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Escola Estadual Casimiro Silva
Disciplina: História
Professora: Claudia Rodrigues Costa dos Santos
Turma: 1º ano
Turno: Noturno
Ano: 2013
CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
Atividades abaixo*
AGOSTO
DATA HABILIDADE(S) ATIVIDADES
2ªSEM
D1 Identificar um tema ou o sentido global de um texto.
D2 Localizar informações explícitas em um texto.
D3 Inferir informações implícitas em um texto.
D10 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
D8 Interpretar texto que conjuga linguagem verbal e não-verbal.
D12 Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e
elementos do texto.
D23 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos.
D28 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de
uma determinada palavra ou expressão.
Elaboração e apresentação de um jornal.
Para consolidação apresentar para a escola.
3ªSEM
D2. Localiza informação
D1. Identifica Tema
D3 Inferir informações implícitas em um
texto.
D5 Inferir o sentido de uma palavra ou
expressão.
D15- Estabelece relação entre textos
TEMA 4: AS REVOLUÇÕES
Seminário de textos. Cada grupo recebe um texto, responde as
questões propostas e depois expõem suas ideias e duvidas. Além
de fazer comparações entre os textos que tratam do mesmo
assunto
Para consolidação do trabalho, cada grupo (que representará a
Assembleia Legislativa) formulará deveres e direitos específicos
da turma, pautados na ideias trabalhadas em sala a partir dos
documentos analisados.
4ªeSEM
Realiza inferências
D2 Localizar informações explícitas
em um texto.
D3 Inferir informações implícitas em
um texto.
D5 Inferir o sentido de uma palavra ou
expressão.
D12 Estabelecer a relação
causa/consequência entre partes e
elementos do texto.
D15 Estabelecer a relações entre
partes de um texto
Tópico 5. A Revolução Inglesa
Tópico 6. A Revolução Americana
Tópico 7. A Revolução Francesa
Tópico 8. As Guerras de Independência da América Espanhola
Dividir um tópico para cada grupo que será responsável por
uma aula sobre o tema. Para consolidar cada grupo
apresentará, para a turma, o que aprendeu sobre uma
revolução.
SETEMBRO
DA
TA
HABILIDADE(S) ATIVIDADES
1ªSEM
Realiza inferências
D2 Localizar informações explícitas em um texto.
D3 Inferir informações implícitas em um texto.
D5 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D12 Estabelecer a relação causa/consequência entre
partes e elementos do texto.
D15 Estabelecer a relações entre partes de um texto
Tópico 5. A Revolução Inglesa
Tópico 6. A Revolução Americana
Tópico 7. A Revolução Francesa
Tópico 8. As Guerras de Independência da
América Espanhola
Dividir um tópico para cada grupo que será
responsável por uma aula sobre o tema.
Para consolidar cada grupo apresentará,
para a turma, o que aprendeu sobre uma
revolução..
2ªSEMANA
D2 Localizar informações explícitas em um texto.
D3 Inferir informações implícitas em um texto.
D5 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D18 Reconhecer posições distintas entre duas ou mais
opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.
D20 Reconhecer diferentes formas de abordar uma
informação ao comparar textos que tratam do mesmo tema.
D12 Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e
elementos do texto.
D15 Estabelecer a relações entre partes de um texto
D14 Identificar a tese de um texto.
Tópico 9. Escravidão e liberdades
Analisar texto “”revolta de Malês. Interpretação e
produção de vídeos?
3ªSEMANA
D2 Localizar informações explícitas em um texto.
D3 Inferir informações implícitas em um texto.
D5 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D18 Reconhecer posições distintas entre duas ou mais
opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.
D20 Reconhecer diferentes formas de abordar uma
informação ao comparar textos que tratam do mesmo
tema.
D12 Estabelecer a relação causa/consequência entre
partes e elementos do texto.
D15 Estabelecer a relações entre partes de um texto
D14 Identificar a tese de um texto.
Tópico 9. Escravidão e liberdades
Analisar texto “”revolta de Malês. Interpretação e
produção de vídeos? (IDEM)
4ªSEM
D1 Identificar um tema ou o sentido global de um
texto.
D2 Localizar informações explícitas em um texto.
D3 Inferir informações implícitas em um texto.
D5 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D18 Reconhecer posições distintas entre duas ou
mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao
mesmo tema.
Tópico 9. Escravidão e liberdades
Para consolidar, texto coletivo (Existe
democracia racial no Brasil?) (Qual sua
opinião sobre o sistema de cotas?). (Em
grupo de quatro alunos, cada um com uma cor de
caneta, o professor deve estipular um minuto para
cada um produzir o texto, trocar de aluno quando
ouvir a orientação do professor. Repetir três vezes.
Depois ler o que foi produzido)
OUTUBRO
DATA HABILIDADE(S) ATIVIDADES
1ªSEM
D1 Identificar um tema ou o sentido global
de um texto.
D3 Inferir informações implícitas em um
texto.
D12 Estabelecer a relação
causa/consequência entre partes e
elementos do texto.
D20 Reconhecer diferentes formas de
abordar uma informação ao comparar textos
que tratam do mesmo tema.
Tópico 9. Escravidão e liberdades
Interpretar mapa mental sobre o tema.
Para consolidar - Bingo
2ªSEMANA
D1 Identificar um tema ou o sentido global
de um texto.
D3 Inferir informações implícitas em um
texto.
D12 Estabelecer a relação
causa/consequência entre partes e
elementos do texto.
D20 Reconhecer diferentes formas de
abordar uma informação ao comparar textos
que tratam do mesmo tema.
Tópico 9. Escravidão e liberdades
Interpretar mapa mental sobre o tema. Para
consolidar - Bingo
MATRIZ DE REFERÊNCIA (DESCRITORES)
I - PROCEDIMENTOS DE LEITURA
D1 Identificar um tema ou o sentido global de um texto.
D2 Localizar informações explícitas em um texto.
D3 Inferir informações implícitas em um texto.
D5 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
D10 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
II – IMPLICAÇÕES DO SUPORTE, DO GÊNERO E/OU DO ENUNCIADOR NA
COMPREENSÃO DO TEXTO
D6 Identificar o gênero de um texto.
D7 Identificar a função de textos de diferentes gêneros.
D8 Interpretar texto que conjuga linguagem verbal e não-verbal.
III – RELAÇÃO ENTRE TEXTOS
D18 Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao
mesmo fato ou ao mesmo tema.
D20 Reconhecer diferentes formas de abordar uma informação ao comparar textos
que tratam do mesmo tema.
IV – COERÊNCIA E COESÃO NO PROCESSAMENTO DO TEXTO
D11 Reconhecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por
conjunções, advérbios, etc.
D12 Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
D15 Estabelecer a relações entre partes de um texto, identificando repetições ou
substituições que contribuem para sua continuidade.
D16 Estabelecer a relações entre partes de um texto a partir de mecanismos de
concordância verbal e nominal.
D19 Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que compõem a
narrativa.
D14 Identificar a tese de um texto.
D26 Estabelecer relações entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.
D27 Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.
V – RELAÇÕES ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS E EFEITOS DE SENTIDO
D23 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos.
D28 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada
palavra ou expressão.
D21 Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e de outras
notações.
D25 Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de recursos ortográficos e
morfossintáticos.
VI – VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA
D13 Identificar marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um
texto.
Criação de um jornal: PIP Língua
Portuguesa
Roteiro:
1- Criar um nome para o jornal.
2- Apresentadores (nomes dos participantes- primeiro nome verdadeiro e o segundo nome de um
artista) Recortar as personagens de revistas.
3- Notícia Atual (pegar da internet ou TV uma noticia de importância para o Brasil e o mundo).
4- Notícia inventada ( a partir de um acontecimento histórico criar uma notícia para o jornal)
5- Classificados (meio ambiente/política, copa 2014)
6- Propaganda - Inventar um produto.
7- Entrevista (pesquisar um tema de interesse jovem- aborto,sexo, drogas, tribos urbanas,
emprego, namoro, Enem etc.)
8- Cultura (pesquisar uma cultura diferente da nossa. Ex= Irã.
9- Entretenimento: (esporte, moda, música, signo).
10- Charge política. Interpretar durante a apresentação.
11- Apresentar com chamadas no multimídia.
Objetivos: Trabalhar Plano de intervenção pedagógica. Despertar a criatividade, o espírito de
grupo (cooperativismo), a responsabilidade. Valorizar a competência de cada um. Estimular a
pesquisa. E desinibir o aluno através da valorização do seu saber.
“ Avaliar significa dar valor”
Principais competências desenvolvidas:
D1 Identificar um tema ou o sentido global de um texto.
D2 Localizar informações explícitas em um texto.
D3 Inferir informações implícitas em um texto.
D10 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
D8 Interpretar texto que conjuga linguagem verbal e não-verbal.
D12 Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
D23 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos.
D28 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou
expressão.
Tópicos 5, 6 e 7. REVOLUÇÕES LIBERAIS: INDUSTRIAL, AMERICANA E FRANCESA
SEMINÁRIO DE TEXTOS
Documento I
Art. 5° - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma
da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias. Constituição da República Federativa do Brasil ,1988.
Documento II
“Cremos como verdades evidentes por si próprias que todos os homens nasceram iguais e que receberam do seu criador alguns
direitos inalienáveis como a vida, a liberdade e a busca da felicidade. Entre esses direitos estão a vida, a liberdade e a própria
felicidade. Os governos foram instituídos pelos homens para assegurar esses direitos. O justo poder dos governos tem uma única
origem: o consentimento dos governados. Todas as vezes que uma forma de governo se torna destruidora desses objetivos, o povo
está no direito de modificá-la ou aboli-la e instituir um novo governo estabelecendo seus fundamentos nos princípios e organizando
seus poderes nas formas que lhe parecerão as mais próprias para realizar sua segurança e felicidade.
[...] Nós, portanto, representantes dos Estados Unidos da América, em Congresso geral reunido, [...] publicamos e declaramos, em
nome destas colônias e pela autoridade que ele nos conferiu, que estas COLÔNIAS UNIDAS são, e por direito devem sê-lo,
ESTADOS LIVRES E INDEPENDENTES, que estão liberadas de toda e qualquer lealdade à coroa britânica, e que toda conexão
política entre elas e o Estado da Grã-Bretanha é, e deve ser, totalmente dissolvida.”
(JEFFERSON, Thomas. Declaração de Independência dos Estados Unidos da América, 4 de julho de 1776)
Documento III
Artigo l. Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos. As distinções sociais não podem ser fundamentadas senão sobre a
utilidade comum.
Artigo 2. A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Esses direitos são : a
liberdade, a prosperidade, a segurança e a resistência à opressão.
Artigo 3. O princípio de toda soberania reside essencialmente na nação; nenhum corpo, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela
não emane expressamente.
Artigo 4. A liberdade consiste em poder fazer tudo aquilo que não prejudique a outrem; assim sendo, o exercício dos direitos naturais de cada
homem não tem outros limites senão os que assegurem aos demais membros da sociedade o gozo desses direitos. Tais limites não podem
ser determinados senão pela lei.[ ... ]
Artigo 6, A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou pelos seus representantes, na
sua formação. Ela tem de ser a mesma para todos, quer seja protegendo, quer seja punindo. Todos os cidadãos, sendo iguais aos seus olhos,
são igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo a capacidade deles, e sem outra distinção do que a
de suas virtudes e talentos.[ ... ]
Artigo 9. Todo homem sendo presumido inocente até que tenha sido declarado culpado, se julgar indispensável detê-lo, todo rigor que não for
necessário para garantir a sua detenção deve ser severamente reprimido pela lei.
Artigo 10. Ninguém deve ser molestado pelas suas opiniões, mesmo religiosas, desde que sua manifestação não perturbe a ordem pública,
estabelecida pela lei.
Artigo 11. A livre comunicação dos pensamentos e das opiniões é um dos mais preciosos direitos do homem; todo cidadão pode, portanto,
falar, escrever, imprimir livremente, respondendo pelo abuso dessa liberdade nos casos determinados pela lei.
Artigo 12. A garantia dos direitos do homem e do cidadão necessita de uma força pública; por conseguinte, esta força fica instituída para o
benefício de todos, e não para a utilidade particular daqueles a quem ela for confiada. [ ... ]
Artigo 17. Sendo a propriedade um direito inviolável e sagrado, dela ninguém pode ser privado, salvo quando a necessidade pública,
legalmente verificada, o exigir evidentemente e com a condição de uma justa e prévia indenização.
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão - 26 de agosto de 1789 - Revolução Francesa
Documento IV
Capítulo II- Dos Direitos Sociais
Art. 6° . São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à
maternidade e à infância, a assistência aos desamparados na forma desta Constituição. Constituição da República Federativa do Brasil ,1988.
ATIVIDADES
1- D2- Os trechos acima fazem parte de quais
documentos?
2- D3- Para você, todos os direitos acima
estão vigorando na prática? Justifique.
3- D2- De acordo com o documento II, qual é
a origem do governo? Para que ele é
instituído? Quando ele poderá ser destituído?
4- D2- De acordo com o documento II, quais
são os direitos do indivíduo? Qual o
significado desses direitos para as colônias
inglesas? Como esses direitos se
expressaram na prática política dos colonos?
5- D2- De acordo com o artigo 4 do
documento III, qual é o significado de
igualdade?
6- D2- Coloque V ou F
( ) Esses documentos são oficiais
( ) A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão foram redigidas na época da
Revolução Industrial.
( ) Esses documentos mostram os direitos conquistados pelo povo.
( ) Esses do sofreram inspiração da Revolução Francesa e dos princípios de Liberdade,
Igualdade e Fraternidade.
( ) As principais idéias contidas na Declaração dos Direitos Humanos são a idéia de
liberdade, igualdade e governo.
( ) Que redigiu a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América foi
Thomas Jefferson.
( ) Quem proclamou a Independência dos EUA foi George Washington.
( ) O documento II tem como objetivo legitimar a independência política dos EUA e torná-
la pública
( ) O documento III pretende oficializar os direitos naturais e inalienáveis do homem, tanto
para os indivíduos comuns que os recebem quanto para os governantes
( ) O documento II fala do direito de liberdade coletiva contra o domínio colonial.
( ) No documento III contém artigos específicos com direitos para as mulheres.
SEMINÁRIO DE TEXTOS REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.
Texto 1
A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra no século XVIII, gerou profundas mudanças na realidade social da população. O
crescimento das cidades, a ampliação da utilização de maquinários, a presença das fábricas De uma nova mentalidade e forma
de organização do trabalho, as péssimas condições de vida e trabalho dos operários e da população pobre fizeram surgir novos
problemas a serem enfrentados, que se tornaram o cerne das lutas sociais. Havia uma enorme distância entre os princípios
descritos nas declarações de direitos e a vida da população pobre. A dura vida dos trabalhadores e de suas famílias chocava-se
com os direitos propostos e indicava a insuficiência desses. Nesse contexto pode-se perceber a importância desse processo
histórico na luta pela efetivação de direitos conquistados e pela ampliação desses. Essa ampliação incluiu os chamados direitos
sociais, econômicos e culturais - dentre outros, o direito ao trabalho, organização sindical, greve, estabilidade no emprego,
segurança no trabalho, previdência social, saúde, educação gratuita e acesso à cultura e moradia. Dessa forma, pode-se
perceber a importância dos processos de industrialização para a ampliação da cidadania em territórios como o da Inglaterra.
Na Revolução Industrial houve o desenvolvimento da técnica, sua aceitação e incorporação na sociedade inglesa; o surgimento,
montagem e difusão do sistema fabril de produção e as transformações no processo produtivo; o aparecimento e caracterização
do capitalismo; o impacto e as transformações nas relações sociais, gerou também novas demandas por parte da sociedade
que se organizou para reivindicar direitos e de expansão da cidadania.
D2- Onde aconteceu a primeira Revolução Industrial?
D2 - Quais mudanças na realidade social da população foram ocasionadas pela revolução Industrial?
D2 – Que novos problemas sociais surgiram com a Revolução Industrial?
D3 – Em que as péssimas condições sociais e de trabalho durante a Revolução Industrial, chocava-se com a
Declaração dos direitos?
D2 – Que direitos sociais, econômicos e culturais foram conquistados pela população ao longo da história?
D2- Que desenvolvimentos aconteceram durante a primeira Revolução industrial?
Texto 2
“O resultado inevitável é a alteração da ordem social que existe, precisamente porque é imposta, tem conseqüências muito
ruins para os operários. (...) Quando a mulher passa cotidianamente doze ou treze horas na fábrica e o homem também
trabalha (...), o que acontece com as crianças? Crescem entregues a si próprias, como a erva daninha. (...) É por isso que se
multiplicam, de maneira alarmante, nos distritos industriais, os acidentes de que as crianças são vítimas por estarem
abandonadas. (...) As mulheres voltam à fábrica muitas vezes três ou quatro dias após o parto. (...) O filho de um operário, que
cresceu na miséria, entre as privações e desgraças da existência, na umidade, no frio e com falta de agasalhos, aos 9 anos
está longe de ter a resistência física de uma criança criada em boas condições de vida. Mas com essa idade é enviado para a
fábrica. (...) Um industrial escocês perseguiu a cavalo um operário de 16 anos, que fugira, e trouxe-o de volta (...) batendo-lhe
com um chicote.” (ENGELS, Friederich. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Global, 1986. 165-174p.)
1• D2- Qual a situação do trabalhador e de sua família descrita pelo trecho acima? Quais são suas condições de vida e de
trabalho?
2• D3- Qual a situação do trabalhador hoje? Existem leis que regulamentam o trabalho? A situação do trabalhador hoje é melhor
do que a situação do trabalhador daquela época?
3• D3- Como essa alteração na situação de trabalho da população teria acontecido? Os trabalhadores da época da Revolução
Industrial teriam reagido a essa situação? Como?
Texto 3:
Ludismo: Nome genericamente atribuído a um grande número de revoltas de trabalhadores cuja característica marcante foi a
destruição de máquinas têxteis, entendidas como responsáveis pelo desemprego. O líder desses movimentos chamava-se,
King Ludd. Daí, supõe-se, deriva o vocábulo inglês luddite.
