SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 139
Descargar para leer sin conexión
Manual CTO

de Medicina y Cirugía

Ginecología y obstetricia

• Grupo CTO
I

C O Editorial
T
01.

Ciclo genital femenino

1.1.

Hipotálamo

01

Hipófisis

02

6.2.

1.3.

Ovario

02

1.4.

Andrógenos

03

1.5.

Estrógenos

03

1.6.

Progestágenos

03

1.7.

Endometrio uterino

03

1.8.

M o d e l o fisiológico: integración d e l c i c l o

03

1.2.

01

06.

Esterilidad e infertilidad

6.1.

Causas d e e s t e r i l i d a d

19
19

20

6.3.

Tratamiento

20

07.

Endometriosis

7.1.

Epidemiología

22

7.2.

Etiopatogenia

22

7.3.

Localización

23

7.4.

Clínica

23

7.5.

Diagnóstico

23

22

02.

Amenorreas

2.1.

Amenorreas primarias

05

7.6.

Tratamiento

23

2.2.

Amenorreas

07

7.7.

E n d o m e t r i o s i s y cáncer

24

2.3.

Diagnóstico d e la a m e n o r r e a

03.

Síndrome

08.

Infecciones ginecológicas
en vagina y vulva

secundarias

de Ovarios Poliquísticos (SOP)

05

E s t u d i o d e la pareja infértil

07

09

25

8.1.

Definición y c o n c e p t o s

25

3.1.

Concepto

09

8.2.

Etiología

26

3.2.

Etiopatogenia

09

8.3.

3.3.

Anatomía patológica

10

Gardnerella vaginalis

(o v a g i n o s i s b a c t e r i a n a )

26

3.4.

Clínica

10

8.4.

Candidiasis

26

3.5.

Diagnóstico

10

8.5.

Tricomoniasis

27

3.6.

Tratamiento

11

8.6.

I n f e c c i o n e s virales

27

04.

Metrorragias

09.

Infecciones pélvicas

4.1.

Clasificación d e las h e m o r r a g i a s u t e r i n a s

12

9.1.

E n f e r m e d a d i n f l a m a t o r i a pélvica

30

4.2.

Causa d e la h e m o r r a g i a

12

9.2.

Tuberculosis genital

31

4.3.

Diagnóstico

12

4.4.

Tratamiento

13

10.

Enfermedades de la vulva

14

10.1.

T r a s t o r n o s e p i t e l i a l e s n o neoplásicos

33

10.2.

Liquen escleroso

33
33

12

30

33

05.

Control de la fertilidad

5.1.

Eficacia c o n t r a c e p t i v a

14

10.3.

H i p e r p l a s i a d e células e s c a m o s a s

5.2.

Métodos naturales

15

10.4.

Neoplasia vulvar intraepitelial

34

5.3.

M é t o d o s d e barrera

15

10.5.

E n f e r m e d a d d e Paget d e la v u l v a

34

5.4.

D i s p o s i t i v o i n t r a u t e r i n o (DIU)

15

5.5.

Anticoncepción h o r m o n a l

16

5.6.

Intercepción p o s t c o i t a l

18
11.

Cáncer de vulva

35

16.

Cáncer de endometrio

50

11.1.

Epidemiología

35

16.1.

Epidemiología

50

11.2.

Factores d e riesgo

35

16.2.

T i p o histológico

50

11.3.

Clínica

35

16.3.

Factores d e riesgo

50

11.4.

Diagnóstico

36

16.4.

Clínica

51

11.5.

Extensión

36

16.5.

Estadificación

51

11.6.

Estadificación

36

16.6.

Diagnóstico

51

11.7.

Pronóstico

36

16.7.

Pronóstico

51

11.8.

Tratamiento

36

16.8.

Tratamiento

51

12.

Patología del cuello

37

17.

Cáncer de ovario

53

12.1.

Biología d e l e p i t e l i o c e r v i c a l

37

17.1.

Epidemiología

53

12.2.

Patología b e n i g n a

37

17.2.

T u m o r e s epiteliales

54

12.3.

Lesiones cervicales i n t r a e p i t e l i a l e s

37

17.3.

Tumores germinales

54

17.4.

T u m o r e s d e los c o r d o n e s
sexuales-estroma

55

17.5.

T u m o r e s metastásicos

55

17.6.

Tumores del mesénquima

13.

Carcinoma invasor de cuello

40

13.1.

Epidemiología

40

13.2.

T i p o s histológicos

41

13.3.

Clínica

41

13.4.

Profilaxis y diagnóstico p r e c o z
d e l cáncer d e cérvix

41

13.5.

Propagación

42

13.6.

Estadificación

42

13.7.

Pronóstico

42

13.8.

Tratamiento

42

14.

Suelo pélvico

14.1.

Prolapso g e n i t a l
I n c o n t i n e n c i a urinaria

45

55

Clínica

55

17.8.

Estadificación

56

17.9.

Diagnóstico

56

17.10.

Vías d e diseminación

57

17.11.

Tratamiento

57

17.12.

Seguimiento

17.13.

Diagnóstico p r e c o z .
Patología b e n i g n a d e o v a r i o

44

14.2.

sexualmente indiferenciado
17.7.

17.14.

Screening

57
57
57

18.

Patología benigna
de la mama

18.1.

Trastornos funcionales

59

18.2.

44

Trastornos inflamatorios

60

18.3.

15.

Patología del cuerpo uterino
y endometrial

59

Mastopatía fibroquística (MFQ)
o displasia m a m a r i a

46

15.1.

Mioma

46

15.2.

Pólipos e n d o m e t r i a l e s

48

15.3.

Hiperplasia e n d o m e t r i a l

48

18.4.

60

T u m o r e s b e n i g n o s d e la m a m a

61
19.

Cáncer de mama

62

19.1.

Epidemiología

63

19.2.

Factores d e r i e s g o

64

19.3.

Diagnóstico

64

19.4.

Clínica

65

19.5.

Vías d e diseminación

65

19.6.

Estadificación

66

19.7.

Factores d e m a l pronóstico
Tratamiento del carcinoma

Hemorragias
del tercer trimestre

24.1.

Placenta previa

24.2.

Abruptio placentae

24.4.

Rotura u t e r i n a

25.

93
93

Alteraciones

24.3.

Rotura d e vasa previa

94
95

96

66

19.8.

24.

de m a m a infiltrante
19.9.

67

F o r m a s clínicas especiales

68

de los anejos ovulares

97

Menopausia y climaterio

20.1.

Clínica

20.2.

70

Modificaciones endocrinas

Patología d e l cordón u m b i l i c a l

25.2.

A l t e r a c i o n e s d e la p l a c e n t a

98

25.3.

Patología d e l líquido a m n i ó t i c o

98

26.

Gestación múltiple

26.1.

Clasificación

26.2.

20.

25.1.

97

Incidencia

101

26.3.

Factores etiológicos

101

26.4.

Patología a s o c i a d a a la gestación g e m e l a r

101

26.5.

Diagnóstico

102

26.5.

C o n d u c t a obstétrica

102

27.

Parto pretérmino

70

e n la m e n o p a u s i a

71

20.3.

Diagnóstico

71

20.4.

Tratamiento

71

21.

Fisiología del embarazo

21.1.

F e c u n d a c i ó n e implantación

73

21.2.

Placenta

100

74

21.3.

73

100

M o d i f i c a c i o n e s gravídicas
maternas

75

22.

Evaluación gestacional

22.1.

Diagnóstico d e gestación

78

22.2.

Ecografía obstétrica
M é t o d o s d e diagnóstico p r e n a t a l

27.1.

Etiología

104

27.2.

Diagnóstico

104

79

22.3.

de cromosomopatías
22.4.

78

103

81

Evaluación d e l b i e n e s t a r fetal
e n el t e r c e r t r i m e s t r e

27.3.

C o n d u c t a obstétrica

104

27.4.

Tocólisis

104

28.

Gestación cronológicamente
prolongada

82

106

28.1.

23.

Hemorragias
del primer trimestre

106

Clínica

106

28.3.

85

23.1.

Aborto

85

23.2.

Gestación ectópica

88

23.3.

VIII

Etiología

28.2.

E n f e r m e d a d trofoblástica

89

Diagnóstico

106

28.4.

Valoración y t r a t a m i e n t o

107

28.5.

Inducción

107
29.

Elementos de tocología

109

29.1.

Canal d e l p a r t o

109

29.2.

E l e m e n t o s fetales

110

29.3.

Estática fetal

110

29.4.

Condiciones generales del parto

110

29.5.

Parto i n s t r u m e n t a l

111

29.6.

Parto e n presentación p e l v i a n a

112

Complicaciones
infecciosas

33.1.

Vacunaciones

124

33.2.

Toxoplasmosis

125

33.3.

Rubéola

125

33.4.

Citomegalovirus

125

33.5.

Sífilis

126

33.6.

114

33.

Tuberculosis y embarazo

126

33.7.

Varicela

126

33.8.

Hepatitis B y hepatitis C

126

33.9.

Estreptococo B

127

124

30.

Postparto y puerperio

30.1.

Hemorragia postparto

114

33.10.

Virus d e l p a p i l o m a h u m a n o

127

30.2.

Inversión u t e r i n a

115

33.11.

VIH y e m b a r a z o

127

30.3.

Infección p o s t p a r t o y p u e r p e r a l

115

33.12

Herpes simple

128

30.4.

Inhibición d e la l a c t a n c i a

116

30.5.

Otros problemas del puerperio

116

31.

Estados hipertensivos
del embarazo

34.

Fármacos y embarazo

117

31.1.

Epidemiología y etiología
Fisiopatología y m a n i f e s t a c i o n e s clínicas

117

31.3.

Clasificación

118

31.4.

Definiciones

118

31.5.

Tratamiento

118

31.6.

Parto

119

Efectos d e los fármacos
s o b r e el f e t o

129

117

31.2.

34.1.

129

Diabetes gestacional

32.1.

Otras patologías
de la gestante

35.1.

H i p e r e m e s i s gravídica

35.2.

32.

35.

Ictericia r e c u r r e n t e d e l e m b a r a z o
o colestasis intrahepática g e s t a c i o n a l

131
131
131

121

35.3.

o esteatosis hepática a g u d a gravídica

132

D i a b e t e s y gestación

121

35.4.

Dermatosis del embarazo

132

32.2.

Efecto d i a b e t o g é n i c o d e l e m b a r a z o

121

35.5.

Nefropatía gravídica

133

32.3.

Morbilidad materna

122

35.6.

Cardiopatías y e m b a r a z o

133

32.4.

Mortalidad perinatal

122

35.7.

Epilepsia y e m b a r a z o

133

32.5.

M o r b i l i d a d fetal

122

35.8.

G e s t a n t e Rh n e g a t i v o

133

32.6.

Diagnóstico

122

35.9.

Cronograma de seguimiento de embarazo

134

32.7.

C o n t r o l d u r a n t e la gestación

123

Hígado g r a s o a g u d o d e l e m b a r a z o

Bibliografía

135

IX
Ginecología y obstetricia ^

01.
CICLO GENITAL FEMENINO

r
Orientación

MIR
Este tema, si bien no es muy
preguntado en el examen, es
fundamental para entender la
patología ginecológica y su
tratamiento.

L.

f~f~|

Aspectos esenciales

El c o n t r o l d e l c i c l o o v á r i c o p o r p a r t e d e l hipotálamo se r e a l i z a a través d e la secreción pulsátil d e G n R H .
Los p u l s o s rápidos e s t i m u l a n la L H y los l e n t o s la FSH. Sin e m b a r g o , la liberación c o n t i n u a , c o m o o c u r r e
c o n la administración d e los análogos d e la G n R H , d e s e n s i b i l i z a las células, p r o v o c a n d o u n a situación d e
h i p o e s t r o g e n i s m o útil e n el t r a t a m i e n t o d e la e n d o m e t r i o s i s , m i o m a s u t e r i n o s , p u b e r t a d p r e c o z , estimulación
ovárica,...

fj")

La FSH e s t i m u l a el c r e c i m i e n t o d e la c a p a d e la g r a n u l o s a , i n d u c e a a c t i v i d a d a r o m a t a s a e n d i c h a c a p a y
c o n v i e r t e los andrógenos e n e s t r a d i o l .

fJJ

La L H e s t i m u l a el c r e c i m i e n t o d e la c a p a d e la teca y , p o r t a n t o , p r o d u c e andrógenos. T a m b i é n se e n c a r g a
d e la luteinización d e l folículo tras i n d u c i r la o v u l a c i ó n .

rj~j

Los andrógenos s o n usados p o r la a r o m a t a s a d e la g r a n u l o s a y d e l c u e r p o lúteo para la p r o d u c c i ó n d e
estrógenos. Sin e m b a r g o , los n i v e l e s e x c e s i v a m e n t e altos p r o d u c e n u n a inhibición d e esta e n z i m a y, p o r
c o n s i g u i e n t e , atresia f o l i c u l a r .

QfJ

La p r o g e s t e r o n a se p r o d u c e ú n i c a m e n t e e n el c u e r p o lúteo. Sus f u n c i o n e s s o n : m a d u r a c i ó n e n d o m e t r i a l ,
d i s m i n u c i ó n d e la e x c i t a b i l i d a d d e l músculo liso m i o m e t r i a l , e l e v a c i ó n d e l m e t a b o l i s m o basal y d i s m i n u c i ó n
d e la c a n t i d a d d e m o c o c e r v i c a l y c o n t e n i d o e n ácido siálico.

El c i c l o genital f e m e n i n o t i e n e una duración m e d i a d e 2 8 días, a u n q u e se considera n o r m a l q u e esté entre 21 y
35 días. Se d i v i d e en tres fases: hemorrágica o m e n s t r u a l , p r o l i f e r a t i v a o f o l i c u l a r y secretora o lútea.
El día q u e c o m i e n z a el sangrado m e n s t r u a l se c o n s i d e r a el día 1 d e l c i c l o . Entre los días 1-3, t i e n e lugar la
menstruación o fase hemorrágica. A partir del día 4 , c o m i e n z a la fase p r o l i f e r a t i v a , q u e durará hasta la o v u lación, el día 14 d e l c i c l o . Por t a n t o , la fase p r o l i f e r a t i v a abarca desde el día 4 al 1 4 . C o m o se ha d i c h o , la
ovulación o c u r r e el día 1 4 , y a partir d e ahí c o m i e n z a la fase secretora, q u e terminará c u a n d o se i n i c i e la fase
hemorrágica del siguiente c i c l o , a p r o x i m a d a m e n t e del día 14 al 2 8 .

1.1. Hipotálamo
El hipotálamo p r o d u c e G n R H ( h o r m o n a r e g u l a d o r a de la secreción d e las g o n a d o t r o p i n a s FSH y L H ) . Esta
G n R H hipotalámica e s t i m u l a en la hipófisis la producción d e las g o n a d o t r o p i n a s (LH y FSH). La liberación se
p r o d u c e d e m a n e r a pulsátil, d e tal f o r m a q u e los pulsos lentos s o b r e e s t i m u l a n FSH y los rápidos s o b r e e s t i m u l a n
LH ( c o m o o c u r r e en el síndrome del o v a r i o poliquístico). Los c i c l o s menstruales n o r m a l e s r e q u i e r e n el m a n t e n i m i e n t o d e la liberación pulsátil de G n R H d e n t r o d e u n i n t e r v a l o crítico d e f r e c u e n c i a y d e a m p l i t u d .
Esta a c t i v i d a d rítmica pulsátil es u n a p r o p i e d a d intrínseca d e las neuronas d e G n R H y el efecto d e diversas
h o r m o n a s y neurotransmisores d e m e n o r i m p o r t a n c i a . La liberación c o n t i n u a d e G n R H d e s e n s i b i l i z a las células
por internalización d e sus receptores, i n h i b i e n d o la FSH y la L H , p r o v o c a n d o u n estado d e h i p o e s t r o g e n i s m o .
Esa situación d e h i p o e s t r o n i s m o i n d u c i d a p o r los análogos d e la G n R H los hace útiles en el t r a t a m i e n t o de la
e n d o m e t r i o s i s , los m i o m a s uterinos, la p u b e r t a d p r e c o z y en la estimulación ovárica (MIR 0 3 - 0 4 , 1 0 5 ) .
?J

Preguntas

• MIR 03-04, 105
- MIR 01-02, 170
-MIR 98-99, 169
- MIR 98-99F, 224

Los análogos d e la G n R H se v i e n e n usando de f o r m a r u t i n a r i a en los t r a t a m i e n t o s d e reproducción asistida, c o n
el f i n d e evitar el p i c o endógeno d e L H i n d u c i d o p o r el i n c r e m e n t o d e los niveles d e e s t r a d i o l , q u e provocaría
una ovulación espontánea c o n la cancelación d e l c i c l o . La d o p a m i n a , q u e es el factor i n h i b i d o r d e la p r o l a c t i n a ,
i n h i b e la producción de G n R H .
1
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición
a

la atresia simultánea del resto p o r exceso local d e andrógenos. En el

RECUERDA
Análogos d e g o n a d o t r o p i n a s se u t i l i z a n e n el t r a t a m i e n t o d e la e n d o m e t r i o s i s , los m i o m a s , la p u b e r t a d p r e c o z y la estimulación ovárica (técni-

folículo e l e g i d o , d i s t i n g u i m o s dos capas i m p o r t a n t e s (Figura 1):
•

cas d e reproducción asistida).

T e c a : su d e s a r r o l l o d e p e n d e de L H . P r o d u c e andrógenos, q u e son
aportados a la granulosa.

•

G r a n u l o s a : su d e s a r r o l l o está en función d e la FSH y del a m b i e n t e
estrogénico (tiene receptores d e FSH). C o n t i e n e aromatasa, q u e e m plea los andrógenos d e la teca para p r o d u c i r e s t r a d i o l . N o obstante,

1.2. Hipófisis

si los andrógenos son excesivos ( a m b i e n t e androgénico), se atresia.
G e n e r a i n h i b i n a q u e , c o m o se recordará, i n h i b e la FSH.

C u a n d o la G n R H llega a la hipófisis a n t e r i o r (adenohipófisis), e s t i m u l a
la síntesis, a l m a c e n a m i e n t o y secreción d e FSH y L H (recordad q u e la
FSH y L H c o m p a r t e n la s u b u n i d a d alfa c o n TSH y H C G ) .

FSH
La liberación d e FSH t i e n e dos fases: u n a p r i m e r a meseta, pequeña, se
libera en la p r i m e r a m i t a d d e la fase p r o l i f e r a t i v a , y t i e n e c o m o misión
el c r e c i m i e n t o d e la c o h o r t e f o l i c u l a r y la selección del folículo d o m i nante.
La segunda fase o s e g u n d o p i c o sucede j u s t o antes d e la ovulación. Sus
a c c i o n e s son las siguientes:
•

Estimula el c r e c i m i e n t o d e la capa granulosa en el folículo q u e ha
seleccionado.

•

I n d u c e a a c t i v i d a d aromatasa en la granulosa, q u e c o n v i e r t e los a n drógenos en estradiol (por t a n t o , la FSH e s t i m u l a la producción d e
estrógenos en el folículo ovárico).

•

Figura 1. Capa g r a n u l o s a y teca en el folículo d e Graaf

A u m e n t a los receptores d e FSH en la granulosa. La FSH es i n h i b i d a
p o r la i n h i b i n a f o l i c u l a r y los estrógenos. Es decir, los estrógenos
p r o d u c i d o s gracias a la FSH i n h i b e n la p r o p i a FSH m e d i a n t e u n

feedback

negativo.

Ovulación
Tiene lugar c o m o c o n s e c u e n c i a d i r e c t a del p i c o d e L H . A p a r e c e el día

LH

14 del c i c l o ( a u n q u e p u e d e variar entre el 11 y el 2 3 ) . El p i c o d e estrad i o l " d i s p a r a " el p i c o d e L H , y este p i c o d e L H p r o v o c a , 10-12 horas
después, la ovulación.

Su liberación t i e n e u n solo p i c o , el p i c o o v u l a t o r i o , c o n s e c u e n c i a del
" e f e c t o g a t i l l o " d e los estrógenos. Así pues, la ovulación es el resultado

O v o c i t o : es o v o c i t o p r i m a r i o en profase d e la 1 meiosis hasta la p u b e r -

d i r e c t o d e este p i c o d e LH (sin él, n o hay ovulación). Sus a c c i o n e s son

t a d . C o n la ovulación, se c o m p l e t a la 1 meiosis y pasa a ser o v o c i t o

las q u e se e n u m e r a n a continuación:

s e c u n d a r i o hasta la fecundación, q u e e s t i m u l a la 2 división meiótica.

•

a

Estimula el c r e c i m i e n t o d e la teca, q u e p r o d u c e andrógenos (por
t a n t o , la L H e s t i m u l a la producción ovárica d e andrógenos).

•

a

a

Favorece la luteinización del folículo tras la ovulación.

Fase lútea
Tras la ovulación, el folículo se colapsa y se c o n v i e r t e en c u e r p o lúteo.

1.3. Ovario

Es u n a fase d e duración f i j a : 13-15 días. H a y q u e recordar q u e al f i n a l
c o m i e n z a ya a elevarse a l g o la FSH.

El o v a r i o c o n t i e n e unos 5 0 0 . 0 0 0 folículos p r i m o r d i a l e s en la p u b e r t a d ,

C u e r p o lúteo: es el lugar d e producción d e progesterona. También s i n -

de los q u e sólo 4 0 0 llegarán a o v u l a r . A continuación se estudian los

tetiza otras sustancias, c o m o pequeñas cantidades d e estrógenos. Es

c a m b i o s q u e se p r o d u c e n en el o v a r i o en las diferentes fases d e l c i c l o .

estimulado por LH y H C G .

Fase folicular

Luteolisis y menstruación

La FSH e s t i m u l a en el o v a r i o el c r e c i m i e n t o de la c o h o r t e d e folículos

Los estrógenos i n d u c e n a la luteolisis. Para e l l o , a u m e n t a n la c o n c e n -

primordiales seleccionados.

tración d e p r o s t r a g l a n d i n a F, q u e i n h i b e la síntesis d e progesterona y la

La bajada d e FSH selecciona el folículo

d o m i n a n t e - q u e es aquel c o n m a y o r c a p a c i d a d d e respuesta a FSH- y

c a p a c i d a d d e unión d e la L H a su receptor.
Ginecología y obstetricia

1.4. Andrógenos

•

La L H e s t i m u l a la teca para q u e p r o d u z c a andrógenos. Estos andró-

•

D e p r i m e n la e x c i t a b i l i d a d d e las fibras m i o m e t r i a l e s , puesto q u e las
c o n t r a c c i o n e s uterinas impedirían la gestación. También relajan el
músculo liso digestivo y ureteral.
Elevan el m e t a b o l i s m o y la t e m p e r a t u r a c o r p o r a l : hasta el día 1 4 , la

genos s o n usados p o r la a r o m a t a s a d e la g r a n u l o s a y d e l c u e r p o lúteo

t e m p e r a t u r a es m e n o r d e 3 6 , 9 ° C . A partir d e la ovulación, la t e m -

para la producción d e estrógenos. En c a m b i o , los andrógenos e n d o -

peratura sube p o r e n c i m a d e 3 7 ° C , d e b i d o a la progesterona (MIR

sis e x c e s i v a m e n t e altas e j e r c e n el e f e c t o c o n t r a r i o : i n h i b e n la aromatasa y p r o d u c e n atresia d e l folículo, d i s m i n u y e n d o así la producción

98-99, 169).
•

D i s m i n u y e n la c a n t i d a d d e m o c o c e r v i c a l y su c o n t e n i d o e n ácido

d e estrógenos. D e n t r o de los andrógenos naturales, el más i m p o r t a n t e

siálico, a u m e n t a n d o su v i s c o s i d a d . A l favorecer q u e el m o c o sea

es la testosterona, a u n q u e su d e r i v a d o , la d i h i d r o t e s t o s t e r o n a , es más

escaso y viscoso, d i f i c u l t a el paso d e nuevos e s p e r m a t o z o i d e s .

p o t e n t e desde el p u n t o d e vista biológico. C o m o andrógeno n a t u r a l
d e o r i g e n s u p r a r r e n a l , está la d e h i d r o e p i a n d r o s t e r o n a y, c o n o r i g e n

Por t a n t o , e n la fase p r o l i f e r a t i v a o p r e o v u l a t o r i a , se segregan f u n d a -

m i x t o g o n a d a l y s u p r a r r e n a l , la a n d r o s t e n d i o n a ( M I R 01 -02, 1 70) (Ta-

m e n t a l m e n t e estrógenos, mientras q u e en el p e r i o d o p o s t o v u l a t o r i o o

b l a 1).

secretor, se p r o d u c e n grandes cantidades d e progesterona y también
de estrógenos.
VALORES

ANDRÓGENOS
Testosterona

180-580 p g / m l

Testosterona l i b r e

1,2-2,2%

DHEAs

2,3 p g / m l

DHEA

4,2 p g / m l

Androstendiona

< 1,5 n g / m l

Tabla 1. Principales andrógenos d e la m u j e r

1.7. Endometrio uterino
A n i v e l e n d o m e t r i a l se observan dos fases:
1.

Fase proliferativa (antes d e la ovulación): se p r o d u c e u n c r e c i m i e n to g l a n d u l a r en el e n d o m e t r i o u t e r i n o , p r o v o c a d o p o r el estímulo
estrogénico.

2. Fase secretora (después d e la ovulación): tiene lugar la maduración
de las glándulas y el estroma e n d o m e t r i a l , d e b i d o a la producción
Q

RECUERDA

de progesterona y también d e estrógenos.

A n d r ó g e n o p r i n c i p a l e n la m u j e r : t e s t o s t e r o n a ( o r i g e n ovárico).

1.8. Modelo fisiológico:
integración del ciclo

1.5. Estrógenos
La liberación d e los estrógenos es b i m o d a l : crecen hasta el p i c o preo v u l a t o r i o , 24-36 h antes d e la ovulación, y tienen o t r o p i c o m e n o r e n

El p r i m e r día del sangrado menstrual es el día d e c o m i e n z o d e l c i c l o .

la fase lútea. Son tróficos para t o d o el aparato g e n i t a l . A n i v e l l o c a l ,

En esos m o m e n t o s , la secreción pulsátil d e G n R H en el hipotálamo es-

i n d u c e n la síntesis y la expresión a los receptores d e FSH. N i v e l e s bajos

t i m u l a e n la hipófisis la producción d e FSH, q u e actúa e n el o v a r i o esti-

y m o d e r a d o s i n h i b e n la FSH, y altos t i e n e n " e f e c t o g a t i l l o " , d i s p a r a n d o

m u l a n d o el c r e c i m i e n t o d e u n g r u p o d e folículos. La capa g r a n u l o s a d e

la producción d e L H . Proceden d e la aromatización d e los andrógenos

estos folículos v a a t r a n s f o r m a r los andrógenos e n estradiol p o r m e d i o

en la granulosa y también se p r o d u c e n e n el c u e r p o lúteo. El estrógeno

de la aromatasa. Este estradiol llega al útero y o c a s i o n a el c r e c i m i e n t o

s i n t e t i z a d o p o r el o v a r i o d e f o r m a más activa e i m p o r t a n t e es el estra-

del e n d o m e t r i o . Además, el estradiol, j u n t o a la i n h i b i n a , provocará u n

d i o l . Los estrógenos e s t i m u l a n el c r e c i m i e n t o y la proliferación d e los

descenso d e FSH (Figura 2 ) . Esta disminución d e FSH va a ocasionar

órganos sexuales f e m e n i n o s y b l o q u e a n la PRL.

la selección d e u n p r o t a g o n i s t a entre el g r u p o d e folículos q u e estaban
c r e c i e n d o : es el folículo d o m i n a n t e , y el resto se atresia. Este folículo

Q

f u e s e l e c c i o n a d o p o r q u e presentaba m a y o r c a n t i d a d d e aromatización

RECUERDA
El estrógeno p r i n c i p a l e n la m u j e r fértil es el e s t r a d i o l ; e n el c l i m a t e r i o ,

y d e receptores para FSH.

la e s t r o n a (también e n el SOP).

U n a v e z e l e g i d o , c o m i e n z a a p r o d u c i r estrógenos y es c a p a z d e elevar,
él solo, los niveles sistémicos d e estrógenos. Esta elevación estrogénica
va a p r o d u c i r u n p i c o de FSH y, p o c o después, u n p i c o d e L H ; y este
p i c o de L H da lugar a la ovulación el día 14 d e l c i c l o (MIR 98-99F,

1.6. Progestágenos

2 2 4 ) . A partir de la ovulación, el folículo sufre u n a transformación gra-

La liberación d e progestágenos es u n i m o d a l : t i e n e u n único p i c o e n

gesterona". Parte d e esta progesterona generada p o r el c u e r p o lúteo se

la fase secretora q u e a l c a n z a el nivel máximo o c h o días tras el p i c o

t r a n s f o r m a en andrógenos y en estrógenos, lo q u e m o t i v a el p i c o d e

de L H . Se f a b r i c a n e n el c u e r p o lúteo. Su misión es la maduración del

estrógenos y de progesterona e n la m i t a d d e la fase secretora d e l c i c l o .

cias a la L H y se c o n v i e r t e e n c u e r p o lúteo, c u y a misión es establecer
las c o n d i c i o n e s q u e f a v o r e z c a n la gestación, para e l l o , p r o d u c e " p r o -

e n d o m e t r i o (fenómeno q u e d e f i n e la fase secretora) y p r o d u c e n m o -

Si n o t i e n e lugar la fecundación, se p r o d u c e la luteolisis y la m e n s -

d i f i c a c i o n e s en t o d o el aparato g e n i t a l , d e f o r m a q u e l o adecúan a la

truación, pero antes d e q u e f i n a l i c e la fase secretora, ya c o m i e n z a a

gestación (de ahí su denominación:
•

"pro-gestágenos"):

Preparan las m a m a s para la lactancia.

a u m e n t a r la FSH, q u e estimulará el c r e c i m i e n t o d e u n n u e v o g r u p o d e
folículos e n el siguiente c i c l o .
3
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición
a

Figura 2. Ciclo m e n s t r u a l
Ginecología y obstetricia

02.
AMENORREAS

r

Aspectos esenciales

Orientación

MIR
Q~J

Es un tema poco preguntado
en general, salvo el apartado
del diagnóstico de las
amenorreas secundarias.

La c a u s a más f r e c u e n t e d e a m e n o r r e a s p r i m a r i a s s o n las disgenesias g o n a d a l e s . D e éstas, la más h a b i t u a l es el
síndrome d e T u r n e r , q u e se c a r a c t e r i z a p o r p r e s e n t a r t a l l a baja y f r e c u e n t e s m a l f o r m a c i o n e s (pterigión colli,
cubitus

j~2~J

valgus, renales, cardíacas,...). Su c a r i o t i p o p u e d e ser 4 5 , X 0 o

45,X0/46,XX.

