-se 
responsáveis por ele.
#3. partes interessadas 
// os usuários 
passageiros 
moradores de rua 
rede do hospital 
transeuntes 
Os usuários tem relação passageira com o 
espaço. São os personagens que devemos 
ouvir para poder mudar a maneira como 
se relacionam com a passarela.
#4. protótipo: confirmação do diagnóstico 
O passo seguinte ao diagnóstico tem a ver com a sua confirmação: prototipamos soluções 
para os problemas identificados na passarela, buscando entender a eficácia que elas teriam 
no dia-a-dia de quem se relaciona com esse espaço. 
// áreas de permanência: mobiliário e sombras 
// sinalização 
// intervenções de experiência
#4. protótipo: confirmação do diagnóstico
#5. estruturas temporárias 
Após o teste com os protótipos, chega a hora de instalar algumas das estruturas, de 
forma temporária, para observação da reação dos envolvidos com o espaço e da 
utilização das mesmas. 
// para o sol escaldante: o varal e a proteção do corrimão 
// para convívio e descanso: os mobiliários 
// para sinalização: arte 
// para experiência: caleidoscópio e fitinhas
#5. estruturas temporárias 
MOBILIÁRIO
#5. estruturas temporárias 
MOBILIÁRIO 
EXPERIÊNCIA
#5. estruturas temporárias 
MOBILIÁRIO 
EXPERIÊNCIA 
SINALIZAÇÃO
#5. estruturas temporárias 
MOBILIÁRIO 
EXPERIÊNCIA 
O VARAL
#6. estruturas perenes 
A etapa final da ativação da passarela foi o desenvolvimento de um projeto de 
financiamento coletivo que pudesse viabilizar a construção de estruturas mais resistentes 
e definitivas, além de possibilitar que essa metodologia seja replicada em qualquer outra 
passarela do país e do mundo. 
O objetivo é que essa seja só a primeira ativação das muitas que podem surgir através da 
metodologia Passanela.
#6. estruturas perenes
1a Oficina Cidades para Pessoas - Inovação Social em Passarelas pelo Brasil

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1a Oficina Cidades para Pessoas - Inovação Social em Passarelas pelo Brasil

  • 1.
  • 3. um não-lugar é um espaço que não cria conexões com as pessoas. o que define um não-lugar
  • 4. e se transformássemos a passarela em um LUGAR?
  • 5.
  • 6. #1. observação e experiência Antes de qualquer coisa, precisávamos conhecer a fundo o espaço a ser transformado. // observamos como as pessoas a utilizam // desenhamos os detalhes da passarela // vivemos o espaço: passagens, fluxos, oportunidades
  • 7. #1. observação e experiência fotos e desenhos resultados da oficina Cidades para Pessoas
  • 8. #2. diagnóstico local O diagnóstico do espaço escolhido envolve a observação e a análise dos 12 critérios do bom espaço público que se dividem em critérios de proteção, conforto e ambiente.
  • 11. #3. partes interessadas Para fazer com que o projeto funcione, as pessoas precisam se sentir parte dele. Pontuamos, então, quem são as pessoas envolvidas com o entorno da passarela e o seu funcionamento. Os identificamos enquanto zeladores e usuários.
  • 12. #3. partes interessadas // os zeladores carlinhos São pessoas de relações mais próximas e menos passageiras com o espaço. Cuidam e sentem-se responsáveis por ele.
  • 13. #3. partes interessadas // os usuários passageiros moradores de rua rede do hospital transeuntes Os usuários tem relação passageira com o espaço. São os personagens que devemos ouvir para poder mudar a maneira como se relacionam com a passarela.
  • 14. #4. protótipo: confirmação do diagnóstico O passo seguinte ao diagnóstico tem a ver com a sua confirmação: prototipamos soluções para os problemas identificados na passarela, buscando entender a eficácia que elas teriam no dia-a-dia de quem se relaciona com esse espaço. // áreas de permanência: mobiliário e sombras // sinalização // intervenções de experiência
  • 15. #4. protótipo: confirmação do diagnóstico
  • 16. #5. estruturas temporárias Após o teste com os protótipos, chega a hora de instalar algumas das estruturas, de forma temporária, para observação da reação dos envolvidos com o espaço e da utilização das mesmas. // para o sol escaldante: o varal e a proteção do corrimão // para convívio e descanso: os mobiliários // para sinalização: arte // para experiência: caleidoscópio e fitinhas
  • 18. #5. estruturas temporárias MOBILIÁRIO EXPERIÊNCIA
  • 19. #5. estruturas temporárias MOBILIÁRIO EXPERIÊNCIA SINALIZAÇÃO
  • 20. #5. estruturas temporárias MOBILIÁRIO EXPERIÊNCIA O VARAL
  • 21. #6. estruturas perenes A etapa final da ativação da passarela foi o desenvolvimento de um projeto de financiamento coletivo que pudesse viabilizar a construção de estruturas mais resistentes e definitivas, além de possibilitar que essa metodologia seja replicada em qualquer outra passarela do país e do mundo. O objetivo é que essa seja só a primeira ativação das muitas que podem surgir através da metodologia Passanela.