Em uma publicação inglesa, as ações dos ludistas contra os teares a vapor são assim relatadas: “Na tarde de sexta feira, um
numeroso grupo de revoltosos atacou a fábrica de tecidos pertencente aos senhores Wroe e Duchroft, em West Houghton e,
encontrando-a desprotegida, logo se apoderaram dela. Imediatamente a incendiaram e todo o edifício, com seu valioso
maquinário, tecidos, etc., foi completamente destruído. Os danos ocasionados são imensos, tendo custado somente à fábrica,
6.000 libras. A razão apresentada para justificar este ato horrível é, como em Middleton, o tecido a vapor. Por causa deste
espantoso acontecimento, duas respeitáveis famílias sofrearam um prejuízo grave e irreparável e um grande número de pobres
ficou sem emprego. Os revoltosos parecem dirigir sua vingança contra todo tipo de avanços nos maquinários. Quão errados
estão! O que seria deste país sem tais avanços? Nenhum dos incendiários foi detido e não havia um só soldado nessa parte do
país.” Centro de Estudos do Trabalho. História do Movimento Operário - Os Destruidores de Máquinas. Belo Horizonte: Editora Vega, 1981, p. 154
D3- Quem eram os ludistas?
D3 – Por que os trabalhadores se revoltaram contra as maquinas?
D2- Qual foi a ação dos ludistas?
Texto 4:
Em 1845, em Lodéve, os fabricantes expõem ao Ministro da Guerra seu ponto de vista: “A perfeição do trabalho que se obtém
com a nova máquina será um estímulo a se fazer melhor e o operário finalmente entenderá que, quando as máquinas
substituem em todos os sentidos o trabalho do homem, produzem melhor e mais barato do que ele, a razão ordena-lhe
obedecer às prescrições do senhor, a fim de que faça o melhor possível, e ordena-lhe também (...) renunciar a salários
exagerados”.
PERROT, Michelle. Os excluídos da história: operários, mulheres, prisioneiros. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2ª ed., 1992, p. 23
D2 – De acordo com o texto, qual a justificativa para a substituição da mão de ora humana pelas maquinas?
Texto 5:
A máquina aparecia como meio de domar os operários, louvado por um industrial de Manchester: “Eles [os operários] tinham-
nos colocados, a nós e a nossos capitais, à mercê de suas coalisões e de suas greves; suas pretensões, cada dia maiores,
impediam-nos de vencer a concorrência estrangeira; para obter vitórias, é preciso um exército disciplinado. A insubordinação
dos nossos operários nos fez pensar em prescindir deles (...). A máquina libertou o capital da opressão do trabalho.”
PERROT, Michelle. Os excluídos da história: operários, mulheres, prisioneiros. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2ª ed., 1992, p. 23
D5 – O que significa a expressão “A máquina aparecia como meio de domar os operários”
D15- Em que a expressão “A máquina aparecia como meio de domar os operários” se relaciona á expressão “A
máquina libertou o capital da opressão do trabalho.”?
Texto: 6.
Segundo Hobsbawm, o longo processo de industrialização transformou a vida das pessoas e destruiu os antigos estilos de vida
de homens e mulheres a ponto de torná-la irreconhecível. Porém, longe de ser uma expansão técnica tranqüila, produzia uma
agitação revolucionária sem paralelo. Eram homens e mulheres resistindo a uma nova organização econômica que só lhes
trouxe a miséria. Em termos de sofrimento humano, conclui o historiador, ela foi uma tragédia e, não por acaso, a primeira
geração de trabalhadores pobres da Grã-Bretanha examinava os resultados do capitalismo e os rejeitava. Foi nesse cenário
que ocorreram os movimentos de quebradores de máquinas, que ficaram conhecidos como movimentos ludistas. Ao longo de
muitos anos os historiadores, ao estudar esses movimentos, os interpretavam como uma forma frenética e sem propósito, como
uma reação irracional: os trabalhadores não sabiam o que estavam fazendo e reagiriam às apalpadelas à pressão da miséria. A
resistência à maquinaria era descrita como uma conduta arcaica, rebelião espontânea de primitivos, ato de fúria de gente
inadaptada, guiada pelo instinto de conservação. Ou seja, os historiadores, ao estudarem as lutas dos primeiros homens e
mulheres submetidos ao processo de industrialização, negavam as formas de luta daqueles indivíduos ao considerá-las como
simples balbúcios infantis preparatórios de futuras realizações, estas sim, dos operários. Contudo, como destaca Hobsbawm, a
base do poder daqueles homens e mulheres, estava na quebra de máquinas. E existiram tipos diferentes de movimentos de
quebradores de máquinas. Um primeiro foi aquele ocorrido no período de existência do sistema doméstico de produção, dirigido
contra as máquinas, as matérias-primas, produtos acabados, para pressionar por melhoria salarial. Ocorreram no final do século
XVIII. O valor dessa técnica era óbvio: fazer pressão e garantir a solidariedade dos trabalhadores. O hábito da solidariedade
leva tempo para se aprender e leva mais tempo ainda para integrar o código de ética inconteste da classe trabalhadora: os
bandos percorrendo as regiões intimidava os patrões e mantinha os homens juntos. Um segundo método de destruição de
máquinas é a expressão da hostilidade dos trabalhadores contra as máquinas que economizavam mão-de-obra e que
ameaçavam alterar o padrão de vida habitual. O objetivo deles era o de manter o controle do mercado de trabalho; quando a
mudança na máquina não trazia nenhuma desvantagem para o trabalhador, não se encontra nenhuma hostilidade especial. Não
se tratava de uma luta contra o progresso técnico. Qual a eficácia da destruição de máquinas? Segundo Hobsbawm, o
movimento foi mais eficiente que qualquer outro meio disponível antes da era dos sindicatos. O patrão do final do século XVIII e
início do século XIX estava consciente de que uma exigência intolerável produziria não apenas uma perda de lucros, mas a
destruição. Nesse sentido, os movimentos ludistas certamente adiaram a generalização da mecanização. Texto adaptado.
D2- Copie do texto a crítica foi feita aos ludistas?
D5- Qual o sentido da palavra “primitivos”, destacada no texto?
D2 – Os ludistas se manifestaram de formas diferentes. Quais foram suas ações?
D2 – Copie do texto a parte que diz que os ludistas conseguiram pressionar os patrões?
Texto 7:
Perante uma comissão do Parlamento inglês, em 1816, o sr. John Moss,
antigo capataz de aprendizes numa fábrica de tecidos de algodão, prestou
o seguinte depoimento sobre as crianças obrigadas ao trabalho fabril:
- Eram aprendizes órfãos?
- Todos aprendizes órfãos
- E com que idade eram admitidos?
- Os que vinham de Londres tinham entre 7 e 11 anos. Os que vinham de
Liverpool tinham de 8 a 15 anos.
- Qual o horário de trabalho?
- De 5 da manhã até 8 da noite
- Quinze horas diárias era um horário normal
- Sim
- Quando as fábricas paravam para reparo ou falta de algodão, tinham as
crianças, posteriormente, de trabalhar mais para recuperar o tempo
parado?
- Sim
- As crianças ficavam de pé ou sentadas para
trabalhar?
- De pé
- Durante todo o tempo?
- Sim
- Havia cadeiras na fábrica?
- Não. Encontrei com freqüência crianças pelo
chão, muito depois da hora em que deveriam
estar dormindo.
- Havia acidentes nas máquinas com as crianças?
- Muito freqüentemente
HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem.
18 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1982, p. 191
D3- Em que contexto histórico aconteceu os fatos acima?
D1- Qual o tema central do texto?
D2 – Quais situações precárias de trabalho são descritas no texto?
Texto 8:
No fim das guerras napoleônicas, em 1815, inquéritos relativos à mão-de-obra de 41 fábricas escocesas e 48 de Manchester
mostraram que metade dos operários eram crianças. Em 1844, um exame de 412 fábricas do Lancashire revelou que 52% dos
operários eram mulheres. Os donos das fábricas pagavam menos às mulheres e às crianças e achavam que aquelas eram
geralmente mais sujeitas à disciplina do sistema fabril.
HENDERSON, W. O. A revolução industrial. São Paulo: Verbo/ Edusp, 1979, p. 122-128
D15- Que situação é comum entre os textos 7 e 8?
Texto 1: (Revoluções)
O conceito moderno de revolução, inextricavelmente ligado à noção de que o curso da História começa subitamente de um
novo rumo, de que a História inteiramente nova, uma História nunca antes conhecida ou narrada está para se desenrolar, era
desconhecido antes das duas grandes revoluções no final do século XVIII. A data foi a noite de 14 de julho de 1789, em Paris,
quando Luís XVI recebeu do duque de La Rochefoucauld a notícia da queda da Bastilha, da libertação de uns poucos
prisioneiros e da defecção das tropas reais frente a um ataque popular. O famoso diálogo que se travou entre o rei e seu
mensageiro é muito lacônico e revelador. O rei, segundo consta, exclamou: ‘É uma revolta’; e o duque corrigiu-o:’Não
Majestade, é uma revolução’.
(...) a partir de então a idéia que se apoderou obsessivamente de todos os revolucionários [foi a de que] eles [era] agentes num
processo que resulta no fim definitivo de uma velha ordem, e provoca o nascimento de um novo mundo.
Para se ter uma idéia da dimensão desse processo de mudanças e rupturas, até o sentido da palavra revolução ganhou novo
conteúdo. Antes ‘revolução’ designava apenas o processo evolutivo dos astros, sendo associada muitas vezes aos processos
políticos, mas no aspecto de retorno a uma situação melhor, e não de rupturas. Com a Revolução Francesa, o termo passou a
significar transformações sociais, políticas e econômicas, no sentido de uma ruptura com o passado e, sobretudo, a criação de
uma nova ordem. Por isso, o historiador inglês Eric Hobsbawm chamou o final do século XVIII de ‘Era das Revoluções’.
MORAES, José Geral Vinci de. Caminhos das civilizações: história integrada geral e Brasil. São Paulo: Atual, 1998. p. 226.
1) D3 - Por que o historiador inglês Eric Hobsbawn chamou o final do século XVIII de ‘Era das Revoluções’?
2) D1 - Qual o tema central do texto?
3) D5 – Qual a diferença entre as palavras revolta e revolução?
Texto 2: (Revoluções)
Em ofício de 12 de novembro de 1836, Eusébio de Queiroz solicitou que o juiz de paz do segundo distrito da Candelária
obtivesse informações sobre ‘um tal Emiliano suspeito de haitianismo’, (...). A palavra haitianismo neste documento é uma
referência ao fantasma da experiência do Haiti, com o seu exemplo assustador de uma rebelião negra que resultar na tomada
do poder. Esta palavra, porém, assumiu no século XIX um sentido mais geral, significando a ameaça de movimentos populares
com a participação de negros escravos e libertos. Isto é, a utilização da palavra haitianismo neste contexto não implica
necessariamente que o chefe de polícia suspeitasse que o tal Emiliano fosse um dos elos numa articulação internacional dos
negros contra o cativeiro. Ou talvez os administradores da Corte temessem mesmo o possível internacionalismo da luta dos
negros. Em 1805, um ano após a proclamação da independência do Haiti, foram encontrados no Rio alguns ‘cabras’ e crioulos
forros ostentando no peito o retrato de Dessalines, o ex-escravo e ‘Imperador dos Negros da Ilha de São Domingos’; em 1831,
chegou ao conhecimento da polícia que dois haitianos haviam desembarcado no Rio de Janeiro e tinham sido vistos
conversando com ‘muitos pretos’. (...) O ‘fanatismo’ de uns torna completamente visível o medo e a incerteza de outros. Não há,
é verdade, nenhuma referência conhecida a uma insurreição de negros de grandes proporções na cidade do Rio no século XIX.
Todavia, o temor de que isto ocorresse era sólido como uma rocha, e era realimentado de vez em quando por revoltas urbanas
em outros lugares, por notícias de haitianos passeando nas ruas da Corte, ou pelos rumores de uma conspiração internacional
para subverter as sociedades escravistas.
CHALHOUB.Sidney Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na Corte. São Paulo, Cia das Letras, 1990. p. 192-193
“para a burguesia européia ser livre significava derrubar o absolutismo, as tradições medievais e eliminar as barreiras
que impediam o crescimento de seus negócios”
D5 – Quais os dois significados para a expressão haitianismo são apresentados no texto?
D15- Em que o texto 2 se relaciona com o texto 1?
No início dos anos 1600, a Inglaterra estava em desenvolvimento e expansão. Nos reinados de Henrique 8º e Elizabeth 1ª, o
território foi unificado, a nobreza tinha o controle, a Igreja católica foi substituída pela Igreja anglicana e os britânicos disputavam
domínios na América Central e Caribe. Elizabeth 1ª, da dinastia Tudor, não deixou descendentes e subiu ao trono, em 1603,
Jaime 1º, da dinastia escocesa Stuart, unindo as coroas da Inglaterra, da Irlanda e da Escócia. O rei, entretanto, pretendia
governar sem o Parlamento, a quem cabia o poder de direito. No entanto, o rei podia convocá-lo somente quando julgasse
necessário e, assim, exercia o poder de fato. Sua justificativa para exercer o poder absoluto baseava-se na teoria da origem
divina do poder real (absolutismo). Foram constantes os confrontos entre o rei e o Parlamento, por causa dos impostos criados
pela Coroa e as perseguições religiosas. Essa última deu início da emigração para a América do Norte. Em 1625, Jaime 1º foi
sucedido por seu filho Carlos 1º que, com a Inglaterra envolvida em guerras externas, foi forçado a convocar um Parlamento
que lhe era hostil. Este, em troca de seu apoio, exigiu o controle da política financeira, o comando do exército e a regularidade
na convocação do Parlamento. Em retaliação, o rei dissolveu o Parlamento e passou a governar com o apoio da Câmara
Estrelada (tribunal formado por nobres de sua confiança). Reprimiu os dissidentes - em especial religiosos - o que aumentou a
emigração para a América. Impôs o anglicanismo aos escoceses que se rebelaram e invadiram a Inglaterra.
A Revolução Puritana - A crise dessa revolução forçou o rei a convocar o Parlamento. Este destituiu a Câmara estrelada,
despojou o rei de sua autoridade e aprovou uma lei que tornava obrigatória a sua convocação a cada três anos, independente
de determinação do monarca. No ano seguinte, uma revolta na Irlanda católica foi o estopim da Revolução Inglesa. Carlos 1º
não se conformou em perder o comando do exército e invadiu o Parlamento, fracassou e foi forçado a sair de Londres. Em
Oxford, reuniu um exército de 20 mil homens. No rastro do Novo Exército, surgiu o partido dos niveladores ("levellers"),
pequenos proprietários que defendiam a república, o direito de voto e de representação no Parlamento a todos os homens
livres, o fim dos monopólios reais, o livre comércio, a separação entre a Igreja e o Estado. Em 1645, Carlos 1º foi preso,
decapitaram e a República proclamada, em 19 de maio de 1649.
República de Cromwell - A República, na Inglaterra, não era democrática. Cromwell se impôs sobre o Conselho de Estado
(poder Executivo) e o Parlamento. E sob o título de Lorde Protetor, transformou-se em ditador vitalício e hereditário.
Eliminou o feudalismo, confiscou as terras dos partidários do rei e da Igreja anglicana, legalizou a propriedade absoluta da terra
e o cercamento dos campos para produzir para o mercado. O liberalismo econômico entrava em vigor na prática. O
desenvolvimento comercial e marítimo foi impulsionado, foi mantido a conquista da Irlanda e da Escócia e ampliado o império
colonial inglês nas Américas, conquistando praticamente a hegemonia inglesa sobre os mares. No entanto, após a morte de
Cromwell, seu filho não conseguir se manter à frente do governo.
Restauração da monarquia - O novo Parlamento restaurou a monarquia, chamou Carlos 2º, o filho do rei decapitado, para
assumir o trono da Inglaterra, Escócia e Irlanda. Foi sucedido em 1685 por seu irmão Jaime 2º, que procurou restabelecer o
absolutismo e o catolicismo na Inglaterra. O fato de ser católico o afastava de ambas as facções do Parlamento e o conflito
entre este e o rei se manifestou durante seus três anos de reinado. A questão se agravou quando Jaime 2º teve um filho, pois,
até então, a herdeira do trono era sua filha Maria Stuart, protestante.
Revolução Gloriosa = O Parlamento então passou a conspirar para depô-lo. Em seu lugar assumiria o trono sua filha Maria,
casada com Guilherme de Orange, rei dos Países Baixos, que desembarcou com suas tropas no país. O movimento foi pacífico,
passando à história com o nome de "Revolução Gloriosa" ou "Revolução Sem Sangue".
Jaime 2º fugiu para a França. O Parlamento proclamou Guilherme e Maria reis, embora aceitando uma Declaração de Direitos,
segundo a qual: os reis não podiam cancelar as leis do Parlamento; o Parlamento decidiria a sucessão ao trono e o Parlamento
votaria o orçamento anual; as contas reais seriam controladas por inspetores; o Tesouro seria dirigido por funcionários.
Desse modo, criou-se a monarquia parlamentarista inglesa que vigora até os dias de hoje. O predomínio dos produtores rurais
progressistas e da burguesia urbana e mercantil no Parlamento criou as condições necessárias para o avanço do capitalismo e
o advento da industrialização no século seguinte.
Triunfo do liberalismo - As revoluções Puritanas e a Gloriosa são consideradas partes do mesmo conflito entre o absolutismo
e o liberalismo, entre o poder do rei e o do Parlamento, tendo como resultado o fim do absolutismo e o estabelecimento da
monarquia parlamentar. Por isso são chamadas de Revolução Inglesa. Foi o primeiro movimento revolucionário contra o
absolutismo semeou, na América do Norte, as ideias e as condições políticas que levariam à Revolução Americana e à
Independência dos Estados Unidos em 1776.
ATIVIDADES
D3 – O que significa ter o território unificado?
D2 – Que religião substituiu o catolicismo na Inglaterra?
D2- De acordo com o texto, como as coroas da Escócia, Irlanda
e Inglaterra foram unidas?
D2 Qual a justificativa do Rei Jaime 1º para querer o poder
absoluto (sem participação do parlamento)?
D2- Por que o rei Jaime 1º e o parlamento entraram em confronto?
D12- Qual foi a causa da emigração dos ingleses para a
América do norte e qual foi a consequência dessa mudança?
D12- O que fez com que o Rei convocasse o parlamento? Que
ações do rei e do parlamento foram consequências desse fato?
D12- Qual foi a causa da revolta dos escoceses contra o rei?
Qual foi a consequência dessa revolta?
D3 – Que pessoas foram chamadas de puritanas?
D2 – O que foi o estopim da Revolução Inglesa?