El síndrome d e S w y e r es o t r a disgenesia g o n a d a l p e r o , a d i f e r e n c i a d e l d e T u r n e r , n o p r e s e n t a e n a n i s m o ni
m a l f o r m a c i o n e s asociadas. Su c a r i o t i p o es 4 6 X Y . Es f r e c u e n t e la a s o c i a c i ó n c o n el g o n a d o b l a s t o m a .

j~3~)

El síndrome d e R o k i t a n s k y es u n a alteración e n el d e s a r r o l l o d e los c o n d u c t o s d e Müller, p o r l o q u e las
p a c i e n t e s p r e s e n t a n agenesia u t e r i n a y d e los d o s t e r c i o s s u p e r i o r e s d e v a g i n a . Su c a r i o t i p o es 4 6 X X . Son
f r e c u e n t e s las m a l f o r m a c i o n e s renales.

fJTj

La c a u s a más f r e c u e n t e d e a m e n o r r e a s e c u n d a r i a es la gestación. Por e l l o , es el p r i m e r p a s o e n el diagnóstico
d e las m u j e r e s e n e d a d fértil q u e c o n s u l t a n p o r l l e v a r tres meses sin la r e g l a .

J"jf]

En el diagnóstico d i f e r e n c i a l d e las a m e n o r r e a s , se realizará e n p r i m e r lugar el test d e supresión c o n gestágenos. Si la p a c i e n t e m e n s t r u a , p r e s e n t a a n o v u l a c i ó n . Si n o regla, se llevará a c a b o u n a estimulación c o m b i nada c o n estrógenos y gestágenos. Si sangra, h a y q u e descartar las causas orgánicas tales c o m o el síndrome
de A s h e r m a n ( s i n e q u i a s uterinas).

("5")

La v a l o r a c i ó n d e los n i v e l e s d e g o n a d o t r o p i n a s permitirá c o n o c e r el o r i g e n d e las a l t e r a c i o n e s d e l e j e ováric o . Si están altas, el p r o b l e m a r a d i c a a n i v e l ovárico ( p o r e j e m p l o : f a l l o ovárico p r e c o z , resistencia a g o n a d o t r o p i n a s , . . . ) . Sin e m b a r g o , si están bajas, el p r o b l e m a es hipotalámico o h i p o f i s a r i o .

En la embriogénesis, la ausencia del c r o m o s o m a Y p e r m i t e el d e s a r r o l l o mülleriano y, p o r t a n t o , la formación
de genitales internos f e m e n i n o s (por eso, u n c a r i o t i p o 4 5 , X 0 se desarrollará hacia f e m e n i n o ) . La ausencia d e a n drógenos a su v e z p o s i b i l i t a el d e s a r r o l l o d e los genitales externos f e m e n i n o s . Por eso, u n c a r i o t i p o XX, pero c o n
exceso d e andrógenos, se desarrolla hacia m a s c u l i n o . La presencia d e andrógenos e n la p u b e r t a d desarrolla el
v e l l o a x i l a r y el p u b i a n o . La causa g l o b a l más f r e c u e n t e d e a m e n o r r e a es la a m e n o r r e a fisiológica del e m b a r a z o .

2.1. Amenorreas primarias
Clasificación etiológica
Anomalías genitales
Disgenesia gonadal: consiste en la formación defectuosa d e los o v a r i o s , sustituidos por dos c i n t i l l a s fibrosas
c o n ausencia d e folículos ováricos. Los genitales externos son f e m e n i n o s , pero infantiles. Muestra
e l e v a d o s d e g o n a d o t r o p i n a s , ya q u e n o se p r o d u c e n las h o r m o n a s q u e llevan a c a b o el feedback

niveles

negativo.

Se presenta b a j o estas f o r m a s :
-

Síndrome de Turner: los c a r i o t i p o s son 4 5 , X 0 , 46,XX y mosaicos q u e i n c l u y a n ambas situaciones. Estos
i n d i v i d u o s presentan talla baja y frecuentes m a l f o r m a c i o n e s extragenitales: p l i e g u e c e r v i c a l
colli),

Preguntas
- MIR 07-08, 168
- MIR 03-04, 99
-MIR 02-03, 240
-MIR99-00F, 177, 178
- MIR 98-99F, 1 78-ED

cubitus

valgus,

(pterigión

alteraciones renales, cardíacas (los c a r i o t i p o s 4 5 , X 0 , coartación aórtica), etc. Son

causa d e abortos, y a veces se detectan en v i d a e m b r i o n a r i a p o r presentar h i g r o m a s quísticos, q u e son
t u m o r a c i o n e s linfáticas visibles en la ecografía desde el p r i m e r trimestre.
-

Síndrome de Swyer: es u n a disgenesia g o n a d a l pura, sin m a l f o r m a c i o n e s asociadas ni e n a n i s m o . El c a r i o t i p o es 4 6 , X Y p e r o el c r o m o s o m a Y n o se expresa c o r r e c t a m e n t e , p o r l o q u e f u n c i o n a c o m o u n 4 5 , X 0 .
Son frecuentes los cánceres d e o v a r i o : el más h a b i t u a l es el gonadoblastoma (MIR 0 7 - 0 8 , 1 6 8 ) .
5
Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición
a

-

Disgenesia gonadal mixta: el mosaicismo q u e afecta al c r o m o s o -

Feminización testicular, síndrome de Morris o pseudohemarfrodi-

ma Y puede asociarse a anomalías de la diferenciación sexual. En-

tismo masculino:

tre los distintos cariotipos posibles, el c a r i o t i p o 45,XO / 46,XY es el

están b i e n c o n f o r m a d o s , a u n q u e suelen ser i n t r a a b d o m i n a l e s , c o n

el c a r i o t i p o es m a s c u l i n o : 46,XY. Los testículos

más frecuente (MIR 98-99F, 178). Estos i n d i v i d u o s presentan m u y

riesgo de degeneración en un disgerminoma. Los niveles de testos-

diversos fenotipos, desde recién nacidos c o n genitales ambiguos

t e r o n a son los n o r m a l e s en el h o m b r e , pero hay un déficit de los

normales

receptores intranucleares androgénicos, lo q u e i m p i d e la actuación

c o n gónadas acintadas bilaterales. La mayoría tiene talla baja, y la

hasta varones fértiles normales o fenotipos femeninos

de los andrógenos y p r o v o c a q u e d i c h o s i n d i v i d u o s tengan f e n o t i p o

tercera parte presenta otros estigmas del síndrome de Turner.

f e m e n i n o n o r m a l , pero c o n ausencia de v e l l o axilar y p u b i a n o .

Síndrome de Rokitansky: en este síndrome, lo f u n d a m e n t a l es una

•

RECUERDA

alteración en la permeabilización de los c o n d u c t o s de Müller. El

Síndrome de Swyer, g o n a d o -

f e n o t i p o es f e m e n i n o n o r m a l . La c r o m a t i n a sexual es p o s i t i v a . El

b l a s t o m a ; síndrome d e

males. El útero es r u d i m e n t a r i o y n o está c a n a l i z a d o . Hay

Mo-

rris, d i s g e r m i n o m a .

c a r i o t i p o también es f e m e n i n o n o r m a l : 46,XX. Los ovarios son n o r -

Hiperplasia

suprarrenal

con-

génita, síndrome adrenogenital

o

pseudohermafroditismo

femenino: se caracteriza por la

agenesia

presencia de genitales externos

de los 2/3 superiores de la vagina, p o r lo q u e , en la inspección, se

m a s c u l i n i z a d o s y se d i a g n o s t i c a m e d i a n t e la demostración de una

a p r e c i a una v a g i n a corta q u e t e r m i n a en f o n d o de saco c i e g o . Pre-

producción de andrógenos excesiva por la c o r t e z a suprarrenal. Pue-

senta frecuentes m a l f o r m a c i o n e s renales o urinarias asociadas.

de aparecer d u r a n t e la v i d a i n t r a u t e r i n a o desarrollarse postnatal-

Himen imperforado: el diagnóstico se basa en la exploración genital

m e n t e , d a n d o lugar a la virilización d e los genitales externos (este

q u e debe realizarse a toda niña prepúber en la primera visita al p e d i a -

síndrome es, en c i e r t o m o d o , lo c o n t r a r i o del síndrome de M o r r i s ) .

tra. El a c u m u l o menstrual retenido puede p r o d u c i r d o l o r a b d o m i n a l .

Este trastorno es el resultado de la d e f i c i e n c i a de una de las múltiples

Cura c o n la incisión y la evacuación del c o n t e n i d o vaginal (Figura 3).

e n z i m a s q u e son necesarias para la síntesis del c o r t i s o l s u p r a r r e n a l .
El c a r i o t i p o es n o r m a l (46,XX). La clínica varía según el déficit enzimático ( H T A e h i p o c a l i e m i a en el déficit de 1 7 a - h i d r o x i l a s a ; v i r i lización y síndrome p i e r d e sal en el déficit de 21-hidroxilasa) (MIR
99-OOF, 178-ED). El déficit más f r e c u e n t e es el de 2 1 - h i d r o x i l a s a .
Agenesia de vagina: es p o c o f r e c u e n t e . Se detecta en la exploración.

A m e n o r r e a por anorexia o deportiva
•

A n o r e x i a nerviosa: el 2 5 % de las mujeres anoréxicas desarrollan
a m e n o r r e a antes de q u e haya o c u r r i d o pérdida i m p o r t a n t e de peso.
Cursa c o n g o n a d o t r o p i n a s d i s m i n u i d a s . La a m e n o r r e a se c o r r i g e
c o n la g a n a n c i a de peso.

•

Amenorrea deportiva: hasta la m i t a d de las mujeres q u e practican
e j e r c i c i o intenso y c o m p e t i t i v o (ballet, gimnasia,...) pueden presentar
amenorrea. Entre las causas q u e p r o v o c a n esta amenorrea

Figura 3. A m e n o r r e a p r i m a r i a p o r a l t e r a c i o n e s müllerianas:

destacan

las siguientes: disminución de peso y del porcentaje de grasa c o r p o -

s i n e q u i a congénita d e labios m e n o r e s c o n h i m e n i m p e r f o r a d o .

ral, a u m e n t o de esteroides sexuales, i n c r e m e n t o de andrógenos y de
prolactina. También aumenta la temperatura c o r p o r a l y hay elevación
de h o r m o n a del c r e c i m i e n t o , A C T H , B-endorfinas y p-lipotropina, de
f o r m a que alterarían el patrón de descarga hipotalámica de G n R H .

Causas centrales
•

A m e n o r r e a psíquica: el estrés, el i n t e r n a m i e n t o , el m i e d o al e m b a razo o a la s e x u a l i d a d p u e d e n p r o d u c i r amenorreas t a n t o p r i m a r i a s
c o m o secundarias, p r o b a b l e m e n t e p o r la liberación de C R H ,

que

i n h i b e la secreción de g o n a d o t r o p i n a s .
•

Lesiones hipotálamo-hipofisarias: t u m o r e s , t r a u m a t i s m o s , h e m a t o mas, infartos, g r a n u l o m a s , etc., lesionan el eje hipotálamo-hipofisario e i m p i d e n el n o r m a l f u n c i o n a m i e n t o del c i c l o m e n s t r u a l .

•

Pubertad retrasada.

•

Hipogonadismo hipogonadotrópico.

•

Síndromes neurogerminales:
-

Síndrome de Kallman: o c u r r e una detención en el c r e c i m i e n t o
d e l SNC

desde las primeras semanas de v i d a i n t r a u t e r i n a , c o n

d e f e c t o de la línea m e d i a . Cursa c o n atrofia del b u l b o o l f a t o r i o
e i n f a n t i l i s m o sexual. Se p r o d u c e a m e n o r r e a p r i m a r i a a c o m p a ñada de p r o f u n d a s alteraciones del o l f a t o . Las g o n a d o t r o p i n a s
están descendidas. El c a r i o t i p o p u e d e ser f e m e n i n o o m a s c u l i n o
Figura 4. Síndrome d e T u r n e r

6

(MIR 99-OOF, 177).
Ginecología y obstetricia

Síndrome de Laurence-Moon-Bield: asocia diabetes, o l i g o f r e n i a
e hipogonadismo.

2.3. Diagnóstico de la amenorrea

Síndrome de Alstrom: cursa c o n retinitis p i g m e n t a r i a , sordera,
nefropatía e h i p o g o n a d i s m o .

A n t e una a m e n o r r e a , lo p r i m e r o q u e hay q u e descartar es una ges-

Progeria: asocia c a l v i c i e p r e m a t u r a , c a b e l l o grisáceo, cataratas,

tación, y para e l l o se realiza, en p r i m e r lugar, un test de e m b a r a z o .

atrofia m u s c u l a r y del t e j i d o cutáneo. Lleva a la m u e r t e en fases

Si es p o s i t i v o , se pensará en gestación (o, c o n m e n o r f r e c u e n c i a , en

tempranas de la v i d a .

un c o r i o c a r c i n o m a d e o v a r i o p r o d u c t o r de H C G ) .

Síndrome de Prader-Willi: cursa c o n Hipotonía, H i p o g o n a d i s -

continuará el e s t u d i o . Se hará determinación de TSH y PRL:

mo, Hipomentia y Obesidad

alteradas, se llevará a c a b o u n t r a t a m i e n t o etiológico (la elevación de

(síndrome H H H O ) .

Responden

b i e n al t r a t a m i e n t o c o n c l o m i f e n o .

Si es n e g a t i v o , se
si están

la TSH e n el h i p o t i r o i d i s m o y de la PRL son las alteraciones f r e c u e n t e m e n t e i m p l i c a d a s ) . Si son n o r m a l e s , se continuará el e s t u d i o . Se da
una pequeña c a n t i d a d de progesterona (5-10 mg/día de acetato

de

m e d r o x i p r o g e s t e r o n a d u r a n t e c i n c o días): si la p a c i e n t e p r o d u c e c o n

2.2. Amenorreas secundarias

n o r m a l i d a d la 1 fase del c i c l o , la p r o l i f e r a t i v a , p e r o n o llega a o v u a

lar y, por t a n t o , n o llega a p r o d u c i r progesterona, al a d m i n i s t r a r l e esta
progesterona q u e le faltaba, tendrá la regla, y se c o n c l u y e q u e la causa

La a m e n o r r e a secundaria se d e f i n e c o m o la falta de menstruación d u -

era la anovulación. Si, a pesar de la progesterona, n o t i e n e la regla, se

rante al menos tres meses en una m u j e r q u e p r e v i a m e n t e ha t e n i d o la

continuará el e s t u d i o .

regla. Entre las causas q u e la p r o d u c e n , están las siguientes:
•

O r i g e n uterino: síndrome d e A s h e r m a n (sinequias uterinas tras l e -

•

adecuada

Prematuro

secuencia h o r m o n a l , a l g o falla desde el p u n t o d e vista anatómico en

o m e n o p a u s i a p r e c o z . Consiste en un a g o t a m i e n t o f o l i c u l a r

el útero (síndrome de A s h e r m a n ) , en el cérvix (estenosis) o e n la v a g i n a

Insuficiencia ovárica: también l l a m a d o Fallo O v á r i c o
(FOP)

Se a d m i n i s t r a entonces una combinación de estrógenos y progestágenos, d u r a n t e tres meses. Si n o t i e n e la regla, a pesar de una

grados).

antes de los 4 0 años de e d a d , lo q u e p r o v o c a un descenso de estró-

(estenosis). Si t i e n e la regla, su e n d o m e t r i o f u n c i o n a y la menstruación

genos y, por t a n t o , una elevación de g o n a d o t r o p i n a s . Se i n c l u y e n en

t i e n e paso libre hacia el exterior. A h o r a se ha a c o t a d o el p r o b l e m a : si

este g r u p o el síndrome del o v a r i o resistente (tras radiación, cirugía),

útero, cérvix y v a g i n a r e s p o n d e n a la secuencia h o r m o n a l , el p r o b l e m a

en el c u a l se p r o d u c e una elevación de las g o n a d o t r o p i n a s , ya q u e

está más a r r i b a : el o v a r i o o el eje hipotálamo-hipófisis están f a l l a n d o .

el o v a r i o es resistente a ellas, a pesar de existir folículos ováricos

Para d i f e r e n c i a r l o , se d e t e r m i n a n g o n a d o t r o p i n a s hipofisarias. Si están

no e s t i m u l a d o s . La etiología del f a l l o ovárico p r e m a t u r o es d e s c o -

elevadas (3-4 veces la cifra n o r m a l , q u e es 10), se sospecha disfunción

n o c i d a en m u c h a s ocasiones pero se han descrito causas genéticas,

ovárica, ya q u e el eje hipotálamo-hipófisis f u n c i o n a . Si son bajas, el

a u t o i n m u n e s , etc.

ferenciar si el f a l l o está en el hipotálamo o en la hipófisis, se a d m i n s t r a
G n R H : si a u m e n t a n las g o n a d o t r o p i n a s , está sana la hipófisis y se sos-

lación y desaparecen las reglas.
•

p r o b l e m a n o está en el o v a r i o , sino en el eje (MIR 0 3 - 0 4 , 9 9 ) . Para d i -

T u m o r e s ováricos: en t u m o r e s grandes se p u e d e ocasionar una destrucción total d e l t e j i d o ovárico sano. Por t a n t o , n o se p r o d u c e o v u -

•

pecha alteración hipotalámica. Si la hipófisis no responde a la G n R H ,

Hipogonadismo hipogonadotropo: la más f r e c u e n t e es la a m e n o -

la causa es hipofisaria (Figura 5).

rrea hipotalámica f u n c i o n a l p o r e j e r c i c i o físico, a n o r e x i a nerviosa
(MIR 02-03, 2 4 0 ) u otros trastornos psíquicos.
Hiperprolactinemia: todas aquellas causas q u e la p r o v o c a n , tanto
t u m o r a l e s ( p r o l a c t i n o m a s ) c o m o n o t u m o r a l e s (traumatismos).
•

S í n d r o m e de S h e e h a n : a m e n o r r e a p o s t p a r t o p o r i n f a r t o h i p o f i s a r i o . C o n s t i t u y e el m o t i v o más f r e c u e n t e de p a n h i p o p i t u i t a r i s m o
en m u j e r e s e n e d a d r e p r o d u c t i v a . Se c a r a c t e r i z a p o r u n a

inca-

p a c i d a d para la l a c t a n c i a m a t e r n a c o n involución de la glándula
m a m a r i a . Después a p a r e c e a m e n o r r e a ( c o n s e c u e n c i a

d e la ano-

v u l a c i ó n d e b i d o al cese de producción h i p o f i s i a r i a de FSH y L H
p o r necrosis isquémica d e la glándula) y la pé r d i d a d e l v e l l o
p u b i a n o y a x i l a r . O t r o s síntomas s o n : astenia, i n a p e t e n c i a , i n t o l e r a n c i a al frío, m i x e d e m a , pérdida d e pigmentación de las aréolas
m a m a r i a s y d e la región g e n i t a l y pérdida d e peso q u e

puede

llevar a la c a q u e x i a .
•

T u m o r e s hipofisarios secretores de hormonas proteicas: c o m o

CH

Prueba de embarazo

positiva

GESTACIÓN
(o coriocarcinoma)

negativa

Determinación TSH y PRL

alterados -

I

HIPERPROLACTINEMIA
HIPERTIROIDISMO...
(tratamiento etiológico)

normales

I
est de progesterona

regla

Anovulación

I

no regla

Estrógenos / progestágenos

no regla

Alteración

anatómica genital

(acromegalia), T S H , g o n a d o t r o p i n a s , y A C T H y a d e n o m a s n o secretores q u e no se m a n i f i e s t a n clínicamente hasta q u e n o a l c a n z a n
gran tamaño ( m a c r o a d e n o m a s ) .
•

Craneofaringioma: el 6 0 % de los casos presenta a m e n o r r e a p o r la

elevadas

Alteración ovárica

compresión h i p o f i s a r i a d i r e c t a de la p r o p i a glándula o del sistema
vascular q u e c o n e c t a el hipotálamo a la hipófisis.
•

Fármacos: a n o v u l a t o r i o s , f e n o t i a c i n a s , reserpina, d i g o x i n a , etc.

•

Enfermedades intercurrentes: i n s u f i c i e n c i a r e n a l , diabetes.

•

A m e n o r r e a s psíquicas: a n o r e x i a nerviosa, pseudociesis

Alteración hipotalámica

("embarazo

psicológico") o estrés.
•

sube F S H — > -

D e origen suprarrenal o tiroideo: t a n t o el exceso c o m o el d e f e c t o
de esteroides o d e h o r m o n a s tiroideas p u e d e n p r o v o c a r a m e n o r r e a .

no sube FSH ->-

Alteración hipofisaria

Figura 5. Diagnóstico d e las a m e n o r r e a s secundarias

7
Manual CTO de M e d i c i n a y Cirugía, 8. edición
a

r

Casos clínicos representativos

Una mujer de 18 años consulta por amenorrea primaria. En la exploración se observa un fenotipo femenino normal pero con ausencia de desarrollo de los caracteres
sexuales secundarios. Los genitales externos son femeninos de aspecto infantil y los
genitales internos femeninos e hipoplásicos. La talla es normal. El cariotipo es 46,XX.
Los niveles plasmáticos de gonadotropinas (FSH y LH) están muy elevados. ¿Cuál de
los siguientes diagnósticos corresponde a este cuadro?
1)
2)
3)
4)
5)

Síndrome de insensibilidad a los andrógenos (feminización testicular).
Disgenesia gonadal tipo síndrome de Turner.
Disgenesia gonadal pura.
Defecto congénito de hormona liberadora de gonadotropinas (GnRH).
Síndrome adrenogenital.

MIR 07-08, 168; RC: 3
Una mujer de 21 años presenta una amenorrea secundaria. Los niveles plasmáticos
de gonadotropinas (LH y FSH) son inferiores a 10 mUI/ml. Los niveles de prolactina
y de Hormona Tiroestimulante (TSH) son normales. La paciente no menstrua tras la
administración de progestágeno, pero sí lo hace al administrar un estrógeno junto
con un progestágeno. ¿Cuál de los diagnósticos que a continuación se relacionan es
el más correcto?

8

1) Síndrome de ovario poliquístico.
2) Fallo ovárico autoinmune.
3) Tumor hipotalámico o hipofisario.
4) Síndrome de déficit congénito de hormona liberadora de gonadotropinas (GnRH).
5) Disgenesia gonadal.
MIR 03-04, 99; RC: 3
Mujer de 19 años que consulta por llevar 6 meses sin regla. Se manifiesta preocupada por su sobrepeso, ha estado a dieta y ha perdido 5 kg en 8 meses. Actualmente
pesa 47 kg (mide 1,65). El test de gestación es negativo. ¿Cuál es la causa más probable de su amenorrea?
1)
2)
3)
4)
5)

Disgenesia gonadal.
Hipogonadismo hipogonadotropo.
Síndrome de ovario poliquístico.
Himen imperforado.
Adenoma hipofisario.

MIR 02-03, 240; RC: 2
Ginecología y obstetricia

03.
S Í N D R O M E DE OVARIOS
POLIQUÍSTICOS (SOP)
r

Aspectos esenciales

Orientación

MIR

pf~]

Tema prácticamente constante
en las últimas convocatorias,
por lo que es importante que
se estudie en detalle.

El síndrome d e o v a r i o s pollquísticos es u n a alteración m u y

frecuente,

d e etiología d e s c o n o c i d a , q u e se c a -

r a c t e r i z a p o r u n a e l e v a c i ó n d e L H c o n n i v e l e s d e FSH n o r m a l e s / b a j o s , p o r l o q u e el c o c i e n t e LH/FSH está
a u m e n t a d o (> 2 , 5 ) .
fj]

U n e l e v a d o p o r c e n t a j e d e m u j e r e s c o n o v a r i o poliquístico s u f r e n a l t e r a c i o n e s metabólicas (síndrome X),
por l o q u e es m u y f r e c u e n t e la asociación d e : resistencia a la I n s u l i n a , o b e s i d a d , hipertensión, d i s l i p e m i a ,
h i p e r t r i g l i c e r i d e m i a , d i a b e t e s t i p o II, anomalías d e la c o a g u l a c i ó n y d e l m e t a b o l i s m o e s t e r o i d e . T o d a s estas
a l t e r a c i o n e s i m p l i c a n u n e l e v a d o riesgo c a r d i o v a s c u l a r .

[~3~]

Los síntomas típicos s o n o b e s i d a d , t r a s t o r n o s m e n s t r u a l e s ( o l i g o m e n o r r e a , o p s o m e n o r r e a ) , h i r s u t i s m o , resist e n c i a ¡nsulínlca y e s t e r i l i d a d . Esta última es el síntoma a i s l a d o más f r e c u e n t e y está m o t i v a d a p o r la a n o v u lación c r ó n i c a q u e p r e s e n t a n estas p a c i e n t e s .

[1¡~]

En el diagnóstico, es p r e c i s o la c o m b i n a c i ó n d e u n c r i t e r i o c l í n i c o y u n o b i o q u í m i c o ( c o c i e n t e LH/FSH e l e v a d o , a u m e n t o d e andrógenos ováricos, e l e v a c i ó n d e t e s t o s t e r o n a y D H E A ) j u n t o c o n la c o n f i r m a c i ó n ecográf i c a ( 1 0 o más folículos d e p e q u e ñ o t a m a ñ o s u b c o r t i c a l e s , c o n a u m e n t o d e l e s t r o m a ) , si b i e n el diagnóstico
d e c e r t e z a es la c o m p r o b a c i ó n d e h i p e r t e c o s i s e n u n a b i o p s i a o v á r i c a .

fjf)

El t r a t a m i e n t o e n las m u j e r e s q u e n o deseen gestación será c o n a n t i c o n c e p t i v o s h o r m o n a l e s , solos o a s o c i a dos a fármacos antiandrogénicos. Si b u s c a n gestación, se deberá i n d u c i r a la o v u l a c i ó n c o n c i t r a t o d e c l o m i f e n o o g o n a d o t r o p i n a s . Si se fracasa, se intentará u n a destrucción ovárica p a r c i a l c o n electrocauterización
p o r vía laparoscópica {drilling ovárico) p a r a , p o s t e r i o r m e n t e , v o l v e r a I n t e n t a r i n d u c i r la o v u l a c i ó n .

3.1. Concepto
El síndrome d e o v a r i o s poliquísticos (SOP) es u n a afección m u y f r e c u e n t e , a u n q u e d e etiología d e s c o n o c i d a . La
i n c i d e n c i a a p r o x i m a d a es del 1 al 5 % . Es u n c u a d r o clínico c a r a c t e r i z a d o p o r :
•

Clínica: aparecen c o n d i f e r e n t e f r e c u e n c i a síntomas c o m o : anovulación/esterilidad, o b e s i d a d , h i r s u t i s m o /
androgenización.

•

Alteraciones hormonales: está a u m e n t a d a la L H , c o n niveles d e FSH bajos o inferiores a lo n o r m a l , p o r l o
q u e la relación LH/FSH es m a y o r (MIR 97-98, 196). H a y u n i n c r e m e n t o leve d e andrógenos, a u m e n t o d e la
estrona y descenso d e e s t r a d i o l .

•

Anatomía: ovarios grandes, nacarados, polimicroquísticos, c o n hiperplasia de la teca interna (MIR 97-98, 198).

3.2. Etiopatogenia
La causa p r i m a r i a está en discusión. Clásicamente, se ha d e s c r i t o l o siguiente:
•

H a y u n a elevación d e L H ( p r o b a b l e m e n t e p o r pulsos d e m a s i a d o rápidos en la secreción hipotalámica d e
GnRH).

Preguntas

•
•

- M I R 06-07, 6 5 , 1 6 8
- M I R 04-05 175
- M I R 97-98,196,198

La hiperplasia tecal d a lugar a u n a sobreproducción d e andrógenos ováricos (hay q u e recordar q u e la p r i n c i pal misión d e la teca es la producción androeénica).

- M I R 09-10, 159

- M I R 07-08,167

Esta L H a u m e n t a d a e s t i m u l a en exceso la teca, o c a s i o n a n d o h i p e r p l a s i a t e c a l .

L.

*

,.,

,

,.

.

.

.

.

.

.

También se p r o d u c e una h i p e r p r o d u c c i o n d e andrógenos suprarrenales. Existe alteración en la regulación
enzimática d e P450c1 7. Esta e n z i m a es responsable d e la a c t i v i d a d d e otras e n z i m a s ováricas y suprarrenales
i m p l i c a d a s en la síntesis androgénica p o r l o q u e a u m e n t a n los andrógenos. Este a u m e n t o p u e d e p r o v o c a r obes i d a d , hirsutismo y anovulación (recuérdese q u e u n a m b i e n t e androgénico excesivo p r o v o c a atresia f o l i c u l a r ) .
9
Manual CTO d e Medicina y Cirugía, 8. edición
a

Además, los andrógenos c i r c u l a n t e s son c o n v e r t i d o s a estrona en la

Esterilidad: es el síntoma más f r e c u e n t e (presente en 7 3 % d e los

grasa periférica (aumentada p o r la situación d e o b e s i d a d en relación

casos). Se d e b e a la falta d e ovulación.

c o n el exceso androgénico).

Trastornos menstruales: la menstruación suele c o m e n z a r en la p u -

La insulina e s t i m u l a la a c t i v i d a d aromatasa en las células d e la g r a n u -

bertad d e f o r m a n o r m a l y, varios años después, se i n i c i a el trastorno

losa, c o n v i r t i e n d o los andrógenos d e la teca en estrógenos. Pues

en f o r m a d e o l i g o m e n o r r e a y d e baches a m e n o r r e i c o s .

b i e n , en las mujeres c o n SOP hay una insulinorresistencia (clave en

Hirsutismo, acantosis nigricans, o b e s i d a d (típicamente a n d r o i d e c o n

la etiopatogenia), lo cual c o n t r i b u y e al a u m e n t o d e andrógenos al n o

un c o c i e n t e cintura/cadera > 0,85) y acné, acompañado a veces d e

p o d e r ser estos transformados en estrógenos a nivel de la granulosa.

a l o p e c i a . Varían en intensidad y en f r e c u e n c i a . El grado d e hirsutis-

La o b e s i d a d agrava el g r a d o d e resistencia a la i n s u l i n a q u e p u e -

m o p u e d e cuantificarse m e d i a n t e la escala d e Ferriman y G a l l w a y

da existir, y q u e c o n s t i t u y e u n factor i m p o r t a n t e d e m a n t e n i m i e n t o

(MIR 00-01 F, 2 6 0 ) .

d e la anovulación crónica. R e c o r d a d el papel p r e p o n d e r a n t e d e la

Resistencia a la insulina: q u e afecta a casi la m i t a d de las pacientes

h i p e r i n s u l i n e m i a en el d e n o m i n a d o síndrome metabólico o síndro-

c o n SOP. El 4 0 % d e las mujeres c o n diabetes t i p o II d u r a n t e la edad

m e X, c a r a c t e r i z a d o p o r : resistencia a la i n s u l i n a , o b e s i d a d , H T A ,

r e p r o d u c t i v a t i e n e n SOP (MIR 06-07, 6 5 ; MIR 04-05, 1 75).

d i s l i p e m i a , h i p e r t r i g l i c e r i d e m i a , diabetes t i p o I I , anomalías de la
coagulación y del m e t a b o l i s m o esteroide (MIR 05-06, 1 7 6 ) . Estas

RECUERDA

alteraciones i m p l i c a n u n riesgo m u y e l e v a d o d e e n f e r m e d a d card i o v a s c u l a r . U n e l e v a d o p o r c e n t a j e d e mujeres c o n SOP

En el S O P h a y a n o v u l a c i ó n , p o r l o q u e el r i e s g o d e p a d e c e r c á n c e r d e

presentan

o v a r i o es m e n o r .

también u n síndrome X.