D12 – Qual foi a causa da invasão do parlamento por Carlos I?
Quais foram as duas principais consequências desse fato?
D5 – Explique a Frase “A República, na Inglaterra, não era
democrática”.
D2 – Além de implantar a ditadura, cite mais 4 realizações de
Cromwell na Inglaterra?
D3 – O que foi o cercamento?
D3 – Por que a volta do Rei Carlos II ao poder foi chamada de
restauração da monarquia?
D12 – Qual foi a causa dessa restauração?
D2 – Por que o governo do rei Jaime II, irmão de Carlos II,
desagradou os ingleses?
D5 – Qual o significado das expressões "Revolução Gloriosa" ou
"Revolução Sem Sangue"?
D2 – Por que o Parlamento queria depor o rei Jaime II e
colocar sua filha Maria no trono?
D2 – Que normas foram impostas aos novos reis da
Inglaterra, pelo Parlamento, e que existem até hoje?
D2- Como foi chamado esse novo modo de governar,
imposto pelo parlamento, e que vigora até hoje?
D2 – Que revoluções são chamadas de Revoluções Inglesas?
D3- As revoluções Puritanas e a Gloriosa são consideradas
partes do mesmo conflito entre o absolutismo e o liberalismo,
por que pode-se dizer que o liberalismo venceu?
REVOLUÇÃO AMERICANA: Antes da Independência, os EUA eram formados por treze colônias controladas
pela Inglaterra. Os ingleses usavam as colônias para obter lucros e recursos minerais e vegetais que não tenham na
Europa, cobravam impostos e taxas. Os ingleses começaram a colonizar os EUA no século XVII. A colônia recebeu dois
tipos de colonização:
1-As Colônias do Norte : colonizada por protestantes, que fugiam das perseguições religiosas queriam transformar a
região num próspero lugar para a habitação de suas famílias, chamaram o lugar de Nova Inglaterra e implantaram a
colônia de povoamento com: mão-de-obra livre, economia baseada no comércio, pequenas propriedades e produção para
o consumo interno.
2-As Colônias do Sul : sofreram colônia de exploração. Seguiam o Pacto Colonial. Era baseada no latifúndio, mão-de-
obra escrava, produção para a exportação para a metrópole e monocultura.
Guerra dos Sete Anos- Aconteceu entre a Inglaterra e a França as duas queriam territórios na América do Norte e a
Inglaterra saiu vencedora. Mesmo assim, a metrópole resolveu cobrar os prejuízos das batalhas dos colonos do norte.
Com o aumento das taxas e impostos.
Leis criadas pela Inglaterra que prejudicaram os EUA, causando as revoltas pela independência: Lei do Chá (deu o
monopólio do comércio de chá para uma companhia comercial inglesa), Lei do Selo ( todo produto deveria ter um selo
vendido pelos ingleses), Lei do Açúcar (os colonos só podiam comprar açúcar vindo das Antilhas Inglesas).
Primeiro Congresso da Filadélfia foi feito para os colonos tomarem medidas diante do que estava acontecendo, não
tinha caráter separatista, queriam o fim das medidas restritivas impostas pela metrópole e maior participação na vida
política da colônia. Porém, o rei inglês George III não aceitou as propostas do congresso, e adotou mais medidas
controladoras e restritivas como as Leis Intoleráveis. Uma destas leis, a Lei do Aquartelamento, dizia que todo colono
era obrigado a fornecer moradia, alimento e transporte para os soldados ingleses. Essas leis geraram muita revolta
influenciando o processo de independência.
Segundo Congresso da Filadélfia- Em 1776, os colonos se reuniram com o objetivo de conquistar a independência.
Thomas Jefferson redigiu a Declaração de Independência dos Estados Unidos. Porém, a Inglaterra não aceitou a
independência e declarou guerra. A Guerra de Independência foi vencida pelos Estados Unidos com o apoio da França e
da Espanha. George Washington se tornou o 1º presidente.
Constituição dos Estados Unidos- Em 1787, ficou pronta a Constituição dos Estados Unidos com
características iluministas. Garantia a propriedade privada, manteve a escravidão, optou pelo sistema de república
federativa e defendia os direitos e garantias individuais do cidadão.
ATIVIDADES
D2- Por que as colônias na América eram importantes para a Inglaterra?
D2 – que tipos de colonização foram implantados nos EUA?
D3 – Qual a causa dos conflitos entre Inglaterra e França, na guerra dos Sete anos?
D12 – Quais as causas da revolta dos colonos dos EUA e qual a consequência dessa insatisfação?
D2- Cite as leis, criadas pela Inglaterra, que não agradaram os colonos dos EUA?
D2 – Quais foram os dois principais objetivos do Primeiro Congresso da Filadélfia?
D2 – Qual foi a reação do Rei ao Primeiro Congresso da Filadélfia?
D2 – O que foi a lei do Aquartelamento?
D12- Qual foi a principal consequência das leis intoleráveis?
D2 – Qual foi o objetivo do Segundo Congresso da Filadélfia?
D2- Qual foi a reação da Inglaterra ao Segundo Congresso da Filadélfia?
D12 – Quem venceu a guerra e qual foi a principal consequência desse conflito?
D2- Sobre o texto acima marque V ou F.
( ) Revolução Americana foi o nome dado ao processo de independência dos EUA.
( ) Os EUA foram colonizados(dominados) pela Inglaterra. (daí o idioma inglês)
( ) A guerra dos 7 anos aconteceu entre Inglaterra e França. Foi uma disputa por terras dos EUA.
( ) As leis e impostos criados pela Inglaterra acabaram influenciando na perda da sua principal colônia (EUA)
( ) Durante o 2º Congresso de Filadélfia foi decidido a Independência dos EUA.
( ) Thomas Jefferson redigiu a Declaração de Independência dos EUA
( ) George Washington foi o 1º presidente dos EUA.
( ) Os EUA se tornaram Independentes em 4 de julho de 1776.
( ) A constituição dos EUA teve ideais Iluministas de liberdade, igualdade e fraternidade, mas manteve a
escravidão.
D2- Numere (1) para colônia de exploração e (2) para colônia de povoamento
( )minifúndio(pequena propriedade)
( ) colonizada por protestantes
( ) Nova Inglaterra
( ) Sul dos EUA e toda América Latina
( ) baseada na exploração agrícola e
mineral
( ) trabalho escravo
( ) latifúndio(grande propriedade)
( )queriam prosperar o lugar
( ) produção para consumo interno
( ) baseada no comércio
( ) trabalho livre
( ) policultura
( ) Norte dos EUA
( ) produção para exportação.
( ) pacto colonial.
( ) monocultura
Revolução Francesa
Os franceses do séc. XVIII, viviam uma situação de extrema injustiça social. A França era uma monarquia absolutista (o rei controlava a
economia, a justiça, a política e até a religião dos súditos. Não existia democracia ( os trabalhadores não votavam)
Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão) ou condenados à guilhotina. A sociedade era estratificada e hierarquizada. No topo da
pirâmide social, estava o clero. Abaixo a nobreza (rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres). A base da sociedade era
formada pelo terceiro estado (trabalhadores, camponeses e burguesia) que, sustentava toda a sociedade com seu trabalho e pagamento de
impostos. Os trabalhadores desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor,
desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica. Isso deu início a Revolução Francesa (14/07/1789) .
O povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI. O primeiro alvo foi a
Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início da revolução, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.O lema
dos revolucionários era "Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.
Durante a revolução grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real( rei Luis XVI e Maria Antonieta) foi capturada e
guilhotinada. O clero teve os bens( da igreja) confiscados.
Em 1789, a Assembleia Constituinte cancelou todos os direitos feudais e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que
garantia direitos iguais aos cidadãos, além de participação política para o povo.
Girondinos e Jacobinos-Após a revolução, o terceiro estado começa a se transformar e partidos começam a surgir com opiniões
diversificadas. Os girondinos, representavam a alta burguesia e queriam evitar a participação dos trabalhadores urbanos e rurais na política.
Os jacobinos representavam a baixa burguesia e defendiam uma maior participação popular no governo. Liderados por Robespierre e
Saint-Just, eram radicais e defendiam mudanças na sociedade que beneficiassem os pobres.
A Fase do Terror -Os radicais liderados por Robespierre, Danton e Marat assumem o poder e organização as guardas nacionais. Estas
recebem ordens para matar os oposicionistas do novo governo. Muitos foram condenados a morte.
A burguesia no poder -Os girondinos assumem o poder e começam a instalar um governo burguês. Uma nova Constituição é aprovada,
garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos políticos e econômico. O general Napoleão Bonaparte é colocado no poder, após o
Golpe de 18 de Brumário. Com o objetivo de controlar a instabilidade social e implantar um governo burguês Napoleão assumi o cargo de
primeiro-cônsul da França, instaurando uma ditadura.
Conclusão- A Revolução Francesa significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e
seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou. Por outro lado, a burguesia conduziu o
processo de forma a garantir seu domínio social. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas. A Revolução
influenciou com seus ideais iluministas a independência de alguns países da América Espanhola e a Inconfidência Mineira no Brasil.
D2- Complete as lacunas abaixo e responda a cruzadinha.
7 R
12 E
18 V
4 O
8 L
3 U
19 C
15 Ã
5 O
9 X
11 F
2 R
6 A
14 N
13 C
16 E
1 S
17 A
1-Quando o rei controlava a economia, a justiça, a política e até a religião dos súditos a monarquia é-----------------------------------
2- Quando o povo não vota falta a ---------------------------------
3 – O nome do local onde os opositores políticos eram presos durante a Revolução Francesa era-----------------------------------.
4- Os condenados á morte na França eram-----------------------------------------.
5- A sociedade francesa era estratificada, composta pelo clero, nobreza e trabalhadores que sustentava a todos com seu trabalho e pagamento
de -6- Os ------------------------------------ eram chamados de terceiro estado.
7- A --------------------------------participou da revolução porque desejava participação política e mais liberdade econômica.
8- ------------------------------ era rei da França durante a revolução e foi guilhotinado
9- O que marcou o início da revolução foi a ----------------------------------------------------
10- O ------------------- da Revolução Francesa era “Liberdade, igualdade e fraternidade”.
11- Durante a revolução grande a família real foi guilhotinada e o clero teve os bens ------------------------------.
12- A Assembleia Constituinte promulgou a Declaração dos ------------------- do Homem e do Cidadão
13- A declaração dos direitos Humanos garantia direitos iguais aos --------------------- e participação política.
14- Depois da revolução o povo assume o poder apoiados pelos ------------------- que defendiam uma maior participação popular no governo.
15- Os girondinos não queriam a participação dos trabalhadores colocaram------------------- ------------------no poder.
16- --------------------------------------- era o principal líder dos jacobinos.
17- A época da revolução marcada pela organização da guarda nacional e pelo assassinado de muitos foi chamada de --------- ----------------
18- A Revolução Francesa pôs fim ao absolutismo e aos --------------------------- da nobreza. O povo ganhou direitos e passou a ser respeitado.
19- A Revolução influenciou com seus ideais iluministas a independência de alguns países e a ------------------ --------------------no Brasil.
No início dos anos 1600, a Inglaterra estava em desenvolvimento e expansão. Nos reinados de Henrique 8º e Elizabeth 1ª, o
território foi unificado, a nobreza tinha o controle, a Igreja católica foi substituída pela Igreja anglicana e os britânicos disputavam
domínios na América Central e Caribe. Elizabeth 1ª, da dinastia Tudor, não deixou descendentes e subiu ao trono, em 1603,
Jaime 1º, da dinastia escocesa Stuart, unindo as coroas da Inglaterra, da Irlanda e da Escócia. O rei, entretanto, pretendia
governar sem o Parlamento, a quem cabia o poder de direito. No entanto, o rei podia convocá-lo somente quando julgasse
necessário e, assim, exercia o poder de fato. Sua justificativa para exercer o poder absoluto baseava-se na teoria da origem
divina do poder real (absolutismo). Foram constantes os confrontos entre o rei e o Parlamento, por causa dos impostos criados
pela Coroa e as perseguições religiosas. Essa última deu início da emigração para a América do Norte. Em 1625, Jaime 1º foi
sucedido por seu filho Carlos 1º que, com a Inglaterra envolvida em guerras externas, foi forçado a convocar um Parlamento
que lhe era hostil. Este, em troca de seu apoio, exigiu o controle da política financeira, o comando do exército e a regularidade
na convocação do Parlamento. Em retaliação, o rei dissolveu o Parlamento e passou a governar com o apoio da Câmara
Estrelada (tribunal formado por nobres de sua confiança). Reprimiu os dissidentes - em especial religiosos - o que aumentou a
emigração para a América. Impôs o anglicanismo aos escoceses que se rebelaram e invadiram a Inglaterra.
A Revolução Puritana - A crise dessa revolução forçou o rei a convocar o Parlamento. Este destituiu a Câmara estrelada,
despojou o rei de sua autoridade e aprovou uma lei que tornava obrigatória a sua convocação a cada três anos, independente
de determinação do monarca. No ano seguinte, uma revolta na Irlanda católica foi o estopim da Revolução Inglesa. Carlos 1º
não se conformou em perder o comando do exército e invadiu o Parlamento, fracassou e foi forçado a sair de Londres. Em
Oxford, reuniu um exército de 20 mil homens. No rastro do Novo Exército, surgiu o partido dos niveladores ("levellers"),
pequenos proprietários que defendiam a república, o direito de voto e de representação no Parlamento a todos os homens
livres, o fim dos monopólios reais, o livre comércio, a separação entre a Igreja e o Estado. Em 1645, Carlos 1º foi preso,
decapitaram e a República proclamada, em 19 de maio de 1649.
República de Cromwell - A República, na Inglaterra, não era democrática. Cromwell se impôs sobre o Conselho de Estado
(poder Executivo) e o Parlamento. E sob o título de Lorde Protetor, transformou-se em ditador vitalício e hereditário.
Eliminou o feudalismo, confiscou as terras dos partidários do rei e da Igreja anglicana, legalizou a propriedade absoluta da terra
e o cercamento dos campos para produzir para o mercado. O liberalismo econômico entrava em vigor na prática. O
desenvolvimento comercial e marítimo foi impulsionado, foi mantido a conquista da Irlanda e da Escócia e ampliado o império
colonial inglês nas Américas, conquistando praticamente a hegemonia inglesa sobre os mares. No entanto, após a morte de
Cromwell, seu filho não conseguir se manter à frente do governo.
Restauração da monarquia - O novo Parlamento restaurou a monarquia, chamou Carlos 2º, o filho do rei decapitado, para
assumir o trono da Inglaterra, Escócia e Irlanda. Foi sucedido em 1685 por seu irmão Jaime 2º, que procurou restabelecer o
absolutismo e o catolicismo na Inglaterra. O fato de ser católico o afastava de ambas as facções do Parlamento e o conflito
entre este e o rei se manifestou durante seus três anos de reinado. A questão se agravou quando Jaime 2º teve um filho, pois,
até então, a herdeira do trono era sua filha Maria Stuart, protestante.
Revolução Gloriosa = O Parlamento então passou a conspirar para depô-lo. Em seu lugar assumiria o trono sua filha Maria,
casada com Guilherme de Orange, rei dos Países Baixos, que desembarcou com suas tropas no país. O movimento foi pacífico,
passando à história com o nome de "Revolução Gloriosa" ou "Revolução Sem Sangue".
Jaime 2º fugiu para a França. O Parlamento proclamou Guilherme e Maria reis, embora aceitando uma Declaração de Direitos,
segundo a qual: os reis não podiam cancelar as leis do Parlamento; o Parlamento decidiria a sucessão ao trono e o Parlamento
votaria o orçamento anual; as contas reais seriam controladas por inspetores; o Tesouro seria dirigido por funcionários.
Desse modo, criou-se a monarquia parlamentarista inglesa que vigora até os dias de hoje. O predomínio dos produtores rurais
progressistas e da burguesia urbana e mercantil no Parlamento criou as condições necessárias para o avanço do capitalismo e
o advento da industrialização no século seguinte.
Triunfo do liberalismo - As revoluções Puritanas e a Gloriosa são consideradas partes do mesmo conflito entre o absolutismo
e o liberalismo, entre o poder do rei e o do Parlamento, tendo como resultado o fim do absolutismo e o estabelecimento da
monarquia parlamentar. Por isso são chamadas de Revolução Inglesa. Foi o primeiro movimento revolucionário contra o
absolutismo semeou, na América do Norte, as ideias e as condições políticas que levariam à Revolução Americana e à
Independência dos Estados Unidos em 1776.
ATIVIDADES
D3 – O que significa ter o território unificado?
D2 – Que religião substituiu o catolicismo na Inglaterra?
D2- De acordo com o texto, como as coroas da Escócia, Irlanda
e Inglaterra foram unidas?
D2 Qual a justificativa do Rei Jaime 1º para querer o poder
absoluto (sem participação do parlamento)?
D2- Por que o rei Jaime 1º e o parlamento entraram em confronto?
D12- Qual foi a causa da emigração dos ingleses para a
América do norte e qual foi a consequência dessa mudança?
D12- O que fez com que o Rei convocasse o parlamento? Que
ações do rei e do parlamento foram consequências desse fato?
D12- Qual foi a causa da revolta dos escoceses contra o rei?
Qual foi a consequência dessa revolta?
D3 – Que pessoas foram chamadas de puritanas?
D2 – O que foi o estopim da Revolução Inglesa?
D12 – Qual foi a causa da invasão do parlamento por Carlos I?
Quais foram as duas principais consequências desse fato?
D5 – Explique a Frase “A República, na Inglaterra, não era
democrática”.
D2 – Além de implantar a ditadura, cite mais 4 realizações de
Cromwell na Inglaterra?
D3 – O que foi o cercamento?
D3 – Por que a volta do Rei Carlos II ao poder foi chamada de
restauração da monarquia?
D12 – Qual foi a causa dessa restauração?
D2 – Por que o governo do rei Jaime II, irmão de Carlos II,
desagradou os ingleses?
D5 – Qual o significado das expressões "Revolução Gloriosa" ou
"Revolução Sem Sangue"?
D2 – Por que o Parlamento queria depor o rei Jaime II e
colocar sua filha Maria no trono?
D2 – Que normas foram impostas aos novos reis da
Inglaterra, pelo Parlamento, e que existem até hoje?
D2- Como foi chamado esse novo modo de governar,
imposto pelo parlamento, e que vigora até hoje?