3.3. Anatomía patológica

3.5. Diagnóstico
•

Clínica: la sintomatología es m u y variable, si bien las manifestaciones

Macroscópicamente, los o v a r i o s p u e d e n estar a u m e n t a d o s d e tamaño,

clínicas típicas s o n : anovulación, h i p e r a n d r o g e n i s m o e infertilidad.

t i e n e n la s u p e r f i c i e lisa y son d e c o l o r grisáceo.

Laboratorio: el a u m e n t o d e L H y la disminución d e FSH

provocan

una relación LH/FSH > 2,5. También se p r o d u c e u n i n c r e m e n t o d e
Microscópicamente, hay e n g r a s a m i e n t o y fibrosis d e la albugínea (cáp-

andrógenos ováricos. Están elevadas la testosterona libre, la D H E A

sula q u e rodea al o v a r i o ) . La granulosa está p o c o desarrollada. La hi-

y la a n d r o s t e n d i o n a . D i s m i n u y e la S H B G . Las c o n c e n t r a c i o n e s d e

perplasia de la teca interna es lo más característico. H a y a u m e n t o d e la

S H B G están c o n t r o l a d a s p o r u n e q u i l i b r i o d e i n f l u e n c i a s h o r m o n a -

z o n a m e d u l a r ovárica.

les en su síntesis hepática. Las testosterona es i n h i b i d o r a mientras
q u e los estrógenos y la t i r o x i n a son e s t i m u l a d o r e s . H a y a u m e n t o
de la estrona. La progesterona está ausente en la segunda m i t a d del

3.4. Clínica

c i c l o , p o r lo q u e n o se eleva la t e m p e r a t u r a en este p e r i o d o (la curva
de t e m p e r a t u r a es monofásica).
Ecografía: la ecografía t r a n s v a g i n a l d e b e c u m p l i r los siguientes c r i terios para sospechar SOP: presencia d e 1 2 o más folículos c o n

N o hay ningún signo ni síntoma constante n i patognomónico. Las p a -

diámetros d e 2-9 m m y/o u n v o l u m e n ovárico m a y o r d e 1 0 m i . La

cientes suelen a c u d i r p o r e s t e r i l i d a d , trastornos menstruales o hirsutis-

c o m b i n a c i ó n d e los c r i t e r i o s ecográficos y h o r m o n a l e s (elevación

m o (MIR 06-07, 168) (Figura 6):

de L H , disminución d e FSH y elevación d e andrógenos) p e r m i te d i a g n o s t i c a r SOP c o n alta s e n s i b i l i d a d ( 9 8 % ) y e s p e c i f i c i d a d
(93%).
Resistencia a la insulina: p u e d e evaluarse m e d i a n t e el c o c i e n t e g l u cosa/insulina (< 4,5 es c o m p a t i b l e c o n resistencia insulínica) o c o n
la sobrecarga oral d e glucosa c o n 75 gramos.
•

L a p a r o s c o p i a : p e r m i t e apreciar el aspecto d e l o v a r i o y t o m a r biopsias para e s t u d i o anatomopatológico.

•

Anatomía patológica: a u n q u e p r o p o r c i o n a el diagnóstico d e certeza, es p o c o h a b i t u a l realizarla.

•

Se d e b e realizar el diagnóstico diferencial c o n el h i p e r a n d r o g e n i s m o d e causa suprarrenal p o r déficit enzimáticos congénitos d e t i p o
p a r c i a l , c o m o la 2 1 - h i d r o x i l a s a , y c o n t u m o r a c i o n e s secretantes d e
esteroides androgénicos. Y también c o n v a r i a c i o n e s en los niveles
de esteroides p o r alteraciones en la concentración d e proteína transp o r t a d o r a de esteroides sexuales (SHBG).
Para p r o c e d e r al diagnóstico d e SOP es preciso q u e c u m p l a n dos d e
los tres criterios diagnósticos establecidos p o r el G r u p o d e C o n s e n so d e R o t t e r d a r m (2003) (MIR 07-08, 1 6 7 ) , q u e son los siguientes:
-

O l i g o y/o anovulación.
H i p e r a n d r o g e n i s m o (clínico y/o bioquímico).

-

O v a r i o s poliquísticos, d e f i n i d o s según ecografía t r a n s v a g i n a l .
C o n q u e la i m a g e n ecográfica sea e n u n s o l o o v a r i o es s u f i -

Figura 6. Clínica d e l SOP

10

ciente.
Ginecología y obstetricia

3.6. Tratamiento

f o r m i n a n o sólo m e j o r a la s e n s i b i l i d a d a la i n s u l i n a , sino también el
h i p e r a n d r o g e n i s m o , d i s m i n u y e la concentración d e L H y a u m e n t a
la S H B G . U n aspecto n o v e d o s o l o c o n s t i t u y e la utilización d e la
m e t f o r m i n a d u r a n t e el e m b a r a z o q u e p a r e c e m e j o r a r las tasas d e

D e p e n d e d e la f o r m a d e presentación d e este síndrome.
Pérdida ponderal: c o n s t i t u y e la p r i m e r a opción terapéutica e n p a -

a b o r t o y de diabetes gestacional, sin efectos teratogénicos.
•

Esterilidad: el t r a t a m i e n t o se hace d e la siguiente m a n e r a :

cientes obesas p o r q u e r e d u c e los niveles de andrógenos y d e i n s u -

Inducción de la ovulación:

lina y p u e d e restaurar la función o v u l a t o r i a (MIR 09-10, 1 5 9 ) . Tan

>

sólo u n a pérdida d e peso d e l 5 al 7 % p u e d e ser suficiente para
restablecer la f e r t i l i d a d y/o m e j o r a r la respuesta a la inducción de la

rada aceptable su e m p l e o durante un máximo de seis meses.

ovulación.
•

Citrato de clomifeno: es el t r a t a m i e n t o más usado. I n d u c e la
ovulación, incluso, a veces, o v u l a c i o n e s múltiples. Se c o n s i d e -

>

G o n a d o t r o p i n a s : la FSH q u e se aporta refuerza el déficit d e

O l i g o m e n o r r e a : los a n t i c o n c e p t i v o s orales c o n s i g u e n regularizar las

FSH endógena. Entraña riesgo d e síndrome d e hiperestimula-

reglas e n estas pacientes, r e d u c i r el riesgo d e a d e n o c a r c i n o m a d e

ción ovárica y d e e m b a r a z o múltiple.

e n d o m e t r i o y frenar el exceso d e síntesis d e andrógenos. En aquellas
pacientes q u e n o deseen t o m a r a n t i c o n c e p t i v o s , deberá prescribirse

-

la t o m a periódica d e gestagénos para d e s c a m a r el e n d o m e t r i o .
•

Hirsutismo: para su t r a t a m i e n t o sintomático, se administrarán a n -

C a b e r g o l i n a (u otros análogos d e la d o p a m i n a c o m o b r o m o c r i p t i n a , lisuride, etc.): si la PRL está alta.

-

Destrucción ovárica parcial c o n electrocauterización o c o n lá-

t i c o n c e p t i v o s orales, q u e d i s m i n u y e n la producción d e esteroides

ser por vía laparoscópica (drilling):

suprarrenales y ováricos, r e d u c i e n d o el h i r s u t i s m o e n 2/3 d e las p a -

sis d e andrógenos, estabilizándose la relación LH/FSH ( a n t i g u a -

hace q u e d i s m i n u y a la sínte-

cientes. A veces se añaden antiandrógenos ( e s p i r o n o l a c t o n a , aceta-

m e n t e se realizaba resección c u n e i f o r m e d e l o v a r i o ) .

to d e c i p r o t e r o n a , f l u t a m i d a , c i m e t i d i n a , finasteride, d e x a m e t a s o n a ,
p r e d n i s o n a , etc.).
•

La t e n d e n c i a actual para el t r a t a m i e n t o d e la e s t e r i l i d a d e n el SOP

Insulinresistencia: en pacientes q u e presenten alteraciones e n el

es usar, c o m o p r i m e r a opción, c l o m i f e n o y m e t f o r m i n a . Si f a l l a , se

m e t a b o l i s m o h i d r o c a r b o n a d o , está d e m o s t r a d a la u t i l i d a d d e a n t i -

e m p l e a n g o n a d o t r o p i n a s c o m o segunda opción y, si n u e v a m e n t e se

diabéticos orales sensibilizadores a la i n s u l i n a ( m e t f o r m i n a ) . La met-

fracasa, destrucción p a r c i a l d e l o v a r i o p o r vía laparoscópica.

r

Casos clínicos representativos
k.

Paciente de 32 años, obesa (talla 160 cm, peso 102 kg), con antecedentes de un
aborto espontáneo hace tres años y diagnosticada de síndrome de ovario poliquístico. Actualmente lleva dos años de búsqueda de embarazo sin éxito. ¿Cuál sería su
primera recomendación para alcanzar dicho objetivo?
1)
2)
3)
4)
5)

Fecundación ¡n vitro.
Inseminación artificial intraconyugal (IAC).
Metformina.
Pérdida de peso.
Adopción.

MIR 09-10, 159; RC: 4

Ante una paciente de 28 años con un índice de masa corporal (IMC > 30), baches
amenorreicos, acné, hirsutismo y esterilidad de dos años de evolución, cabría pensar
en:
1) Hipotiroidismo.
2) Fallo ovárico precoz.
3) Síndrome de ovarios poliquísticos.
4) Amenorrea hipogonadotropa.
5) Amenorrea de causa uterina.
MIR 06-07, 168; RC: 3

11
Ginecología y obstetricia

04.
METRORRAGIAS

r

Aspectos esenciales

Orientación

MIR
Q~J

Este tema es poco importante.
Hay que centrarse
fundamentalmente en
los Aspectos
esenciales.

Las m e t r o r r a g i a s p u e d e n t e n e r u n a c a u s a orgánica ( t u m o r e s m a l i g n o s o b e n i g n o s , e n d o m e t r i o s i s , c o a g u l o p a tías,...) o d i s f u n c i o n a l ( a l t e r a c i o n e s e n la regulación h o r m o n a l d e l c i c l o o v á r i c o , s o b r e t o d o d e b i d a s a c i c l o s
anovulatorios).

QfJ

Es f u n d a m e n t a l r e a l i z a r u n e s t u d i o histológico, ya q u e p u e d e tratarse d e l p r i m e r síntoma d e u n t u m o r g e n i t a l .
Por e l l o , el diagnóstico d e e l e c c i ó n es la b i o p s i a d i r i g i d a p o r h i s t e r o s c o p i a , y si n o d i s p o n e m o s d e la hister o s c o p i a , se realizará u n l e g r a d o f r a c c i o n a d o .

f~3~]

En el t r a t a m i e n t o , es p o s i b l e u t i l i z a r estrógenos solos o c o m b i n a d o s c o n gestágenos, progestágenos e n s e g u n d a fase d e l c i c l o , d a n a z o l , antifibrinolíticos y A I N E . O t r a a l t e r n a t i v a d e t r a t a m i e n t o es la cirugía, p u d i e n d o
r e a l i z a r l e g r a d o u t e r i n o , h i s t e r o s c o p i a quirúrgica, a b l a c i ó n e n d o m e t r i a l o histerectomía.

4.1. Clasificación de las hemorragias uterinas
Las hemorragias uterinas se clasifican e n los siguientes tipos:
No cíclicas: c u a n d o el sangrado es i n d e p e n d i e n t e d e la regla. Se l l a m a metrorragia.
•

Cíclicas: si el sangrado es cíclico, p u e d e n ser:
-

H i p e r m e n o r r e a o menorragia: pérdidas e n u n a c a n t i d a d superior a 1 8 0 m i o d e duración d e más d e siete
días, o a m b a s q u e o c u r r e n c o n intervalos regulares.

-

Polimenorrea: la menstruación es más f r e c u e n t e (intervalos e n la regla d e m e n o s d e 21 días), p e r o n o r m a l
en c a n t i d a d y duración.

4.2. Causa de la hemorragia
Las causas d e la h e m o r r a g i a s o n las siguientes:
•

Orgánicas: t u m o r e s m a l i g n o s , t u m o r e s b e n i g n o s ( m i o m a s , pólipos), e r i t r o p l a s i a , t r a u m a t i s m o s , e n d o m e t r i o sis, coagulopatías, congestión venosa secundaria a i n s u f i c i e n c i a cardíaca, H T A asociada a arteriosclerosis d e
los vasos u t e r i n o s , cirrosis, etc.

•

Disfuncionales: n o hay lesión orgánica, sino alteración en la regulación e n d o c r i n a d e l c i c l o . En la mayoría
de los casos se e n c u e n t r a u n e n d o m e t r i o p r o l i f e r a t i v o s i m p l e o hiperplásico. Son más frecuentes tras la men a r q u i a y e n la p e r i m e n o p a u s i a d e b i d a s a c i c l o s a n o v u l a t o r i o s (MIR 02-03, 2 3 6 ) .

4.3. Diagnóstico
Se d e b e estar alerta ante t o d a h e m o r r a g i a genital ya q u e es el p r i n c i p a l síntoma, y h a b i t u a l m e n t e el más p r e c o z ,
de la mayoría d e los t u m o r e s genitales. A c t u a l m e n t e , la visualización d e la c a v i d a d e n d o m e t r i a l p o r histerosc o p i a p e r m i t e o b t e n e r muestras d e biopsias d i r i g i d a s q u e a u m e n t a n la s e n s i b i l i d a d d e l legrado-biopsia frac03

Preguntas

-MIR 02-03, 236

12

c i o n a d o , c o n l o q u e el diagnóstico d e elección ha pasado a ser la b i o p s i a d i r i g i d a p o r histeroscopia, q u e está
i n d i c a d a , sobre t o d o , en la m u j e r perimenopáusica y postmenopáusica para descartar el cáncer d e e n d o m e t r i o
o las lesiones p r e m a l i g n a s (hiperplasias).
Ginecología y obstetricia

N o se d e b e tratar hasta haber llegado a u n diagnóstico m e d i a n t e e x p l o r a -

Histerectomía: es el p r o c e d i m i e n t o más radical y d e f i n i t i v o y

ción, citología, c o l p o s c o p i a , ecografía, histeroscopia, laparoscopia, etc.

está i n d i c a d o c u a n d o el t r a t a m i e n t o médico f a l l a en mujeres q u e
n o desean más d e s c e n d e n c i a , o en aquellas perimenopáusicas
en las q u e el e x a m e n anatomopatológico demuestre u n a h i p e r -

| RECUERDA
M u j e r perimenopáusica c o n m e t r o r r a g i a : descartar

plasia e n d o m e t r i a l atípica (Figura 7).

adenocarcinoma

de e n d o m e t r i o c o n histeroscopia con toma de biopsias.

4.4. Tratamiento
El t r a t a m i e n t o d e b e perseguir los siguientes o b j e t i v o s :
•

C o h i b i r la h e m o r r a g i a .
Evitar recidivas.

•

Tratar la a n e m i a ferropénica.

Cohibir la hemorragia
H o r m o n a l : las pautas e i n d i c a c i o n e s son c o m p l e j a s y variadas. En
general, se emplearán:
-

Estrógenos: se usan en h e m o r r a g i a s agudas y en e n d o m e t r i o s
atrofíeos, ya q u e al e s t i m u l a r la proliferación e n d o m e t r i a l , f r e nan el s a n g r a d o . Son d e elección los estrógenos e q u i n o s c o n j u gados i n t r a v e n o s o s a u n q u e también se p u e d e n usar p r e p a r a d o s
orales.

-

Estrógenos más gestágenos: se e m p l e a n en hemorragias m o d e r a das (etinilestradiol más acetato d e noretisterona).

-

Progestágenos: son útiles en casos d e e n d o m e t r i o s hiperplásicos p r o l i t e r a t i v o s . Se usan los 10-15 últimos días del c i c l o . U n a
variante d e su e m p l e o es el D I U c o n levonorgestrel puesto q u e ,
c o m o t r a t a m i e n t o médico de la m e n o r r a g i a , es eficaz y p r o p o r c i o n a u n a solución a largo p l a z o ( c i n c o años).

-

D a n a z o l : es u n esteroide sintético q u e i n h i b e la esteroidogénesis
en el c u e r p o lúteo, b l o q u e a n d o el p i c o d e FSH y L H , p o r lo q u e
p r o d u c e u n a u m e n t o d e andrógenos y descenso d e estrógenos.
Figura 7. Histerectomía a b d o m i n a l

N o hormonal:
-

Antifibrinolíticos: d i s m i n u y e n la h e m o r r a g i a hasta en u n 5 0 % .
Actúan r e d u c i e n d o los niveles d e plasminógenos p o r lo q u e r e d u c e la fibrinólisis. Los más u t i l i z a d o s son el ácido tranexámico
y el ácido épsilon-amino-caproico.

-

Evitar recidivas

A I N E : i n h i b e n la prostaglandinasintetasa y, p o r t a n t o , los niveles
e n d o m e t r i a l e s d e prostaglandinas vasodilatoras. Son m u y u t i l i -

U n a v e z c o n t e n i d o el e p i s o d i o a g u d o , se d e b e regularizar el c i c l o para

zados el ácido mefenámico, el i b u p r o f e n o y el n a p r o x e n o .

evitar r e c i d i v a s :
•

•

-

Si el e n d o m e t r i o es p r o l i t e r a t i v o , n o hay ovulación y es u n a m u j e r
j o v e n q u e desea d e s c e n d e n c i a , se i n d u c e a la ovulación ( c l o m i f e n o ,

Quirúrgico:
Legrado endometrial: es u n método eficaz para c o n t e n e r la h e -

g o n a d o t r o p i n a s , análogos d e G n R H ) .

m o r r a g i a d e f o r m a rápida, pero requiere hospitalización y anes-

En mujeres q u e n o desean d e s c e n d e n c i a , se p a u t a n a n t i c o n c e p t i v o s

tesia. P r o p o r c i o n a m a t e r i a l para e s t u d i o histológico. Está i n d i c a -

orales, d u r a n t e u n p e r i o d o q u e oscila entre los tres y seis meses.

d o en mujeres c o n a n e m i a intensa d e causa ginecológica.
-

En mujeres postmenopáusicas c o n m e t r o r r a g i a r e c i d i v a n t e , se i n d i -

Histeroscopia

ca histerectomía.

quirúrgica: estará i n d i c a d a si se ha v i s u a l i z a d o

patología e n d o m e t r i a l c o m o pólipos o m i o m a s s u b m u c o s o s . Es
m e j o r realizarla u n a v e z q u e la p a c i e n t e ha d e j a d o d e sangrar,
ya q u e el sangrado i m p i d e la visualización d e la c a v i d a d e n d o metrial.
-

Ablación endometrial: se p r o d u c e destrucción selectiva

del

Tratar la anemia ferropénica

e n d o m e t r i o y se hace g u i a d o p o r histeroscopia. A l n o o b t e n e r
material para e s t u d i o histológico, se d e b e haber descartado p r e -

Se d e b e evaluar la situación hematológica c o n h e m o g r a m a y e s t u d i o

v i a m e n t e q u e haya causa orgánica.

d e coagulación, y si existe a n e m i a , tratarla.
13
Ginecología y obstetricia

05.
CONTROL DE LA FERTILIDAD

r

Aspectos esenciales

Orientación

MIR
Q~J

Tema muy preguntado, así
que no hay que dejar de
estudiarlo, sobre todo lo
referente a los anticonceptivos
hormonales y al dispositivo
intrauterino.

El d i s p o s i t i v o i n t r a u t e r i n o p r o d u c e u n a reacción i n f l a m a t o r i a q u e i n t e r f i e r e e n el t r a n s p o r t e espermático e
i m p i d e la implantación. Su e f i c a c i a es p o t e n c i a d a p o r el c o b r e ( t i e n e también a c c i ó n e s p e r m i c i d a ) o p o r el
l e v o n o r g e s t r e l ( p r o d u c e a t r o f i a d e las glándulas d e l e n d o m e t r i o y m o d i f i c a e l m o c o c e r v i c a l , d i f i c u l t a n d o la
penetración espermática).

¡"J]

El D I U está c o n t r a i n d i c a d o e n casos d e e m b a r a z o , infección pélvica, r e c i e n t e o r e c u r r e n t e , t u m o r m a l i g n o
c e r v i c a l o u t e r i n o y e n s a n g r a d o s u t e r i n o s a n o r m a l e s o t r a t a m i e n t o s a n t i c o a g u l a n t e s . Sin e m b a r g o , en este
último caso, sí se p u e d e u t i l i z a r el D I U - l e v o n o r g e s t r e l , y a q u e al a c t u a r l o c a l m e n t e , r e d u c e el c r e c i m i e n t o
del e n d o m e t r i o , l o q u e m o t i v a u n a reducción d e l s a n g r a d o t a n t o e n c a n t i d a d c o m o e n d u r a c i ó n . T a m b i é n ,
en c o m p a r a c i ó n c o n los o t r o s D I U , r e d u c e el riesgo d e e n f e r m e d a d i n f l a m a t o r i a pélvica y d e e m b a r a z o
ectópico.

[3")

Los a n t i c o n c e p t i v o s h o r m o n a l e s p r e s e n t a n v a r i o s m e c a n i s m o s d e a c c i ó n : Inhibición d e la G n R H , I m p i d e n el
p i c o o v u l a t o r l o d e L H , alteración d e la m o t i l i d a d y f u n c i o n a l i d a d d e la t r o m p a , alteración d e la c o n t r a c t i l i d a d
u t e r i n a , m o d i f i c a c i ó n e n d o m e t r i a l y m o d i f i c a n la c a p a c i t a c i ó n espermática.

fj"}

A p a r t e d e l e f e c t o a n t i c o n c e p t i v o , p r e s e n t a n efectos ginecológicos b e n e f i c i o s o s tales c o m o : d i s m i n u c i ó n d e
la patología ovárica y m a m a r i a b e n i g n a , b a j a d a d e la i n c i d e n c i a d e c a r c i n o m a e p i t e l i a l d e o v a r i o y d e aden o c a r c i n o m a d e e n d o m e t r i o y d i s m i n u c i ó n d e la d i s m e n o r r e a .

QQ

La a n t i c o n c e p c i ó n h o r m o n a l es u n f a c t o r d e riesgo p a r a la e n f e r m e d a d t r o m b o e m b ó l i c a y e l i n f a r t o d e m i o c a r d i o , al m e d i a r u n a e l e v a c i ó n d e los f a c t o r e s I, II, V I I , IX, X y plasminógeno, a u n q u e también e x i s t e u n
a u m e n t o d e la a c t i v i d a d fibrinolítica. Por e l l o , están c o n t r a i n d i c a d o s e n m u j e r e s c o n riesgo c a r d i o v a s c u l a r
( f u m a d o r a s > 3 5 años, n o f u m a d o r a s > 4 0 años, a n t e c e d e n t e s d e t r o m b o s i s p r o f u n d a o e m b o l i s m o p u l m o n a r ,
a l t e r a c i o n e s d e la c o a g u l a c i ó n , d i a b e t e s c o n afectación v a s c u l a r , cardiopatías graves,...). O t r a s c o n t r a i n d i c a c i o n e s para su utilización s o n : p a c i e n t e s c o n afectación hepática i m p o r t a n t e ( a d e n o m a hepático, h e p a t o patías activas), p o r f i r i a a g u d a i n t e r m i t e n t e , a n t e c e d e n t e s d e colestasis intrahepática, d i s c r a s i a sanguínea,
sangrado genital anormal n o filiado,...

5.1. Eficacia contraceptiva
Se a c e p t a q u e la e f i c a c i a d e los d i s t i n t o s métodos, d e más a m e n o s e f i c a z , es la s i g u i e n t e :
1.

La esterilización quirúrgica m a s c u l i n a (vasectomía) y f e m e n i n a

(blo-

q u e o tubárico) son los métodos más
eficaces, están en el m i s m o n i v e l d e
e f i c a c i a q u e los m o d e r n o s a n t i c o n ceptivos h o r m o n a l e s .
2.

El Dispositivo Intrauterino ( D I U )
el s i g u i e n t e en e f i c a c i a (MIR

es

02-03,

234).
3.

Le siguen el diafragma y el preservativo, c o n

Preguntas
4.
•MIR 09-10, 160

5.

-M I R 07-08, 171

un

nivel de

efic

acia

s i m i l a r e n t r e sí.
A l g o m e n o s e f i c a z es la e s p o n j a .
M e n o s eficaces se m u e s t r a n los mé-

•MIR 04-05, 172, 173

todos naturales, c o m o los del

rit-

• M I R 02-03, 2 3 4

m o , la t e m p e r a t u r a , etc., y p o r

de-

•MIR 01-02, 169
• M I R 0 0 - 0 1 F, 1 8 2
• M I R 99-00, 38
•

14

b a j o d e e l l o s , el coito i n t e r r u m p i d o
(Figura 8).

Figura 8. M é t o d o s a n t i c o n c e p t i v o s : a. AO; b. D I U ; c. p r e s e r v a t i v o y d . d i a f r a g m a
Ginecología y obstetricia

5.2. Métodos naturales
Los métodos naturales son los siguientes:
•

acción e s p e r m i c i d a y, p o r t a n t o , eleva la e f i c a c i a a n t i c o n c e p t i v a .
Su efecto es dosis d e p e n d i e n t e : a m a y o r carga d e c o b r e , más alta
eficacia a n t i c o n c e p t i v a d u r a n t e más t i e m p o .
•

Los D I U liberadores de levonorgestrel ( L N G ) e j e r c e n además u n
efecto sobre el e n d o m e t r i o , haciéndolo hostil a la migración d e los

el óvulo p u e d e ser f e c u n d a d o sólo d u r a n t e 2 4 - 3 6 horas, se c a l c u l a

e s p e r m a t o z o i d e s , d i f i c u l t a n d o la fertilización. Esta acción se v e re-

el p e r i o d o fértil o d e i n s e g u r i d a d en función d e la duración del c i c l o

f o r z a d a por la producción d e u n m o c o c e r v i c a l d e características

más largo y del más c o r t o .
•

O g i n o : t e n i e n d o en cuenta q u e la ovulación o c u r r e el día 1 4 , y q u e

gestagénicas, barrera i m p e n e t r a b l e para los e s p e r m a t o z o i d e s . Se

Lactancia materna: d u r a n t e la lactancia, los niveles elevados d e

p u e d e insertar a partir d e las seis semanas tras el p a r t o , ya q u e n o

p r o l a c t i n a s u p r i m e n en u n g r a d o v a r i a b l e el eje hipotálamo-hipofi-

afecta a la c a n t i d a d ni a la c a l i d a d d e la leche materna y n o o c a s i o -

sario, p e r o los niveles d e PRL varían c o n s i d e r a b l e m e n t e y es i m p r e -

jeres, la regla desaparece p o r c o m p l e t o , lo q u e n o entraña ningún

C o i t o interrumpido: es u n método p o c o seguro. Sus i n c o n v e n i e n t e s

riesgo para la m u j e r . Este D I U , a d i f e r e n c i a d e los otros, p e r m i t e

son: hay c a p a c i d a d f e c u n d a n t e del e s p e r m a t o z o i d e en v u l v a ; previa

•

na efectos negativos sobre el recién n a c i d o . En el 2 0 % d e las m u -

v i s i b l e la duración d e la a m e n o r r e a .

una a u m e n t o d e los niveles d e h e m o g l o b i n a y f e r r i t i n a , r e d u c e el

a la eyaculación hay fuga espermática; p u e d e p r o d u c i r frustración

e m b a r a z o ectópico respecto a otros dispositivos. También reduce la

f r i g i d e z e insatisfacción sexual.
•

riesgo d e e n f e r m e d a d i n f l a m a t o r i a pélvica y d i s m i n u y e el riesgo d e

así c o m o h i p e r t r o f i a prostática, síndrome de congestión p e l v i a n a ,

i n c i d e n c i a d e m i o m a s y m e j o r a la d i s m e n o r r e a .

Temperatura: el p e r i o d o d e «seguridad» e m p i e z a la n o c h e del tercer día d e h i p e r t e r m i a c o n f i r m a d a y f i n a l i z a c o n la llegada d e la
menstruación (recordad q u e en la ovulación se p r o d u c e u n a u m e n to d e la t e m p e r a t u r a p o r e n c i m a d e 3 7 ° C d e b i d o a la acción hiper-

Contraindicaciones

térmica d e la progesterona).
N o se r e c o m i e n d a insertar o c o n t i n u a r el uso del D I U en las siguientes
situaciones:
Embarazo c o n f i r m a d o o sospechado.

5.3. Métodos de barrera

H e m o r r a g i a genital sin filiar.
Infecciones pélvicas agudas, recientes o recurrentes.
•

Los métodos d e barrera son los siguientes:
•

Sangrado

u t e r i n o a n o r m a l o t r a t a m i e n t o c o n a n t i c o a g u l a n t e s . En

este caso n o está c o n t r a i n d i c a d o D I U - L N G .

Preservativo masculino: el número d e fallos d e este método des-

Distorsiones severas de la c a v i d a d u t e r i n a o c e r v i c a l , congénitas o

c i e n d e c o n s i d e r a b l e m e n t e si se le asocian e s p e r m i c i d a s . Es el méto-

adquiridas.

d o a n t i c o n c e p t i v o d e elección en el varón j o v e n . M e n o s usado q u e
•

Neoplasia genital.

él es el preservativo f e m e n i n o .

Endometritis postparto, a b o r t o i n f e c t a d o .

Diafragma: es indispensable el e m p l e o c o n j u n t o del m i s m o c o n una

Enfermedad d e W i l s o n ( c o n t r a i n d i c a d o D I U - C u ) .

crema espermicida. Está i n d i c a d o en casos de intolerancia a la p i l d o r a
y en aquellas mujeres en las q u e la colocación d e un D I U n o es a c o n sejable. N o debe usarse en caso de anomalías morfológicas y t a m p o c o
en el postparto inmediato (deben pasar entre tres y c i n c o meses).

Momento de la colocación

Espermicidas: el o b j e t i v o d e los e s p e r m i c i d a s es d o b l e : el b l o q u e o
mecánico del c u e l l o y la destrucción d e los e s p e r m a t o z o i d e s . La

D u r a n t e la menstruación.

máxima protección se o b t i e n e a p l i c a n d o c o n j u n t a m e n t e el esperm i c i d a c o n u n a n t i c o n c e p t i v o d e barrera t i p o preservativo. O f r e c e n
una protección relativa f r e n t e a ETS.

Tras la p r i m e r a regla después d e u n a b o r t o p r e c o z .
•

Tras la segunda menstruación después d e u n p a r t o , o al m e n o s seis
semanas postparto, o tras u n a b o r t o tardío.

Esponjas vaginales: se trata d e discos c i l i n d r i c o s q u e poseen esperm i c i d a . A b s o r b e n el semen y destruyen los e s p e r m a t o z o i d e s .

5.4. Dispositivo Intrauterino (DIU)

Embarazo y DIU
A n t e u n e m b a r a z o en una m u j e r p o r t a d o r a de D I U , es p r i o r i t a r i o establecer si se trata d e una gestación i n t r a u t e r i n a o ectópica. Si se c o n f i r m a q u e el e m b a r a z o es i n t r a u t e r i n o , si el D I U n o se extrae, existe

Mecanismos de acción
El D i s p o s i t i v o I n t r a u t e r i n o ( D I U ) t i e n e varios m e c a n i s m o s d e a c c i ó n :
•

T o d o s ellos p r o v o c a n u n a reacción i n f l a m a t o r i a local a u n c u e r -

un 5 0 % d e riesgo d e a b o r t o si b i e n n o está descrito u n a u m e n t o d e
m a l f o r m a c i o n e s fetales ni d e partos pretérmino.

Embarazo ectópico y DIU

p o extraño q u e p r o d u c e u n a u m e n t o d e la p e r m e a b i l i d a d capilar,
e d e m a e n d o m e t r i a l e i n c r e m e n t o d e los macrófagos, e j e r c i e n d o u n

El D I U p r e v i e n e m e j o r el e m b a r a z o n o r m a l q u e el e c t ó p i c o , p o r l o

efecto e s p e r m i c i d a y a n t i i m p l a n t a t o r i o sin descartarse alguna a c t u a -

q u e la f r e c u e n c i a r e l a t i v a d e este último a u m e n t a . A d e m á s el D I U

ción sobre la m o t i l i d a d tubárica.

f a v o r e c e la EIP, q u e es u n f a c t o r d e r i e s g o para el e m b a r a z o e c t ó p i -

Los D I U liberadores d e c o b r e e j e r c e n u n a acción g a m e t i c i d a (sobre

c o . La f r e c u e n c i a d e gestación ectópica c r e c e c o n el t i e m p o d e uso

t o d o e s p e r m i c i d a ) , d i f i c u l t a n d o la fertilización. El c o b r e p o t e n c i a la

del D I U .

15
Manual CTO d e Medicina y Cirugía, 8 . edición
a

EIP y DIU

Mecanismo de acción

El f a c t o r d e t e r m i n a n t e d e desarrollar EIP en las mujeres portadoras d e

D i s m i n u y e n la G n R H , ya q u e p r o d u c e n u n

D I U está d i r e c t a m e n t e r e l a c i o n a d o c o n las ETS. Las EIP q u e se v e n en

i n h i b e la liberación hipotalámica d e G n R H .

mujeres usuarias d e D I U están relacionadas c o n la m a y o r i n c i d e n c i a d e

feedback

negativo que

I m p i d e n el p i c o o v u l a t o r i o d e L H , ya q u e a n u l a n la secreción pulsá-

ETS n o c o n la presencia del D I U . Las q u e están relacionadas d i r e c t a -

til d e G n R H , responsable del p i c o p r e o v u l a t o r i o d e L H .

m e n t e c o n el m i s m o son las q u e aparecen en el m o m e n t o d e inserción

En el o v a r i o : i n h i b e n la ovulación, puesto q u e n o se ha p r o d u c i d o

o en los tres siguientes meses. El riesgo a t r i b u i b l e al D I U se e n c u e n t r a

el p i c o p r e o v u l a t o r i o d e L H .

en relación c o n el proceso d e inserción y aparece, sobre t o d o , en los

C a m b i a n la capacitación espermática, espesan el m o c o c e r v i c a l y

tres p r i m e r o s meses tras su colocación. A n t e la sospecha d e EIP, se

alteran el m e d i o v a g i n a l .

d e b e n hacer c u l t i v o s , i n i c i a r el t r a t a m i e n t o empírico c o n antibióticos

Varían la contracción u t e r i n a , d i f i c u l t a n d o el transporte d e los es-

y extraer el D I U .

permatozoides.
A l t e r a n la m o t i l i d a d y f u n c i o n a l i d a d d e la t r o m p a , d i f i c u l t a n d o la
fecundación.
M o d i f i c a n la estructura e n d o m e t r i a l e i m p i d e n la implantación.

5.5. Anticoncepción hormonal
Los a n t i c o n c e p t i v o s h o r m o n a l e s c o m b i n a d o s son fármacos c o m p u e s -

Clasificación

tos p o r u n estrógeno y un progestágeno, a m b o s sintéticos, q u e p u e d e n
administrarse p o r distintas vías (oral, p a r e n t e r a l , transdérmica, vaginal)

La clasificación d e los a n t i c o n c e p t i v o s h o r m o n a l e s se hace en función

y c u y o m e c a n i s m o d e acción es la inhibición d e la ovulación, lo q u e

de diferentes aspectos:

les c o n f i e r e una alta eficacia a n t i c o n c e p t i v a , reversible tras la suspen-

•

sión d e su administración.

Según la dosis administrada a lo largo del c i c l o :
-

Monofásicos: llevan u n a dosis constante d e estrógenos y gestágenos a lo largo del c i c l o . Son los más e m p l e a d o s .

-

El estrógeno presente en t o d o s los preparados c o m e r c i a l i z a d o s es el

Bifásicos: t o d o s los c o m p r i m i d o s c o n t i e n e n a m b o s esteroides;
sin e m b a r g o , d u r a n t e los p r i m e r o s días, la dosis de gestágenos es

e t i n i l e s t r a d i o l . La dosis es v a r i a b l e o s c i l a n d o entre 5 0 y 15 [xg d i a r i o s .

menor.
-

Se u t i l i z a n múltiples progestágenos en los diferentes preparados d i s -

Trifásicos: la dosificación de estrógenos y gestágenos se hace en
tres niveles diferentes, según los días del c i c l o .

p o n i b l e s . T o d o s ellos se c a r a c t e r i z a n p o r presentar u n a p o t e n t e a c t i v i d a d antigonadotrófica (que les c o n f i e r e la alta e f i c a c i a a n t i c o n c e p t i v a ) ,
progestagénica y antiestrogénica. La d i f e r e n c i a entre ellos radica en la

*

Según la forma de administración:

c a p a c i d a d para i n t e r a c c i o n a r o n o c o n receptores d e andrógenos, g l u -

Orales.

c o c o r t i c o i d e s o m i n e r a l o c o r t i c o i d e s , p u d i e n d o así presentar a c t i v i d a d

-

g l u c o c o r t i c o i d e a , androgénica, antiandrogénica o a n t i m i n e r a l o c o r t i -

Parenterales: se usa u n a inyección i n t r a m u s c u l a r d e acetato d e
m e d r o x i p r o g e s t e r o n a c a d a tres meses. Son cómodos, pero d e

coidea.

metabolización irregular.
Sistemas de liberación continuada:

Se d i s p o n e d e los siguientes progestágenos:
•

>

Acetato de ciproterona: presenta p o t e n t e a c t i v i d a d antiandrogénica

Anillo anticonceptivo vaginal: libera 1 5 p g de etilinilestrad i o l y 1 2 0 u.g d e e t o n o g e s t r e l ; se c o l o c a en v a g i n a la p r i m e -

p o r lo q u e resulta de gran a y u d a en el t r a t a m i e n t o del acné, del

ra s e m a n a postmenstruación y se retira u n a s e m a n a c a d a

h i r s u t i s m o y d e la hipertricosis. Posee también u n a leve a c t i v i d a d

21 días.

glucocorticoidea.
•

>

Levonorgestrel: pertenece a la segunda generación d e gestágenos

Implantes subdérmicos: son barritas c o n etonogestrel q u e se
insertan b a j o anestesia local en la cara interna d e a n t e b r a z o

y presenta u n a leve a c t i v i d a d androgénica p o r l o q u e m o d i f i c a el

o b r a z o . D u r a n entre tres y c i n c o años.

perfil lipídico, a u m e n t a n d o el nivel d e triglicéridos y el d e LDL,

>

Parches: la absorción es transdérmica y el r e c a m b i o es sema-

d i s m i n u y e n d o el d e H D L .
•

nal, l i b e r a n d o d i a r i a m e n t e 2 0 u.g d e e t i l i n i l e s t r a d i o l y 1 5 0 p g

G e s t o d e n o , desogestrel, etonogestrel: son los l l a m a d o s gestágenos

de norelgestromina.

de tercera generación. T i e n e n m e n o r a c t i v i d a d androgénica l o q u e
d e t e r m i n a u n a alteración más pequeña del perfil lipídico; sin e m -

|RECUERDA

b a r g o , presentan u n m a y o r riesgo tromboembólico venoso en c o m -

La e f i c a c i a d e l a n t i c o n c e p t i v o o r a l d e p e n d e d e l gestágeno.

binación c o n el e t i n i l e s t r a d i o l q u e la combinación de levonorgestrel
con etinilestradiol.
•

Norgestimato: se c o m p o r t a c o m o los gestágenos d e tercera generación en c u a n t o al m e t a b o l i s m o lipídico y c o m o el levonorgestrel en
lo referente al riesgo tromboembólico.

•

Efectos beneficiosos

D r o s p i r e n o n a : presenta una m a r c a d a a c t i v i d a d antiandrogénica, si
b i e n es menos p o t e n t e q u e el acetato d e c i p r o t e r o n a . Posee a c t i -

Sus efectos beneficiosos son los siguientes:

v i d a d a n t i m i n e r a l o c o r t i c o i d e a p o r l o q u e evita en m a y o r o m e n o r

•

m e d i d a los efectos colaterales d e b i d o s a la retención hídrica.
•

Acetato de c l o r m a d i n o n a : c o n u n a estructura m u y s i m i l a r a la p r o gesterona, t i e n e u n a elevada acción antiandrogénica q u e sólo es
superada p o r el acetato d e c i p r o t e r o n a .

16

C i c l o menstrual (MIR 0 4 - 0 5 , 1 73):
-

Regulan el c i c l o m e n s t r u a l , p o r lo q u e resultan útiles en el m a n e j o d e las hemorragias d i s f u n c i o n a l e s .

-

D i s m i n u y e n el sangrado m e n s t r u a l , s i e n d o beneficiosos en el
t r a t a m i e n t o d e menorragias e h i p e r m e n o r r e a s f u n c i o n a l e s , dis-
Ginecología y obstetricia

m i n u y e n d o la i n c i d e n c i a d e a n e m i a ferropénica de o r i g e n g i n e cológico.
-

M e j o r a n la d i s m e n o r r e a y el d o l o r p e r i o v u l a t o r i o .
En algunas mujeres p u e d e n resultar eficaces para el síndrome
p r e m e n s t r u a l al a l i v i a r a l g u n o s de sus síntomas.

E m b a r a z o ectópico: su aparición es e x c e p c i o n a l gracias a la elevada e f i c a c i a a n t i c o n c e p t i v a q u e presentan.
•

E n f e r m e d a d i n f l a m a t o r i a p é l v i c a : su i n c i d e n c i a es más baja en
las m u j e r e s usuarias y además p r e s e n t a n c u a d r o s d e m e n o r g r a vedad.

•

Enfermedad benigna de la m a m a : d i s m i n u y e la aparición de enferm e d a d fibroquística y de f i b r o a d e n o m a s .
Quistes ováricos: se reduce el riesgo d e aparición de quistes f u n c i o nales.

•

A c n é , hirsutismo

y seborrea:

c u a l q u i e r p r e p a r a d o m e j o r a esta

sintomatología ya q u e i n d u c e n u n i n c r e m e n t o en la síntesis de
la proteína t r a n s p o r t a d o r a d e h o r m o n a s sexuales ( S H B G ) , p o r lo
q u e d e s c i e n d e la testosterona l i b r e a c t i v a . A d e m á s los p r e p a r a d o s

Figura 9. A d e n o m a hepático e n p a c i e n t e usuaria d e anticoncepción h o r m o n a l

q u e c o n t i e n e n a c e t a t o d e c i p r o t e r o n a , acetato d e c l o r m a d i n o n a ,
d r o s p i r e n o n a o desogestrel son más b e n e f i c i o s o s p o r su e f e c t o antiandrogénico.
•

Osteoporosis: existe un efecto p r o t e c t o r sobre la d e n s i d a d m i n e r a l
ósea q u e a u m e n t a c o n una m a y o r duración de uso.

•

D i s m i n u y e n el riesgo de cáncer de endometrio (MIR 99-00, 38).

•

R e d u c e n la incidencia del c a r c i n o m a epitelial de ovario, i n c l u s o en

Efectos adversos mayores
•

T r o m b o e m b o l i s m o venoso: existe una elevación del riesgo r e l a t i -

mujeres c o n historia f a m i l i a r o c o n m u t a c i o n e s genéticas, al i n h i b i r

v o en las mujeres usuarias, sobre t o d o d u r a n t e el p r i m e r año de

la ovulación.

e m p l e o . Este riesgo, q u e es m a y o r q u e el o b s e r v a d o en las mujeres
gestantes, se d e b e a q u e la anticoncepción i n d u c e una elevación
de los factores I, II, V I I , IX, X y del plasminógeno. Los estrógenos a

Efectos adversos menores

altas dosis a u m e n t a n la a c t i v i d a d fibrinolítica. I n c r e m e n t a n el riesgo
p o s t o p e r a t o r i o , p o r lo q u e se aconseja suspender su t o m a un mes
antes de una intervención.
•

Los efectos adversos menores son los siguientes:
Náuseas y vómitos, secundarios al c o n t e n i d o d e estrógenos del p r e p a r a d o . T i e n d e n a desaparecer c o n el uso c o n t i n u a d o .
•

Hipertensión arterial: es p o c o frecuente pero p u e d e aparecer hasta
en u n 5 % de las usuarias sobre t o d o en los p r i m e r o s seis meses de
uso.

A u m e n t o de peso q u e se a t r i b u y e g e n e r a l m e n t e a la retención d e

•

líquido, por lo q u e los gestágenos c o n a c t i v i d a d a n t i m i n e r a l o c o r t i -

Infarto agudo de m i o c a r d i o : su i n c i d e n c i a se r e l a c i o n a c o n otros
factores de riesgo c o m o : hipertensión arterial, h i p e r l i p o p r o t e i n e m i a ,

c o i d e a p u e d e n r e d u c i r su i n c i d e n c i a .

diabetes y antecedentes f a m i l i a r e s .
•

Cáncer de m a m a : se ha d e s c r i t o u n ligero a u m e n t o del riesgo rela-

•

Cefaleas.

•

Mastalgia q u e se d e b e al efecto estrogénico sobre áreas d e h i p e r p l a -

t i v o en mujeres jóvenes q u e i n i c i a r o n la t o m a de m a n e r a p r e c o z y

sia f o c a l o por la interrupción brusca d e l gestágeno en la semana de

p r o l o n g a d a . Los cánceres d i a g n o s t i c a d o s t i e n e n m e j o r pronóstico

descanso.

por ser más l o c a l i z a d o s en comparación c o n los d i a g n o s t i c a d o s en

•

C l o a s m a , hiperpigmentación cutánea p a r c h e a d a , de d e s a r r o l l o l e n to y en relación c o n el t r a t a m i e n t o y la exposición solar p r o l o n g a d a .

no usuarias (MIR 09-10, 160).
•

C á n c e r de cérvix: se ha d e s c r i t o un riesgo a u m e n t a d o de c a r c i -

Depresión.

n o m a in situ e i n v a s i v o en usuarias a largo p l a z o c o n infección

Disminución de la l i b i d o .

persistente p o r H P V al a c t u a r de f a c i l i t a d o r e s en la carcinogénesis

Infecciones urinarias d e p e n d i e n t e s de la dosis de estrógeno.
•

Sangrados intermenstruales (spotting):

(MIR 0 4 - 0 5 , 1 72).

se presentan c o n m a y o r f r e -

c u e n c i a en los p r i m e r o s c i c l o s y son más habituales c u a n t o

más

baja es la dosis de estrógeno.
•

A m e n o r r e a c o m o c o n s e c u e n c i a de una escasa proliferación e n d o -

Contraindicaciones absolutas

m e t r i a l por p r e d o m i n i o del c o m p o n e n t e gestagénico sobre el estrogénico.

Las c o n t r a i n d i c a c i o n e s absolutas son las siguientes:

•

A m e n o r r e a postpíldora.

Pacientes c o n riesgo c a r d i o v a s c u l a r : f u m a d o r a s mayores de 35 años

•

A d e n o m a s hepáticos: t u m o r a c i o n e s quísticas hemorrágicas, habi-

(o no f u m a d o r a s mayores de 4 0 ) .

t u a l m e n t e asintomáticas, q u e p u e d e n estallar y p r o d u c i r shock

hi-

•

Antecedentes d e t r o m b o s i s venosa p r o f u n d a o e m b o l i s m o p u l m o n a r

povolémico. Es p o s i b l e su involución tras la supresión de la a n t i c o n cepción h o r m o n a l (Figura 9).
•

(MIR 07-08, 171).
Cirugía m a y o r c o n previsibles p e r i o d o s p r o l o n g a d o s de i n m o v i l i z a -

Colelitiasis: los estrógenos poseen p r o p i e d a d e s litogénicas, i n c r e m e n t a n d o la secreción b i l i a r de colesterol y su índice de saturación.

•

ción.
•

M u t a c i o n e s de genes c o n carácter trombogénico (factor V, p r o t r o m -

Colestasis: p u e d e o c u r r i r en los p r i m e r o s meses de uso y se m a n i -

b i n a , proteínas C y S y a n t i t r o m b i n a ) .

fiesta por p r u r i t o e h i p e r b i l i r r u b i n e m i a c o n j u g a d a .

HTA mal controlada.
17
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino
Control hormonal del ciclo genital femenino

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Enfermedad trofoblástica gestacional
Enfermedad trofoblástica gestacionalEnfermedad trofoblástica gestacional
Enfermedad trofoblástica gestacionalSara Leal
 
(2019-12-12) CETOACIDOSIS DIABETICA Y SINDROME HIPERGLUCEMICO HIPEROSMOLAR (PPT)
(2019-12-12) CETOACIDOSIS DIABETICA Y SINDROME HIPERGLUCEMICO HIPEROSMOLAR (PPT)(2019-12-12) CETOACIDOSIS DIABETICA Y SINDROME HIPERGLUCEMICO HIPEROSMOLAR (PPT)
(2019-12-12) CETOACIDOSIS DIABETICA Y SINDROME HIPERGLUCEMICO HIPEROSMOLAR (PPT)UDMAFyC SECTOR ZARAGOZA II
 
Alteraciones electrolíticas en el electrocardiograma
Alteraciones electrolíticas en el electrocardiogramaAlteraciones electrolíticas en el electrocardiograma
Alteraciones electrolíticas en el electrocardiogramaDiana Orihuela
 
Fimosis en población pediátrica.
Fimosis en población pediátrica. Fimosis en población pediátrica.
Fimosis en población pediátrica. Sebastián Ávila
 
Maduración pulmonar fetal. Dr. Freddy González Arias
Maduración pulmonar fetal. Dr. Freddy González AriasMaduración pulmonar fetal. Dr. Freddy González Arias
Maduración pulmonar fetal. Dr. Freddy González AriasSOSTelemedicina UCV
 
Tromboembolia pulmonar (TEP)
Tromboembolia pulmonar (TEP)Tromboembolia pulmonar (TEP)
Tromboembolia pulmonar (TEP)Deyanira Trinidad
 
Sepsis severa y choque septico
Sepsis severa y choque septicoSepsis severa y choque septico
Sepsis severa y choque septicoCarlos Pech Lugo
 

La actualidad más candente (20)

Sesión Académica del CRAIC "Síndrome antifosfolípido: estado actual"
Sesión Académica del CRAIC "Síndrome antifosfolípido: estado actual"Sesión Académica del CRAIC "Síndrome antifosfolípido: estado actual"
Sesión Académica del CRAIC "Síndrome antifosfolípido: estado actual"
 
Enfermedad trofoblástica gestacional
Enfermedad trofoblástica gestacionalEnfermedad trofoblástica gestacional
Enfermedad trofoblástica gestacional
 
Enfermedad Trofoblástica Gestacional
Enfermedad Trofoblástica Gestacional Enfermedad Trofoblástica Gestacional
Enfermedad Trofoblástica Gestacional
 
Efectos de la terapia antitbc
Efectos de la terapia antitbcEfectos de la terapia antitbc
Efectos de la terapia antitbc
 
(2016 05-31)hipotiroidismo(ppt)
(2016 05-31)hipotiroidismo(ppt)(2016 05-31)hipotiroidismo(ppt)
(2016 05-31)hipotiroidismo(ppt)
 
Hernias
HerniasHernias
Hernias
 
Lesion renal aguda
Lesion renal agudaLesion renal aguda
Lesion renal aguda
 
Galactorrea
GalactorreaGalactorrea
Galactorrea
 
CTO PEDIATRIA EDICION 8
CTO PEDIATRIA EDICION 8 CTO PEDIATRIA EDICION 8
CTO PEDIATRIA EDICION 8
 
(2019-12-12) CETOACIDOSIS DIABETICA Y SINDROME HIPERGLUCEMICO HIPEROSMOLAR (PPT)
(2019-12-12) CETOACIDOSIS DIABETICA Y SINDROME HIPERGLUCEMICO HIPEROSMOLAR (PPT)(2019-12-12) CETOACIDOSIS DIABETICA Y SINDROME HIPERGLUCEMICO HIPEROSMOLAR (PPT)
(2019-12-12) CETOACIDOSIS DIABETICA Y SINDROME HIPERGLUCEMICO HIPEROSMOLAR (PPT)
 
Preguntas enarm c.c.l.
Preguntas enarm c.c.l.Preguntas enarm c.c.l.
Preguntas enarm c.c.l.
 
Alteraciones electrolíticas en el electrocardiograma
Alteraciones electrolíticas en el electrocardiogramaAlteraciones electrolíticas en el electrocardiograma
Alteraciones electrolíticas en el electrocardiograma
 
Crisis hipertensiva
Crisis hipertensivaCrisis hipertensiva
Crisis hipertensiva
 
Sindrome de Sheehan
Sindrome de SheehanSindrome de Sheehan
Sindrome de Sheehan
 
Fimosis en población pediátrica.
Fimosis en población pediátrica. Fimosis en población pediátrica.
Fimosis en población pediátrica.
 
Preguntas pancreatitis enarm
Preguntas pancreatitis enarmPreguntas pancreatitis enarm
Preguntas pancreatitis enarm
 
Maduración pulmonar fetal. Dr. Freddy González Arias
Maduración pulmonar fetal. Dr. Freddy González AriasMaduración pulmonar fetal. Dr. Freddy González Arias
Maduración pulmonar fetal. Dr. Freddy González Arias
 
Síndrome de HELLP
Síndrome de HELLPSíndrome de HELLP
Síndrome de HELLP
 
Tromboembolia pulmonar (TEP)
Tromboembolia pulmonar (TEP)Tromboembolia pulmonar (TEP)
Tromboembolia pulmonar (TEP)
 
Sepsis severa y choque septico
Sepsis severa y choque septicoSepsis severa y choque septico
Sepsis severa y choque septico
 

Destacado

Patologías ginecológicas
Patologías ginecológicasPatologías ginecológicas
Patologías ginecológicasmoira_IQ
 
CTO ENARM - Ginecología y Obstetricia - 2ª Edición
CTO ENARM - Ginecología y Obstetricia - 2ª EdiciónCTO ENARM - Ginecología y Obstetricia - 2ª Edición
CTO ENARM - Ginecología y Obstetricia - 2ª EdiciónMiguel Angel Mo La
 
Cto digestivo y cirugia general
Cto digestivo y cirugia general Cto digestivo y cirugia general
Cto digestivo y cirugia general Emmanuel Mateos
 
Principios básicos de Colposcopía
Principios básicos de ColposcopíaPrincipios básicos de Colposcopía
Principios básicos de ColposcopíaJose Olmedo
 
Enfermedad Tiroidea y Embarazo
Enfermedad Tiroidea y EmbarazoEnfermedad Tiroidea y Embarazo
Enfermedad Tiroidea y EmbarazoJose Olmedo
 
Hipertensión cronica y embarazo
Hipertensión cronica y embarazoHipertensión cronica y embarazo
Hipertensión cronica y embarazoJose Olmedo
 
Biología del Virus del Papiloma Humano
Biología del Virus del Papiloma HumanoBiología del Virus del Papiloma Humano
Biología del Virus del Papiloma HumanoJose Olmedo
 
Epilepsia y embarazo
Epilepsia y embarazoEpilepsia y embarazo
Epilepsia y embarazoJose Olmedo
 
COLPOSCOPIA - 2015
COLPOSCOPIA - 2015COLPOSCOPIA - 2015
COLPOSCOPIA - 2015Jose Olmedo
 
Prolapso de Órganos Pélvicos
Prolapso de Órganos PélvicosProlapso de Órganos Pélvicos
Prolapso de Órganos PélvicosJose Olmedo
 
Cambios fisiológicos del embarazo genitourinario
Cambios fisiológicos del embarazo   genitourinarioCambios fisiológicos del embarazo   genitourinario
Cambios fisiológicos del embarazo genitourinarioJose Olmedo
 
Cambios fisiologicos del embarazo cardiovascular
Cambios fisiologicos del embarazo   cardiovascularCambios fisiologicos del embarazo   cardiovascular
Cambios fisiologicos del embarazo cardiovascularJose Olmedo
 
INCONTINENCIA URINARIA
INCONTINENCIA URINARIAINCONTINENCIA URINARIA
INCONTINENCIA URINARIAeuskalemfyre
 
Monitoreo fetal intraparto
Monitoreo fetal intrapartoMonitoreo fetal intraparto
Monitoreo fetal intrapartoJose Olmedo
 
Monitoreo Fetal - 2016
Monitoreo Fetal - 2016Monitoreo Fetal - 2016
Monitoreo Fetal - 2016Jose Olmedo
 

Destacado (18)

Patologías ginecológicas
Patologías ginecológicasPatologías ginecológicas
Patologías ginecológicas
 
CTO ENARM - Ginecología y Obstetricia - 2ª Edición
CTO ENARM - Ginecología y Obstetricia - 2ª EdiciónCTO ENARM - Ginecología y Obstetricia - 2ª Edición
CTO ENARM - Ginecología y Obstetricia - 2ª Edición
 
Cto digestivo y cirugia general
Cto digestivo y cirugia general Cto digestivo y cirugia general
Cto digestivo y cirugia general
 
Anatomia Ginecologica
Anatomia GinecologicaAnatomia Ginecologica
Anatomia Ginecologica
 
Principios básicos de Colposcopía
Principios básicos de ColposcopíaPrincipios básicos de Colposcopía
Principios básicos de Colposcopía
 
Enfermedad Tiroidea y Embarazo
Enfermedad Tiroidea y EmbarazoEnfermedad Tiroidea y Embarazo
Enfermedad Tiroidea y Embarazo
 
Hipertensión cronica y embarazo
Hipertensión cronica y embarazoHipertensión cronica y embarazo
Hipertensión cronica y embarazo
 
Biología del Virus del Papiloma Humano
Biología del Virus del Papiloma HumanoBiología del Virus del Papiloma Humano
Biología del Virus del Papiloma Humano
 
Epilepsia y embarazo
Epilepsia y embarazoEpilepsia y embarazo
Epilepsia y embarazo
 
COLPOSCOPIA - 2015
COLPOSCOPIA - 2015COLPOSCOPIA - 2015
COLPOSCOPIA - 2015
 
Prolapso de Órganos Pélvicos
Prolapso de Órganos PélvicosProlapso de Órganos Pélvicos
Prolapso de Órganos Pélvicos
 
Cambios fisiológicos del embarazo genitourinario
Cambios fisiológicos del embarazo   genitourinarioCambios fisiológicos del embarazo   genitourinario
Cambios fisiológicos del embarazo genitourinario
 
Cambios fisiologicos del embarazo cardiovascular
Cambios fisiologicos del embarazo   cardiovascularCambios fisiologicos del embarazo   cardiovascular
Cambios fisiologicos del embarazo cardiovascular
 
Aborto 2013
Aborto   2013Aborto   2013
Aborto 2013
 
Incontinencia Urinaria
Incontinencia UrinariaIncontinencia Urinaria
Incontinencia Urinaria
 
INCONTINENCIA URINARIA
INCONTINENCIA URINARIAINCONTINENCIA URINARIA
INCONTINENCIA URINARIA
 
Monitoreo fetal intraparto
Monitoreo fetal intrapartoMonitoreo fetal intraparto
Monitoreo fetal intraparto
 
Monitoreo Fetal - 2016
Monitoreo Fetal - 2016Monitoreo Fetal - 2016
Monitoreo Fetal - 2016
 

Similar a Control hormonal del ciclo genital femenino

EXPO ATIPICOS Y PREMATURIDAD.pptx
EXPO ATIPICOS Y PREMATURIDAD.pptxEXPO ATIPICOS Y PREMATURIDAD.pptx
EXPO ATIPICOS Y PREMATURIDAD.pptxluzhelanapaez
 
Sop prepuberal polimorfismo biol -gen.
Sop prepuberal polimorfismo biol -gen.Sop prepuberal polimorfismo biol -gen.
Sop prepuberal polimorfismo biol -gen.Yesenia Huizar
 
EXPO DE ANATOMIA CRIPTOQUIDIA 1.pptx
EXPO DE ANATOMIA CRIPTOQUIDIA 1.pptxEXPO DE ANATOMIA CRIPTOQUIDIA 1.pptx
EXPO DE ANATOMIA CRIPTOQUIDIA 1.pptxDavidHuanca17
 
2 sangrados de la primera mitad del embarazo
2  sangrados de la primera mitad del embarazo2  sangrados de la primera mitad del embarazo
2 sangrados de la primera mitad del embarazoFernanda Pineda Gea
 
Repaso Examen Residencia Medica BoliviaCEAM (1).pptx
Repaso Examen Residencia Medica BoliviaCEAM (1).pptxRepaso Examen Residencia Medica BoliviaCEAM (1).pptx
Repaso Examen Residencia Medica BoliviaCEAM (1).pptxYesica Claros
 
CES2019-01: Cáncer de mama - visión del mastólogo (Fernando Herazo Maya)
CES2019-01: Cáncer de mama - visión del mastólogo (Fernando Herazo Maya)CES2019-01: Cáncer de mama - visión del mastólogo (Fernando Herazo Maya)
CES2019-01: Cáncer de mama - visión del mastólogo (Fernando Herazo Maya)Mauricio Lema
 
CES2019-02: Cáncer de mama, visión del cirujano
CES2019-02: Cáncer de mama, visión del cirujanoCES2019-02: Cáncer de mama, visión del cirujano
CES2019-02: Cáncer de mama, visión del cirujanoMauricio Lema
 
Infertilidad Masculina
Infertilidad MasculinaInfertilidad Masculina
Infertilidad MasculinaUro Woller
 
(2019 01-31)infertilidad y gestacion subrogada (doc)
(2019 01-31)infertilidad y gestacion subrogada (doc)(2019 01-31)infertilidad y gestacion subrogada (doc)
(2019 01-31)infertilidad y gestacion subrogada (doc)UDMAFyC SECTOR ZARAGOZA II
 
TAMEN fACULTAD DE CCMM.pptx
TAMEN fACULTAD DE CCMM.pptxTAMEN fACULTAD DE CCMM.pptx
TAMEN fACULTAD DE CCMM.pptxNatalyHurtado7
 
hipertension inducida por el embarazo 20
hipertension inducida por el embarazo 20hipertension inducida por el embarazo 20
hipertension inducida por el embarazo 20EdwinVillarreal14
 

Similar a Control hormonal del ciclo genital femenino (20)

EXPO ATIPICOS Y PREMATURIDAD.pptx
EXPO ATIPICOS Y PREMATURIDAD.pptxEXPO ATIPICOS Y PREMATURIDAD.pptx
EXPO ATIPICOS Y PREMATURIDAD.pptx
 
Sop prepuberal polimorfismo biol -gen.
Sop prepuberal polimorfismo biol -gen.Sop prepuberal polimorfismo biol -gen.
Sop prepuberal polimorfismo biol -gen.
 