D2 – Que revoluções são chamadas de Revoluções Inglesas?
D3- As revoluções Puritanas e a Gloriosa são consideradas
partes do mesmo conflito entre o absolutismo e o liberalismo,
por que pode-se dizer que o liberalismo venceu?
As guerras de independência na América espanhola começaram em 1808, no México e Montevidéu. O objetivo foi a independência
das colônias espanholas nas Américas. As guerras resultaram na criação de uma série de novos países independentes. A
independência do Brasil compartilha com uma origem comum com a da América espanhola, uma vez que ambas foram acionados pela
invasão da Península Ibérica por Napoleão em 1808. Além disso, o processo da independência dos países da América Latina
ocorreram em um clima político e intelectual que emergiu da Idade do Iluminismo e que influenciou todas as chamadas Revoluções do
Atlântico, incluindo as revoluções anteriores nos Estados Unidos e França. As ideias iluministas eram mais conhecidas e confundidas
por quem tinha acesso a publicações e jornais, que divulgavam essa ideia. Já havia duas nações independentes na América: os
Estados Unidos (1776) e o Haiti (1804). Contudo, o ideal de liberdade também inspirou e influenciou as classes populares na luta pela
independência. Movidos e unidos pela liberdade diferentes grupos sociais questionaram o domínio espanhol. Napoleão Bonaparte,
com o bloqueio continental, proibiu os países europeus a comercializarem com o Reino Unido, sob ameaça de atacar os países onde
as ordens não fossem cumpridas. Portugal, fiel aliado do Reino Unido, desrespeitou a proibição e Napoleão, indo invadir Portugal,
passou pela Espanha desencadeando batalhas. O rei de Espanha, Fernando VII, foi preso e perdeu o trono por ordem de Napoleão,
que, em seu lugar, colocou seu irmão José Bonaparte. O povo espanhol não obedecia ao rei francês, e as colônias também se
recusaram a fazê-lo. Com a Europa enfraquecida pela chamada, "Era das Revoluções" a Colônia sentiu que seria a hora certa para
lutar pela sua independência. Para as guerras de independência, os colonos se basearam nas ideais iluministas e na Declaração da
Independência dos Estados Unidos da América (antiga 13 colônias). A sociedade das colônias era dividida por classe. A classe mais
privilegiada era a dos brancos, dominantes e autoridades coloniais, (chamados de Chapetones), nascidos na Espanha; eles poderiam
tomar decisões políticas e administrativas e ocupar altos cargos ligados a Coroa Espanhola. Abaixo encontravam-se os Criollos (que
eram filhos de espanhóis nascidos na América que cuidavam da produção mercantil); os brancos, descendentes de espanhóis
nascidos na colônia; os proprietários de grandes terras. E por último os índios, negros e mestiços (os trabalhadores).
Os indígenas estavam submetidos à mita ( tributo pago pelos índios com prestação de serviços aos colonizadores) e também a
encomienda trabalho compulsório indígena, realizado nas zonas rurais, no qual a força de trabalho era trocada pela catequese.
A elite aproveitou a situação de batalhas na Espanha e rompeu o pacto colonial, comercializando com o Reino Unido e EUA, grandes
apoios nas guerras da independência. Quando a Espanha recuperou o poder após as derrotas dos franceses, pressionou as colônias.
Porém, a elite criolla não quis mais aceitar o domínio.
Nessas lutas se destacou Simón que tinha o sonho de manter todo território das antigas colónias num país só. Após a independência,
o Reino Unido e os EUA apoiaram os colonos, vendo novas oportunidades de comércio.
As causas da independência- variavam de lugar para lugar. Algumas causas de influência mundial, como a Revolução Francesa e a
Independência dos EUA, atuaram mais como padrão que como uma causa direta. As causas são
O desejo dos Criollos de independência, que queriam mais poder político e maior liberdade econômica e a invasão da Península
Ibérica por Napoleão, o constitucionalismo espanhol e as Ideias liberais espalhadas no mundo pelo Enciclopedismo.
Na América do Norte, a primeira colônia espanhola a se tornar independente foi o México.
Na América do Sul, a primeira independência foi a da Venezuela, depois Colômbia e Equador.
Na América Central, a região foi dividida em cinco países: Honduras, Guatemala, El Salvador, Nicarágua e Costa Rica.
Depois foi a vez das ilhas da América Central (as do Mar do Caribe): a República Dominicana, Porto Rico e de Cuba.
Porto Rico continua a ser um Estado livre associado aos Estados Unidos, não é um estado independente.
Panamá se separou da Colômbia, com auxilio dos Estados Unidos (que tinham interesses na construção do Canal do Panamá)
Ocorreu uma revolta indianista no Peru sob liderança de José Gabriel Condorcanquí autodenominado "Tupac Amaru II". Ele descendia
de Tupac Amaru, sobrinho de Atahualpa, reconhecido como o último Inca, que ensaiara uma rebelião contra o domínio espanhol e foi
executado. Mais de dois séculos depois, o alvo dos rebeldes eram as autoridades davam tratamento cruel aos trabalhadores das
tecelagens, inclusive crianças, que ficavam fechadas nas fábricas por quase 16 horas diárias, em troca de salários miseráveis.
Também queriam melhoram o tratamento aos índios que trabalhavam nas minas e plantações. Tupac Amaru II foi derrotado, teve a
língua cortada, foi esquartejado e os indígenas perderam suas terras.
Consequências das Independências na América Espanhola - Para os comerciantes e a administração governamental desapareceu
uma fonte de rendimento - o fluxo de ouro, essencial para o Tesouro, bem como um importante mercado para exportações
espanholas. A Espanha continuou em meio de uma guerra civil, caindo para uma potência de segundo na Europa.
Para a América: A independência devido a seu efeito divisivo foi o resultado natural da fragmentação dos países emergentes. Não
houve nenhuma alteração na estrutura administrativa; nem sociais das chamadas castas: criollos, mestiços, pardos, ou para índios e
escravos negros. Desapareceu o monopólio comercial e, portanto, o protecionismo, com o empobrecimento das regiões latino
americanas que não poderiam competir com as indústrias na Europa. Com a independência não houve melhoria económica ou social
ou de administração. O sonho de Bolívar de criar uma América unida, a Grã Colômbia, fracassou.
ATIVIDADES
D3 – Que fato histórico, acontecido em 1808, deu inicio ao processo de independência na
América espanhola e América Portuguesa?
D12 – Qual foi a principal causa do inicio do processo de independência nos países americanos
e qual foi a principal consequência desses fatos?
D15- Em que o processo de independência da América portuguesa se relaciona com o processo
de independência da América Espanhola?
D3 – Que acontecimento histórico, de caráter político intelectual, serviu de influência para os
processos de independências na América?
D2- Quais foram os dois primeiros países a se tornarem independentes na América?
D2- O que foi o Bloqueio continental?
D2 – O que aconteceu com Portugal, logo após desrespeitar o bloqueio continental?
D12 – Qual foi a consequência desse ato (desrespeito ao Bloqueio continental) de Portugal?
D12 – Quais foram as consequências da invasão napoleônica, na Espanha?
D2 - Por que os colonos da América acharam que era hora de lutarem pela independência?
D2 – O que serviu de base para as guerras de independências, na América?
D2 – Escreva na pirâmide as
classes sociais das colônias
espanhola.
D3 – Que conclusão pode-se tirar
ao observar a pirâmide acima?
D2- Quem era a elite criolla?
D2 – Defina Mita e encomienda.
D3- O que foi o pacto Colonial
espanhol?
D5 - Interprete a frase“ O sonho de Bolívar fracassou”.
D2- Qual a situação de Porto Rico, hoje?
D2 – Por que os EUA apoiaram a independência do Panamá?
D2 - Que foi "Tupac Amaru?
D12- Quais foram as causas da revolta dos índios do Peru? Qual
foi a principal consequência dessa revolta?
D2 – Quais foram as Consequências das Independências para os
comerciantes, para a América e para as classes sociais?
Texto 1 "Declaro que sou filha de Angola e fui escrava de André de Passos, ao qual dei cento e vinte oitavas de
ouro pelo meu valor, por meio da qual alcancei carta de liberdade, que tenho em meu poder." Trecho do testamento
de Izabel Pinheira, mulher forra, Roça Grande, 1741
Texto 2- SECRETARIA DE POLICIA DA CORTE, 19/ 03/ 1860. Existe n’esta cidade um grande número de casas alugadas diretamente a
escravos, ou à pessoas livres que parcialmente as sublocam a escravos. Os males resultantes de tal procedimento tão notório, não podem ser
ignorados, além de serem valha-couto de escravos fugidos e malfeitores e mesmo de ratoeiros livres, tornam-se verdadeiras espeluncas,
onde predominam o vício e a imoralidade de baixo de mil formas diferentes. Trecho de uma reclamação enviada à secretaria de polícia pela
população moradora do centro da cidade. Arquivo da Cidade do RJ. Códice 6.1.55.
D15- Qual a situação comum aos dois textos?
D1- Qual o tema central do texto 1?
D1- Qual o tema central do texto 2?
D3 - Como era possível a um escravo comprar sua liberdade e alugar casas se eles eram propriedade de um senhor para o qual
trabalhavam sem receber salário?.
Foi uma revolta de africanos, cativos e libertos, contra a escravidão e a exclusão de que eram vítimas.
Malês era a designação dada aos africanos muçulmanos na Bahia do século XIX, os quais articularam um importante movimento envolvendo
escravos e libertos, diante das ações repressivas das autoridades locais, a interrupção do Lailat al-Miraj(festa islâmica) e, posteriormente, a
destruição da “Mesquita” da Vitória, deu inicio a revolta dos muçulmanos, que pretendiam fazer uma guerra santa (jihad) –,começaram a
preparar a revolta que deveria eclodir em 25 de janeiro. (Nos domingos e feriados, os escravos urbanos desfrutavam de condições mais
flexíveis de mobilidade pelas ruas da cidade, pois se afrouxava a vigilância dos senhores e da polícia). As denúncias feitas pelos libertos
Domingos, Guilhermina e Sabina desencadearam uma série de medidas preventivas, tais como o reforço da guarda do palácio do presidente
de província. Tais medidas levaram à descoberta de uma reunião – na qual possivelmente foram tomadas as últimas decisões sobre o
levante. Depois de rechaçar o frágil ataque policial, o grupo saiu pelas ruas da cidade, antecipando a rebelião – prevista para eclodir somente
às cinco horas da madrugada, não houve apelo para a violência indiscriminada, não ocorreram invasões de casas, saques, incêndios, nem
mesmo violência contra os senhores e suas famílias. As ações dos revoltosos voltaram-se exclusivamente para o enfrentamento das forças
que os atacavam. Após violentos enfrentamentos nas ruas de Salvador, os rebeldes foram derrotados. Utilizaram basicamente instrumentos
cortantes, enquanto a repressão usou armas de fogo.- Condições que possibilitaram o levante: tensões que marcaram a construção do
Império, sobretudo no período regencial. E o contexto da Bahia e Salvador, marcado pela crise econômica e pela escassez que atingiam os
segmentos pobres e miseráveis, livres, libertos e cativos da cidade. Dentre os cerca de 22 mil africanos que na época compunham a
população de Salvador, em torno de 600 aderiram ao levante. Numa estimativa conservadora mais de 500 pessoas foram punidas com
açoites, prisões e deportações; 281 entre escravos e libertos acusados de participarem do movimento foram presos e, dos 16 africanos
condenados à morte. Morreram fuzilado, em 14 de maio de 1835, no campo da Pólvora, pois ninguém se dispôs a ser o algoz dos
enforcamentos previstos em lei.”(Engel, Magali G. “Revolta dos Malês”, in Vainfas, R. (org.) Dicionário do Brasil Imperial (1922-1889). Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, pp. 642-
644.)
ATIVIDADES
D2- Quem eram os Malês?
D2- Que tipo de pessoas aderiram á esse movimento revoltoso?
D2 - Porque a rebelião de Malês teve que ser antecipada?
D2 - Qual era a situação da Bahia na época dessa revolta?
D2 - Que fim teve essa revolta?
D12 – Qual foi a causa da revolta de Malês e qual foi a
consequência da revolta?
D3 – Por que a interrupção de uma festa islâmica foi uma das
causas da rebelião?
D3 – O que é uma mesquita?
D2. Como foram as ações dos revoltosos?
D5 – Qual o sentido da expressão “Guerra Santa”?
A escravidão constituiu-se num verdadeiro empecilho à formação de futuros cidadãos. Por que o sentido da cidadania está ligado a uma
noção de igualdade de todos perante a lei. O escravo, no entanto, não possuía nem mesmo os direitos civis mais básicos como o da
integridade física, liberdade e até mesmo o direito à própria vida. A escravidão deixou marcas. Ainda hoje são discutidas as consequências da
escravidão na sociedade brasileira. Essas consequências tornam-se, muitas vezes, obstáculos para o pleno exercício da cidadania hoje.
Também chamada de ação afirmativa, o sistema de cotas é uma forma de reservar vagas para determinados grupos. O sistema de cotas foi
criado para dar acesso a negros, índios, deficientes, estudantes de escola pública em universidades, concursos e mercado de trabalho. A
política de cotas nas universidades é o melhor exemplo desse sistema no Brasil. As medidas de cotas raciais e sociais implantadas pelo
governo ajudam no acesso de certos grupos na concorrência com o resto da população. É um caminho visto por alguns como a redução da
exclusão e visto por outros como uma segunda forma que discriminação. O PROUNI é faz parte do sistema de cotas.
As cotas raciais são a reserva de vagas em instituições públicas ou privadas para grupos específicos classificados por etnia, na maioria das
vezes, negros e indígenas. Surgida nos EUA na década de 1960, as cotas raciais são consideradas uma forma de ação afirmativa para
reverter o racismo histórico contra algumas classes étnicas. A superação das desigualdades impõe-se como uma das metas que qualquer
sociedade aspira.
A justificativa para o sistema de cotas é que certos grupos específicos, em razão de algum processo histórico depreciativo, teriam maior
dificuldade para aproveitarem as oportunidades que surgem no mercado de trabalho, bem como seriam vítimas de discriminações nas suas
interações com a sociedade. Algumas controvérsias específicas às cotas de cunho racial residem no fato de que seria difícil definir quem
teria direito a tais políticas. Alguns defendem o critério de auto declaração, outros defendem a instauração de uma comissão de avaliadores
que, baseados em critérios objetivos e subjetivos, decidiriam quem teria direito às cotas.
1. D1 – Identifique o tema central do texto.
2. D2 – Por que o escravo não era considerado cidadão?
3. D3 – Por que o sistema de cotas também e chamado de Ação
Afirmativa?
4- D2 – O que é o sistema de cotas?
5- D18 – Quais posições distintas sobre o sistema de cotas aparecem
no texto?
6- D2 – Para que o sistema de cotas foi criado?
7- D3 – Que característica do PROUNE, mostra que ele faz parte do
sistema de cotas?
8- D15 – Que relação tem o sistema de cotas com a diminuição da
pobreza no Brasil?
9 - D14- Que tese é usada para defender o sistema de cotas no
Brasil?
Produção de Vídeos pelos alunos:
Estimular o contato com as novas tecnologias, valorizar a responsabilidade, a
criatividade e a competência com que o aluno desenvolve o trabalho.
Temas:
• trabalho escravo
resistências à escravidão na sociedade colonial.
• . localização dos principais quilombos
• tipos de trabalho escravo desenvolvidos pelos negros na América Portuguesa.
• manifestações culturais de origem africana no Brasil.
• hibridismo cultural na América portuguesa ( religiões afro-brasileiras)
- Consciência Negra.
Procedimento:
Criar um vídeo de imagens e textos.
Apresentar uma conclusão no final do trabalho. Cada um do grupo deverá retirar
algumas palavras chave do trabalho e com essas palavras deve ser possível
produzir um pequeno texto de conclusão do trabalho.
Descritores:
D1 Identificar um tema ou o sentido global de um texto.
D2 Localizar informações explícitas em um texto.
D3 Inferir informações implícitas em um texto.
D18 Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao
mesmo fato ou ao mesmo tema.
D20 Reconhecer diferentes formas de abordar uma informação ao comparar textos
que tratam do mesmo tema.
D12 Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.
D14 Identificar a tese de um texto.
STOP:
PROCEDIMENTOS:
1- Separar os alunos em grupos de 4.
2- Cada grupo usa apenas uma folha.
3- O professor faz uma pergunta por vez.
4- O grupo que terminar primeiro fala stop, os demais grupos devem
parar de escrever e colocar a caneta sobre a mesa.
Obs: O grupo não deve falar stop se não tiver terminado de responder
a questão.
5- Será corrigida a questão de todos os grupos que terminaram, não
será aceita resposta incompleta ou com siglas que não existam.
6- O grupo vencedor ganha um (?)ponto extra.
COMPETÊNCIAS:
-
apontar, localizar, ler, constatar, nomear, descrever, observar,
discriminar, perceber, posicionar, identificar, reconhecer, representar,
indicar.
estabelecimento de
relações entre e com os objetos de estudo - associar, estabelecer,
estimar, classificar, interpretar, comparar, justificar, conservar, medir,
modificar, compor, ordenar, organizar, compreender, caracterizar,
decompor, relacionar, diferenciar, representar.
conhecimentos e/ou resolução de problemas inéditos - analisar, deduzir,
antecipar, explicar, avaliar, generalizar, aplicar, inferir, abstrair, resolver,
criticar, prognosticar, concluir.
D1 - Qual e o tema central dos mapas mentais acima?
D20 – Os mapas acima tratam do mesmo assunto, mas
em que sentido são diferentes?
D3 - Que ações dos negros foram usadas como
resistências à escravidão na sociedade colonial?
D3 - Onde se localizava o principal quilombo
D3 - Quais eram as formas de resistência dos negros, no Brasil?
D3 - Como eram as condições de vida e trabalho dos
negros no Brasil?
D3- Em que atividades os negros foram usados como
mão de obra no Brasil?
D3 - Que povos foram usados no trabalho escrava na
América Portuguesa.
D3 – Segundo o mapa 2, quais foram os efeitos da escravidão para
o Brasil?
D3 – Qual foi o líder do quilombo mais importante do Brasil?
D5- Em que sentido a palavra abolição foi usada no mapa 1?
D3 – Quais foram as leis abolicionistas?
D3- O que influenciou o fim do tráfico negreiro na América Portuguesa?
D3 – Qual foi a maior conquista dos negros durante o Brasil Imperial?