1.criptorquidia.pptx
1.criptorquidia.pptx1.criptorquidia.pptx
1.criptorquidia.pptx
 
EXPO DE ANATOMIA CRIPTOQUIDIA 1.pptx
EXPO DE ANATOMIA CRIPTOQUIDIA 1.pptxEXPO DE ANATOMIA CRIPTOQUIDIA 1.pptx
EXPO DE ANATOMIA CRIPTOQUIDIA 1.pptx
 
2 sangrados de la primera mitad del embarazo
2  sangrados de la primera mitad del embarazo2  sangrados de la primera mitad del embarazo
2 sangrados de la primera mitad del embarazo
 
Exposicion de infertilidad
Exposicion de infertilidadExposicion de infertilidad
Exposicion de infertilidad
 
Endometriosis
EndometriosisEndometriosis
Endometriosis
 
Trastornos menstruales
Trastornos menstrualesTrastornos menstruales
Trastornos menstruales
 
Tiroidectomia presentacion
Tiroidectomia presentacionTiroidectomia presentacion
Tiroidectomia presentacion
 
Repaso Examen Residencia Medica BoliviaCEAM (1).pptx
Repaso Examen Residencia Medica BoliviaCEAM (1).pptxRepaso Examen Residencia Medica BoliviaCEAM (1).pptx
Repaso Examen Residencia Medica BoliviaCEAM (1).pptx
 
CES2019-01: Cáncer de mama - visión del mastólogo (Fernando Herazo Maya)
CES2019-01: Cáncer de mama - visión del mastólogo (Fernando Herazo Maya)CES2019-01: Cáncer de mama - visión del mastólogo (Fernando Herazo Maya)
CES2019-01: Cáncer de mama - visión del mastólogo (Fernando Herazo Maya)
 
CES2019-02: Cáncer de mama, visión del cirujano
CES2019-02: Cáncer de mama, visión del cirujanoCES2019-02: Cáncer de mama, visión del cirujano
CES2019-02: Cáncer de mama, visión del cirujano
 
ABORDAJE PAREJA INFERTIL
ABORDAJE PAREJA INFERTIL ABORDAJE PAREJA INFERTIL
ABORDAJE PAREJA INFERTIL
 
Tiroidectomia presentacion
Tiroidectomia presentacionTiroidectomia presentacion
Tiroidectomia presentacion
 
Infertilidad Masculina
Infertilidad MasculinaInfertilidad Masculina
Infertilidad Masculina
 
Endometriosis endometrioma e infertilidad
Endometriosis endometrioma e infertilidadEndometriosis endometrioma e infertilidad
Endometriosis endometrioma e infertilidad
 
(2019 01-31)infertilidad y gestacion subrogada (doc)
(2019 01-31)infertilidad y gestacion subrogada (doc)(2019 01-31)infertilidad y gestacion subrogada (doc)
(2019 01-31)infertilidad y gestacion subrogada (doc)
 
TAMEN fACULTAD DE CCMM.pptx
TAMEN fACULTAD DE CCMM.pptxTAMEN fACULTAD DE CCMM.pptx
TAMEN fACULTAD DE CCMM.pptx
 
hipertension inducida por el embarazo 20
hipertension inducida por el embarazo 20hipertension inducida por el embarazo 20
hipertension inducida por el embarazo 20
 
Examen de-rm-2013-parte-a
Examen de-rm-2013-parte-aExamen de-rm-2013-parte-a
Examen de-rm-2013-parte-a
 

Más de Cesar Cortes

Más de Cesar Cortes (9)

Hemodinamica
HemodinamicaHemodinamica
Hemodinamica
 
Ecg Dr. CESAR CORTES
Ecg Dr. CESAR CORTESEcg Dr. CESAR CORTES
Ecg Dr. CESAR CORTES
 
Enfermedad de crohn
Enfermedad de crohnEnfermedad de crohn
Enfermedad de crohn
 
Enfermedad de crohn
Enfermedad de crohnEnfermedad de crohn
Enfermedad de crohn
 
Pericarditis
Pericarditis Pericarditis
Pericarditis
 
Criptococosis
CriptococosisCriptococosis
Criptococosis
 
Vacunas
VacunasVacunas
Vacunas
 
Expo csos clinicos cesar
Expo csos clinicos cesarExpo csos clinicos cesar
Expo csos clinicos cesar
 
Fractura clavicular
Fractura clavicularFractura clavicular
Fractura clavicular
 

Último

"La auto-regulación como concepto esencial para la seguridad de la praxis clí...
"La auto-regulación como concepto esencial para la seguridad de la praxis clí..."La auto-regulación como concepto esencial para la seguridad de la praxis clí...
"La auto-regulación como concepto esencial para la seguridad de la praxis clí...Badalona Serveis Assistencials
 
MTC Reinos mutante MADERA FUEGO TIERRA.pdf
MTC Reinos mutante MADERA FUEGO TIERRA.pdfMTC Reinos mutante MADERA FUEGO TIERRA.pdf
MTC Reinos mutante MADERA FUEGO TIERRA.pdfMelindaSayuri
 
Cavidad oral y faríngea // Histologia de ross
Cavidad oral y faríngea // Histologia de rossCavidad oral y faríngea // Histologia de ross
Cavidad oral y faríngea // Histologia de rossarlethximenachacon
 
SEMANA 1 GENERALIDADES Y TERMINOLOGIAS EN BIOSEGURIDAD.pptx
SEMANA 1 GENERALIDADES Y TERMINOLOGIAS EN BIOSEGURIDAD.pptxSEMANA 1 GENERALIDADES Y TERMINOLOGIAS EN BIOSEGURIDAD.pptx
SEMANA 1 GENERALIDADES Y TERMINOLOGIAS EN BIOSEGURIDAD.pptxanny545237
 
Epidemiologia 4: Estructura metodologica de un trabajo cientifico, Fases de r...
Epidemiologia 4: Estructura metodologica de un trabajo cientifico, Fases de r...Epidemiologia 4: Estructura metodologica de un trabajo cientifico, Fases de r...
Epidemiologia 4: Estructura metodologica de un trabajo cientifico, Fases de r...Juan Rodrigo Tuesta-Nole
 
La salud y sus determinantes, mapa conceptual
La salud y sus determinantes, mapa conceptualLa salud y sus determinantes, mapa conceptual
La salud y sus determinantes, mapa conceptualABIGAILESTRELLA8
 
Fisiología veterinaria del SISTEMA URINARIO.pptx
Fisiología veterinaria del SISTEMA URINARIO.pptxFisiología veterinaria del SISTEMA URINARIO.pptx
Fisiología veterinaria del SISTEMA URINARIO.pptxatfelizola19
 
Betty Neuman-YessiAlvarez. TEORISTA EN ENFERMERIA
Betty Neuman-YessiAlvarez. TEORISTA EN ENFERMERIABetty Neuman-YessiAlvarez. TEORISTA EN ENFERMERIA
Betty Neuman-YessiAlvarez. TEORISTA EN ENFERMERIAMONICATRINIDAD7
 
Fistulogramaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
FistulogramaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaFistulogramaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Fistulogramaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaagaby752170
 
Perfil-Sensorial-2-Child. Versión actualizada
Perfil-Sensorial-2-Child.  Versión actualizadaPerfil-Sensorial-2-Child.  Versión actualizada
Perfil-Sensorial-2-Child. Versión actualizadaNadiaMocio
 
(2024-04-19). DERMATOSCOPIA EN ATENCIÓN PRIMARIA (PPT)
(2024-04-19). DERMATOSCOPIA EN ATENCIÓN PRIMARIA (PPT)(2024-04-19). DERMATOSCOPIA EN ATENCIÓN PRIMARIA (PPT)
(2024-04-19). DERMATOSCOPIA EN ATENCIÓN PRIMARIA (PPT)UDMAFyC SECTOR ZARAGOZA II
 
EL BUEN CONTROL PRENATAL Y LA PREVENCION
EL BUEN CONTROL PRENATAL  Y LA PREVENCIONEL BUEN CONTROL PRENATAL  Y LA PREVENCION
EL BUEN CONTROL PRENATAL Y LA PREVENCIONIrlandaGarcia10
 
ANATOMIA Y FISIOLOGIA DE LAS UÑAS, RECOPILACIONES.pptx
ANATOMIA Y FISIOLOGIA DE LAS UÑAS, RECOPILACIONES.pptxANATOMIA Y FISIOLOGIA DE LAS UÑAS, RECOPILACIONES.pptx
ANATOMIA Y FISIOLOGIA DE LAS UÑAS, RECOPILACIONES.pptxgerenciasalud106
 
Laboratorios y Estudios de Imagen _20240418_065616_0000.pdf
Laboratorios y Estudios de Imagen _20240418_065616_0000.pdfLaboratorios y Estudios de Imagen _20240418_065616_0000.pdf
Laboratorios y Estudios de Imagen _20240418_065616_0000.pdfHecmilyMendez
 
Clase 11 Articulaciones de la Cabeza 2024.pdf
Clase 11 Articulaciones de la Cabeza 2024.pdfClase 11 Articulaciones de la Cabeza 2024.pdf
Clase 11 Articulaciones de la Cabeza 2024.pdfgarrotamara01
 
Manuel para el his cancer essalud .pptx
Manuel para el his cancer essalud  .pptxManuel para el his cancer essalud  .pptx
Manuel para el his cancer essalud .pptxluciana824458
 
Emergencia Neumológica: Crisis asmática.pptx
Emergencia Neumológica: Crisis asmática.pptxEmergencia Neumológica: Crisis asmática.pptx
Emergencia Neumológica: Crisis asmática.pptxMediNeumo
 
Clase 9 Miembro Inferior Osteologia 2024.pdf
Clase 9 Miembro Inferior Osteologia  2024.pdfClase 9 Miembro Inferior Osteologia  2024.pdf
Clase 9 Miembro Inferior Osteologia 2024.pdfgarrotamara01
 
MEP Cirugía General 1 - Estudios MyC.pdf
MEP Cirugía General  1 - Estudios MyC.pdfMEP Cirugía General  1 - Estudios MyC.pdf
MEP Cirugía General 1 - Estudios MyC.pdfgabrielfernandezcarr
 
Presentación de neuroanatomia-de-oscar-gonzales.pdf
Presentación de neuroanatomia-de-oscar-gonzales.pdfPresentación de neuroanatomia-de-oscar-gonzales.pdf
Presentación de neuroanatomia-de-oscar-gonzales.pdfjgfriases
 

Último (20)

"La auto-regulación como concepto esencial para la seguridad de la praxis clí...
"La auto-regulación como concepto esencial para la seguridad de la praxis clí..."La auto-regulación como concepto esencial para la seguridad de la praxis clí...
"La auto-regulación como concepto esencial para la seguridad de la praxis clí...
 
MTC Reinos mutante MADERA FUEGO TIERRA.pdf
MTC Reinos mutante MADERA FUEGO TIERRA.pdfMTC Reinos mutante MADERA FUEGO TIERRA.pdf
MTC Reinos mutante MADERA FUEGO TIERRA.pdf
 
Cavidad oral y faríngea // Histologia de ross
Cavidad oral y faríngea // Histologia de rossCavidad oral y faríngea // Histologia de ross
Cavidad oral y faríngea // Histologia de ross
 
SEMANA 1 GENERALIDADES Y TERMINOLOGIAS EN BIOSEGURIDAD.pptx
SEMANA 1 GENERALIDADES Y TERMINOLOGIAS EN BIOSEGURIDAD.pptxSEMANA 1 GENERALIDADES Y TERMINOLOGIAS EN BIOSEGURIDAD.pptx
SEMANA 1 GENERALIDADES Y TERMINOLOGIAS EN BIOSEGURIDAD.pptx
 
Epidemiologia 4: Estructura metodologica de un trabajo cientifico, Fases de r...
Epidemiologia 4: Estructura metodologica de un trabajo cientifico, Fases de r...Epidemiologia 4: Estructura metodologica de un trabajo cientifico, Fases de r...
Epidemiologia 4: Estructura metodologica de un trabajo cientifico, Fases de r...
 
La salud y sus determinantes, mapa conceptual
La salud y sus determinantes, mapa conceptualLa salud y sus determinantes, mapa conceptual
La salud y sus determinantes, mapa conceptual
 
Fisiología veterinaria del SISTEMA URINARIO.pptx
Fisiología veterinaria del SISTEMA URINARIO.pptxFisiología veterinaria del SISTEMA URINARIO.pptx
Fisiología veterinaria del SISTEMA URINARIO.pptx
 
Betty Neuman-YessiAlvarez. TEORISTA EN ENFERMERIA
Betty Neuman-YessiAlvarez. TEORISTA EN ENFERMERIABetty Neuman-YessiAlvarez. TEORISTA EN ENFERMERIA
Betty Neuman-YessiAlvarez. TEORISTA EN ENFERMERIA
 
Fistulogramaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
FistulogramaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaFistulogramaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Fistulogramaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
 
Perfil-Sensorial-2-Child. Versión actualizada
Perfil-Sensorial-2-Child.  Versión actualizadaPerfil-Sensorial-2-Child.  Versión actualizada
Perfil-Sensorial-2-Child. Versión actualizada
 
(2024-04-19). DERMATOSCOPIA EN ATENCIÓN PRIMARIA (PPT)
(2024-04-19). DERMATOSCOPIA EN ATENCIÓN PRIMARIA (PPT)(2024-04-19). DERMATOSCOPIA EN ATENCIÓN PRIMARIA (PPT)
(2024-04-19). DERMATOSCOPIA EN ATENCIÓN PRIMARIA (PPT)
 
EL BUEN CONTROL PRENATAL Y LA PREVENCION
EL BUEN CONTROL PRENATAL  Y LA PREVENCIONEL BUEN CONTROL PRENATAL  Y LA PREVENCION
EL BUEN CONTROL PRENATAL Y LA PREVENCION
 
ANATOMIA Y FISIOLOGIA DE LAS UÑAS, RECOPILACIONES.pptx
ANATOMIA Y FISIOLOGIA DE LAS UÑAS, RECOPILACIONES.pptxANATOMIA Y FISIOLOGIA DE LAS UÑAS, RECOPILACIONES.pptx
ANATOMIA Y FISIOLOGIA DE LAS UÑAS, RECOPILACIONES.pptx
 
Laboratorios y Estudios de Imagen _20240418_065616_0000.pdf
Laboratorios y Estudios de Imagen _20240418_065616_0000.pdfLaboratorios y Estudios de Imagen _20240418_065616_0000.pdf
Laboratorios y Estudios de Imagen _20240418_065616_0000.pdf
 
Clase 11 Articulaciones de la Cabeza 2024.pdf
Clase 11 Articulaciones de la Cabeza 2024.pdfClase 11 Articulaciones de la Cabeza 2024.pdf
Clase 11 Articulaciones de la Cabeza 2024.pdf
 
Manuel para el his cancer essalud .pptx
Manuel para el his cancer essalud  .pptxManuel para el his cancer essalud  .pptx
Manuel para el his cancer essalud .pptx
 
Emergencia Neumológica: Crisis asmática.pptx
Emergencia Neumológica: Crisis asmática.pptxEmergencia Neumológica: Crisis asmática.pptx
Emergencia Neumológica: Crisis asmática.pptx
 
Clase 9 Miembro Inferior Osteologia 2024.pdf
Clase 9 Miembro Inferior Osteologia  2024.pdfClase 9 Miembro Inferior Osteologia  2024.pdf
Clase 9 Miembro Inferior Osteologia 2024.pdf
 
MEP Cirugía General 1 - Estudios MyC.pdf
MEP Cirugía General  1 - Estudios MyC.pdfMEP Cirugía General  1 - Estudios MyC.pdf
MEP Cirugía General 1 - Estudios MyC.pdf
 
Presentación de neuroanatomia-de-oscar-gonzales.pdf
Presentación de neuroanatomia-de-oscar-gonzales.pdfPresentación de neuroanatomia-de-oscar-gonzales.pdf
Presentación de neuroanatomia-de-oscar-gonzales.pdf
 