D3 – Que camadas da sociedade eram favoráveis ao fim da
escravidão no Brasil?
D3 – O que foi a lei do Ventre Livre?
D3 – O que foi a lei dos sexagenários?
D12 – Quais foram as causas das lutas pela abolição da escravidão negra
no Brasil? Cite duas consequências dessas lutas?
ESCOLA:
ALUNO:
PROFESSORA:
1 11 21 31 41
2 12 22 32 42
3 13 23 33 43
4 14 24 34 44
5 15 25 35 45
6 16 26 36 46
7 17 27 37 47
8 18 28 38 48
9 19 29 39 49
10 20 30 40 50
Objetivos: Estimular a aprendizagem, valorizar o estudo e a atenção, estimular o
raciocínio rápido e autoconfiança, segurança. Despertar também o espírito de
vencedor, conquistador.
Procedimento:
1- O professor fará 50 afirmativas. (a critério)
2- Falar as afirmativas, duas vezes e o número sorteado. (não repetir mais que
duas vezes),
3-Se o aluno concordar com a afirmativa, marca no nº correspondente CC( com
certeza) se não concordar marca no mesmo nº FS (fala sério)
4- Marcar só com caneta.
Competências: resolução de problemas inéditos - analisar, deduzir, antecipar,
explicar, avaliar, generalizar, aplicar, inferir, abstrair, resolver, criticar, prognosticar,
concluir.

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  • 1. Escola Estadual Casimiro Silva Disciplina: História Professora: Claudia Rodrigues Costa dos Santos Turma: 1º ano Turno: Noturno Ano: 2013 CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA Atividades abaixo* AGOSTO DATA HABILIDADE(S) ATIVIDADES 2ªSEM D1 Identificar um tema ou o sentido global de um texto. D2 Localizar informações explícitas em um texto. D3 Inferir informações implícitas em um texto. D10 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. D8 Interpretar texto que conjuga linguagem verbal e não-verbal. D12 Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. D23 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos. D28 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão. Elaboração e apresentação de um jornal. Para consolidação apresentar para a escola. 3ªSEM D2. Localiza informação D1. Identifica Tema D3 Inferir informações implícitas em um texto. D5 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. D15- Estabelece relação entre textos TEMA 4: AS REVOLUÇÕES Seminário de textos. Cada grupo recebe um texto, responde as questões propostas e depois expõem suas ideias e duvidas. Além de fazer comparações entre os textos que tratam do mesmo assunto Para consolidação do trabalho, cada grupo (que representará a Assembleia Legislativa) formulará deveres e direitos específicos da turma, pautados na ideias trabalhadas em sala a partir dos documentos analisados. 4ªeSEM Realiza inferências D2 Localizar informações explícitas em um texto. D3 Inferir informações implícitas em um texto. D5 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. D12 Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. D15 Estabelecer a relações entre partes de um texto Tópico 5. A Revolução Inglesa Tópico 6. A Revolução Americana Tópico 7. A Revolução Francesa Tópico 8. As Guerras de Independência da América Espanhola Dividir um tópico para cada grupo que será responsável por uma aula sobre o tema. Para consolidar cada grupo apresentará, para a turma, o que aprendeu sobre uma revolução. SETEMBRO DA TA HABILIDADE(S) ATIVIDADES 1ªSEM Realiza inferências D2 Localizar informações explícitas em um texto. D3 Inferir informações implícitas em um texto. D5 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. D12 Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. D15 Estabelecer a relações entre partes de um texto Tópico 5. A Revolução Inglesa Tópico 6. A Revolução Americana Tópico 7. A Revolução Francesa Tópico 8. As Guerras de Independência da América Espanhola Dividir um tópico para cada grupo que será responsável por uma aula sobre o tema. Para consolidar cada grupo apresentará, para a turma, o que aprendeu sobre uma revolução..
  • 2. 2ªSEMANA D2 Localizar informações explícitas em um texto. D3 Inferir informações implícitas em um texto. D5 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. D18 Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema. D20 Reconhecer diferentes formas de abordar uma informação ao comparar textos que tratam do mesmo tema. D12 Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. D15 Estabelecer a relações entre partes de um texto D14 Identificar a tese de um texto. Tópico 9. Escravidão e liberdades Analisar texto “”revolta de Malês. Interpretação e produção de vídeos? 3ªSEMANA D2 Localizar informações explícitas em um texto. D3 Inferir informações implícitas em um texto. D5 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. D18 Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema. D20 Reconhecer diferentes formas de abordar uma informação ao comparar textos que tratam do mesmo tema. D12 Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. D15 Estabelecer a relações entre partes de um texto D14 Identificar a tese de um texto. Tópico 9. Escravidão e liberdades Analisar texto “”revolta de Malês. Interpretação e produção de vídeos? (IDEM) 4ªSEM D1 Identificar um tema ou o sentido global de um texto. D2 Localizar informações explícitas em um texto. D3 Inferir informações implícitas em um texto. D5 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. D18 Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema. Tópico 9. Escravidão e liberdades Para consolidar, texto coletivo (Existe democracia racial no Brasil?) (Qual sua opinião sobre o sistema de cotas?). (Em grupo de quatro alunos, cada um com uma cor de caneta, o professor deve estipular um minuto para cada um produzir o texto, trocar de aluno quando ouvir a orientação do professor. Repetir três vezes. Depois ler o que foi produzido) OUTUBRO DATA HABILIDADE(S) ATIVIDADES 1ªSEM D1 Identificar um tema ou o sentido global de um texto. D3 Inferir informações implícitas em um texto. D12 Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. D20 Reconhecer diferentes formas de abordar uma informação ao comparar textos que tratam do mesmo tema. Tópico 9. Escravidão e liberdades Interpretar mapa mental sobre o tema. Para consolidar - Bingo 2ªSEMANA D1 Identificar um tema ou o sentido global de um texto. D3 Inferir informações implícitas em um texto. D12 Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. D20 Reconhecer diferentes formas de abordar uma informação ao comparar textos que tratam do mesmo tema. Tópico 9. Escravidão e liberdades Interpretar mapa mental sobre o tema. Para consolidar - Bingo
  • 3. MATRIZ DE REFERÊNCIA (DESCRITORES) I - PROCEDIMENTOS DE LEITURA D1 Identificar um tema ou o sentido global de um texto. D2 Localizar informações explícitas em um texto. D3 Inferir informações implícitas em um texto. D5 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão. D10 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. II – IMPLICAÇÕES DO SUPORTE, DO GÊNERO E/OU DO ENUNCIADOR NA COMPREENSÃO DO TEXTO D6 Identificar o gênero de um texto. D7 Identificar a função de textos de diferentes gêneros. D8 Interpretar texto que conjuga linguagem verbal e não-verbal. III – RELAÇÃO ENTRE TEXTOS D18 Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema. D20 Reconhecer diferentes formas de abordar uma informação ao comparar textos que tratam do mesmo tema. IV – COERÊNCIA E COESÃO NO PROCESSAMENTO DO TEXTO D11 Reconhecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc. D12 Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. D15 Estabelecer a relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para sua continuidade. D16 Estabelecer a relações entre partes de um texto a partir de mecanismos de concordância verbal e nominal. D19 Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que compõem a narrativa. D14 Identificar a tese de um texto. D26 Estabelecer relações entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la. D27 Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto. V – RELAÇÕES ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS E EFEITOS DE SENTIDO D23 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos. D28 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão. D21 Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e de outras notações. D25 Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de recursos ortográficos e morfossintáticos. VI – VARIAÇÃO LINGÜÍSTICA D13 Identificar marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
  • 4. Criação de um jornal: PIP Língua Portuguesa Roteiro: 1- Criar um nome para o jornal. 2- Apresentadores (nomes dos participantes- primeiro nome verdadeiro e o segundo nome de um artista) Recortar as personagens de revistas. 3- Notícia Atual (pegar da internet ou TV uma noticia de importância para o Brasil e o mundo). 4- Notícia inventada ( a partir de um acontecimento histórico criar uma notícia para o jornal) 5- Classificados (meio ambiente/política, copa 2014) 6- Propaganda - Inventar um produto. 7- Entrevista (pesquisar um tema de interesse jovem- aborto,sexo, drogas, tribos urbanas, emprego, namoro, Enem etc.) 8- Cultura (pesquisar uma cultura diferente da nossa. Ex= Irã. 9- Entretenimento: (esporte, moda, música, signo). 10- Charge política. Interpretar durante a apresentação. 11- Apresentar com chamadas no multimídia. Objetivos: Trabalhar Plano de intervenção pedagógica. Despertar a criatividade, o espírito de grupo (cooperativismo), a responsabilidade. Valorizar a competência de cada um. Estimular a pesquisa. E desinibir o aluno através da valorização do seu saber. “ Avaliar significa dar valor” Principais competências desenvolvidas: D1 Identificar um tema ou o sentido global de um texto. D2 Localizar informações explícitas em um texto. D3 Inferir informações implícitas em um texto. D10 Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato. D8 Interpretar texto que conjuga linguagem verbal e não-verbal. D12 Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. D23 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos. D28 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.
  • 5. Tópicos 5, 6 e 7. REVOLUÇÕES LIBERAIS: INDUSTRIAL, AMERICANA E FRANCESA SEMINÁRIO DE TEXTOS Documento I Art. 5° - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias. Constituição da República Federativa do Brasil ,1988. Documento II “Cremos como verdades evidentes por si próprias que todos os homens nasceram iguais e que receberam do seu criador alguns direitos inalienáveis como a vida, a liberdade e a busca da felicidade. Entre esses direitos estão a vida, a liberdade e a própria felicidade. Os governos foram instituídos pelos homens para assegurar esses direitos. O justo poder dos governos tem uma única origem: o consentimento dos governados. Todas as vezes que uma forma de governo se torna destruidora desses objetivos, o povo está no direito de modificá-la ou aboli-la e instituir um novo governo estabelecendo seus fundamentos nos princípios e organizando seus poderes nas formas que lhe parecerão as mais próprias para realizar sua segurança e felicidade. [...] Nós, portanto, representantes dos Estados Unidos da América, em Congresso geral reunido, [...] publicamos e declaramos, em nome destas colônias e pela autoridade que ele nos conferiu, que estas COLÔNIAS UNIDAS são, e por direito devem sê-lo, ESTADOS LIVRES E INDEPENDENTES, que estão liberadas de toda e qualquer lealdade à coroa britânica, e que toda conexão política entre elas e o Estado da Grã-Bretanha é, e deve ser, totalmente dissolvida.” (JEFFERSON, Thomas. Declaração de Independência dos Estados Unidos da América, 4 de julho de 1776) Documento III Artigo l. Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos. As distinções sociais não podem ser fundamentadas senão sobre a utilidade comum. Artigo 2. A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Esses direitos são : a liberdade, a prosperidade, a segurança e a resistência à opressão. Artigo 3. O princípio de toda soberania reside essencialmente na nação; nenhum corpo, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane expressamente. Artigo 4. A liberdade consiste em poder fazer tudo aquilo que não prejudique a outrem; assim sendo, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem outros limites senão os que assegurem aos demais membros da sociedade o gozo desses direitos. Tais limites não podem ser determinados senão pela lei.[ ... ] Artigo 6, A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou pelos seus representantes, na sua formação. Ela tem de ser a mesma para todos, quer seja protegendo, quer seja punindo. Todos os cidadãos, sendo iguais aos seus olhos, são igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo a capacidade deles, e sem outra distinção do que a de suas virtudes e talentos.[ ... ] Artigo 9. Todo homem sendo presumido inocente até que tenha sido declarado culpado, se julgar indispensável detê-lo, todo rigor que não for necessário para garantir a sua detenção deve ser severamente reprimido pela lei. Artigo 10. Ninguém deve ser molestado pelas suas opiniões, mesmo religiosas, desde que sua manifestação não perturbe a ordem pública, estabelecida pela lei. Artigo 11. A livre comunicação dos pensamentos e das opiniões é um dos mais preciosos direitos do homem; todo cidadão pode, portanto, falar, escrever, imprimir livremente, respondendo pelo abuso dessa liberdade nos casos determinados pela lei. Artigo 12. A garantia dos direitos do homem e do cidadão necessita de uma força pública; por conseguinte, esta força fica instituída para o benefício de todos, e não para a utilidade particular daqueles a quem ela for confiada. [ ... ] Artigo 17. Sendo a propriedade um direito inviolável e sagrado, dela ninguém pode ser privado, salvo quando a necessidade pública, legalmente verificada, o exigir evidentemente e com a condição de uma justa e prévia indenização. Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão - 26 de agosto de 1789 - Revolução Francesa Documento IV Capítulo II- Dos Direitos Sociais Art. 6° . São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados na forma desta Constituição. Constituição da República Federativa do Brasil ,1988. ATIVIDADES 1- D2- Os trechos acima fazem parte de quais documentos? 2- D3- Para você, todos os direitos acima estão vigorando na prática? Justifique. 3- D2- De acordo com o documento II, qual é a origem do governo? Para que ele é instituído? Quando ele poderá ser destituído? 4- D2- De acordo com o documento II, quais são os direitos do indivíduo? Qual o significado desses direitos para as colônias inglesas? Como esses direitos se expressaram na prática política dos colonos? 5- D2- De acordo com o artigo 4 do documento III, qual é o significado de igualdade? 6- D2- Coloque V ou F ( ) Esses documentos são oficiais ( ) A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão foram redigidas na época da Revolução Industrial. ( ) Esses documentos mostram os direitos conquistados pelo povo. ( ) Esses do sofreram inspiração da Revolução Francesa e dos princípios de Liberdade, Igualdade e Fraternidade. ( ) As principais idéias contidas na Declaração dos Direitos Humanos são a idéia de liberdade, igualdade e governo. ( ) Que redigiu a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América foi Thomas Jefferson. ( ) Quem proclamou a Independência dos EUA foi George Washington. ( ) O documento II tem como objetivo legitimar a independência política dos EUA e torná- la pública ( ) O documento III pretende oficializar os direitos naturais e inalienáveis do homem, tanto para os indivíduos comuns que os recebem quanto para os governantes ( ) O documento II fala do direito de liberdade coletiva contra o domínio colonial. ( ) No documento III contém artigos específicos com direitos para as mulheres.
  • 6. SEMINÁRIO DE TEXTOS REVOLUÇÃO INDUSTRIAL. Texto 1 A Revolução Industrial, iniciada na Inglaterra no século XVIII, gerou profundas mudanças na realidade social da população. O crescimento das cidades, a ampliação da utilização de maquinários, a presença das fábricas De uma nova mentalidade e forma de organização do trabalho, as péssimas condições de vida e trabalho dos operários e da população pobre fizeram surgir novos problemas a serem enfrentados, que se tornaram o cerne das lutas sociais. Havia uma enorme distância entre os princípios descritos nas declarações de direitos e a vida da população pobre. A dura vida dos trabalhadores e de suas famílias chocava-se com os direitos propostos e indicava a insuficiência desses. Nesse contexto pode-se perceber a importância desse processo histórico na luta pela efetivação de direitos conquistados e pela ampliação desses. Essa ampliação incluiu os chamados direitos sociais, econômicos e culturais - dentre outros, o direito ao trabalho, organização sindical, greve, estabilidade no emprego, segurança no trabalho, previdência social, saúde, educação gratuita e acesso à cultura e moradia. Dessa forma, pode-se perceber a importância dos processos de industrialização para a ampliação da cidadania em territórios como o da Inglaterra. Na Revolução Industrial houve o desenvolvimento da técnica, sua aceitação e incorporação na sociedade inglesa; o surgimento, montagem e difusão do sistema fabril de produção e as transformações no processo produtivo; o aparecimento e caracterização do capitalismo; o impacto e as transformações nas relações sociais, gerou também novas demandas por parte da sociedade que se organizou para reivindicar direitos e de expansão da cidadania. D2- Onde aconteceu a primeira Revolução Industrial? D2 - Quais mudanças na realidade social da população foram ocasionadas pela revolução Industrial? D2 – Que novos problemas sociais surgiram com a Revolução Industrial? D3 – Em que as péssimas condições sociais e de trabalho durante a Revolução Industrial, chocava-se com a Declaração dos direitos? D2 – Que direitos sociais, econômicos e culturais foram conquistados pela população ao longo da história? D2- Que desenvolvimentos aconteceram durante a primeira Revolução industrial? Texto 2 “O resultado inevitável é a alteração da ordem social que existe, precisamente porque é imposta, tem conseqüências muito ruins para os operários. (...) Quando a mulher passa cotidianamente doze ou treze horas na fábrica e o homem também trabalha (...), o que acontece com as crianças? Crescem entregues a si próprias, como a erva daninha. (...) É por isso que se multiplicam, de maneira alarmante, nos distritos industriais, os acidentes de que as crianças são vítimas por estarem abandonadas. (...) As mulheres voltam à fábrica muitas vezes três ou quatro dias após o parto. (...) O filho de um operário, que cresceu na miséria, entre as privações e desgraças da existência, na umidade, no frio e com falta de agasalhos, aos 9 anos está longe de ter a resistência física de uma criança criada em boas condições de vida. Mas com essa idade é enviado para a fábrica. (...) Um industrial escocês perseguiu a cavalo um operário de 16 anos, que fugira, e trouxe-o de volta (...) batendo-lhe com um chicote.” (ENGELS, Friederich. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Global, 1986. 165-174p.) 1• D2- Qual a situação do trabalhador e de sua família descrita pelo trecho acima? Quais são suas condições de vida e de trabalho? 2• D3- Qual a situação do trabalhador hoje? Existem leis que regulamentam o trabalho? A situação do trabalhador hoje é melhor do que a situação do trabalhador daquela época? 3• D3- Como essa alteração na situação de trabalho da população teria acontecido? Os trabalhadores da época da Revolução Industrial teriam reagido a essa situação? Como? Texto 3: Ludismo: Nome genericamente atribuído a um grande número de revoltas de trabalhadores cuja característica marcante foi a destruição de máquinas têxteis, entendidas como responsáveis pelo desemprego. O líder desses movimentos chamava-se, King Ludd. Daí, supõe-se, deriva o vocábulo inglês luddite. Em uma publicação inglesa, as ações dos ludistas contra os teares a vapor são assim relatadas: “Na tarde de sexta feira, um numeroso grupo de revoltosos atacou a fábrica de tecidos pertencente aos senhores Wroe e Duchroft, em West Houghton e, encontrando-a desprotegida, logo se apoderaram dela. Imediatamente a incendiaram e todo o edifício, com seu valioso maquinário, tecidos, etc., foi completamente destruído. Os danos ocasionados são imensos, tendo custado somente à fábrica, 6.000 libras. A razão apresentada para justificar este ato horrível é, como em Middleton, o tecido a vapor. Por causa deste espantoso acontecimento, duas respeitáveis famílias sofrearam um prejuízo grave e irreparável e um grande número de pobres ficou sem emprego. Os revoltosos parecem dirigir sua vingança contra todo tipo de avanços nos maquinários. Quão errados estão! O que seria deste país sem tais avanços? Nenhum dos incendiários foi detido e não havia um só soldado nessa parte do país.” Centro de Estudos do Trabalho. História do Movimento Operário - Os Destruidores de Máquinas. Belo Horizonte: Editora Vega, 1981, p. 154 D3- Quem eram os ludistas? D3 – Por que os trabalhadores se revoltaram contra as maquinas? D2- Qual foi a ação dos ludistas? Texto 4: Em 1845, em Lodéve, os fabricantes expõem ao Ministro da Guerra seu ponto de vista: “A perfeição do trabalho que se obtém com a nova máquina será um estímulo a se fazer melhor e o operário finalmente entenderá que, quando as máquinas substituem em todos os sentidos o trabalho do homem, produzem melhor e mais barato do que ele, a razão ordena-lhe obedecer às prescrições do senhor, a fim de que faça o melhor possível, e ordena-lhe também (...) renunciar a salários exagerados”. PERROT, Michelle. Os excluídos da história: operários, mulheres, prisioneiros. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2ª ed., 1992, p. 23 D2 – De acordo com o texto, qual a justificativa para a substituição da mão de ora humana pelas maquinas?