Control hormonal del ciclo genital femenino

  • 1. Manual CTO de Medicina y Cirugía Ginecología y obstetricia • Grupo CTO I C O Editorial T
  • 2. 01. Ciclo genital femenino 1.1. Hipotálamo 01 Hipófisis 02 6.2. 1.3. Ovario 02 1.4. Andrógenos 03 1.5. Estrógenos 03 1.6. Progestágenos 03 1.7. Endometrio uterino 03 1.8. M o d e l o fisiológico: integración d e l c i c l o 03 1.2. 01 06. Esterilidad e infertilidad 6.1. Causas d e e s t e r i l i d a d 19 19 20 6.3. Tratamiento 20 07. Endometriosis 7.1. Epidemiología 22 7.2. Etiopatogenia 22 7.3. Localización 23 7.4. Clínica 23 7.5. Diagnóstico 23 22 02. Amenorreas 2.1. Amenorreas primarias 05 7.6. Tratamiento 23 2.2. Amenorreas 07 7.7. E n d o m e t r i o s i s y cáncer 24 2.3. Diagnóstico d e la a m e n o r r e a 03. Síndrome 08. Infecciones ginecológicas en vagina y vulva secundarias de Ovarios Poliquísticos (SOP) 05 E s t u d i o d e la pareja infértil 07 09 25 8.1. Definición y c o n c e p t o s 25 3.1. Concepto 09 8.2. Etiología 26 3.2. Etiopatogenia 09 8.3. 3.3. Anatomía patológica 10 Gardnerella vaginalis (o v a g i n o s i s b a c t e r i a n a ) 26 3.4. Clínica 10 8.4. Candidiasis 26 3.5. Diagnóstico 10 8.5. Tricomoniasis 27 3.6. Tratamiento 11 8.6. I n f e c c i o n e s virales 27 04. Metrorragias 09. Infecciones pélvicas 4.1. Clasificación d e las h e m o r r a g i a s u t e r i n a s 12 9.1. E n f e r m e d a d i n f l a m a t o r i a pélvica 30 4.2. Causa d e la h e m o r r a g i a 12 9.2. Tuberculosis genital 31 4.3. Diagnóstico 12 4.4. Tratamiento 13 10. Enfermedades de la vulva 14 10.1. T r a s t o r n o s e p i t e l i a l e s n o neoplásicos 33 10.2. Liquen escleroso 33 33 12 30 33 05. Control de la fertilidad 5.1. Eficacia c o n t r a c e p t i v a 14 10.3. H i p e r p l a s i a d e células e s c a m o s a s 5.2. Métodos naturales 15 10.4. Neoplasia vulvar intraepitelial 34 5.3. M é t o d o s d e barrera 15 10.5. E n f e r m e d a d d e Paget d e la v u l v a 34 5.4. D i s p o s i t i v o i n t r a u t e r i n o (DIU) 15 5.5. Anticoncepción h o r m o n a l 16 5.6. Intercepción p o s t c o i t a l 18
  • 3. 11. Cáncer de vulva 35 16. Cáncer de endometrio 50 11.1. Epidemiología 35 16.1. Epidemiología 50 11.2. Factores d e riesgo 35 16.2. T i p o histológico 50 11.3. Clínica 35 16.3. Factores d e riesgo 50 11.4. Diagnóstico 36 16.4. Clínica 51 11.5. Extensión 36 16.5. Estadificación 51 11.6. Estadificación 36 16.6. Diagnóstico 51 11.7. Pronóstico 36 16.7. Pronóstico 51 11.8. Tratamiento 36 16.8. Tratamiento 51 12. Patología del cuello 37 17. Cáncer de ovario 53 12.1. Biología d e l e p i t e l i o c e r v i c a l 37 17.1. Epidemiología 53 12.2. Patología b e n i g n a 37 17.2. T u m o r e s epiteliales 54 12.3. Lesiones cervicales i n t r a e p i t e l i a l e s 37 17.3. Tumores germinales 54 17.4. T u m o r e s d e los c o r d o n e s sexuales-estroma 55 17.5. T u m o r e s metastásicos 55 17.6. Tumores del mesénquima 13. Carcinoma invasor de cuello 40 13.1. Epidemiología 40 13.2. T i p o s histológicos 41 13.3. Clínica 41 13.4. Profilaxis y diagnóstico p r e c o z d e l cáncer d e cérvix 41 13.5. Propagación 42 13.6. Estadificación 42 13.7. Pronóstico 42 13.8. Tratamiento 42 14. Suelo pélvico 14.1. Prolapso g e n i t a l I n c o n t i n e n c i a urinaria 45 55 Clínica 55 17.8. Estadificación 56 17.9. Diagnóstico 56 17.10. Vías d e diseminación 57 17.11. Tratamiento 57 17.12. Seguimiento 17.13. Diagnóstico p r e c o z . Patología b e n i g n a d e o v a r i o 44 14.2. sexualmente indiferenciado 17.7. 17.14. Screening 57 57 57 18. Patología benigna de la mama 18.1. Trastornos funcionales 59 18.2. 44 Trastornos inflamatorios 60 18.3. 15. Patología del cuerpo uterino y endometrial 59 Mastopatía fibroquística (MFQ) o displasia m a m a r i a 46 15.1. Mioma 46 15.2. Pólipos e n d o m e t r i a l e s 48 15.3. Hiperplasia e n d o m e t r i a l 48 18.4. 60 T u m o r e s b e n i g n o s d e la m a m a 61
  • 4. 19. Cáncer de mama 62 19.1. Epidemiología 63 19.2. Factores d e r i e s g o 64 19.3. Diagnóstico 64 19.4. Clínica 65 19.5. Vías d e diseminación 65 19.6. Estadificación 66 19.7. Factores d e m a l pronóstico Tratamiento del carcinoma Hemorragias del tercer trimestre 24.1. Placenta previa 24.2. Abruptio placentae 24.4. Rotura u t e r i n a 25. 93 93 Alteraciones 24.3. Rotura d e vasa previa 94 95 96 66 19.8. 24. de m a m a infiltrante 19.9. 67 F o r m a s clínicas especiales 68 de los anejos ovulares 97 Menopausia y climaterio 20.1. Clínica 20.2. 70 Modificaciones endocrinas Patología d e l cordón u m b i l i c a l 25.2. A l t e r a c i o n e s d e la p l a c e n t a 98 25.3. Patología d e l líquido a m n i ó t i c o 98 26. Gestación múltiple 26.1. Clasificación 26.2. 20. 25.1. 97 Incidencia 101 26.3. Factores etiológicos 101 26.4. Patología a s o c i a d a a la gestación g e m e l a r 101 26.5. Diagnóstico 102 26.5. C o n d u c t a obstétrica 102 27. Parto pretérmino 70 e n la m e n o p a u s i a 71 20.3. Diagnóstico 71 20.4. Tratamiento 71 21. Fisiología del embarazo 21.1. F e c u n d a c i ó n e implantación 73 21.2. Placenta 100 74 21.3. 73 100 M o d i f i c a c i o n e s gravídicas maternas 75 22. Evaluación gestacional 22.1. Diagnóstico d e gestación 78 22.2. Ecografía obstétrica M é t o d o s d e diagnóstico p r e n a t a l 27.1. Etiología 104 27.2. Diagnóstico 104 79 22.3. de cromosomopatías 22.4. 78 103 81 Evaluación d e l b i e n e s t a r fetal e n el t e r c e r t r i m e s t r e 27.3. C o n d u c t a obstétrica 104 27.4. Tocólisis 104 28. Gestación cronológicamente prolongada 82 106 28.1. 23. Hemorragias del primer trimestre 106 Clínica 106 28.3. 85 23.1. Aborto 85 23.2. Gestación ectópica 88 23.3. VIII Etiología 28.2. E n f e r m e d a d trofoblástica 89 Diagnóstico 106 28.4. Valoración y t r a t a m i e n t o 107 28.5. Inducción 107
  • 5. 29. Elementos de tocología 109 29.1. Canal d e l p a r t o 109 29.2. E l e m e n t o s fetales 110 29.3. Estática fetal 110 29.4. Condiciones generales del parto 110 29.5. Parto i n s t r u m e n t a l 111 29.6. Parto e n presentación p e l v i a n a 112 Complicaciones infecciosas 33.1. Vacunaciones 124 33.2. Toxoplasmosis 125 33.3. Rubéola 125 33.4. Citomegalovirus 125 33.5. Sífilis 126 33.6. 114 33. Tuberculosis y embarazo 126 33.7. Varicela 126 33.8. Hepatitis B y hepatitis C 126 33.9. Estreptococo B 127 124 30. Postparto y puerperio 30.1. Hemorragia postparto 114 33.10. Virus d e l p a p i l o m a h u m a n o 127 30.2. Inversión u t e r i n a 115 33.11. VIH y e m b a r a z o 127 30.3. Infección p o s t p a r t o y p u e r p e r a l 115 33.12 Herpes simple 128 30.4. Inhibición d e la l a c t a n c i a 116 30.5. Otros problemas del puerperio 116 31. Estados hipertensivos del embarazo 34. Fármacos y embarazo 117 31.1. Epidemiología y etiología Fisiopatología y m a n i f e s t a c i o n e s clínicas 117 31.3. Clasificación 118 31.4. Definiciones 118 31.5. Tratamiento 118 31.6. Parto 119 Efectos d e los fármacos s o b r e el f e t o 129 117 31.2. 34.1. 129 Diabetes gestacional 32.1. Otras patologías de la gestante 35.1. H i p e r e m e s i s gravídica 35.2. 32. 35. Ictericia r e c u r r e n t e d e l e m b a r a z o o colestasis intrahepática g e s t a c i o n a l 131 131 131 121 35.3. o esteatosis hepática a g u d a gravídica 132 D i a b e t e s y gestación 121 35.4. Dermatosis del embarazo 132 32.2. Efecto d i a b e t o g é n i c o d e l e m b a r a z o 121 35.5. Nefropatía gravídica 133 32.3. Morbilidad materna 122 35.6. Cardiopatías y e m b a r a z o 133 32.4. Mortalidad perinatal 122 35.7. Epilepsia y e m b a r a z o 133 32.5. M o r b i l i d a d fetal 122 35.8. G e s t a n t e Rh n e g a t i v o 133 32.6. Diagnóstico 122 35.9. Cronograma de seguimiento de embarazo 134 32.7. C o n t r o l d u r a n t e la gestación 123 Hígado g r a s o a g u d o d e l e m b a r a z o Bibliografía 135 IX
  • 6. Ginecología y obstetricia ^ 01. CICLO GENITAL FEMENINO r Orientación MIR Este tema, si bien no es muy preguntado en el examen, es fundamental para entender la patología ginecológica y su tratamiento. L. f~f~| Aspectos esenciales El c o n t r o l d e l c i c l o o v á r i c o p o r p a r t e d e l hipotálamo se r e a l i z a a través d e la secreción pulsátil d e G n R H . Los p u l s o s rápidos e s t i m u l a n la L H y los l e n t o s la FSH. Sin e m b a r g o , la liberación c o n t i n u a , c o m o o c u r r e c o n la administración d e los análogos d e la G n R H , d e s e n s i b i l i z a las células, p r o v o c a n d o u n a situación d e h i p o e s t r o g e n i s m o útil e n el t r a t a m i e n t o d e la e n d o m e t r i o s i s , m i o m a s u t e r i n o s , p u b e r t a d p r e c o z , estimulación ovárica,... fj") La FSH e s t i m u l a el c r e c i m i e n t o d e la c a p a d e la g r a n u l o s a , i n d u c e a a c t i v i d a d a r o m a t a s a e n d i c h a c a p a y c o n v i e r t e los andrógenos e n e s t r a d i o l . fJJ La L H e s t i m u l a el c r e c i m i e n t o d e la c a p a d e la teca y , p o r t a n t o , p r o d u c e andrógenos. T a m b i é n se e n c a r g a d e la luteinización d e l folículo tras i n d u c i r la o v u l a c i ó n . rj~j Los andrógenos s o n usados p o r la a r o m a t a s a d e la g r a n u l o s a y d e l c u e r p o lúteo para la p r o d u c c i ó n d e estrógenos. Sin e m b a r g o , los n i v e l e s e x c e s i v a m e n t e altos p r o d u c e n u n a inhibición d e esta e n z i m a y, p o r c o n s i g u i e n t e , atresia f o l i c u l a r . QfJ La p r o g e s t e r o n a se p r o d u c e ú n i c a m e n t e e n el c u e r p o lúteo. Sus f u n c i o n e s s o n : m a d u r a c i ó n e n d o m e t r i a l , d i s m i n u c i ó n d e la e x c i t a b i l i d a d d e l músculo liso m i o m e t r i a l , e l e v a c i ó n d e l m e t a b o l i s m o basal y d i s m i n u c i ó n d e la c a n t i d a d d e m o c o c e r v i c a l y c o n t e n i d o e n ácido siálico. El c i c l o genital f e m e n i n o t i e n e una duración m e d i a d e 2 8 días, a u n q u e se considera n o r m a l q u e esté entre 21 y 35 días. Se d i v i d e en tres fases: hemorrágica o m e n s t r u a l , p r o l i f e r a t i v a o f o l i c u l a r y secretora o lútea. El día q u e c o m i e n z a el sangrado m e n s t r u a l se c o n s i d e r a el día 1 d e l c i c l o . Entre los días 1-3, t i e n e lugar la menstruación o fase hemorrágica. A partir del día 4 , c o m i e n z a la fase p r o l i f e r a t i v a , q u e durará hasta la o v u lación, el día 14 d e l c i c l o . Por t a n t o , la fase p r o l i f e r a t i v a abarca desde el día 4 al 1 4 . C o m o se ha d i c h o , la ovulación o c u r r e el día 1 4 , y a partir d e ahí c o m i e n z a la fase secretora, q u e terminará c u a n d o se i n i c i e la fase hemorrágica del siguiente c i c l o , a p r o x i m a d a m e n t e del día 14 al 2 8 . 1.1. Hipotálamo El hipotálamo p r o d u c e G n R H ( h o r m o n a r e g u l a d o r a de la secreción d e las g o n a d o t r o p i n a s FSH y L H ) . Esta G n R H hipotalámica e s t i m u l a en la hipófisis la producción d e las g o n a d o t r o p i n a s (LH y FSH). La liberación se p r o d u c e d e m a n e r a pulsátil, d e tal f o r m a q u e los pulsos lentos s o b r e e s t i m u l a n FSH y los rápidos s o b r e e s t i m u l a n LH ( c o m o o c u r r e en el síndrome del o v a r i o poliquístico). Los c i c l o s menstruales n o r m a l e s r e q u i e r e n el m a n t e n i m i e n t o d e la liberación pulsátil de G n R H d e n t r o d e u n i n t e r v a l o crítico d e f r e c u e n c i a y d e a m p l i t u d . Esta a c t i v i d a d rítmica pulsátil es u n a p r o p i e d a d intrínseca d e las neuronas d e G n R H y el efecto d e diversas h o r m o n a s y neurotransmisores d e m e n o r i m p o r t a n c i a . La liberación c o n t i n u a d e G n R H d e s e n s i b i l i z a las células por internalización d e sus receptores, i n h i b i e n d o la FSH y la L H , p r o v o c a n d o u n estado d e h i p o e s t r o g e n i s m o . Esa situación d e h i p o e s t r o n i s m o i n d u c i d a p o r los análogos d e la G n R H los hace útiles en el t r a t a m i e n t o de la e n d o m e t r i o s i s , los m i o m a s uterinos, la p u b e r t a d p r e c o z y en la estimulación ovárica (MIR 0 3 - 0 4 , 1 0 5 ) . ?J Preguntas • MIR 03-04, 105 - MIR 01-02, 170 -MIR 98-99, 169 - MIR 98-99F, 224 Los análogos d e la G n R H se v i e n e n usando de f o r m a r u t i n a r i a en los t r a t a m i e n t o s d e reproducción asistida, c o n el f i n d e evitar el p i c o endógeno d e L H i n d u c i d o p o r el i n c r e m e n t o d e los niveles d e e s t r a d i o l , q u e provocaría una ovulación espontánea c o n la cancelación d e l c i c l o . La d o p a m i n a , q u e es el factor i n h i b i d o r d e la p r o l a c t i n a , i n h i b e la producción de G n R H . 1
  • 7. Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición a la atresia simultánea del resto p o r exceso local d e andrógenos. En el RECUERDA Análogos d e g o n a d o t r o p i n a s se u t i l i z a n e n el t r a t a m i e n t o d e la e n d o m e t r i o s i s , los m i o m a s , la p u b e r t a d p r e c o z y la estimulación ovárica (técni- folículo e l e g i d o , d i s t i n g u i m o s dos capas i m p o r t a n t e s (Figura 1): • cas d e reproducción asistida). T e c a : su d e s a r r o l l o d e p e n d e de L H . P r o d u c e andrógenos, q u e son aportados a la granulosa. • G r a n u l o s a : su d e s a r r o l l o está en función d e la FSH y del a m b i e n t e estrogénico (tiene receptores d e FSH). C o n t i e n e aromatasa, q u e e m plea los andrógenos d e la teca para p r o d u c i r e s t r a d i o l . N o obstante, 1.2. Hipófisis si los andrógenos son excesivos ( a m b i e n t e androgénico), se atresia. G e n e r a i n h i b i n a q u e , c o m o se recordará, i n h i b e la FSH. C u a n d o la G n R H llega a la hipófisis a n t e r i o r (adenohipófisis), e s t i m u l a la síntesis, a l m a c e n a m i e n t o y secreción d e FSH y L H (recordad q u e la FSH y L H c o m p a r t e n la s u b u n i d a d alfa c o n TSH y H C G ) . FSH La liberación d e FSH t i e n e dos fases: u n a p r i m e r a meseta, pequeña, se libera en la p r i m e r a m i t a d d e la fase p r o l i f e r a t i v a , y t i e n e c o m o misión el c r e c i m i e n t o d e la c o h o r t e f o l i c u l a r y la selección del folículo d o m i nante. La segunda fase o s e g u n d o p i c o sucede j u s t o antes d e la ovulación. Sus a c c i o n e s son las siguientes: • Estimula el c r e c i m i e n t o d e la capa granulosa en el folículo q u e ha seleccionado. • I n d u c e a a c t i v i d a d aromatasa en la granulosa, q u e c o n v i e r t e los a n drógenos en estradiol (por t a n t o , la FSH e s t i m u l a la producción d e estrógenos en el folículo ovárico). • Figura 1. Capa g r a n u l o s a y teca en el folículo d e Graaf A u m e n t a los receptores d e FSH en la granulosa. La FSH es i n h i b i d a p o r la i n h i b i n a f o l i c u l a r y los estrógenos. Es decir, los estrógenos p r o d u c i d o s gracias a la FSH i n h i b e n la p r o p i a FSH m e d i a n t e u n feedback negativo. Ovulación Tiene lugar c o m o c o n s e c u e n c i a d i r e c t a del p i c o d e L H . A p a r e c e el día LH 14 del c i c l o ( a u n q u e p u e d e variar entre el 11 y el 2 3 ) . El p i c o d e estrad i o l " d i s p a r a " el p i c o d e L H , y este p i c o d e L H p r o v o c a , 10-12 horas después, la ovulación. Su liberación t i e n e u n solo p i c o , el p i c o o v u l a t o r i o , c o n s e c u e n c i a del " e f e c t o g a t i l l o " d e los estrógenos. Así pues, la ovulación es el resultado O v o c i t o : es o v o c i t o p r i m a r i o en profase d e la 1 meiosis hasta la p u b e r - d i r e c t o d e este p i c o d e LH (sin él, n o hay ovulación). Sus a c c i o n e s son t a d . C o n la ovulación, se c o m p l e t a la 1 meiosis y pasa a ser o v o c i t o las q u e se e n u m e r a n a continuación: s e c u n d a r i o hasta la fecundación, q u e e s t i m u l a la 2 división meiótica. • a Estimula el c r e c i m i e n t o d e la teca, q u e p r o d u c e andrógenos (por t a n t o , la L H e s t i m u l a la producción ovárica d e andrógenos). • a a Favorece la luteinización del folículo tras la ovulación. Fase lútea Tras la ovulación, el folículo se colapsa y se c o n v i e r t e en c u e r p o lúteo. 1.3. Ovario Es u n a fase d e duración f i j a : 13-15 días. H a y q u e recordar q u e al f i n a l c o m i e n z a ya a elevarse a l g o la FSH. El o v a r i o c o n t i e n e unos 5 0 0 . 0 0 0 folículos p r i m o r d i a l e s en la p u b e r t a d , C u e r p o lúteo: es el lugar d e producción d e progesterona. También s i n - de los q u e sólo 4 0 0 llegarán a o v u l a r . A continuación se estudian los tetiza otras sustancias, c o m o pequeñas cantidades d e estrógenos. Es c a m b i o s q u e se p r o d u c e n en el o v a r i o en las diferentes fases d e l c i c l o . estimulado por LH y H C G . Fase folicular Luteolisis y menstruación La FSH e s t i m u l a en el o v a r i o el c r e c i m i e n t o de la c o h o r t e d e folículos Los estrógenos i n d u c e n a la luteolisis. Para e l l o , a u m e n t a n la c o n c e n - primordiales seleccionados. tración d e p r o s t r a g l a n d i n a F, q u e i n h i b e la síntesis d e progesterona y la La bajada d e FSH selecciona el folículo d o m i n a n t e - q u e es aquel c o n m a y o r c a p a c i d a d d e respuesta a FSH- y c a p a c i d a d d e unión d e la L H a su receptor.
  • 8. Ginecología y obstetricia 1.4. Andrógenos • La L H e s t i m u l a la teca para q u e p r o d u z c a andrógenos. Estos andró- • D e p r i m e n la e x c i t a b i l i d a d d e las fibras m i o m e t r i a l e s , puesto q u e las c o n t r a c c i o n e s uterinas impedirían la gestación. También relajan el músculo liso digestivo y ureteral. Elevan el m e t a b o l i s m o y la t e m p e r a t u r a c o r p o r a l : hasta el día 1 4 , la genos s o n usados p o r la a r o m a t a s a d e la g r a n u l o s a y d e l c u e r p o lúteo t e m p e r a t u r a es m e n o r d e 3 6 , 9 ° C . A partir d e la ovulación, la t e m - para la producción d e estrógenos. En c a m b i o , los andrógenos e n d o - peratura sube p o r e n c i m a d e 3 7 ° C , d e b i d o a la progesterona (MIR sis e x c e s i v a m e n t e altas e j e r c e n el e f e c t o c o n t r a r i o : i n h i b e n la aromatasa y p r o d u c e n atresia d e l folículo, d i s m i n u y e n d o así la producción 98-99, 169). • D i s m i n u y e n la c a n t i d a d d e m o c o c e r v i c a l y su c o n t e n i d o e n ácido d e estrógenos. D e n t r o de los andrógenos naturales, el más i m p o r t a n t e siálico, a u m e n t a n d o su v i s c o s i d a d . A l favorecer q u e el m o c o sea es la testosterona, a u n q u e su d e r i v a d o , la d i h i d r o t e s t o s t e r o n a , es más escaso y viscoso, d i f i c u l t a el paso d e nuevos e s p e r m a t o z o i d e s . p o t e n t e desde el p u n t o d e vista biológico. C o m o andrógeno n a t u r a l d e o r i g e n s u p r a r r e n a l , está la d e h i d r o e p i a n d r o s t e r o n a y, c o n o r i g e n Por t a n t o , e n la fase p r o l i f e r a t i v a o p r e o v u l a t o r i a , se segregan f u n d a - m i x t o g o n a d a l y s u p r a r r e n a l , la a n d r o s t e n d i o n a ( M I R 01 -02, 1 70) (Ta- m e n t a l m e n t e estrógenos, mientras q u e en el p e r i o d o p o s t o v u l a t o r i o o b l a 1). secretor, se p r o d u c e n grandes cantidades d e progesterona y también de estrógenos. VALORES ANDRÓGENOS Testosterona 180-580 p g / m l Testosterona l i b r e 1,2-2,2% DHEAs 2,3 p g / m l DHEA 4,2 p g / m l Androstendiona < 1,5 n g / m l Tabla 1. Principales andrógenos d e la m u j e r 1.7. Endometrio uterino A n i v e l e n d o m e t r i a l se observan dos fases: 1. Fase proliferativa (antes d e la ovulación): se p r o d u c e u n c r e c i m i e n to g l a n d u l a r en el e n d o m e t r i o u t e r i n o , p r o v o c a d o p o r el estímulo estrogénico. 2. Fase secretora (después d e la ovulación): tiene lugar la maduración de las glándulas y el estroma e n d o m e t r i a l , d e b i d o a la producción Q RECUERDA de progesterona y también d e estrógenos. A n d r ó g e n o p r i n c i p a l e n la m u j e r : t e s t o s t e r o n a ( o r i g e n ovárico). 1.8. Modelo fisiológico: integración del ciclo 1.5. Estrógenos La liberación d e los estrógenos es b i m o d a l : crecen hasta el p i c o preo v u l a t o r i o , 24-36 h antes d e la ovulación, y tienen o t r o p i c o m e n o r e n El p r i m e r día del sangrado menstrual es el día d e c o m i e n z o d e l c i c l o . la fase lútea. Son tróficos para t o d o el aparato g e n i t a l . A n i v e l l o c a l , En esos m o m e n t o s , la secreción pulsátil d e G n R H en el hipotálamo es- i n d u c e n la síntesis y la expresión a los receptores d e FSH. N i v e l e s bajos t i m u l a e n la hipófisis la producción d e FSH, q u e actúa e n el o v a r i o esti- y m o d e r a d o s i n h i b e n la FSH, y altos t i e n e n " e f e c t o g a t i l l o " , d i s p a r a n d o m u l a n d o el c r e c i m i e n t o d e u n g r u p o d e folículos. La capa g r a n u l o s a d e la producción d e L H . Proceden d e la aromatización d e los andrógenos estos folículos v a a t r a n s f o r m a r los andrógenos e n estradiol p o r m e d i o en la granulosa y también se p r o d u c e n e n el c u e r p o lúteo. El estrógeno de la aromatasa. Este estradiol llega al útero y o c a s i o n a el c r e c i m i e n t o s i n t e t i z a d o p o r el o v a r i o d e f o r m a más activa e i m p o r t a n t e es el estra- del e n d o m e t r i o . Además, el estradiol, j u n t o a la i n h i b i n a , provocará u n d i o l . Los estrógenos e s t i m u l a n el c r e c i m i e n t o y la proliferación d e los descenso d e FSH (Figura 2 ) . Esta disminución d e FSH va a ocasionar órganos sexuales f e m e n i n o s y b l o q u e a n la PRL. la selección d e u n p r o t a g o n i s t a entre el g r u p o d e folículos q u e estaban c r e c i e n d o : es el folículo d o m i n a n t e , y el resto se atresia. Este folículo Q f u e s e l e c c i o n a d o p o r q u e presentaba m a y o r c a n t i d a d d e aromatización RECUERDA El estrógeno p r i n c i p a l e n la m u j e r fértil es el e s t r a d i o l ; e n el c l i m a t e r i o , y d e receptores para FSH. la e s t r o n a (también e n el SOP). U n a v e z e l e g i d o , c o m i e n z a a p r o d u c i r estrógenos y es c a p a z d e elevar, él solo, los niveles sistémicos d e estrógenos. Esta elevación estrogénica va a p r o d u c i r u n p i c o de FSH y, p o c o después, u n p i c o d e L H ; y este p i c o de L H da lugar a la ovulación el día 14 d e l c i c l o (MIR 98-99F, 1.6. Progestágenos 2 2 4 ) . A partir de la ovulación, el folículo sufre u n a transformación gra- La liberación d e progestágenos es u n i m o d a l : t i e n e u n único p i c o e n gesterona". Parte d e esta progesterona generada p o r el c u e r p o lúteo se la fase secretora q u e a l c a n z a el nivel máximo o c h o días tras el p i c o t r a n s f o r m a en andrógenos y en estrógenos, lo q u e m o t i v a el p i c o d e de L H . Se f a b r i c a n e n el c u e r p o lúteo. Su misión es la maduración del estrógenos y de progesterona e n la m i t a d d e la fase secretora d e l c i c l o . cias a la L H y se c o n v i e r t e e n c u e r p o lúteo, c u y a misión es establecer las c o n d i c i o n e s q u e f a v o r e z c a n la gestación, para e l l o , p r o d u c e " p r o - e n d o m e t r i o (fenómeno q u e d e f i n e la fase secretora) y p r o d u c e n m o - Si n o t i e n e lugar la fecundación, se p r o d u c e la luteolisis y la m e n s - d i f i c a c i o n e s en t o d o el aparato g e n i t a l , d e f o r m a q u e l o adecúan a la truación, pero antes d e q u e f i n a l i c e la fase secretora, ya c o m i e n z a a gestación (de ahí su denominación: • "pro-gestágenos"): Preparan las m a m a s para la lactancia. a u m e n t a r la FSH, q u e estimulará el c r e c i m i e n t o d e u n n u e v o g r u p o d e folículos e n el siguiente c i c l o . 3
  • 9. Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición a Figura 2. Ciclo m e n s t r u a l
  • 10. Ginecología y obstetricia 02. AMENORREAS r Aspectos esenciales Orientación MIR Q~J Es un tema poco preguntado en general, salvo el apartado del diagnóstico de las amenorreas secundarias. La c a u s a más f r e c u e n t e d e a m e n o r r e a s p r i m a r i a s s o n las disgenesias g o n a d a l e s . D e éstas, la más h a b i t u a l es el síndrome d e T u r n e r , q u e se c a r a c t e r i z a p o r p r e s e n t a r t a l l a baja y f r e c u e n t e s m a l f o r m a c i o n e s (pterigión colli, cubitus j~2~J valgus, renales, cardíacas,...). Su c a r i o t i p o p u e d e ser 4 5 , X 0 o 45,X0/46,XX. El síndrome d e S w y e r es o t r a disgenesia g o n a d a l p e r o , a d i f e r e n c i a d e l d e T u r n e r , n o p r e s e n t a e n a n i s m o ni m a l f o r m a c i o n e s asociadas. Su c a r i o t i p o es 4 6 X Y . Es f r e c u e n t e la a s o c i a c i ó n c o n el g o n a d o b l a s t o m a . j~3~) El síndrome d e R o k i t a n s k y es u n a alteración e n el d e s a r r o l l o d e los c o n d u c t o s d e Müller, p o r l o q u e las p a c i e n t e s p r e s e n t a n agenesia u t e r i n a y d e los d o s t e r c i o s s u p e r i o r e s d e v a g i n a . Su c a r i o t i p o es 4 6 X X . Son f r e c u e n t e s las m a l f o r m a c i o n e s renales. fJTj La c a u s a más f r e c u e n t e d e a m e n o r r e a s e c u n d a r i a es la gestación. Por e l l o , es el p r i m e r p a s o e n el diagnóstico d e las m u j e r e s e n e d a d fértil q u e c o n s u l t a n p o r l l e v a r tres meses sin la r e g l a . J"jf] En el diagnóstico d i f e r e n c i a l d e las a m e n o r r e a s , se realizará e n p r i m e r lugar el test d e supresión c o n gestágenos. Si la p a c i e n t e m e n s t r u a , p r e s e n t a a n o v u l a c i ó n . Si n o regla, se llevará a c a b o u n a estimulación c o m b i nada c o n estrógenos y gestágenos. Si sangra, h a y q u e descartar las causas orgánicas tales c o m o el síndrome de A s h e r m a n ( s i n e q u i a s uterinas). ("5") La v a l o r a c i ó n d e los n i v e l e s d e g o n a d o t r o p i n a s permitirá c o n o c e r el o r i g e n d e las a l t e r a c i o n e s d e l e j e ováric o . Si están altas, el p r o b l e m a r a d i c a a n i v e l ovárico ( p o r e j e m p l o : f a l l o ovárico p r e c o z , resistencia a g o n a d o t r o p i n a s , . . . ) . Sin e m b a r g o , si están bajas, el p r o b l e m a es hipotalámico o h i p o f i s a r i o . En la embriogénesis, la ausencia del c r o m o s o m a Y p e r m i t e el d e s a r r o l l o mülleriano y, p o r t a n t o , la formación de genitales internos f e m e n i n o s (por eso, u n c a r i o t i p o 4 5 , X 0 se desarrollará hacia f e m e n i n o ) . La ausencia d e a n drógenos a su v e z p o s i b i l i t a el d e s a r r o l l o d e los genitales externos f e m e n i n o s . Por eso, u n c a r i o t i p o XX, pero c o n exceso d e andrógenos, se desarrolla hacia m a s c u l i n o . La presencia d e andrógenos e n la p u b e r t a d desarrolla el v e l l o a x i l a r y el p u b i a n o . La causa g l o b a l más f r e c u e n t e d e a m e n o r r e a es la a m e n o r r e a fisiológica del e m b a r a z o . 2.1. Amenorreas primarias Clasificación etiológica Anomalías genitales Disgenesia gonadal: consiste en la formación defectuosa d e los o v a r i o s , sustituidos por dos c i n t i l l a s fibrosas c o n ausencia d e folículos ováricos. Los genitales externos son f e m e n i n o s , pero infantiles. Muestra e l e v a d o s d e g o n a d o t r o p i n a s , ya q u e n o se p r o d u c e n las h o r m o n a s q u e llevan a c a b o el feedback niveles negativo. Se presenta b a j o estas f o r m a s : - Síndrome de Turner: los c a r i o t i p o s son 4 5 , X 0 , 46,XX y mosaicos q u e i n c l u y a n ambas situaciones. Estos i n d i v i d u o s presentan talla baja y frecuentes m a l f o r m a c i o n e s extragenitales: p l i e g u e c e r v i c a l colli), Preguntas - MIR 07-08, 168 - MIR 03-04, 99 -MIR 02-03, 240 -MIR99-00F, 177, 178 - MIR 98-99F, 1 78-ED cubitus valgus, (pterigión alteraciones renales, cardíacas (los c a r i o t i p o s 4 5 , X 0 , coartación aórtica), etc. Son causa d e abortos, y a veces se detectan en v i d a e m b r i o n a r i a p o r presentar h i g r o m a s quísticos, q u e son t u m o r a c i o n e s linfáticas visibles en la ecografía desde el p r i m e r trimestre. - Síndrome de Swyer: es u n a disgenesia g o n a d a l pura, sin m a l f o r m a c i o n e s asociadas ni e n a n i s m o . El c a r i o t i p o es 4 6 , X Y p e r o el c r o m o s o m a Y n o se expresa c o r r e c t a m e n t e , p o r l o q u e f u n c i o n a c o m o u n 4 5 , X 0 . Son frecuentes los cánceres d e o v a r i o : el más h a b i t u a l es el gonadoblastoma (MIR 0 7 - 0 8 , 1 6 8 ) . 5
  • 11. Manual CTO de Medicina y Cirugía, 8. edición a - Disgenesia gonadal mixta: el mosaicismo q u e afecta al c r o m o s o - Feminización testicular, síndrome de Morris o pseudohemarfrodi- ma Y puede asociarse a anomalías de la diferenciación sexual. En- tismo masculino: tre los distintos cariotipos posibles, el c a r i o t i p o 45,XO / 46,XY es el están b i e n c o n f o r m a d o s , a u n q u e suelen ser i n t r a a b d o m i n a l e s , c o n el c a r i o t i p o es m a s c u l i n o : 46,XY. Los testículos más frecuente (MIR 98-99F, 178). Estos i n d i v i d u o s presentan m u y riesgo de degeneración en un disgerminoma. Los niveles de testos- diversos fenotipos, desde recién nacidos c o n genitales ambiguos t e r o n a son los n o r m a l e s en el h o m b r e , pero hay un déficit de los normales receptores intranucleares androgénicos, lo q u e i m p i d e la actuación c o n gónadas acintadas bilaterales. La mayoría tiene talla baja, y la hasta varones fértiles normales o fenotipos femeninos de los andrógenos y p r o v o c a q u e d i c h o s i n d i v i d u o s tengan f e n o t i p o tercera parte presenta otros estigmas del síndrome de Turner. f e m e n i n o n o r m a l , pero c o n ausencia de v e l l o axilar y p u b i a n o . Síndrome de Rokitansky: en este síndrome, lo f u n d a m e n t a l es una • RECUERDA alteración en la permeabilización de los c o n d u c t o s de Müller. El Síndrome de Swyer, g o n a d o - f e n o t i p o es f e m e n i n o n o r m a l . La c r o m a t i n a sexual es p o s i t i v a . El b l a s t o m a ; síndrome d e males. El útero es r u d i m e n t a r i o y n o está c a n a l i z a d o . Hay Mo- rris, d i s g e r m i n o m a . c a r i o t i p o también es f e m e n i n o n o r m a l : 46,XX. Los ovarios son n o r - Hiperplasia suprarrenal con- génita, síndrome adrenogenital o pseudohermafroditismo femenino: se caracteriza por la agenesia presencia de genitales externos de los 2/3 superiores de la vagina, p o r lo q u e , en la inspección, se m a s c u l i n i z a d o s y se d i a g n o s t i c a m e d i a n t e la demostración de una a p r e c i a una v a g i n a corta q u e t e r m i n a en f o n d o de saco c i e g o . Pre- producción de andrógenos excesiva por la c o r t e z a suprarrenal. Pue- senta frecuentes m a l f o r m a c i o n e s renales o urinarias asociadas. de aparecer d u r a n t e la v i d a i n t r a u t e r i n a o desarrollarse postnatal- Himen imperforado: el diagnóstico se basa en la exploración genital m e n t e , d a n d o lugar a la virilización d e los genitales externos (este q u e debe realizarse a toda niña prepúber en la primera visita al p e d i a - síndrome es, en c i e r t o m o d o , lo c o n t r a r i o del síndrome de M o r r i s ) . tra. El a c u m u l o menstrual retenido puede p r o d u c i r d o l o r a b d o m i n a l . Este trastorno es el resultado de la d e f i c i e n c i a de una de las múltiples Cura c o n la incisión y la evacuación del c o n t e n i d o vaginal (Figura 3). e n z i m a s q u e son necesarias para la síntesis del c o r t i s o l s u p r a r r e n a l . El c a r i o t i p o es n o r m a l (46,XX). La clínica varía según el déficit enzimático ( H T A e h i p o c a l i e m i a en el déficit de 1 7 a - h i d r o x i l a s a ; v i r i lización y síndrome p i e r d e sal en el déficit de 21-hidroxilasa) (MIR 99-OOF, 178-ED). El déficit más f r e c u e n t e es el de 2 1 - h i d r o x i l a s a . Agenesia de vagina: es p o c o f r e c u e n t e . Se detecta en la exploración. A m e n o r r e a por anorexia o deportiva • A n o r e x i a nerviosa: el 2 5 % de las mujeres anoréxicas desarrollan a m e n o r r e a antes de q u e haya o c u r r i d o pérdida i m p o r t a n t e de peso. Cursa c o n g o n a d o t r o p i n a s d i s m i n u i d a s . La a m e n o r r e a se c o r r i g e c o n la g a n a n c i a de peso. • Amenorrea deportiva: hasta la m i t a d de las mujeres q u e practican e j e r c i c i o intenso y c o m p e t i t i v o (ballet, gimnasia,...) pueden presentar amenorrea. Entre las causas q u e p r o v o c a n esta amenorrea Figura 3. A m e n o r r e a p r i m a r i a p o r a l t e r a c i o n e s müllerianas: destacan las siguientes: disminución de peso y del porcentaje de grasa c o r p o - s i n e q u i a congénita d e labios m e n o r e s c o n h i m e n i m p e r f o r a d o . ral, a u m e n t o de esteroides sexuales, i n c r e m e n t o de andrógenos y de prolactina. También aumenta la temperatura c o r p o r a l y hay elevación de h o r m o n a del c r e c i m i e n t o , A C T H , B-endorfinas y p-lipotropina, de f o r m a que alterarían el patrón de descarga hipotalámica de G n R H . Causas centrales • A m e n o r r e a psíquica: el estrés, el i n t e r n a m i e n t o , el m i e d o al e m b a razo o a la s e x u a l i d a d p u e d e n p r o d u c i r amenorreas t a n t o p r i m a r i a s c o m o secundarias, p r o b a b l e m e n t e p o r la liberación de C R H , que i n h i b e la secreción de g o n a d o t r o p i n a s . • Lesiones hipotálamo-hipofisarias: t u m o r e s , t r a u m a t i s m o s , h e m a t o mas, infartos, g r a n u l o m a s , etc., lesionan el eje hipotálamo-hipofisario e i m p i d e n el n o r m a l f u n c i o n a m i e n t o del c i c l o m e n s t r u a l . • Pubertad retrasada. • Hipogonadismo hipogonadotrópico. • Síndromes neurogerminales: - Síndrome de Kallman: o c u r r e una detención en el c r e c i m i e n t o d e l SNC desde las primeras semanas de v i d a i n t r a u t e r i n a , c o n d e f e c t o de la línea m e d i a . Cursa c o n atrofia del b u l b o o l f a t o r i o e i n f a n t i l i s m o sexual. Se p r o d u c e a m e n o r r e a p r i m a r i a a c o m p a ñada de p r o f u n d a s alteraciones del o l f a t o . Las g o n a d o t r o p i n a s están descendidas. El c a r i o t i p o p u e d e ser f e m e n i n o o m a s c u l i n o Figura 4. Síndrome d e T u r n e r 6 (MIR 99-OOF, 177).
  • 12. Ginecología y obstetricia Síndrome de Laurence-Moon-Bield: asocia diabetes, o l i g o f r e n i a e hipogonadismo. 2.3. Diagnóstico de la amenorrea Síndrome de Alstrom: cursa c o n retinitis p i g m e n t a r i a , sordera, nefropatía e h i p o g o n a d i s m o . A n t e una a m e n o r r e a , lo p r i m e r o q u e hay q u e descartar es una ges- Progeria: asocia c a l v i c i e p r e m a t u r a , c a b e l l o grisáceo, cataratas, tación, y para e l l o se realiza, en p r i m e r lugar, un test de e m b a r a z o . atrofia m u s c u l a r y del t e j i d o cutáneo. Lleva a la m u e r t e en fases Si es p o s i t i v o , se pensará en gestación (o, c o n m e n o r f r e c u e n c i a , en tempranas de la v i d a . un c o r i o c a r c i n o m a d e o v a r i o p r o d u c t o r de H C G ) . Síndrome de Prader-Willi: cursa c o n Hipotonía, H i p o g o n a d i s - continuará el e s t u d i o . Se hará determinación de TSH y PRL: mo, Hipomentia y Obesidad alteradas, se llevará a c a b o u n t r a t a m i e n t o etiológico (la elevación de (síndrome H H H O ) . Responden b i e n al t r a t a m i e n t o c o n c l o m i f e n o . Si es n e g a t i v o , se si están la TSH e n el h i p o t i r o i d i s m o y de la PRL son las alteraciones f r e c u e n t e m e n t e i m p l i c a d a s ) . Si son n o r m a l e s , se continuará el e s t u d i o . Se da una pequeña c a n t i d a d de progesterona (5-10 mg/día de acetato de m e d r o x i p r o g e s t e r o n a d u r a n t e c i n c o días): si la p a c i e n t e p r o d u c e c o n 2.2. Amenorreas secundarias n o r m a l i d a d la 1 fase del c i c l o , la p r o l i f e r a t i v a , p e r o n o llega a o v u a lar y, por t a n t o , n o llega a p r o d u c i r progesterona, al a d m i n i s t r a r l e esta progesterona q u e le faltaba, tendrá la regla, y se c o n c l u y e q u e la causa La a m e n o r r e a secundaria se d e f i n e c o m o la falta de menstruación d u - era la anovulación. Si, a pesar de la progesterona, n o t i e n e la regla, se rante al menos tres meses en una m u j e r q u e p r e v i a m e n t e ha t e n i d o la continuará el e s t u d i o . regla. Entre las causas q u e la p r o d u c e n , están las siguientes: • O r i g e n uterino: síndrome d e A s h e r m a n (sinequias uterinas tras l e - • adecuada Prematuro secuencia h o r m o n a l , a l g o falla desde el p u n t o d e vista anatómico en o m e n o p a u s i a p r e c o z . Consiste en un a g o t a m i e n t o f o l i c u l a r el útero (síndrome de A s h e r m a n ) , en el cérvix (estenosis) o e n la v a g i n a Insuficiencia ovárica: también l l a m a d o Fallo O v á r i c o (FOP) Se a d m i n i s t r a entonces una combinación de estrógenos y progestágenos, d u r a n t e tres meses. Si n o t i e n e la regla, a pesar de una grados). antes de los 4 0 años de e d a d , lo q u e p r o v o c a un descenso de estró- (estenosis). Si t i e n e la regla, su e n d o m e t r i o f u n c i o n a y la menstruación genos y, por t a n t o , una elevación de g o n a d o t r o p i n a s . Se i n c l u y e n en t i e n e paso libre hacia el exterior. A h o r a se ha a c o t a d o el p r o b l e m a : si este g r u p o el síndrome del o v a r i o resistente (tras radiación, cirugía), útero, cérvix y v a g i n a r e s p o n d e n a la secuencia h o r m o n a l , el p r o b l e m a en el c u a l se p r o d u c e una elevación de las g o n a d o t r o p i n a s , ya q u e está más a r r i b a : el o v a r i o o el eje hipotálamo-hipófisis están f a l l a n d o . el o v a r i o es resistente a ellas, a pesar de existir folículos ováricos Para d i f e r e n c i a r l o , se d e t e r m i n a n g o n a d o t r o p i n a s hipofisarias. Si están no e s t i m u l a d o s . La etiología del f a l l o ovárico p r e m a t u r o es d e s c o - elevadas (3-4 veces la cifra n o r m a l , q u e es 10), se sospecha disfunción n o c i d a en m u c h a s ocasiones pero se han descrito causas genéticas, ovárica, ya q u e el eje hipotálamo-hipófisis f u n c i o n a . Si son bajas, el a u t o i n m u n e s , etc. ferenciar si el f a l l o está en el hipotálamo o en la hipófisis, se a d m i n s t r a G n R H : si a u m e n t a n las g o n a d o t r o p i n a s , está sana la hipófisis y se sos- lación y desaparecen las reglas. • p r o b l e m a n o está en el o v a r i o , sino en el eje (MIR 0 3 - 0 4 , 9 9 ) . Para d i - T u m o r e s ováricos: en t u m o r e s grandes se p u e d e ocasionar una destrucción total d e l t e j i d o ovárico sano. Por t a n t o , n o se p r o d u c e o v u - • pecha alteración hipotalámica. Si la hipófisis no responde a la G n R H , Hipogonadismo hipogonadotropo: la más f r e c u e n t e es la a m e n o - la causa es hipofisaria (Figura 5). rrea hipotalámica f u n c i o n a l p o r e j e r c i c i o físico, a n o r e x i a nerviosa (MIR 02-03, 2 4 0 ) u otros trastornos psíquicos. Hiperprolactinemia: todas aquellas causas q u e la p r o v o c a n , tanto t u m o r a l e s ( p r o l a c t i n o m a s ) c o m o n o t u m o r a l e s (traumatismos). • S í n d r o m e de S h e e h a n : a m e n o r r e a p o s t p a r t o p o r i n f a r t o h i p o f i s a r i o . C o n s t i t u y e el m o t i v o más f r e c u e n t e de p a n h i p o p i t u i t a r i s m o en m u j e r e s e n e d a d r e p r o d u c t i v a . Se c a r a c t e r i z a p o r u n a inca- p a c i d a d para la l a c t a n c i a m a t e r n a c o n involución de la glándula m a m a r i a . Después a p a r e c e a m e n o r r e a ( c o n s e c u e n c i a d e la ano- v u l a c i ó n d e b i d o al cese de producción h i p o f i s i a r i a de FSH y L H p o r necrosis isquémica d e la glándula) y la pé r d i d a d e l v e l l o p u b i a n o y a x i l a r . O t r o s síntomas s o n : astenia, i n a p e t e n c i a , i n t o l e r a n c i a al frío, m i x e d e m a , pérdida d e pigmentación de las aréolas m a m a r i a s y d e la región g e n i t a l y pérdida d e peso q u e puede llevar a la c a q u e x i a . • T u m o r e s hipofisarios secretores de hormonas proteicas: c o m o CH Prueba de embarazo positiva GESTACIÓN (o coriocarcinoma) negativa Determinación TSH y PRL alterados - I HIPERPROLACTINEMIA HIPERTIROIDISMO... (tratamiento etiológico) normales I est de progesterona regla Anovulación I no regla Estrógenos / progestágenos no regla Alteración anatómica genital (acromegalia), T S H , g o n a d o t r o p i n a s , y A C T H y a d e n o m a s n o secretores q u e no se m a n i f i e s t a n clínicamente hasta q u e n o a l c a n z a n gran tamaño ( m a c r o a d e n o m a s ) . • Craneofaringioma: el 6 0 % de los casos presenta a m e n o r r e a p o r la elevadas Alteración ovárica compresión h i p o f i s a r i a d i r e c t a de la p r o p i a glándula o del sistema vascular q u e c o n e c t a el hipotálamo a la hipófisis. • Fármacos: a n o v u l a t o r i o s , f e n o t i a c i n a s , reserpina, d i g o x i n a , etc. • Enfermedades intercurrentes: i n s u f i c i e n c i a r e n a l , diabetes. • A m e n o r r e a s psíquicas: a n o r e x i a nerviosa, pseudociesis Alteración hipotalámica ("embarazo psicológico") o estrés. • sube F S H — > - D e origen suprarrenal o tiroideo: t a n t o el exceso c o m o el d e f e c t o de esteroides o d e h o r m o n a s tiroideas p u e d e n p r o v o c a r a m e n o r r e a . no sube FSH ->- Alteración hipofisaria Figura 5. Diagnóstico d e las a m e n o r r e a s secundarias 7
  • 13. Manual CTO de M e d i c i n a y Cirugía, 8. edición a r Casos clínicos representativos Una mujer de 18 años consulta por amenorrea primaria. En la exploración se observa un fenotipo femenino normal pero con ausencia de desarrollo de los caracteres sexuales secundarios. Los genitales externos son femeninos de aspecto infantil y los genitales internos femeninos e hipoplásicos. La talla es normal. El cariotipo es 46,XX. Los niveles plasmáticos de gonadotropinas (FSH y LH) están muy elevados. ¿Cuál de los siguientes diagnósticos corresponde a este cuadro? 1) 2) 3) 4) 5) Síndrome de insensibilidad a los andrógenos (feminización testicular). Disgenesia gonadal tipo síndrome de Turner. Disgenesia gonadal pura. Defecto congénito de hormona liberadora de gonadotropinas (GnRH). Síndrome adrenogenital. MIR 07-08, 168; RC: 3 Una mujer de 21 años presenta una amenorrea secundaria. Los niveles plasmáticos de gonadotropinas (LH y FSH) son inferiores a 10 mUI/ml. Los niveles de prolactina y de Hormona Tiroestimulante (TSH) son normales. La paciente no menstrua tras la administración de progestágeno, pero sí lo hace al administrar un estrógeno junto con un progestágeno. ¿Cuál de los diagnósticos que a continuación se relacionan es el más correcto? 8 1) Síndrome de ovario poliquístico. 2) Fallo ovárico autoinmune. 3) Tumor hipotalámico o hipofisario. 4) Síndrome de déficit congénito de hormona liberadora de gonadotropinas (GnRH). 5) Disgenesia gonadal. MIR 03-04, 99; RC: 3 Mujer de 19 años que consulta por llevar 6 meses sin regla. Se manifiesta preocupada por su sobrepeso, ha estado a dieta y ha perdido 5 kg en 8 meses. Actualmente pesa 47 kg (mide 1,65). El test de gestación es negativo. ¿Cuál es la causa más probable de su amenorrea? 1) 2) 3) 4) 5) Disgenesia gonadal. Hipogonadismo hipogonadotropo. Síndrome de ovario poliquístico. Himen imperforado. Adenoma hipofisario. MIR 02-03, 240; RC: 2
  • 14. Ginecología y obstetricia 03. S Í N D R O M E DE OVARIOS POLIQUÍSTICOS (SOP) r Aspectos esenciales Orientación MIR pf~] Tema prácticamente constante en las últimas convocatorias, por lo que es importante que se estudie en detalle. El síndrome d e o v a r i o s pollquísticos es u n a alteración m u y frecuente, d e etiología d e s c o n o c i d a , q u e se c a - r a c t e r i z a p o r u n a e l e v a c i ó n d e L H c o n n i v e l e s d e FSH n o r m a l e s / b a j o s , p o r l o q u e el c o c i e n t e LH/FSH está a u m e n t a d o (> 2 , 5 ) . fj] U n e l e v a d o p o r c e n t a j e d e m u j e r e s c o n o v a r i o poliquístico s u f r e n a l t e r a c i o n e s metabólicas (síndrome X), por l o q u e es m u y f r e c u e n t e la asociación d e : resistencia a la I n s u l i n a , o b e s i d a d , hipertensión, d i s l i p e m i a , h i p e r t r i g l i c e r i d e m i a , d i a b e t e s t i p o II, anomalías d e la c o a g u l a c i ó n y d e l m e t a b o l i s m o e s t e r o i d e . T o d a s estas a l t e r a c i o n e s i m p l i c a n u n e l e v a d o riesgo c a r d i o v a s c u l a r . [~3~] Los síntomas típicos s o n o b e s i d a d , t r a s t o r n o s m e n s t r u a l e s ( o l i g o m e n o r r e a , o p s o m e n o r r e a ) , h i r s u t i s m o , resist e n c i a ¡nsulínlca y e s t e r i l i d a d . Esta última es el síntoma a i s l a d o más f r e c u e n t e y está m o t i v a d a p o r la a n o v u lación c r ó n i c a q u e p r e s e n t a n estas p a c i e n t e s . [1¡~] En el diagnóstico, es p r e c i s o la c o m b i n a c i ó n d e u n c r i t e r i o c l í n i c o y u n o b i o q u í m i c o ( c o c i e n t e LH/FSH e l e v a d o , a u m e n t o d e andrógenos ováricos, e l e v a c i ó n d e t e s t o s t e r o n a y D H E A ) j u n t o c o n la c o n f i r m a c i ó n ecográf i c a ( 1 0 o más folículos d e p e q u e ñ o t a m a ñ o s u b c o r t i c a l e s , c o n a u m e n t o d e l e s t r o m a ) , si b i e n el diagnóstico d e c e r t e z a es la c o m p r o b a c i ó n d e h i p e r t e c o s i s e n u n a b i o p s i a o v á r i c a . fjf) El t r a t a m i e n t o e n las m u j e r e s q u e n o deseen gestación será c o n a n t i c o n c e p t i v o s h o r m o n a l e s , solos o a s o c i a dos a fármacos antiandrogénicos. Si b u s c a n gestación, se deberá i n d u c i r a la o v u l a c i ó n c o n c i t r a t o d e c l o m i f e n o o g o n a d o t r o p i n a s . Si se fracasa, se intentará u n a destrucción ovárica p a r c i a l c o n electrocauterización p o r vía laparoscópica {drilling ovárico) p a r a , p o s t e r i o r m e n t e , v o l v e r a I n t e n t a r i n d u c i r la o v u l a c i ó n . 3.1. Concepto El síndrome d e o v a r i o s poliquísticos (SOP) es u n a afección m u y f r e c u e n t e , a u n q u e d e etiología d e s c o n o c i d a . La i n c i d e n c i a a p r o x i m a d a es del 1 al 5 % . Es u n c u a d r o clínico c a r a c t e r i z a d o p o r : • Clínica: aparecen c o n d i f e r e n t e f r e c u e n c i a síntomas c o m o : anovulación/esterilidad, o b e s i d a d , h i r s u t i s m o / androgenización. • Alteraciones hormonales: está a u m e n t a d a la L H , c o n niveles d e FSH bajos o inferiores a lo n o r m a l , p o r l o q u e la relación LH/FSH es m a y o r (MIR 97-98, 196). H a y u n i n c r e m e n t o leve d e andrógenos, a u m e n t o d e la estrona y descenso d e e s t r a d i o l . • Anatomía: ovarios grandes, nacarados, polimicroquísticos, c o n hiperplasia de la teca interna (MIR 97-98, 198). 3.2. Etiopatogenia La causa p r i m a r i a está en discusión. Clásicamente, se ha d e s c r i t o l o siguiente: • H a y u n a elevación d e L H ( p r o b a b l e m e n t e p o r pulsos d e m a s i a d o rápidos en la secreción hipotalámica d e GnRH). Preguntas • • - M I R 06-07, 6 5 , 1 6 8 - M I R 04-05 175 - M I R 97-98,196,198 La hiperplasia tecal d a lugar a u n a sobreproducción d e andrógenos ováricos (hay q u e recordar q u e la p r i n c i pal misión d e la teca es la producción androeénica). - M I R 09-10, 159 - M I R 07-08,167 Esta L H a u m e n t a d a e s t i m u l a en exceso la teca, o c a s i o n a n d o h i p e r p l a s i a t e c a l . L. * ,., , ,. . . . . . . También se p r o d u c e una h i p e r p r o d u c c i o n d e andrógenos suprarrenales. Existe alteración en la regulación enzimática d e P450c1 7. Esta e n z i m a es responsable d e la a c t i v i d a d d e otras e n z i m a s ováricas y suprarrenales i m p l i c a d a s en la síntesis androgénica p o r l o q u e a u m e n t a n los andrógenos. Este a u m e n t o p u e d e p r o v o c a r obes i d a d , hirsutismo y anovulación (recuérdese q u e u n a m b i e n t e androgénico excesivo p r o v o c a atresia f o l i c u l a r ) . 9
  • 15. Manual CTO d e Medicina y Cirugía, 8. edición a Además, los andrógenos c i r c u l a n t e s son c o n v e r t i d o s a estrona en la Esterilidad: es el síntoma más f r e c u e n t e (presente en 7 3 % d e los grasa periférica (aumentada p o r la situación d e o b e s i d a d en relación casos). Se d e b e a la falta d e ovulación. c o n el exceso androgénico). Trastornos menstruales: la menstruación suele c o m e n z a r en la p u - La insulina e s t i m u l a la a c t i v i d a d aromatasa en las células d e la g r a n u - bertad d e f o r m a n o r m a l y, varios años después, se i n i c i a el trastorno losa, c o n v i r t i e n d o los andrógenos d e la teca en estrógenos. Pues en f o r m a d e o l i g o m e n o r r e a y d e baches a m e n o r r e i c o s . b i e n , en las mujeres c o n SOP hay una insulinorresistencia (clave en Hirsutismo, acantosis nigricans, o b e s i d a d (típicamente a n d r o i d e c o n la etiopatogenia), lo cual c o n t r i b u y e al a u m e n t o d e andrógenos al n o un c o c i e n t e cintura/cadera > 0,85) y acné, acompañado a veces d e p o d e r ser estos transformados en estrógenos a nivel de la granulosa. a l o p e c i a . Varían en intensidad y en f r e c u e n c i a . El grado d e hirsutis- La o b e s i d a d agrava el g r a d o d e resistencia a la i n s u l i n a q u e p u e - m o p u e d e cuantificarse m e d i a n t e la escala d e Ferriman y G a l l w a y da existir, y q u e c o n s t i t u y e u n factor i m p o r t a n t e d e m a n t e n i m i e n t o (MIR 00-01 F, 2 6 0 ) . d e la anovulación crónica. R e c o r d a d el papel p r e p o n d e r a n t e d e la Resistencia a la insulina: q u e afecta a casi la m i t a d de las pacientes h i p e r i n s u l i n e m i a en el d e n o m i n a d o síndrome metabólico o síndro- c o n SOP. El 4 0 % d e las mujeres c o n diabetes t i p o II d u r a n t e la edad m e X, c a r a c t e r i z a d o p o r : resistencia a la i n s u l i n a , o b e s i d a d , H T A , r e p r o d u c t i v a t i e n e n SOP (MIR 06-07, 6 5 ; MIR 04-05, 1 75). d i s l i p e m i a , h i p e r t r i g l i c e r i d e m i a , diabetes t i p o I I , anomalías de la coagulación y del m e t a b o l i s m o esteroide (MIR 05-06, 1 7 6 ) . Estas RECUERDA alteraciones i m p l i c a n u n riesgo m u y e l e v a d o d e e n f e r m e d a d card i o v a s c u l a r . U n e l e v a d o p o r c e n t a j e d e mujeres c o n SOP En el S O P h a y a n o v u l a c i ó n , p o r l o q u e el r i e s g o d e p a d e c e r c á n c e r d e presentan o v a r i o es m e n o r . también u n síndrome X. 3.3. Anatomía patológica 3.5. Diagnóstico • Clínica: la sintomatología es m u y variable, si bien las manifestaciones Macroscópicamente, los o v a r i o s p u e d e n estar a u m e n t a d o s d e tamaño, clínicas típicas s o n : anovulación, h i p e r a n d r o g e n i s m o e infertilidad. t i e n e n la s u p e r f i c i e lisa y son d e c o l o r grisáceo. Laboratorio: el a u m e n t o d e L H y la disminución d e FSH provocan una relación LH/FSH > 2,5. También se p r o d u c e u n i n c r e m e n t o d e Microscópicamente, hay e n g r a s a m i e n t o y fibrosis d e la albugínea (cáp- andrógenos ováricos. Están elevadas la testosterona libre, la D H E A sula q u e rodea al o v a r i o ) . La granulosa está p o c o desarrollada. La hi- y la a n d r o s t e n d i o n a . D i s m i n u y e la S H B G . Las c o n c e n t r a c i o n e s d e perplasia de la teca interna es lo más característico. H a y a u m e n t o d e la S H B G están c o n t r o l a d a s p o r u n e q u i l i b r i o d e i n f l u e n c i a s h o r m o n a - z o n a m e d u l a r ovárica. les en su síntesis hepática. Las testosterona es i n h i b i d o r a mientras q u e los estrógenos y la t i r o x i n a son e s t i m u l a d o r e s . H a y a u m e n t o de la estrona. La progesterona está ausente en la segunda m i t a d del 3.4. Clínica c i c l o , p o r lo q u e n o se eleva la t e m p e r a t u r a en este p e r i o d o (la curva de t e m p e r a t u r a es monofásica). Ecografía: la ecografía t r a n s v a g i n a l d e b e c u m p l i r los siguientes c r i terios para sospechar SOP: presencia d e 1 2 o más folículos c o n N o hay ningún signo ni síntoma constante n i patognomónico. Las p a - diámetros d e 2-9 m m y/o u n v o l u m e n ovárico m a y o r d e 1 0 m i . La cientes suelen a c u d i r p o r e s t e r i l i d a d , trastornos menstruales o hirsutis- c o m b i n a c i ó n d e los c r i t e r i o s ecográficos y h o r m o n a l e s (elevación m o (MIR 06-07, 168) (Figura 6): de L H , disminución d e FSH y elevación d e andrógenos) p e r m i te d i a g n o s t i c a r SOP c o n alta s e n s i b i l i d a d ( 9 8 % ) y e s p e c i f i c i d a d (93%). Resistencia a la insulina: p u e d e evaluarse m e d i a n t e el c o c i e n t e g l u cosa/insulina (< 4,5 es c o m p a t i b l e c o n resistencia insulínica) o c o n la sobrecarga oral d e glucosa c o n 75 gramos. • L a p a r o s c o p i a : p e r m i t e apreciar el aspecto d e l o v a r i o y t o m a r biopsias para e s t u d i o anatomopatológico. • Anatomía patológica: a u n q u e p r o p o r c i o n a el diagnóstico d e certeza, es p o c o h a b i t u a l realizarla. • Se d e b e realizar el diagnóstico diferencial c o n el h i p e r a n d r o g e n i s m o d e causa suprarrenal p o r déficit enzimáticos congénitos d e t i p o p a r c i a l , c o m o la 2 1 - h i d r o x i l a s a , y c o n t u m o r a c i o n e s secretantes d e esteroides androgénicos. Y también c o n v a r i a c i o n e s en los niveles de esteroides p o r alteraciones en la concentración d e proteína transp o r t a d o r a de esteroides sexuales (SHBG). Para p r o c e d e r al diagnóstico d e SOP es preciso q u e c u m p l a n dos d e los tres criterios diagnósticos establecidos p o r el G r u p o d e C o n s e n so d e R o t t e r d a r m (2003) (MIR 07-08, 1 6 7 ) , q u e son los siguientes: - O l i g o y/o anovulación. H i p e r a n d r o g e n i s m o (clínico y/o bioquímico). - O v a r i o s poliquísticos, d e f i n i d o s según ecografía t r a n s v a g i n a l . C o n q u e la i m a g e n ecográfica sea e n u n s o l o o v a r i o es s u f i - Figura 6. Clínica d e l SOP 10 ciente.
  • 16. Ginecología y obstetricia 3.6. Tratamiento f o r m i n a n o sólo m e j o r a la s e n s i b i l i d a d a la i n s u l i n a , sino también el h i p e r a n d r o g e n i s m o , d i s m i n u y e la concentración d e L H y a u m e n t a la S H B G . U n aspecto n o v e d o s o l o c o n s t i t u y e la utilización d e la m e t f o r m i n a d u r a n t e el e m b a r a z o q u e p a r e c e m e j o r a r las tasas d e D e p e n d e d e la f o r m a d e presentación d e este síndrome. Pérdida ponderal: c o n s t i t u y e la p r i m e r a opción terapéutica e n p a - a b o r t o y de diabetes gestacional, sin efectos teratogénicos. • Esterilidad: el t r a t a m i e n t o se hace d e la siguiente m a n e r a : cientes obesas p o r q u e r e d u c e los niveles de andrógenos y d e i n s u - Inducción de la ovulación: lina y p u e d e restaurar la función o v u l a t o r i a (MIR 09-10, 1 5 9 ) . Tan > sólo u n a pérdida d e peso d e l 5 al 7 % p u e d e ser suficiente para restablecer la f e r t i l i d a d y/o m e j o r a r la respuesta a la inducción de la rada aceptable su e m p l e o durante un máximo de seis meses. ovulación. • Citrato de clomifeno: es el t r a t a m i e n t o más usado. I n d u c e la ovulación, incluso, a veces, o v u l a c i o n e s múltiples. Se c o n s i d e - > G o n a d o t r o p i n a s : la FSH q u e se aporta refuerza el déficit d e O l i g o m e n o r r e a : los a n t i c o n c e p t i v o s orales c o n s i g u e n regularizar las FSH endógena. Entraña riesgo d e síndrome d e hiperestimula- reglas e n estas pacientes, r e d u c i r el riesgo d e a d e n o c a r c i n o m a d e ción ovárica y d e e m b a r a z o múltiple. e n d o m e t r i o y frenar el exceso d e síntesis d e andrógenos. En aquellas pacientes q u e n o deseen t o m a r a n t i c o n c e p t i v o s , deberá prescribirse - la t o m a periódica d e gestagénos para d e s c a m a r el e n d o m e t r i o . • Hirsutismo: para su t r a t a m i e n t o sintomático, se administrarán a n - C a b e r g o l i n a (u otros análogos d e la d o p a m i n a c o m o b r o m o c r i p t i n a , lisuride, etc.): si la PRL está alta. - Destrucción ovárica parcial c o n electrocauterización o c o n lá- t i c o n c e p t i v o s orales, q u e d i s m i n u y e n la producción d e esteroides ser por vía laparoscópica (drilling): suprarrenales y ováricos, r e d u c i e n d o el h i r s u t i s m o e n 2/3 d e las p a - sis d e andrógenos, estabilizándose la relación LH/FSH ( a n t i g u a - hace q u e d i s m i n u y a la sínte- cientes. A veces se añaden antiandrógenos ( e s p i r o n o l a c t o n a , aceta- m e n t e se realizaba resección c u n e i f o r m e d e l o v a r i o ) . to d e c i p r o t e r o n a , f l u t a m i d a , c i m e t i d i n a , finasteride, d e x a m e t a s o n a , p r e d n i s o n a , etc.). • La t e n d e n c i a actual para el t r a t a m i e n t o d e la e s t e r i l i d a d e n el SOP Insulinresistencia: en pacientes q u e presenten alteraciones e n el es usar, c o m o p r i m e r a opción, c l o m i f e n o y m e t f o r m i n a . Si f a l l a , se m e t a b o l i s m o h i d r o c a r b o n a d o , está d e m o s t r a d a la u t i l i d a d d e a n t i - e m p l e a n g o n a d o t r o p i n a s c o m o segunda opción y, si n u e v a m e n t e se diabéticos orales sensibilizadores a la i n s u l i n a ( m e t f o r m i n a ) . La met- fracasa, destrucción p a r c i a l d e l o v a r i o p o r vía laparoscópica. r Casos clínicos representativos k. Paciente de 32 años, obesa (talla 160 cm, peso 102 kg), con antecedentes de un aborto espontáneo hace tres años y diagnosticada de síndrome de ovario poliquístico. Actualmente lleva dos años de búsqueda de embarazo sin éxito. ¿Cuál sería su primera recomendación para alcanzar dicho objetivo? 1) 2) 3) 4) 5) Fecundación ¡n vitro. Inseminación artificial intraconyugal (IAC). Metformina. Pérdida de peso. Adopción. MIR 09-10, 159; RC: 4 Ante una paciente de 28 años con un índice de masa corporal (IMC > 30), baches amenorreicos, acné, hirsutismo y esterilidad de dos años de evolución, cabría pensar en: 1) Hipotiroidismo. 2) Fallo ovárico precoz. 3) Síndrome de ovarios poliquísticos. 4) Amenorrea hipogonadotropa. 5) Amenorrea de causa uterina. MIR 06-07, 168; RC: 3 11
  • 17. Ginecología y obstetricia 04. METRORRAGIAS r Aspectos esenciales Orientación MIR Q~J Este tema es poco importante. Hay que centrarse fundamentalmente en los Aspectos esenciales. Las m e t r o r r a g i a s p u e d e n t e n e r u n a c a u s a orgánica ( t u m o r e s m a l i g n o s o b e n i g n o s , e n d o m e t r i o s i s , c o a g u l o p a tías,...) o d i s f u n c i o n a l ( a l t e r a c i o n e s e n la regulación h o r m o n a l d e l c i c l o o v á r i c o , s o b r e t o d o d e b i d a s a c i c l o s anovulatorios). QfJ Es f u n d a m e n t a l r e a l i z a r u n e s t u d i o histológico, ya q u e p u e d e tratarse d e l p r i m e r síntoma d e u n t u m o r g e n i t a l . Por e l l o , el diagnóstico d e e l e c c i ó n es la b i o p s i a d i r i g i d a p o r h i s t e r o s c o p i a , y si n o d i s p o n e m o s d e la hister o s c o p i a , se realizará u n l e g r a d o f r a c c i o n a d o . f~3~] En el t r a t a m i e n t o , es p o s i b l e u t i l i z a r estrógenos solos o c o m b i n a d o s c o n gestágenos, progestágenos e n s e g u n d a fase d e l c i c l o , d a n a z o l , antifibrinolíticos y A I N E . O t r a a l t e r n a t i v a d e t r a t a m i e n t o es la cirugía, p u d i e n d o r e a l i z a r l e g r a d o u t e r i n o , h i s t e r o s c o p i a quirúrgica, a b l a c i ó n e n d o m e t r i a l o histerectomía. 4.1. Clasificación de las hemorragias uterinas Las hemorragias uterinas se clasifican e n los siguientes tipos: No cíclicas: c u a n d o el sangrado es i n d e p e n d i e n t e d e la regla. Se l l a m a metrorragia. • Cíclicas: si el sangrado es cíclico, p u e d e n ser: - H i p e r m e n o r r e a o menorragia: pérdidas e n u n a c a n t i d a d superior a 1 8 0 m i o d e duración d e más d e siete días, o a m b a s q u e o c u r r e n c o n intervalos regulares. - Polimenorrea: la menstruación es más f r e c u e n t e (intervalos e n la regla d e m e n o s d e 21 días), p e r o n o r m a l en c a n t i d a d y duración. 4.2. Causa de la hemorragia Las causas d e la h e m o r r a g i a s o n las siguientes: • Orgánicas: t u m o r e s m a l i g n o s , t u m o r e s b e n i g n o s ( m i o m a s , pólipos), e r i t r o p l a s i a , t r a u m a t i s m o s , e n d o m e t r i o sis, coagulopatías, congestión venosa secundaria a i n s u f i c i e n c i a cardíaca, H T A asociada a arteriosclerosis d e los vasos u t e r i n o s , cirrosis, etc. • Disfuncionales: n o hay lesión orgánica, sino alteración en la regulación e n d o c r i n a d e l c i c l o . En la mayoría de los casos se e n c u e n t r a u n e n d o m e t r i o p r o l i f e r a t i v o s i m p l e o hiperplásico. Son más frecuentes tras la men a r q u i a y e n la p e r i m e n o p a u s i a d e b i d a s a c i c l o s a n o v u l a t o r i o s (MIR 02-03, 2 3 6 ) . 4.3. Diagnóstico Se d e b e estar alerta ante t o d a h e m o r r a g i a genital ya q u e es el p r i n c i p a l síntoma, y h a b i t u a l m e n t e el más p r e c o z , de la mayoría d e los t u m o r e s genitales. A c t u a l m e n t e , la visualización d e la c a v i d a d e n d o m e t r i a l p o r histerosc o p i a p e r m i t e o b t e n e r muestras d e biopsias d i r i g i d a s q u e a u m e n t a n la s e n s i b i l i d a d d e l legrado-biopsia frac03 Preguntas -MIR 02-03, 236 12 c i o n a d o , c o n l o q u e el diagnóstico d e elección ha pasado a ser la b i o p s i a d i r i g i d a p o r histeroscopia, q u e está i n d i c a d a , sobre t o d o , en la m u j e r perimenopáusica y postmenopáusica para descartar el cáncer d e e n d o m e t r i o o las lesiones p r e m a l i g n a s (hiperplasias).