  • 7. Texto 5: A máquina aparecia como meio de domar os operários, louvado por um industrial de Manchester: “Eles [os operários] tinham- nos colocados, a nós e a nossos capitais, à mercê de suas coalisões e de suas greves; suas pretensões, cada dia maiores, impediam-nos de vencer a concorrência estrangeira; para obter vitórias, é preciso um exército disciplinado. A insubordinação dos nossos operários nos fez pensar em prescindir deles (...). A máquina libertou o capital da opressão do trabalho.” PERROT, Michelle. Os excluídos da história: operários, mulheres, prisioneiros. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2ª ed., 1992, p. 23 D5 – O que significa a expressão “A máquina aparecia como meio de domar os operários” D15- Em que a expressão “A máquina aparecia como meio de domar os operários” se relaciona á expressão “A máquina libertou o capital da opressão do trabalho.”? Texto: 6. Segundo Hobsbawm, o longo processo de industrialização transformou a vida das pessoas e destruiu os antigos estilos de vida de homens e mulheres a ponto de torná-la irreconhecível. Porém, longe de ser uma expansão técnica tranqüila, produzia uma agitação revolucionária sem paralelo. Eram homens e mulheres resistindo a uma nova organização econômica que só lhes trouxe a miséria. Em termos de sofrimento humano, conclui o historiador, ela foi uma tragédia e, não por acaso, a primeira geração de trabalhadores pobres da Grã-Bretanha examinava os resultados do capitalismo e os rejeitava. Foi nesse cenário que ocorreram os movimentos de quebradores de máquinas, que ficaram conhecidos como movimentos ludistas. Ao longo de muitos anos os historiadores, ao estudar esses movimentos, os interpretavam como uma forma frenética e sem propósito, como uma reação irracional: os trabalhadores não sabiam o que estavam fazendo e reagiriam às apalpadelas à pressão da miséria. A resistência à maquinaria era descrita como uma conduta arcaica, rebelião espontânea de primitivos, ato de fúria de gente inadaptada, guiada pelo instinto de conservação. Ou seja, os historiadores, ao estudarem as lutas dos primeiros homens e mulheres submetidos ao processo de industrialização, negavam as formas de luta daqueles indivíduos ao considerá-las como simples balbúcios infantis preparatórios de futuras realizações, estas sim, dos operários. Contudo, como destaca Hobsbawm, a base do poder daqueles homens e mulheres, estava na quebra de máquinas. E existiram tipos diferentes de movimentos de quebradores de máquinas. Um primeiro foi aquele ocorrido no período de existência do sistema doméstico de produção, dirigido contra as máquinas, as matérias-primas, produtos acabados, para pressionar por melhoria salarial. Ocorreram no final do século XVIII. O valor dessa técnica era óbvio: fazer pressão e garantir a solidariedade dos trabalhadores. O hábito da solidariedade leva tempo para se aprender e leva mais tempo ainda para integrar o código de ética inconteste da classe trabalhadora: os bandos percorrendo as regiões intimidava os patrões e mantinha os homens juntos. Um segundo método de destruição de máquinas é a expressão da hostilidade dos trabalhadores contra as máquinas que economizavam mão-de-obra e que ameaçavam alterar o padrão de vida habitual. O objetivo deles era o de manter o controle do mercado de trabalho; quando a mudança na máquina não trazia nenhuma desvantagem para o trabalhador, não se encontra nenhuma hostilidade especial. Não se tratava de uma luta contra o progresso técnico. Qual a eficácia da destruição de máquinas? Segundo Hobsbawm, o movimento foi mais eficiente que qualquer outro meio disponível antes da era dos sindicatos. O patrão do final do século XVIII e início do século XIX estava consciente de que uma exigência intolerável produziria não apenas uma perda de lucros, mas a destruição. Nesse sentido, os movimentos ludistas certamente adiaram a generalização da mecanização. Texto adaptado. D2- Copie do texto a crítica foi feita aos ludistas? D5- Qual o sentido da palavra “primitivos”, destacada no texto? D2 – Os ludistas se manifestaram de formas diferentes. Quais foram suas ações? D2 – Copie do texto a parte que diz que os ludistas conseguiram pressionar os patrões? Texto 7: Perante uma comissão do Parlamento inglês, em 1816, o sr. John Moss, antigo capataz de aprendizes numa fábrica de tecidos de algodão, prestou o seguinte depoimento sobre as crianças obrigadas ao trabalho fabril: - Eram aprendizes órfãos? - Todos aprendizes órfãos - E com que idade eram admitidos? - Os que vinham de Londres tinham entre 7 e 11 anos. Os que vinham de Liverpool tinham de 8 a 15 anos. - Qual o horário de trabalho? - De 5 da manhã até 8 da noite - Quinze horas diárias era um horário normal - Sim - Quando as fábricas paravam para reparo ou falta de algodão, tinham as crianças, posteriormente, de trabalhar mais para recuperar o tempo parado? - Sim - As crianças ficavam de pé ou sentadas para trabalhar? - De pé - Durante todo o tempo? - Sim - Havia cadeiras na fábrica? - Não. Encontrei com freqüência crianças pelo chão, muito depois da hora em que deveriam estar dormindo. - Havia acidentes nas máquinas com as crianças? - Muito freqüentemente HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. 18 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1982, p. 191 D3- Em que contexto histórico aconteceu os fatos acima? D1- Qual o tema central do texto? D2 – Quais situações precárias de trabalho são descritas no texto? Texto 8: No fim das guerras napoleônicas, em 1815, inquéritos relativos à mão-de-obra de 41 fábricas escocesas e 48 de Manchester mostraram que metade dos operários eram crianças. Em 1844, um exame de 412 fábricas do Lancashire revelou que 52% dos operários eram mulheres. Os donos das fábricas pagavam menos às mulheres e às crianças e achavam que aquelas eram geralmente mais sujeitas à disciplina do sistema fabril. HENDERSON, W. O. A revolução industrial. São Paulo: Verbo/ Edusp, 1979, p. 122-128 D15- Que situação é comum entre os textos 7 e 8?
  • 8. Texto 1: (Revoluções) O conceito moderno de revolução, inextricavelmente ligado à noção de que o curso da História começa subitamente de um novo rumo, de que a História inteiramente nova, uma História nunca antes conhecida ou narrada está para se desenrolar, era desconhecido antes das duas grandes revoluções no final do século XVIII. A data foi a noite de 14 de julho de 1789, em Paris, quando Luís XVI recebeu do duque de La Rochefoucauld a notícia da queda da Bastilha, da libertação de uns poucos prisioneiros e da defecção das tropas reais frente a um ataque popular. O famoso diálogo que se travou entre o rei e seu mensageiro é muito lacônico e revelador. O rei, segundo consta, exclamou: ‘É uma revolta’; e o duque corrigiu-o:’Não Majestade, é uma revolução’. (...) a partir de então a idéia que se apoderou obsessivamente de todos os revolucionários [foi a de que] eles [era] agentes num processo que resulta no fim definitivo de uma velha ordem, e provoca o nascimento de um novo mundo. Para se ter uma idéia da dimensão desse processo de mudanças e rupturas, até o sentido da palavra revolução ganhou novo conteúdo. Antes ‘revolução’ designava apenas o processo evolutivo dos astros, sendo associada muitas vezes aos processos políticos, mas no aspecto de retorno a uma situação melhor, e não de rupturas. Com a Revolução Francesa, o termo passou a significar transformações sociais, políticas e econômicas, no sentido de uma ruptura com o passado e, sobretudo, a criação de uma nova ordem. Por isso, o historiador inglês Eric Hobsbawm chamou o final do século XVIII de ‘Era das Revoluções’. MORAES, José Geral Vinci de. Caminhos das civilizações: história integrada geral e Brasil. São Paulo: Atual, 1998. p. 226. 1) D3 - Por que o historiador inglês Eric Hobsbawn chamou o final do século XVIII de ‘Era das Revoluções’? 2) D1 - Qual o tema central do texto? 3) D5 – Qual a diferença entre as palavras revolta e revolução? Texto 2: (Revoluções) Em ofício de 12 de novembro de 1836, Eusébio de Queiroz solicitou que o juiz de paz do segundo distrito da Candelária obtivesse informações sobre ‘um tal Emiliano suspeito de haitianismo’, (...). A palavra haitianismo neste documento é uma referência ao fantasma da experiência do Haiti, com o seu exemplo assustador de uma rebelião negra que resultar na tomada do poder. Esta palavra, porém, assumiu no século XIX um sentido mais geral, significando a ameaça de movimentos populares com a participação de negros escravos e libertos. Isto é, a utilização da palavra haitianismo neste contexto não implica necessariamente que o chefe de polícia suspeitasse que o tal Emiliano fosse um dos elos numa articulação internacional dos negros contra o cativeiro. Ou talvez os administradores da Corte temessem mesmo o possível internacionalismo da luta dos negros. Em 1805, um ano após a proclamação da independência do Haiti, foram encontrados no Rio alguns ‘cabras’ e crioulos forros ostentando no peito o retrato de Dessalines, o ex-escravo e ‘Imperador dos Negros da Ilha de São Domingos’; em 1831, chegou ao conhecimento da polícia que dois haitianos haviam desembarcado no Rio de Janeiro e tinham sido vistos conversando com ‘muitos pretos’. (...) O ‘fanatismo’ de uns torna completamente visível o medo e a incerteza de outros. Não há, é verdade, nenhuma referência conhecida a uma insurreição de negros de grandes proporções na cidade do Rio no século XIX. Todavia, o temor de que isto ocorresse era sólido como uma rocha, e era realimentado de vez em quando por revoltas urbanas em outros lugares, por notícias de haitianos passeando nas ruas da Corte, ou pelos rumores de uma conspiração internacional para subverter as sociedades escravistas. CHALHOUB.Sidney Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na Corte. São Paulo, Cia das Letras, 1990. p. 192-193 “para a burguesia européia ser livre significava derrubar o absolutismo, as tradições medievais e eliminar as barreiras que impediam o crescimento de seus negócios” D5 – Quais os dois significados para a expressão haitianismo são apresentados no texto? D15- Em que o texto 2 se relaciona com o texto 1?
  • 9. No início dos anos 1600, a Inglaterra estava em desenvolvimento e expansão. Nos reinados de Henrique 8º e Elizabeth 1ª, o território foi unificado, a nobreza tinha o controle, a Igreja católica foi substituída pela Igreja anglicana e os britânicos disputavam domínios na América Central e Caribe. Elizabeth 1ª, da dinastia Tudor, não deixou descendentes e subiu ao trono, em 1603, Jaime 1º, da dinastia escocesa Stuart, unindo as coroas da Inglaterra, da Irlanda e da Escócia. O rei, entretanto, pretendia governar sem o Parlamento, a quem cabia o poder de direito. No entanto, o rei podia convocá-lo somente quando julgasse necessário e, assim, exercia o poder de fato. Sua justificativa para exercer o poder absoluto baseava-se na teoria da origem divina do poder real (absolutismo). Foram constantes os confrontos entre o rei e o Parlamento, por causa dos impostos criados pela Coroa e as perseguições religiosas. Essa última deu início da emigração para a América do Norte. Em 1625, Jaime 1º foi sucedido por seu filho Carlos 1º que, com a Inglaterra envolvida em guerras externas, foi forçado a convocar um Parlamento que lhe era hostil. Este, em troca de seu apoio, exigiu o controle da política financeira, o comando do exército e a regularidade na convocação do Parlamento. Em retaliação, o rei dissolveu o Parlamento e passou a governar com o apoio da Câmara Estrelada (tribunal formado por nobres de sua confiança). Reprimiu os dissidentes - em especial religiosos - o que aumentou a emigração para a América. Impôs o anglicanismo aos escoceses que se rebelaram e invadiram a Inglaterra. A Revolução Puritana - A crise dessa revolução forçou o rei a convocar o Parlamento. Este destituiu a Câmara estrelada, despojou o rei de sua autoridade e aprovou uma lei que tornava obrigatória a sua convocação a cada três anos, independente de determinação do monarca. No ano seguinte, uma revolta na Irlanda católica foi o estopim da Revolução Inglesa. Carlos 1º não se conformou em perder o comando do exército e invadiu o Parlamento, fracassou e foi forçado a sair de Londres. Em Oxford, reuniu um exército de 20 mil homens. No rastro do Novo Exército, surgiu o partido dos niveladores ("levellers"), pequenos proprietários que defendiam a república, o direito de voto e de representação no Parlamento a todos os homens livres, o fim dos monopólios reais, o livre comércio, a separação entre a Igreja e o Estado. Em 1645, Carlos 1º foi preso, decapitaram e a República proclamada, em 19 de maio de 1649. República de Cromwell - A República, na Inglaterra, não era democrática. Cromwell se impôs sobre o Conselho de Estado (poder Executivo) e o Parlamento. E sob o título de Lorde Protetor, transformou-se em ditador vitalício e hereditário. Eliminou o feudalismo, confiscou as terras dos partidários do rei e da Igreja anglicana, legalizou a propriedade absoluta da terra e o cercamento dos campos para produzir para o mercado. O liberalismo econômico entrava em vigor na prática. O desenvolvimento comercial e marítimo foi impulsionado, foi mantido a conquista da Irlanda e da Escócia e ampliado o império colonial inglês nas Américas, conquistando praticamente a hegemonia inglesa sobre os mares. No entanto, após a morte de Cromwell, seu filho não conseguir se manter à frente do governo. Restauração da monarquia - O novo Parlamento restaurou a monarquia, chamou Carlos 2º, o filho do rei decapitado, para assumir o trono da Inglaterra, Escócia e Irlanda. Foi sucedido em 1685 por seu irmão Jaime 2º, que procurou restabelecer o absolutismo e o catolicismo na Inglaterra. O fato de ser católico o afastava de ambas as facções do Parlamento e o conflito entre este e o rei se manifestou durante seus três anos de reinado. A questão se agravou quando Jaime 2º teve um filho, pois, até então, a herdeira do trono era sua filha Maria Stuart, protestante. Revolução Gloriosa = O Parlamento então passou a conspirar para depô-lo. Em seu lugar assumiria o trono sua filha Maria, casada com Guilherme de Orange, rei dos Países Baixos, que desembarcou com suas tropas no país. O movimento foi pacífico, passando à história com o nome de "Revolução Gloriosa" ou "Revolução Sem Sangue". Jaime 2º fugiu para a França. O Parlamento proclamou Guilherme e Maria reis, embora aceitando uma Declaração de Direitos, segundo a qual: os reis não podiam cancelar as leis do Parlamento; o Parlamento decidiria a sucessão ao trono e o Parlamento votaria o orçamento anual; as contas reais seriam controladas por inspetores; o Tesouro seria dirigido por funcionários. Desse modo, criou-se a monarquia parlamentarista inglesa que vigora até os dias de hoje. O predomínio dos produtores rurais progressistas e da burguesia urbana e mercantil no Parlamento criou as condições necessárias para o avanço do capitalismo e o advento da industrialização no século seguinte. Triunfo do liberalismo - As revoluções Puritanas e a Gloriosa são consideradas partes do mesmo conflito entre o absolutismo e o liberalismo, entre o poder do rei e o do Parlamento, tendo como resultado o fim do absolutismo e o estabelecimento da monarquia parlamentar. Por isso são chamadas de Revolução Inglesa. Foi o primeiro movimento revolucionário contra o absolutismo semeou, na América do Norte, as ideias e as condições políticas que levariam à Revolução Americana e à Independência dos Estados Unidos em 1776. ATIVIDADES D3 – O que significa ter o território unificado? D2 – Que religião substituiu o catolicismo na Inglaterra? D2- De acordo com o texto, como as coroas da Escócia, Irlanda e Inglaterra foram unidas? D2 Qual a justificativa do Rei Jaime 1º para querer o poder absoluto (sem participação do parlamento)? D2- Por que o rei Jaime 1º e o parlamento entraram em confronto? D12- Qual foi a causa da emigração dos ingleses para a América do norte e qual foi a consequência dessa mudança? D12- O que fez com que o Rei convocasse o parlamento? Que ações do rei e do parlamento foram consequências desse fato? D12- Qual foi a causa da revolta dos escoceses contra o rei? Qual foi a consequência dessa revolta? D3 – Que pessoas foram chamadas de puritanas? D2 – O que foi o estopim da Revolução Inglesa? D12 – Qual foi a causa da invasão do parlamento por Carlos I? Quais foram as duas principais consequências desse fato? D5 – Explique a Frase “A República, na Inglaterra, não era democrática”. D2 – Além de implantar a ditadura, cite mais 4 realizações de Cromwell na Inglaterra? D3 – O que foi o cercamento? D3 – Por que a volta do Rei Carlos II ao poder foi chamada de restauração da monarquia? D12 – Qual foi a causa dessa restauração? D2 – Por que o governo do rei Jaime II, irmão de Carlos II, desagradou os ingleses? D5 – Qual o significado das expressões "Revolução Gloriosa" ou "Revolução Sem Sangue"? D2 – Por que o Parlamento queria depor o rei Jaime II e colocar sua filha Maria no trono? D2 – Que normas foram impostas aos novos reis da Inglaterra, pelo Parlamento, e que existem até hoje? D2- Como foi chamado esse novo modo de governar, imposto pelo parlamento, e que vigora até hoje? D2 – Que revoluções são chamadas de Revoluções Inglesas? D3- As revoluções Puritanas e a Gloriosa são consideradas partes do mesmo conflito entre o absolutismo e o liberalismo, por que pode-se dizer que o liberalismo venceu?