  • 18. Ginecología y obstetricia N o se d e b e tratar hasta haber llegado a u n diagnóstico m e d i a n t e e x p l o r a - Histerectomía: es el p r o c e d i m i e n t o más radical y d e f i n i t i v o y ción, citología, c o l p o s c o p i a , ecografía, histeroscopia, laparoscopia, etc. está i n d i c a d o c u a n d o el t r a t a m i e n t o médico f a l l a en mujeres q u e n o desean más d e s c e n d e n c i a , o en aquellas perimenopáusicas en las q u e el e x a m e n anatomopatológico demuestre u n a h i p e r - | RECUERDA M u j e r perimenopáusica c o n m e t r o r r a g i a : descartar plasia e n d o m e t r i a l atípica (Figura 7). adenocarcinoma de e n d o m e t r i o c o n histeroscopia con toma de biopsias. 4.4. Tratamiento El t r a t a m i e n t o d e b e perseguir los siguientes o b j e t i v o s : • C o h i b i r la h e m o r r a g i a . Evitar recidivas. • Tratar la a n e m i a ferropénica. Cohibir la hemorragia H o r m o n a l : las pautas e i n d i c a c i o n e s son c o m p l e j a s y variadas. En general, se emplearán: - Estrógenos: se usan en h e m o r r a g i a s agudas y en e n d o m e t r i o s atrofíeos, ya q u e al e s t i m u l a r la proliferación e n d o m e t r i a l , f r e nan el s a n g r a d o . Son d e elección los estrógenos e q u i n o s c o n j u gados i n t r a v e n o s o s a u n q u e también se p u e d e n usar p r e p a r a d o s orales. - Estrógenos más gestágenos: se e m p l e a n en hemorragias m o d e r a das (etinilestradiol más acetato d e noretisterona). - Progestágenos: son útiles en casos d e e n d o m e t r i o s hiperplásicos p r o l i t e r a t i v o s . Se usan los 10-15 últimos días del c i c l o . U n a variante d e su e m p l e o es el D I U c o n levonorgestrel puesto q u e , c o m o t r a t a m i e n t o médico de la m e n o r r a g i a , es eficaz y p r o p o r c i o n a u n a solución a largo p l a z o ( c i n c o años). - D a n a z o l : es u n esteroide sintético q u e i n h i b e la esteroidogénesis en el c u e r p o lúteo, b l o q u e a n d o el p i c o d e FSH y L H , p o r lo q u e p r o d u c e u n a u m e n t o d e andrógenos y descenso d e estrógenos. Figura 7. Histerectomía a b d o m i n a l N o hormonal: - Antifibrinolíticos: d i s m i n u y e n la h e m o r r a g i a hasta en u n 5 0 % . Actúan r e d u c i e n d o los niveles d e plasminógenos p o r lo q u e r e d u c e la fibrinólisis. Los más u t i l i z a d o s son el ácido tranexámico y el ácido épsilon-amino-caproico. - Evitar recidivas A I N E : i n h i b e n la prostaglandinasintetasa y, p o r t a n t o , los niveles e n d o m e t r i a l e s d e prostaglandinas vasodilatoras. Son m u y u t i l i - U n a v e z c o n t e n i d o el e p i s o d i o a g u d o , se d e b e regularizar el c i c l o para zados el ácido mefenámico, el i b u p r o f e n o y el n a p r o x e n o . evitar r e c i d i v a s : • • - Si el e n d o m e t r i o es p r o l i t e r a t i v o , n o hay ovulación y es u n a m u j e r j o v e n q u e desea d e s c e n d e n c i a , se i n d u c e a la ovulación ( c l o m i f e n o , Quirúrgico: Legrado endometrial: es u n método eficaz para c o n t e n e r la h e - g o n a d o t r o p i n a s , análogos d e G n R H ) . m o r r a g i a d e f o r m a rápida, pero requiere hospitalización y anes- En mujeres q u e n o desean d e s c e n d e n c i a , se p a u t a n a n t i c o n c e p t i v o s tesia. P r o p o r c i o n a m a t e r i a l para e s t u d i o histológico. Está i n d i c a - orales, d u r a n t e u n p e r i o d o q u e oscila entre los tres y seis meses. d o en mujeres c o n a n e m i a intensa d e causa ginecológica. - En mujeres postmenopáusicas c o n m e t r o r r a g i a r e c i d i v a n t e , se i n d i - Histeroscopia ca histerectomía. quirúrgica: estará i n d i c a d a si se ha v i s u a l i z a d o patología e n d o m e t r i a l c o m o pólipos o m i o m a s s u b m u c o s o s . Es m e j o r realizarla u n a v e z q u e la p a c i e n t e ha d e j a d o d e sangrar, ya q u e el sangrado i m p i d e la visualización d e la c a v i d a d e n d o metrial. - Ablación endometrial: se p r o d u c e destrucción selectiva del Tratar la anemia ferropénica e n d o m e t r i o y se hace g u i a d o p o r histeroscopia. A l n o o b t e n e r material para e s t u d i o histológico, se d e b e haber descartado p r e - Se d e b e evaluar la situación hematológica c o n h e m o g r a m a y e s t u d i o v i a m e n t e q u e haya causa orgánica. d e coagulación, y si existe a n e m i a , tratarla. 13
  • 19. Ginecología y obstetricia 05. CONTROL DE LA FERTILIDAD r Aspectos esenciales Orientación MIR Q~J Tema muy preguntado, así que no hay que dejar de estudiarlo, sobre todo lo referente a los anticonceptivos hormonales y al dispositivo intrauterino. El d i s p o s i t i v o i n t r a u t e r i n o p r o d u c e u n a reacción i n f l a m a t o r i a q u e i n t e r f i e r e e n el t r a n s p o r t e espermático e i m p i d e la implantación. Su e f i c a c i a es p o t e n c i a d a p o r el c o b r e ( t i e n e también a c c i ó n e s p e r m i c i d a ) o p o r el l e v o n o r g e s t r e l ( p r o d u c e a t r o f i a d e las glándulas d e l e n d o m e t r i o y m o d i f i c a e l m o c o c e r v i c a l , d i f i c u l t a n d o la penetración espermática). ¡"J] El D I U está c o n t r a i n d i c a d o e n casos d e e m b a r a z o , infección pélvica, r e c i e n t e o r e c u r r e n t e , t u m o r m a l i g n o c e r v i c a l o u t e r i n o y e n s a n g r a d o s u t e r i n o s a n o r m a l e s o t r a t a m i e n t o s a n t i c o a g u l a n t e s . Sin e m b a r g o , en este último caso, sí se p u e d e u t i l i z a r el D I U - l e v o n o r g e s t r e l , y a q u e al a c t u a r l o c a l m e n t e , r e d u c e el c r e c i m i e n t o del e n d o m e t r i o , l o q u e m o t i v a u n a reducción d e l s a n g r a d o t a n t o e n c a n t i d a d c o m o e n d u r a c i ó n . T a m b i é n , en c o m p a r a c i ó n c o n los o t r o s D I U , r e d u c e el riesgo d e e n f e r m e d a d i n f l a m a t o r i a pélvica y d e e m b a r a z o ectópico. [3") Los a n t i c o n c e p t i v o s h o r m o n a l e s p r e s e n t a n v a r i o s m e c a n i s m o s d e a c c i ó n : Inhibición d e la G n R H , I m p i d e n el p i c o o v u l a t o r l o d e L H , alteración d e la m o t i l i d a d y f u n c i o n a l i d a d d e la t r o m p a , alteración d e la c o n t r a c t i l i d a d u t e r i n a , m o d i f i c a c i ó n e n d o m e t r i a l y m o d i f i c a n la c a p a c i t a c i ó n espermática. fj"} A p a r t e d e l e f e c t o a n t i c o n c e p t i v o , p r e s e n t a n efectos ginecológicos b e n e f i c i o s o s tales c o m o : d i s m i n u c i ó n d e la patología ovárica y m a m a r i a b e n i g n a , b a j a d a d e la i n c i d e n c i a d e c a r c i n o m a e p i t e l i a l d e o v a r i o y d e aden o c a r c i n o m a d e e n d o m e t r i o y d i s m i n u c i ó n d e la d i s m e n o r r e a . QQ La a n t i c o n c e p c i ó n h o r m o n a l es u n f a c t o r d e riesgo p a r a la e n f e r m e d a d t r o m b o e m b ó l i c a y e l i n f a r t o d e m i o c a r d i o , al m e d i a r u n a e l e v a c i ó n d e los f a c t o r e s I, II, V I I , IX, X y plasminógeno, a u n q u e también e x i s t e u n a u m e n t o d e la a c t i v i d a d fibrinolítica. Por e l l o , están c o n t r a i n d i c a d o s e n m u j e r e s c o n riesgo c a r d i o v a s c u l a r ( f u m a d o r a s > 3 5 años, n o f u m a d o r a s > 4 0 años, a n t e c e d e n t e s d e t r o m b o s i s p r o f u n d a o e m b o l i s m o p u l m o n a r , a l t e r a c i o n e s d e la c o a g u l a c i ó n , d i a b e t e s c o n afectación v a s c u l a r , cardiopatías graves,...). O t r a s c o n t r a i n d i c a c i o n e s para su utilización s o n : p a c i e n t e s c o n afectación hepática i m p o r t a n t e ( a d e n o m a hepático, h e p a t o patías activas), p o r f i r i a a g u d a i n t e r m i t e n t e , a n t e c e d e n t e s d e colestasis intrahepática, d i s c r a s i a sanguínea, sangrado genital anormal n o filiado,... 5.1. Eficacia contraceptiva Se a c e p t a q u e la e f i c a c i a d e los d i s t i n t o s métodos, d e más a m e n o s e f i c a z , es la s i g u i e n t e : 1. La esterilización quirúrgica m a s c u l i n a (vasectomía) y f e m e n i n a (blo- q u e o tubárico) son los métodos más eficaces, están en el m i s m o n i v e l d e e f i c a c i a q u e los m o d e r n o s a n t i c o n ceptivos h o r m o n a l e s . 2. El Dispositivo Intrauterino ( D I U ) el s i g u i e n t e en e f i c a c i a (MIR es 02-03, 234). 3. Le siguen el diafragma y el preservativo, c o n Preguntas 4. •MIR 09-10, 160 5. -M I R 07-08, 171 un nivel de efic acia s i m i l a r e n t r e sí. A l g o m e n o s e f i c a z es la e s p o n j a . M e n o s eficaces se m u e s t r a n los mé- •MIR 04-05, 172, 173 todos naturales, c o m o los del rit- • M I R 02-03, 2 3 4 m o , la t e m p e r a t u r a , etc., y p o r de- •MIR 01-02, 169 • M I R 0 0 - 0 1 F, 1 8 2 • M I R 99-00, 38 • 14 b a j o d e e l l o s , el coito i n t e r r u m p i d o (Figura 8). Figura 8. M é t o d o s a n t i c o n c e p t i v o s : a. AO; b. D I U ; c. p r e s e r v a t i v o y d . d i a f r a g m a
  • 20. Ginecología y obstetricia 5.2. Métodos naturales Los métodos naturales son los siguientes: • acción e s p e r m i c i d a y, p o r t a n t o , eleva la e f i c a c i a a n t i c o n c e p t i v a . Su efecto es dosis d e p e n d i e n t e : a m a y o r carga d e c o b r e , más alta eficacia a n t i c o n c e p t i v a d u r a n t e más t i e m p o . • Los D I U liberadores de levonorgestrel ( L N G ) e j e r c e n además u n efecto sobre el e n d o m e t r i o , haciéndolo hostil a la migración d e los el óvulo p u e d e ser f e c u n d a d o sólo d u r a n t e 2 4 - 3 6 horas, se c a l c u l a e s p e r m a t o z o i d e s , d i f i c u l t a n d o la fertilización. Esta acción se v e re- el p e r i o d o fértil o d e i n s e g u r i d a d en función d e la duración del c i c l o f o r z a d a por la producción d e u n m o c o c e r v i c a l d e características más largo y del más c o r t o . • O g i n o : t e n i e n d o en cuenta q u e la ovulación o c u r r e el día 1 4 , y q u e gestagénicas, barrera i m p e n e t r a b l e para los e s p e r m a t o z o i d e s . Se Lactancia materna: d u r a n t e la lactancia, los niveles elevados d e p u e d e insertar a partir d e las seis semanas tras el p a r t o , ya q u e n o p r o l a c t i n a s u p r i m e n en u n g r a d o v a r i a b l e el eje hipotálamo-hipofi- afecta a la c a n t i d a d ni a la c a l i d a d d e la leche materna y n o o c a s i o - sario, p e r o los niveles d e PRL varían c o n s i d e r a b l e m e n t e y es i m p r e - jeres, la regla desaparece p o r c o m p l e t o , lo q u e n o entraña ningún C o i t o interrumpido: es u n método p o c o seguro. Sus i n c o n v e n i e n t e s riesgo para la m u j e r . Este D I U , a d i f e r e n c i a d e los otros, p e r m i t e son: hay c a p a c i d a d f e c u n d a n t e del e s p e r m a t o z o i d e en v u l v a ; previa • na efectos negativos sobre el recién n a c i d o . En el 2 0 % d e las m u - v i s i b l e la duración d e la a m e n o r r e a . una a u m e n t o d e los niveles d e h e m o g l o b i n a y f e r r i t i n a , r e d u c e el a la eyaculación hay fuga espermática; p u e d e p r o d u c i r frustración e m b a r a z o ectópico respecto a otros dispositivos. También reduce la f r i g i d e z e insatisfacción sexual. • riesgo d e e n f e r m e d a d i n f l a m a t o r i a pélvica y d i s m i n u y e el riesgo d e así c o m o h i p e r t r o f i a prostática, síndrome de congestión p e l v i a n a , i n c i d e n c i a d e m i o m a s y m e j o r a la d i s m e n o r r e a . Temperatura: el p e r i o d o d e «seguridad» e m p i e z a la n o c h e del tercer día d e h i p e r t e r m i a c o n f i r m a d a y f i n a l i z a c o n la llegada d e la menstruación (recordad q u e en la ovulación se p r o d u c e u n a u m e n to d e la t e m p e r a t u r a p o r e n c i m a d e 3 7 ° C d e b i d o a la acción hiper- Contraindicaciones térmica d e la progesterona). N o se r e c o m i e n d a insertar o c o n t i n u a r el uso del D I U en las siguientes situaciones: Embarazo c o n f i r m a d o o sospechado. 5.3. Métodos de barrera H e m o r r a g i a genital sin filiar. Infecciones pélvicas agudas, recientes o recurrentes. • Los métodos d e barrera son los siguientes: • Sangrado u t e r i n o a n o r m a l o t r a t a m i e n t o c o n a n t i c o a g u l a n t e s . En este caso n o está c o n t r a i n d i c a d o D I U - L N G . Preservativo masculino: el número d e fallos d e este método des- Distorsiones severas de la c a v i d a d u t e r i n a o c e r v i c a l , congénitas o c i e n d e c o n s i d e r a b l e m e n t e si se le asocian e s p e r m i c i d a s . Es el méto- adquiridas. d o a n t i c o n c e p t i v o d e elección en el varón j o v e n . M e n o s usado q u e • Neoplasia genital. él es el preservativo f e m e n i n o . Endometritis postparto, a b o r t o i n f e c t a d o . Diafragma: es indispensable el e m p l e o c o n j u n t o del m i s m o c o n una Enfermedad d e W i l s o n ( c o n t r a i n d i c a d o D I U - C u ) . crema espermicida. Está i n d i c a d o en casos de intolerancia a la p i l d o r a y en aquellas mujeres en las q u e la colocación d e un D I U n o es a c o n sejable. N o debe usarse en caso de anomalías morfológicas y t a m p o c o en el postparto inmediato (deben pasar entre tres y c i n c o meses). Momento de la colocación Espermicidas: el o b j e t i v o d e los e s p e r m i c i d a s es d o b l e : el b l o q u e o mecánico del c u e l l o y la destrucción d e los e s p e r m a t o z o i d e s . La D u r a n t e la menstruación. máxima protección se o b t i e n e a p l i c a n d o c o n j u n t a m e n t e el esperm i c i d a c o n u n a n t i c o n c e p t i v o d e barrera t i p o preservativo. O f r e c e n una protección relativa f r e n t e a ETS. Tras la p r i m e r a regla después d e u n a b o r t o p r e c o z . • Tras la segunda menstruación después d e u n p a r t o , o al m e n o s seis semanas postparto, o tras u n a b o r t o tardío. Esponjas vaginales: se trata d e discos c i l i n d r i c o s q u e poseen esperm i c i d a . A b s o r b e n el semen y destruyen los e s p e r m a t o z o i d e s . 5.4. Dispositivo Intrauterino (DIU) Embarazo y DIU A n t e u n e m b a r a z o en una m u j e r p o r t a d o r a de D I U , es p r i o r i t a r i o establecer si se trata d e una gestación i n t r a u t e r i n a o ectópica. Si se c o n f i r m a q u e el e m b a r a z o es i n t r a u t e r i n o , si el D I U n o se extrae, existe Mecanismos de acción El D i s p o s i t i v o I n t r a u t e r i n o ( D I U ) t i e n e varios m e c a n i s m o s d e a c c i ó n : • T o d o s ellos p r o v o c a n u n a reacción i n f l a m a t o r i a local a u n c u e r - un 5 0 % d e riesgo d e a b o r t o si b i e n n o está descrito u n a u m e n t o d e m a l f o r m a c i o n e s fetales ni d e partos pretérmino. Embarazo ectópico y DIU p o extraño q u e p r o d u c e u n a u m e n t o d e la p e r m e a b i l i d a d capilar, e d e m a e n d o m e t r i a l e i n c r e m e n t o d e los macrófagos, e j e r c i e n d o u n El D I U p r e v i e n e m e j o r el e m b a r a z o n o r m a l q u e el e c t ó p i c o , p o r l o efecto e s p e r m i c i d a y a n t i i m p l a n t a t o r i o sin descartarse alguna a c t u a - q u e la f r e c u e n c i a r e l a t i v a d e este último a u m e n t a . A d e m á s el D I U ción sobre la m o t i l i d a d tubárica. f a v o r e c e la EIP, q u e es u n f a c t o r d e r i e s g o para el e m b a r a z o e c t ó p i - Los D I U liberadores d e c o b r e e j e r c e n u n a acción g a m e t i c i d a (sobre c o . La f r e c u e n c i a d e gestación ectópica c r e c e c o n el t i e m p o d e uso t o d o e s p e r m i c i d a ) , d i f i c u l t a n d o la fertilización. El c o b r e p o t e n c i a la del D I U . 15
  • 21. Manual CTO d e Medicina y Cirugía, 8 . edición a EIP y DIU Mecanismo de acción El f a c t o r d e t e r m i n a n t e d e desarrollar EIP en las mujeres portadoras d e D i s m i n u y e n la G n R H , ya q u e p r o d u c e n u n D I U está d i r e c t a m e n t e r e l a c i o n a d o c o n las ETS. Las EIP q u e se v e n en i n h i b e la liberación hipotalámica d e G n R H . mujeres usuarias d e D I U están relacionadas c o n la m a y o r i n c i d e n c i a d e feedback negativo que I m p i d e n el p i c o o v u l a t o r i o d e L H , ya q u e a n u l a n la secreción pulsá- ETS n o c o n la presencia del D I U . Las q u e están relacionadas d i r e c t a - til d e G n R H , responsable del p i c o p r e o v u l a t o r i o d e L H . m e n t e c o n el m i s m o son las q u e aparecen en el m o m e n t o d e inserción En el o v a r i o : i n h i b e n la ovulación, puesto q u e n o se ha p r o d u c i d o o en los tres siguientes meses. El riesgo a t r i b u i b l e al D I U se e n c u e n t r a el p i c o p r e o v u l a t o r i o d e L H . en relación c o n el proceso d e inserción y aparece, sobre t o d o , en los C a m b i a n la capacitación espermática, espesan el m o c o c e r v i c a l y tres p r i m e r o s meses tras su colocación. A n t e la sospecha d e EIP, se alteran el m e d i o v a g i n a l . d e b e n hacer c u l t i v o s , i n i c i a r el t r a t a m i e n t o empírico c o n antibióticos Varían la contracción u t e r i n a , d i f i c u l t a n d o el transporte d e los es- y extraer el D I U . permatozoides. A l t e r a n la m o t i l i d a d y f u n c i o n a l i d a d d e la t r o m p a , d i f i c u l t a n d o la fecundación. M o d i f i c a n la estructura e n d o m e t r i a l e i m p i d e n la implantación. 5.5. Anticoncepción hormonal Los a n t i c o n c e p t i v o s h o r m o n a l e s c o m b i n a d o s son fármacos c o m p u e s - Clasificación tos p o r u n estrógeno y un progestágeno, a m b o s sintéticos, q u e p u e d e n administrarse p o r distintas vías (oral, p a r e n t e r a l , transdérmica, vaginal) La clasificación d e los a n t i c o n c e p t i v o s h o r m o n a l e s se hace en función y c u y o m e c a n i s m o d e acción es la inhibición d e la ovulación, lo q u e de diferentes aspectos: les c o n f i e r e una alta eficacia a n t i c o n c e p t i v a , reversible tras la suspen- • sión d e su administración. Según la dosis administrada a lo largo del c i c l o : - Monofásicos: llevan u n a dosis constante d e estrógenos y gestágenos a lo largo del c i c l o . Son los más e m p l e a d o s . - El estrógeno presente en t o d o s los preparados c o m e r c i a l i z a d o s es el Bifásicos: t o d o s los c o m p r i m i d o s c o n t i e n e n a m b o s esteroides; sin e m b a r g o , d u r a n t e los p r i m e r o s días, la dosis de gestágenos es e t i n i l e s t r a d i o l . La dosis es v a r i a b l e o s c i l a n d o entre 5 0 y 15 [xg d i a r i o s . menor. - Se u t i l i z a n múltiples progestágenos en los diferentes preparados d i s - Trifásicos: la dosificación de estrógenos y gestágenos se hace en tres niveles diferentes, según los días del c i c l o . p o n i b l e s . T o d o s ellos se c a r a c t e r i z a n p o r presentar u n a p o t e n t e a c t i v i d a d antigonadotrófica (que les c o n f i e r e la alta e f i c a c i a a n t i c o n c e p t i v a ) , progestagénica y antiestrogénica. La d i f e r e n c i a entre ellos radica en la * Según la forma de administración: c a p a c i d a d para i n t e r a c c i o n a r o n o c o n receptores d e andrógenos, g l u - Orales. c o c o r t i c o i d e s o m i n e r a l o c o r t i c o i d e s , p u d i e n d o así presentar a c t i v i d a d - g l u c o c o r t i c o i d e a , androgénica, antiandrogénica o a n t i m i n e r a l o c o r t i - Parenterales: se usa u n a inyección i n t r a m u s c u l a r d e acetato d e m e d r o x i p r o g e s t e r o n a c a d a tres meses. Son cómodos, pero d e coidea. metabolización irregular. Sistemas de liberación continuada: Se d i s p o n e d e los siguientes progestágenos: • > Acetato de ciproterona: presenta p o t e n t e a c t i v i d a d antiandrogénica Anillo anticonceptivo vaginal: libera 1 5 p g de etilinilestrad i o l y 1 2 0 u.g d e e t o n o g e s t r e l ; se c o l o c a en v a g i n a la p r i m e - p o r lo q u e resulta de gran a y u d a en el t r a t a m i e n t o del acné, del ra s e m a n a postmenstruación y se retira u n a s e m a n a c a d a h i r s u t i s m o y d e la hipertricosis. Posee también u n a leve a c t i v i d a d 21 días. glucocorticoidea. • > Levonorgestrel: pertenece a la segunda generación d e gestágenos Implantes subdérmicos: son barritas c o n etonogestrel q u e se insertan b a j o anestesia local en la cara interna d e a n t e b r a z o y presenta u n a leve a c t i v i d a d androgénica p o r l o q u e m o d i f i c a el o b r a z o . D u r a n entre tres y c i n c o años. perfil lipídico, a u m e n t a n d o el nivel d e triglicéridos y el d e LDL, > Parches: la absorción es transdérmica y el r e c a m b i o es sema- d i s m i n u y e n d o el d e H D L . • nal, l i b e r a n d o d i a r i a m e n t e 2 0 u.g d e e t i l i n i l e s t r a d i o l y 1 5 0 p g G e s t o d e n o , desogestrel, etonogestrel: son los l l a m a d o s gestágenos de norelgestromina. de tercera generación. T i e n e n m e n o r a c t i v i d a d androgénica l o q u e d e t e r m i n a u n a alteración más pequeña del perfil lipídico; sin e m - |RECUERDA b a r g o , presentan u n m a y o r riesgo tromboembólico venoso en c o m - La e f i c a c i a d e l a n t i c o n c e p t i v o o r a l d e p e n d e d e l gestágeno. binación c o n el e t i n i l e s t r a d i o l q u e la combinación de levonorgestrel con etinilestradiol. • Norgestimato: se c o m p o r t a c o m o los gestágenos d e tercera generación en c u a n t o al m e t a b o l i s m o lipídico y c o m o el levonorgestrel en lo referente al riesgo tromboembólico. • Efectos beneficiosos D r o s p i r e n o n a : presenta una m a r c a d a a c t i v i d a d antiandrogénica, si b i e n es menos p o t e n t e q u e el acetato d e c i p r o t e r o n a . Posee a c t i - Sus efectos beneficiosos son los siguientes: v i d a d a n t i m i n e r a l o c o r t i c o i d e a p o r l o q u e evita en m a y o r o m e n o r • m e d i d a los efectos colaterales d e b i d o s a la retención hídrica. • Acetato de c l o r m a d i n o n a : c o n u n a estructura m u y s i m i l a r a la p r o gesterona, t i e n e u n a elevada acción antiandrogénica q u e sólo es superada p o r el acetato d e c i p r o t e r o n a . 16 C i c l o menstrual (MIR 0 4 - 0 5 , 1 73): - Regulan el c i c l o m e n s t r u a l , p o r lo q u e resultan útiles en el m a n e j o d e las hemorragias d i s f u n c i o n a l e s . - D i s m i n u y e n el sangrado m e n s t r u a l , s i e n d o beneficiosos en el t r a t a m i e n t o d e menorragias e h i p e r m e n o r r e a s f u n c i o n a l e s , dis-
  • 22. Ginecología y obstetricia m i n u y e n d o la i n c i d e n c i a d e a n e m i a ferropénica de o r i g e n g i n e cológico. - M e j o r a n la d i s m e n o r r e a y el d o l o r p e r i o v u l a t o r i o . En algunas mujeres p u e d e n resultar eficaces para el síndrome p r e m e n s t r u a l al a l i v i a r a l g u n o s de sus síntomas. E m b a r a z o ectópico: su aparición es e x c e p c i o n a l gracias a la elevada e f i c a c i a a n t i c o n c e p t i v a q u e presentan. • E n f e r m e d a d i n f l a m a t o r i a p é l v i c a : su i n c i d e n c i a es más baja en las m u j e r e s usuarias y además p r e s e n t a n c u a d r o s d e m e n o r g r a vedad. • Enfermedad benigna de la m a m a : d i s m i n u y e la aparición de enferm e d a d fibroquística y de f i b r o a d e n o m a s . Quistes ováricos: se reduce el riesgo d e aparición de quistes f u n c i o nales. • A c n é , hirsutismo y seborrea: c u a l q u i e r p r e p a r a d o m e j o r a esta sintomatología ya q u e i n d u c e n u n i n c r e m e n t o en la síntesis de la proteína t r a n s p o r t a d o r a d e h o r m o n a s sexuales ( S H B G ) , p o r lo q u e d e s c i e n d e la testosterona l i b r e a c t i v a . A d e m á s los p r e p a r a d o s Figura 9. A d e n o m a hepático e n p a c i e n t e usuaria d e anticoncepción h o r m o n a l q u e c o n t i e n e n a c e t a t o d e c i p r o t e r o n a , acetato d e c l o r m a d i n o n a , d r o s p i r e n o n a o desogestrel son más b e n e f i c i o s o s p o r su e f e c t o antiandrogénico. • Osteoporosis: existe un efecto p r o t e c t o r sobre la d e n s i d a d m i n e r a l ósea q u e a u m e n t a c o n una m a y o r duración de uso. • D i s m i n u y e n el riesgo de cáncer de endometrio (MIR 99-00, 38). • R e d u c e n la incidencia del c a r c i n o m a epitelial de ovario, i n c l u s o en Efectos adversos mayores • T r o m b o e m b o l i s m o venoso: existe una elevación del riesgo r e l a t i - mujeres c o n historia f a m i l i a r o c o n m u t a c i o n e s genéticas, al i n h i b i r v o en las mujeres usuarias, sobre t o d o d u r a n t e el p r i m e r año de la ovulación. e m p l e o . Este riesgo, q u e es m a y o r q u e el o b s e r v a d o en las mujeres gestantes, se d e b e a q u e la anticoncepción i n d u c e una elevación de los factores I, II, V I I , IX, X y del plasminógeno. Los estrógenos a Efectos adversos menores altas dosis a u m e n t a n la a c t i v i d a d fibrinolítica. I n c r e m e n t a n el riesgo p o s t o p e r a t o r i o , p o r lo q u e se aconseja suspender su t o m a un mes antes de una intervención. • Los efectos adversos menores son los siguientes: Náuseas y vómitos, secundarios al c o n t e n i d o d e estrógenos del p r e p a r a d o . T i e n d e n a desaparecer c o n el uso c o n t i n u a d o . • Hipertensión arterial: es p o c o frecuente pero p u e d e aparecer hasta en u n 5 % de las usuarias sobre t o d o en los p r i m e r o s seis meses de uso. A u m e n t o de peso q u e se a t r i b u y e g e n e r a l m e n t e a la retención d e • líquido, por lo q u e los gestágenos c o n a c t i v i d a d a n t i m i n e r a l o c o r t i - Infarto agudo de m i o c a r d i o : su i n c i d e n c i a se r e l a c i o n a c o n otros factores de riesgo c o m o : hipertensión arterial, h i p e r l i p o p r o t e i n e m i a , c o i d e a p u e d e n r e d u c i r su i n c i d e n c i a . diabetes y antecedentes f a m i l i a r e s . • Cáncer de m a m a : se ha d e s c r i t o u n ligero a u m e n t o del riesgo rela- • Cefaleas. • Mastalgia q u e se d e b e al efecto estrogénico sobre áreas d e h i p e r p l a - t i v o en mujeres jóvenes q u e i n i c i a r o n la t o m a de m a n e r a p r e c o z y sia f o c a l o por la interrupción brusca d e l gestágeno en la semana de p r o l o n g a d a . Los cánceres d i a g n o s t i c a d o s t i e n e n m e j o r pronóstico descanso. por ser más l o c a l i z a d o s en comparación c o n los d i a g n o s t i c a d o s en • C l o a s m a , hiperpigmentación cutánea p a r c h e a d a , de d e s a r r o l l o l e n to y en relación c o n el t r a t a m i e n t o y la exposición solar p r o l o n g a d a . no usuarias (MIR 09-10, 160). • C á n c e r de cérvix: se ha d e s c r i t o un riesgo a u m e n t a d o de c a r c i - Depresión. n o m a in situ e i n v a s i v o en usuarias a largo p l a z o c o n infección Disminución de la l i b i d o . persistente p o r H P V al a c t u a r de f a c i l i t a d o r e s en la carcinogénesis Infecciones urinarias d e p e n d i e n t e s de la dosis de estrógeno. • Sangrados intermenstruales (spotting): (MIR 0 4 - 0 5 , 1 72). se presentan c o n m a y o r f r e - c u e n c i a en los p r i m e r o s c i c l o s y son más habituales c u a n t o más baja es la dosis de estrógeno. • A m e n o r r e a c o m o c o n s e c u e n c i a de una escasa proliferación e n d o - Contraindicaciones absolutas m e t r i a l por p r e d o m i n i o del c o m p o n e n t e gestagénico sobre el estrogénico. Las c o n t r a i n d i c a c i o n e s absolutas son las siguientes: • A m e n o r r e a postpíldora. Pacientes c o n riesgo c a r d i o v a s c u l a r : f u m a d o r a s mayores de 35 años • A d e n o m a s hepáticos: t u m o r a c i o n e s quísticas hemorrágicas, habi- (o no f u m a d o r a s mayores de 4 0 ) . t u a l m e n t e asintomáticas, q u e p u e d e n estallar y p r o d u c i r shock hi- • Antecedentes d e t r o m b o s i s venosa p r o f u n d a o e m b o l i s m o p u l m o n a r povolémico. Es p o s i b l e su involución tras la supresión de la a n t i c o n cepción h o r m o n a l (Figura 9). • (MIR 07-08, 171). Cirugía m a y o r c o n previsibles p e r i o d o s p r o l o n g a d o s de i n m o v i l i z a - Colelitiasis: los estrógenos poseen p r o p i e d a d e s litogénicas, i n c r e m e n t a n d o la secreción b i l i a r de colesterol y su índice de saturación. • ción. • M u t a c i o n e s de genes c o n carácter trombogénico (factor V, p r o t r o m - Colestasis: p u e d e o c u r r i r en los p r i m e r o s meses de uso y se m a n i - b i n a , proteínas C y S y a n t i t r o m b i n a ) . fiesta por p r u r i t o e h i p e r b i l i r r u b i n e m i a c o n j u g a d a . HTA mal controlada. 17