  • 10. REVOLUÇÃO AMERICANA: Antes da Independência, os EUA eram formados por treze colônias controladas pela Inglaterra. Os ingleses usavam as colônias para obter lucros e recursos minerais e vegetais que não tenham na Europa, cobravam impostos e taxas. Os ingleses começaram a colonizar os EUA no século XVII. A colônia recebeu dois tipos de colonização: 1-As Colônias do Norte : colonizada por protestantes, que fugiam das perseguições religiosas queriam transformar a região num próspero lugar para a habitação de suas famílias, chamaram o lugar de Nova Inglaterra e implantaram a colônia de povoamento com: mão-de-obra livre, economia baseada no comércio, pequenas propriedades e produção para o consumo interno. 2-As Colônias do Sul : sofreram colônia de exploração. Seguiam o Pacto Colonial. Era baseada no latifúndio, mão-de- obra escrava, produção para a exportação para a metrópole e monocultura. Guerra dos Sete Anos- Aconteceu entre a Inglaterra e a França as duas queriam territórios na América do Norte e a Inglaterra saiu vencedora. Mesmo assim, a metrópole resolveu cobrar os prejuízos das batalhas dos colonos do norte. Com o aumento das taxas e impostos. Leis criadas pela Inglaterra que prejudicaram os EUA, causando as revoltas pela independência: Lei do Chá (deu o monopólio do comércio de chá para uma companhia comercial inglesa), Lei do Selo ( todo produto deveria ter um selo vendido pelos ingleses), Lei do Açúcar (os colonos só podiam comprar açúcar vindo das Antilhas Inglesas). Primeiro Congresso da Filadélfia foi feito para os colonos tomarem medidas diante do que estava acontecendo, não tinha caráter separatista, queriam o fim das medidas restritivas impostas pela metrópole e maior participação na vida política da colônia. Porém, o rei inglês George III não aceitou as propostas do congresso, e adotou mais medidas controladoras e restritivas como as Leis Intoleráveis. Uma destas leis, a Lei do Aquartelamento, dizia que todo colono era obrigado a fornecer moradia, alimento e transporte para os soldados ingleses. Essas leis geraram muita revolta influenciando o processo de independência. Segundo Congresso da Filadélfia- Em 1776, os colonos se reuniram com o objetivo de conquistar a independência. Thomas Jefferson redigiu a Declaração de Independência dos Estados Unidos. Porém, a Inglaterra não aceitou a independência e declarou guerra. A Guerra de Independência foi vencida pelos Estados Unidos com o apoio da França e da Espanha. George Washington se tornou o 1º presidente. Constituição dos Estados Unidos- Em 1787, ficou pronta a Constituição dos Estados Unidos com características iluministas. Garantia a propriedade privada, manteve a escravidão, optou pelo sistema de república federativa e defendia os direitos e garantias individuais do cidadão. ATIVIDADES D2- Por que as colônias na América eram importantes para a Inglaterra? D2 – que tipos de colonização foram implantados nos EUA? D3 – Qual a causa dos conflitos entre Inglaterra e França, na guerra dos Sete anos? D12 – Quais as causas da revolta dos colonos dos EUA e qual a consequência dessa insatisfação? D2- Cite as leis, criadas pela Inglaterra, que não agradaram os colonos dos EUA? D2 – Quais foram os dois principais objetivos do Primeiro Congresso da Filadélfia? D2 – Qual foi a reação do Rei ao Primeiro Congresso da Filadélfia? D2 – O que foi a lei do Aquartelamento? D12- Qual foi a principal consequência das leis intoleráveis? D2 – Qual foi o objetivo do Segundo Congresso da Filadélfia? D2- Qual foi a reação da Inglaterra ao Segundo Congresso da Filadélfia? D12 – Quem venceu a guerra e qual foi a principal consequência desse conflito? D2- Sobre o texto acima marque V ou F. ( ) Revolução Americana foi o nome dado ao processo de independência dos EUA. ( ) Os EUA foram colonizados(dominados) pela Inglaterra. (daí o idioma inglês) ( ) A guerra dos 7 anos aconteceu entre Inglaterra e França. Foi uma disputa por terras dos EUA. ( ) As leis e impostos criados pela Inglaterra acabaram influenciando na perda da sua principal colônia (EUA) ( ) Durante o 2º Congresso de Filadélfia foi decidido a Independência dos EUA. ( ) Thomas Jefferson redigiu a Declaração de Independência dos EUA ( ) George Washington foi o 1º presidente dos EUA. ( ) Os EUA se tornaram Independentes em 4 de julho de 1776. ( ) A constituição dos EUA teve ideais Iluministas de liberdade, igualdade e fraternidade, mas manteve a escravidão. D2- Numere (1) para colônia de exploração e (2) para colônia de povoamento ( )minifúndio(pequena propriedade) ( ) colonizada por protestantes ( ) Nova Inglaterra ( ) Sul dos EUA e toda América Latina ( ) baseada na exploração agrícola e mineral ( ) trabalho escravo ( ) latifúndio(grande propriedade) ( )queriam prosperar o lugar ( ) produção para consumo interno ( ) baseada no comércio ( ) trabalho livre ( ) policultura ( ) Norte dos EUA ( ) produção para exportação. ( ) pacto colonial. ( ) monocultura
  • 11. Revolução Francesa Os franceses do séc. XVIII, viviam uma situação de extrema injustiça social. A França era uma monarquia absolutista (o rei controlava a economia, a justiça, a política e até a religião dos súditos. Não existia democracia ( os trabalhadores não votavam) Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão) ou condenados à guilhotina. A sociedade era estratificada e hierarquizada. No topo da pirâmide social, estava o clero. Abaixo a nobreza (rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres). A base da sociedade era formada pelo terceiro estado (trabalhadores, camponeses e burguesia) que, sustentava toda a sociedade com seu trabalho e pagamento de impostos. Os trabalhadores desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho. A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica. Isso deu início a Revolução Francesa (14/07/1789) . O povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luis XVI. O primeiro alvo foi a Bastilha. A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início da revolução, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.O lema dos revolucionários era "Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Durante a revolução grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real( rei Luis XVI e Maria Antonieta) foi capturada e guilhotinada. O clero teve os bens( da igreja) confiscados. Em 1789, a Assembleia Constituinte cancelou todos os direitos feudais e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que garantia direitos iguais aos cidadãos, além de participação política para o povo. Girondinos e Jacobinos-Após a revolução, o terceiro estado começa a se transformar e partidos começam a surgir com opiniões diversificadas. Os girondinos, representavam a alta burguesia e queriam evitar a participação dos trabalhadores urbanos e rurais na política. Os jacobinos representavam a baixa burguesia e defendiam uma maior participação popular no governo. Liderados por Robespierre e Saint-Just, eram radicais e defendiam mudanças na sociedade que beneficiassem os pobres. A Fase do Terror -Os radicais liderados por Robespierre, Danton e Marat assumem o poder e organização as guardas nacionais. Estas recebem ordens para matar os oposicionistas do novo governo. Muitos foram condenados a morte. A burguesia no poder -Os girondinos assumem o poder e começam a instalar um governo burguês. Uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos políticos e econômico. O general Napoleão Bonaparte é colocado no poder, após o Golpe de 18 de Brumário. Com o objetivo de controlar a instabilidade social e implantar um governo burguês Napoleão assumi o cargo de primeiro-cônsul da França, instaurando uma ditadura. Conclusão- A Revolução Francesa significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas. A Revolução influenciou com seus ideais iluministas a independência de alguns países da América Espanhola e a Inconfidência Mineira no Brasil. D2- Complete as lacunas abaixo e responda a cruzadinha. 7 R 12 E 18 V 4 O 8 L 3 U 19 C 15 Ã 5 O 9 X 11 F 2 R 6 A 14 N 13 C 16 E 1 S 17 A 1-Quando o rei controlava a economia, a justiça, a política e até a religião dos súditos a monarquia é----------------------------------- 2- Quando o povo não vota falta a --------------------------------- 3 – O nome do local onde os opositores políticos eram presos durante a Revolução Francesa era-----------------------------------. 4- Os condenados á morte na França eram-----------------------------------------. 5- A sociedade francesa era estratificada, composta pelo clero, nobreza e trabalhadores que sustentava a todos com seu trabalho e pagamento de -6- Os ------------------------------------ eram chamados de terceiro estado. 7- A --------------------------------participou da revolução porque desejava participação política e mais liberdade econômica. 8- ------------------------------ era rei da França durante a revolução e foi guilhotinado 9- O que marcou o início da revolução foi a ---------------------------------------------------- 10- O ------------------- da Revolução Francesa era “Liberdade, igualdade e fraternidade”. 11- Durante a revolução grande a família real foi guilhotinada e o clero teve os bens ------------------------------. 12- A Assembleia Constituinte promulgou a Declaração dos ------------------- do Homem e do Cidadão 13- A declaração dos direitos Humanos garantia direitos iguais aos --------------------- e participação política. 14- Depois da revolução o povo assume o poder apoiados pelos ------------------- que defendiam uma maior participação popular no governo. 15- Os girondinos não queriam a participação dos trabalhadores colocaram------------------- ------------------no poder. 16- --------------------------------------- era o principal líder dos jacobinos. 17- A época da revolução marcada pela organização da guarda nacional e pelo assassinado de muitos foi chamada de --------- ---------------- 18- A Revolução Francesa pôs fim ao absolutismo e aos --------------------------- da nobreza. O povo ganhou direitos e passou a ser respeitado. 19- A Revolução influenciou com seus ideais iluministas a independência de alguns países e a ------------------ --------------------no Brasil.
  • 12. No início dos anos 1600, a Inglaterra estava em desenvolvimento e expansão. Nos reinados de Henrique 8º e Elizabeth 1ª, o território foi unificado, a nobreza tinha o controle, a Igreja católica foi substituída pela Igreja anglicana e os britânicos disputavam domínios na América Central e Caribe. Elizabeth 1ª, da dinastia Tudor, não deixou descendentes e subiu ao trono, em 1603, Jaime 1º, da dinastia escocesa Stuart, unindo as coroas da Inglaterra, da Irlanda e da Escócia. O rei, entretanto, pretendia governar sem o Parlamento, a quem cabia o poder de direito. No entanto, o rei podia convocá-lo somente quando julgasse necessário e, assim, exercia o poder de fato. Sua justificativa para exercer o poder absoluto baseava-se na teoria da origem divina do poder real (absolutismo). Foram constantes os confrontos entre o rei e o Parlamento, por causa dos impostos criados pela Coroa e as perseguições religiosas. Essa última deu início da emigração para a América do Norte. Em 1625, Jaime 1º foi sucedido por seu filho Carlos 1º que, com a Inglaterra envolvida em guerras externas, foi forçado a convocar um Parlamento que lhe era hostil. Este, em troca de seu apoio, exigiu o controle da política financeira, o comando do exército e a regularidade na convocação do Parlamento. Em retaliação, o rei dissolveu o Parlamento e passou a governar com o apoio da Câmara Estrelada (tribunal formado por nobres de sua confiança). Reprimiu os dissidentes - em especial religiosos - o que aumentou a emigração para a América. Impôs o anglicanismo aos escoceses que se rebelaram e invadiram a Inglaterra. A Revolução Puritana - A crise dessa revolução forçou o rei a convocar o Parlamento. Este destituiu a Câmara estrelada, despojou o rei de sua autoridade e aprovou uma lei que tornava obrigatória a sua convocação a cada três anos, independente de determinação do monarca. No ano seguinte, uma revolta na Irlanda católica foi o estopim da Revolução Inglesa. Carlos 1º não se conformou em perder o comando do exército e invadiu o Parlamento, fracassou e foi forçado a sair de Londres. Em Oxford, reuniu um exército de 20 mil homens. No rastro do Novo Exército, surgiu o partido dos niveladores ("levellers"), pequenos proprietários que defendiam a república, o direito de voto e de representação no Parlamento a todos os homens livres, o fim dos monopólios reais, o livre comércio, a separação entre a Igreja e o Estado. Em 1645, Carlos 1º foi preso, decapitaram e a República proclamada, em 19 de maio de 1649. República de Cromwell - A República, na Inglaterra, não era democrática. Cromwell se impôs sobre o Conselho de Estado (poder Executivo) e o Parlamento. E sob o título de Lorde Protetor, transformou-se em ditador vitalício e hereditário. Eliminou o feudalismo, confiscou as terras dos partidários do rei e da Igreja anglicana, legalizou a propriedade absoluta da terra e o cercamento dos campos para produzir para o mercado. O liberalismo econômico entrava em vigor na prática. O desenvolvimento comercial e marítimo foi impulsionado, foi mantido a conquista da Irlanda e da Escócia e ampliado o império colonial inglês nas Américas, conquistando praticamente a hegemonia inglesa sobre os mares. No entanto, após a morte de Cromwell, seu filho não conseguir se manter à frente do governo. Restauração da monarquia - O novo Parlamento restaurou a monarquia, chamou Carlos 2º, o filho do rei decapitado, para assumir o trono da Inglaterra, Escócia e Irlanda. Foi sucedido em 1685 por seu irmão Jaime 2º, que procurou restabelecer o absolutismo e o catolicismo na Inglaterra. O fato de ser católico o afastava de ambas as facções do Parlamento e o conflito entre este e o rei se manifestou durante seus três anos de reinado. A questão se agravou quando Jaime 2º teve um filho, pois, até então, a herdeira do trono era sua filha Maria Stuart, protestante. Revolução Gloriosa = O Parlamento então passou a conspirar para depô-lo. Em seu lugar assumiria o trono sua filha Maria, casada com Guilherme de Orange, rei dos Países Baixos, que desembarcou com suas tropas no país. O movimento foi pacífico, passando à história com o nome de "Revolução Gloriosa" ou "Revolução Sem Sangue". Jaime 2º fugiu para a França. O Parlamento proclamou Guilherme e Maria reis, embora aceitando uma Declaração de Direitos, segundo a qual: os reis não podiam cancelar as leis do Parlamento; o Parlamento decidiria a sucessão ao trono e o Parlamento votaria o orçamento anual; as contas reais seriam controladas por inspetores; o Tesouro seria dirigido por funcionários. Desse modo, criou-se a monarquia parlamentarista inglesa que vigora até os dias de hoje. O predomínio dos produtores rurais progressistas e da burguesia urbana e mercantil no Parlamento criou as condições necessárias para o avanço do capitalismo e o advento da industrialização no século seguinte. Triunfo do liberalismo - As revoluções Puritanas e a Gloriosa são consideradas partes do mesmo conflito entre o absolutismo e o liberalismo, entre o poder do rei e o do Parlamento, tendo como resultado o fim do absolutismo e o estabelecimento da monarquia parlamentar. Por isso são chamadas de Revolução Inglesa. Foi o primeiro movimento revolucionário contra o absolutismo semeou, na América do Norte, as ideias e as condições políticas que levariam à Revolução Americana e à Independência dos Estados Unidos em 1776. ATIVIDADES D3 – O que significa ter o território unificado? D2 – Que religião substituiu o catolicismo na Inglaterra? D2- De acordo com o texto, como as coroas da Escócia, Irlanda e Inglaterra foram unidas? D2 Qual a justificativa do Rei Jaime 1º para querer o poder absoluto (sem participação do parlamento)? D2- Por que o rei Jaime 1º e o parlamento entraram em confronto? D12- Qual foi a causa da emigração dos ingleses para a América do norte e qual foi a consequência dessa mudança? D12- O que fez com que o Rei convocasse o parlamento? Que ações do rei e do parlamento foram consequências desse fato? D12- Qual foi a causa da revolta dos escoceses contra o rei? Qual foi a consequência dessa revolta? D3 – Que pessoas foram chamadas de puritanas? D2 – O que foi o estopim da Revolução Inglesa? D12 – Qual foi a causa da invasão do parlamento por Carlos I? Quais foram as duas principais consequências desse fato? D5 – Explique a Frase “A República, na Inglaterra, não era democrática”. D2 – Além de implantar a ditadura, cite mais 4 realizações de Cromwell na Inglaterra? D3 – O que foi o cercamento? D3 – Por que a volta do Rei Carlos II ao poder foi chamada de restauração da monarquia? D12 – Qual foi a causa dessa restauração? D2 – Por que o governo do rei Jaime II, irmão de Carlos II, desagradou os ingleses? D5 – Qual o significado das expressões "Revolução Gloriosa" ou "Revolução Sem Sangue"? D2 – Por que o Parlamento queria depor o rei Jaime II e colocar sua filha Maria no trono? D2 – Que normas foram impostas aos novos reis da Inglaterra, pelo Parlamento, e que existem até hoje? D2- Como foi chamado esse novo modo de governar, imposto pelo parlamento, e que vigora até hoje? D2 – Que revoluções são chamadas de Revoluções Inglesas? D3- As revoluções Puritanas e a Gloriosa são consideradas partes do mesmo conflito entre o absolutismo e o liberalismo, por que pode-se dizer que o liberalismo venceu?
  • 13. As guerras de independência na América espanhola começaram em 1808, no México e Montevidéu. O objetivo foi a independência das colônias espanholas nas Américas. As guerras resultaram na criação de uma série de novos países independentes. A independência do Brasil compartilha com uma origem comum com a da América espanhola, uma vez que ambas foram acionados pela invasão da Península Ibérica por Napoleão em 1808. Além disso, o processo da independência dos países da América Latina ocorreram em um clima político e intelectual que emergiu da Idade do Iluminismo e que influenciou todas as chamadas Revoluções do Atlântico, incluindo as revoluções anteriores nos Estados Unidos e França. As ideias iluministas eram mais conhecidas e confundidas por quem tinha acesso a publicações e jornais, que divulgavam essa ideia. Já havia duas nações independentes na América: os Estados Unidos (1776) e o Haiti (1804). Contudo, o ideal de liberdade também inspirou e influenciou as classes populares na luta pela independência. Movidos e unidos pela liberdade diferentes grupos sociais questionaram o domínio espanhol. Napoleão Bonaparte, com o bloqueio continental, proibiu os países europeus a comercializarem com o Reino Unido, sob ameaça de atacar os países onde as ordens não fossem cumpridas. Portugal, fiel aliado do Reino Unido, desrespeitou a proibição e Napoleão, indo invadir Portugal, passou pela Espanha desencadeando batalhas. O rei de Espanha, Fernando VII, foi preso e perdeu o trono por ordem de Napoleão, que, em seu lugar, colocou seu irmão José Bonaparte. O povo espanhol não obedecia ao rei francês, e as colônias também se recusaram a fazê-lo. Com a Europa enfraquecida pela chamada, "Era das Revoluções" a Colônia sentiu que seria a hora certa para lutar pela sua independência. Para as guerras de independência, os colonos se basearam nas ideais iluministas e na Declaração da Independência dos Estados Unidos da América (antiga 13 colônias). A sociedade das colônias era dividida por classe. A classe mais privilegiada era a dos brancos, dominantes e autoridades coloniais, (chamados de Chapetones), nascidos na Espanha; eles poderiam tomar decisões políticas e administrativas e ocupar altos cargos ligados a Coroa Espanhola. Abaixo encontravam-se os Criollos (que eram filhos de espanhóis nascidos na América que cuidavam da produção mercantil); os brancos, descendentes de espanhóis nascidos na colônia; os proprietários de grandes terras. E por último os índios, negros e mestiços (os trabalhadores). Os indígenas estavam submetidos à mita ( tributo pago pelos índios com prestação de serviços aos colonizadores) e também a encomienda trabalho compulsório indígena, realizado nas zonas rurais, no qual a força de trabalho era trocada pela catequese. A elite aproveitou a situação de batalhas na Espanha e rompeu o pacto colonial, comercializando com o Reino Unido e EUA, grandes apoios nas guerras da independência. Quando a Espanha recuperou o poder após as derrotas dos franceses, pressionou as colônias. Porém, a elite criolla não quis mais aceitar o domínio. Nessas lutas se destacou Simón que tinha o sonho de manter todo território das antigas colónias num país só. Após a independência, o Reino Unido e os EUA apoiaram os colonos, vendo novas oportunidades de comércio. As causas da independência- variavam de lugar para lugar. Algumas causas de influência mundial, como a Revolução Francesa e a Independência dos EUA, atuaram mais como padrão que como uma causa direta. As causas são O desejo dos Criollos de independência, que queriam mais poder político e maior liberdade econômica e a invasão da Península Ibérica por Napoleão, o constitucionalismo espanhol e as Ideias liberais espalhadas no mundo pelo Enciclopedismo. Na América do Norte, a primeira colônia espanhola a se tornar independente foi o México. Na América do Sul, a primeira independência foi a da Venezuela, depois Colômbia e Equador. Na América Central, a região foi dividida em cinco países: Honduras, Guatemala, El Salvador, Nicarágua e Costa Rica. Depois foi a vez das ilhas da América Central (as do Mar do Caribe): a República Dominicana, Porto Rico e de Cuba. Porto Rico continua a ser um Estado livre associado aos Estados Unidos, não é um estado independente. Panamá se separou da Colômbia, com auxilio dos Estados Unidos (que tinham interesses na construção do Canal do Panamá) Ocorreu uma revolta indianista no Peru sob liderança de José Gabriel Condorcanquí autodenominado "Tupac Amaru II". Ele descendia de Tupac Amaru, sobrinho de Atahualpa, reconhecido como o último Inca, que ensaiara uma rebelião contra o domínio espanhol e foi executado. Mais de dois séculos depois, o alvo dos rebeldes eram as autoridades davam tratamento cruel aos trabalhadores das tecelagens, inclusive crianças, que ficavam fechadas nas fábricas por quase 16 horas diárias, em troca de salários miseráveis. Também queriam melhoram o tratamento aos índios que trabalhavam nas minas e plantações. Tupac Amaru II foi derrotado, teve a língua cortada, foi esquartejado e os indígenas perderam suas terras. Consequências das Independências na América Espanhola - Para os comerciantes e a administração governamental desapareceu uma fonte de rendimento - o fluxo de ouro, essencial para o Tesouro, bem como um importante mercado para exportações espanholas. A Espanha continuou em meio de uma guerra civil, caindo para uma potência de segundo na Europa. Para a América: A independência devido a seu efeito divisivo foi o resultado natural da fragmentação dos países emergentes. Não houve nenhuma alteração na estrutura administrativa; nem sociais das chamadas castas: criollos, mestiços, pardos, ou para índios e escravos negros. Desapareceu o monopólio comercial e, portanto, o protecionismo, com o empobrecimento das regiões latino americanas que não poderiam competir com as indústrias na Europa. Com a independência não houve melhoria económica ou social ou de administração. O sonho de Bolívar de criar uma América unida, a Grã Colômbia, fracassou. ATIVIDADES D3 – Que fato histórico, acontecido em 1808, deu inicio ao processo de independência na América espanhola e América Portuguesa? D12 – Qual foi a principal causa do inicio do processo de independência nos países americanos e qual foi a principal consequência desses fatos? D15- Em que o processo de independência da América portuguesa se relaciona com o processo de independência da América Espanhola? D3 – Que acontecimento histórico, de caráter político intelectual, serviu de influência para os processos de independências na América? D2- Quais foram os dois primeiros países a se tornarem independentes na América? D2- O que foi o Bloqueio continental? D2 – O que aconteceu com Portugal, logo após desrespeitar o bloqueio continental? D12 – Qual foi a consequência desse ato (desrespeito ao Bloqueio continental) de Portugal? D12 – Quais foram as consequências da invasão napoleônica, na Espanha? D2 - Por que os colonos da América acharam que era hora de lutarem pela independência? D2 – O que serviu de base para as guerras de independências, na América? D2 – Escreva na pirâmide as classes sociais das colônias espanhola. D3 – Que conclusão pode-se tirar ao observar a pirâmide acima? D2- Quem era a elite criolla? D2 – Defina Mita e encomienda. D3- O que foi o pacto Colonial espanhol? D5 - Interprete a frase“ O sonho de Bolívar fracassou”. D2- Qual a situação de Porto Rico, hoje? D2 – Por que os EUA apoiaram a independência do Panamá? D2 - Que foi "Tupac Amaru? D12- Quais foram as causas da revolta dos índios do Peru? Qual foi a principal consequência dessa revolta? D2 – Quais foram as Consequências das Independências para os comerciantes, para a América e para as classes sociais?
  • 14. Texto 1 "Declaro que sou filha de Angola e fui escrava de André de Passos, ao qual dei cento e vinte oitavas de ouro pelo meu valor, por meio da qual alcancei carta de liberdade, que tenho em meu poder." Trecho do testamento de Izabel Pinheira, mulher forra, Roça Grande, 1741 Texto 2- SECRETARIA DE POLICIA DA CORTE, 19/ 03/ 1860. Existe n’esta cidade um grande número de casas alugadas diretamente a escravos, ou à pessoas livres que parcialmente as sublocam a escravos. Os males resultantes de tal procedimento tão notório, não podem ser ignorados, além de serem valha-couto de escravos fugidos e malfeitores e mesmo de ratoeiros livres, tornam-se verdadeiras espeluncas, onde predominam o vício e a imoralidade de baixo de mil formas diferentes. Trecho de uma reclamação enviada à secretaria de polícia pela população moradora do centro da cidade. Arquivo da Cidade do RJ. Códice 6.1.55. D15- Qual a situação comum aos dois textos? D1- Qual o tema central do texto 1? D1- Qual o tema central do texto 2? D3 - Como era possível a um escravo comprar sua liberdade e alugar casas se eles eram propriedade de um senhor para o qual trabalhavam sem receber salário?. Foi uma revolta de africanos, cativos e libertos, contra a escravidão e a exclusão de que eram vítimas. Malês era a designação dada aos africanos muçulmanos na Bahia do século XIX, os quais articularam um importante movimento envolvendo escravos e libertos, diante das ações repressivas das autoridades locais, a interrupção do Lailat al-Miraj(festa islâmica) e, posteriormente, a destruição da “Mesquita” da Vitória, deu inicio a revolta dos muçulmanos, que pretendiam fazer uma guerra santa (jihad) –,começaram a preparar a revolta que deveria eclodir em 25 de janeiro. (Nos domingos e feriados, os escravos urbanos desfrutavam de condições mais flexíveis de mobilidade pelas ruas da cidade, pois se afrouxava a vigilância dos senhores e da polícia). As denúncias feitas pelos libertos Domingos, Guilhermina e Sabina desencadearam uma série de medidas preventivas, tais como o reforço da guarda do palácio do presidente de província. Tais medidas levaram à descoberta de uma reunião – na qual possivelmente foram tomadas as últimas decisões sobre o levante. Depois de rechaçar o frágil ataque policial, o grupo saiu pelas ruas da cidade, antecipando a rebelião – prevista para eclodir somente às cinco horas da madrugada, não houve apelo para a violência indiscriminada, não ocorreram invasões de casas, saques, incêndios, nem mesmo violência contra os senhores e suas famílias. As ações dos revoltosos voltaram-se exclusivamente para o enfrentamento das forças que os atacavam. Após violentos enfrentamentos nas ruas de Salvador, os rebeldes foram derrotados. Utilizaram basicamente instrumentos cortantes, enquanto a repressão usou armas de fogo.- Condições que possibilitaram o levante: tensões que marcaram a construção do Império, sobretudo no período regencial. E o contexto da Bahia e Salvador, marcado pela crise econômica e pela escassez que atingiam os segmentos pobres e miseráveis, livres, libertos e cativos da cidade. Dentre os cerca de 22 mil africanos que na época compunham a população de Salvador, em torno de 600 aderiram ao levante. Numa estimativa conservadora mais de 500 pessoas foram punidas com açoites, prisões e deportações; 281 entre escravos e libertos acusados de participarem do movimento foram presos e, dos 16 africanos condenados à morte. Morreram fuzilado, em 14 de maio de 1835, no campo da Pólvora, pois ninguém se dispôs a ser o algoz dos enforcamentos previstos em lei.”(Engel, Magali G. “Revolta dos Malês”, in Vainfas, R. (org.) Dicionário do Brasil Imperial (1922-1889). Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, pp. 642- 644.) ATIVIDADES D2- Quem eram os Malês? D2- Que tipo de pessoas aderiram á esse movimento revoltoso? D2 - Porque a rebelião de Malês teve que ser antecipada? D2 - Qual era a situação da Bahia na época dessa revolta? D2 - Que fim teve essa revolta? D12 – Qual foi a causa da revolta de Malês e qual foi a consequência da revolta? D3 – Por que a interrupção de uma festa islâmica foi uma das causas da rebelião? D3 – O que é uma mesquita? D2. Como foram as ações dos revoltosos? D5 – Qual o sentido da expressão “Guerra Santa”? A escravidão constituiu-se num verdadeiro empecilho à formação de futuros cidadãos. Por que o sentido da cidadania está ligado a uma noção de igualdade de todos perante a lei. O escravo, no entanto, não possuía nem mesmo os direitos civis mais básicos como o da integridade física, liberdade e até mesmo o direito à própria vida. A escravidão deixou marcas. Ainda hoje são discutidas as consequências da escravidão na sociedade brasileira. Essas consequências tornam-se, muitas vezes, obstáculos para o pleno exercício da cidadania hoje. Também chamada de ação afirmativa, o sistema de cotas é uma forma de reservar vagas para determinados grupos. O sistema de cotas foi criado para dar acesso a negros, índios, deficientes, estudantes de escola pública em universidades, concursos e mercado de trabalho. A política de cotas nas universidades é o melhor exemplo desse sistema no Brasil. As medidas de cotas raciais e sociais implantadas pelo governo ajudam no acesso de certos grupos na concorrência com o resto da população. É um caminho visto por alguns como a redução da exclusão e visto por outros como uma segunda forma que discriminação. O PROUNI é faz parte do sistema de cotas. As cotas raciais são a reserva de vagas em instituições públicas ou privadas para grupos específicos classificados por etnia, na maioria das vezes, negros e indígenas. Surgida nos EUA na década de 1960, as cotas raciais são consideradas uma forma de ação afirmativa para reverter o racismo histórico contra algumas classes étnicas. A superação das desigualdades impõe-se como uma das metas que qualquer sociedade aspira. A justificativa para o sistema de cotas é que certos grupos específicos, em razão de algum processo histórico depreciativo, teriam maior dificuldade para aproveitarem as oportunidades que surgem no mercado de trabalho, bem como seriam vítimas de discriminações nas suas interações com a sociedade. Algumas controvérsias específicas às cotas de cunho racial residem no fato de que seria difícil definir quem teria direito a tais políticas. Alguns defendem o critério de auto declaração, outros defendem a instauração de uma comissão de avaliadores que, baseados em critérios objetivos e subjetivos, decidiriam quem teria direito às cotas. 1. D1 – Identifique o tema central do texto. 2. D2 – Por que o escravo não era considerado cidadão? 3. D3 – Por que o sistema de cotas também e chamado de Ação Afirmativa? 4- D2 – O que é o sistema de cotas? 5- D18 – Quais posições distintas sobre o sistema de cotas aparecem no texto? 6- D2 – Para que o sistema de cotas foi criado? 7- D3 – Que característica do PROUNE, mostra que ele faz parte do sistema de cotas? 8- D15 – Que relação tem o sistema de cotas com a diminuição da pobreza no Brasil? 9 - D14- Que tese é usada para defender o sistema de cotas no Brasil?
  • 15. Produção de Vídeos pelos alunos: Estimular o contato com as novas tecnologias, valorizar a responsabilidade, a criatividade e a competência com que o aluno desenvolve o trabalho. Temas: • trabalho escravo resistências à escravidão na sociedade colonial. • . localização dos principais quilombos • tipos de trabalho escravo desenvolvidos pelos negros na América Portuguesa. • manifestações culturais de origem africana no Brasil. • hibridismo cultural na América portuguesa ( religiões afro-brasileiras) - Consciência Negra. Procedimento: Criar um vídeo de imagens e textos. Apresentar uma conclusão no final do trabalho. Cada um do grupo deverá retirar algumas palavras chave do trabalho e com essas palavras deve ser possível produzir um pequeno texto de conclusão do trabalho. Descritores: D1 Identificar um tema ou o sentido global de um texto. D2 Localizar informações explícitas em um texto. D3 Inferir informações implícitas em um texto. D18 Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema. D20 Reconhecer diferentes formas de abordar uma informação ao comparar textos que tratam do mesmo tema. D12 Estabelecer a relação causa/consequência entre partes e elementos do texto. D14 Identificar a tese de um texto.
  • 16. STOP: PROCEDIMENTOS: 1- Separar os alunos em grupos de 4. 2- Cada grupo usa apenas uma folha. 3- O professor faz uma pergunta por vez. 4- O grupo que terminar primeiro fala stop, os demais grupos devem parar de escrever e colocar a caneta sobre a mesa. Obs: O grupo não deve falar stop se não tiver terminado de responder a questão. 5- Será corrigida a questão de todos os grupos que terminaram, não será aceita resposta incompleta ou com siglas que não existam. 6- O grupo vencedor ganha um (?)ponto extra. COMPETÊNCIAS: - apontar, localizar, ler, constatar, nomear, descrever, observar, discriminar, perceber, posicionar, identificar, reconhecer, representar, indicar. estabelecimento de relações entre e com os objetos de estudo - associar, estabelecer, estimar, classificar, interpretar, comparar, justificar, conservar, medir, modificar, compor, ordenar, organizar, compreender, caracterizar, decompor, relacionar, diferenciar, representar. conhecimentos e/ou resolução de problemas inéditos - analisar, deduzir, antecipar, explicar, avaliar, generalizar, aplicar, inferir, abstrair, resolver, criticar, prognosticar, concluir.
  • 17. D1 - Qual e o tema central dos mapas mentais acima? D20 – Os mapas acima tratam do mesmo assunto, mas em que sentido são diferentes? D3 - Que ações dos negros foram usadas como resistências à escravidão na sociedade colonial? D3 - Onde se localizava o principal quilombo D3 - Quais eram as formas de resistência dos negros, no Brasil? D3 - Como eram as condições de vida e trabalho dos negros no Brasil? D3- Em que atividades os negros foram usados como mão de obra no Brasil? D3 - Que povos foram usados no trabalho escrava na América Portuguesa. D3 – Segundo o mapa 2, quais foram os efeitos da escravidão para o Brasil? D3 – Qual foi o líder do quilombo mais importante do Brasil? D5- Em que sentido a palavra abolição foi usada no mapa 1? D3 – Quais foram as leis abolicionistas? D3- O que influenciou o fim do tráfico negreiro na América Portuguesa? D3 – Qual foi a maior conquista dos negros durante o Brasil Imperial? D3 – Que camadas da sociedade eram favoráveis ao fim da escravidão no Brasil? D3 – O que foi a lei do Ventre Livre? D3 – O que foi a lei dos sexagenários? D12 – Quais foram as causas das lutas pela abolição da escravidão negra no Brasil? Cite duas consequências dessas lutas?
  • 18. ESCOLA: ALUNO: PROFESSORA: 1 11 21 31 41 2 12 22 32 42 3 13 23 33 43 4 14 24 34 44 5 15 25 35 45 6 16 26 36 46 7 17 27 37 47 8 18 28 38 48 9 19 29 39 49 10 20 30 40 50 Objetivos: Estimular a aprendizagem, valorizar o estudo e a atenção, estimular o raciocínio rápido e autoconfiança, segurança. Despertar também o espírito de vencedor, conquistador. Procedimento: 1- O professor fará 50 afirmativas. (a critério) 2- Falar as afirmativas, duas vezes e o número sorteado. (não repetir mais que duas vezes), 3-Se o aluno concordar com a afirmativa, marca no nº correspondente CC( com certeza) se não concordar marca no mesmo nº FS (fala sério) 4- Marcar só com caneta. Competências: resolução de problemas inéditos - analisar, deduzir, antecipar, explicar, avaliar, generalizar, aplicar, inferir, abstrair, resolver, criticar, prognosticar, concluir.