5. Programa de ControlePrograma de Controle
Erradicação-Exclusão
Convivência
Pesquisa e difusão de tecnologias - para
tornar o controle eficiente e econômico.
Renovação de cafezais - com zoneamento,
sistemas novos de plantio, para viabilizar
produtividade e facilitar o controle.
Crédito para viabilizar novos plantios e a
adaptação de lavouras - Investimento e
custeio.
Resultado – base nova cafeicultura – 2 M ha
renovados
6. Evolução do controle químico no Brasil
1ª etapa: - Herança africana – ( 1970 – 72/73),
CRF-Kenia e CIFC-Portugal
Doses - de 7,5 kg de fungicidas cúpricos (50% Cu)
por hectare/apl., doses maiores, até 12 kg/ha, pela
maior área foliar no Brasil.
Época e Intervalo de aplicação - deveria ser 21
dias, pois após esse período cobre perderia poder
fungicida.. Inicio das aplicações antes começar
período chuvoso.
Ameaças - haveria perigo intoxicação cafeeiros, pelo
acúmulo resíduos cobre solo. A ferrugem poderia
levar à morte cafeeiros.
7. Evolução do controle químico no Brasil
2ª etapa:- Primeiros resultados e validação controle
no Brasil (1971 – 1974)
Ferrugem controlada - c/ doses menores e
intervalos maiores.. Produtos eficientes os cupricos..
Efeitos doença - perdas produtividade certos anos
e recuperação plantas não tratadas = perda média
reduzida, sem desgaste contínuo ou mesmo morte
plantas.
8. Diferentes fungicidas no controle da ferrugem do cafeeiro e seus efeitos
sobre a produção de café – Santa Teresa – ES, 1974.
Fonte: Mansk, Matiello, Andrade e Chaves, Anais 2º CBPC, pg.161-3, 1974.
Produção em kg de café beneficiado por 1000 covas e Média
TRATAMENTOS
infecção em % de folhas infectadas
1970/71 1971/72 1972/73 1973/74 1971/72/73/74
Infecção Infec. Prod. Infec. Prod. Infec. Prod. Infec. Prod.
Plantvax 19,30 39,10 1.495 56,90 2.107 39,80 1.238 38,50 1.613,3
Dithane M – 45 1,60 13,50 1.841 50,90 2.244 62,00 1.580 27,50 1.888,3
Cuprosan(oxicl.cobre) 2,00 11,40 1.697 7,10 2.329 12,50 1.661 7,60 1.895,6
Calda Bordaleza 1% 4,20 22,30 1.767 23,40 2.169 22,70 1.691 17,00 1.875,6
Cobre Nordox (Óx. Cupr.) 13,00 5,20 1.534 6,90 2.538 15,40 1.348 9,90 1.806,6
Testemunha 36,60 57,80 1.100 95,60 2.245 71,5 869 68,10 1.404,6
Diferencial produtivo (%) 48 4 75 33
9. Épocas e números de
pulverizações
Folhas infectadas (%)
Set., out., nov., dez., jan. (5)
Set., nov., jan. (3)
Out., dez., jan., fev. (4)
Nov., jan., mar. (3)
Nov., dez., jan., fev., mar. (5)
Dez., jan., fev., mar., abr. (5)
Testemunha
72
53
37
21
6
3
66
Fonte: Mansk et alli – Anais 3º CBPC, IBC-Gerca, 1975p. 318-20
Efeito de época de controle sobre a infecção provocada
pela ferrugem do cafeeiro – Venda Nova-ES – 1975
10. Evolução do controle químico no Brasil
3ª etapa:- – Entrada dos fungicidas sistêmicos
– triazóis (1975 – 1980)
Eficientes 1ºs fungicidas sistêmicos, do
grupo dos triazóis Bayleton (Triadimefon).
4ª etapa:– Viabilização do controle com
fungicidas sistêmicos via solo (1980-90)
Evolução marcante especialmente a partir de
1985-87 – viabilização do uso extensivo de
produtos sistêmicos triazóis via solo.
Inovação tecnológica desenvolvida no Brasil .
11. Tratamentos Safras após controle (scs/ha)
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª Média
Oxicl. de Cu, 3 kg/ha, 4 apl. 35,6 15,4 26,1 21,4 11,6 34,5 24,2
Fung./inset. solo (1 apl.) + Ox. Cu (2
apl.) 50,4 19,4 46,8 23,5 26,8 45,2 35,4
Testemunha 5,5 22,6 14,5 24,1 3,8 36,1 17,8
Efeito do controle da ferrugem (em 2 sistemas) na produção
do cafeeiro, a longo prazo – C.R.Claro – MG, 2002.
Fonte: Almeida, Matiello e Ferreira, Anais 28º CBPC, Mapa/Procafé, 2002, p. 42..
12. Tratamentos
Comprimento das
raízes na
amostra (m)
Baysiston GR – 40 kg/ha (Triad. +
Dissulfoton.) 36,2 a
Bayfidan GR – 10 kg/ha (Triadimenol) 35,9 a
Dysiston GR 10 – 30 kg/ha (Dissulfoton) 25,3 ab
Testemunha 18,7 b
Fonte: Matiello, Almeida, Miguel, Ferroni e Ferreira, Anais 18º CBPC, p. 95-6 , 1992.
Efeito do triazol Triadimenol e sua combinação com Dissulfoton
sobre o sistema radicular de cafeeiros resistentes à ferrugem
(Mundindu) – Varginha – MG, 1992.
13. Evolução do controle químico no Brasil
5ª etapa:–– Expansão no uso dos fungicidas
triazóis (1990 – 2000)
6ª etapa:– Integração dos sistemas de controle
(2000-2018)
A partir do ano 2000 até os dias atuais -estratégia
de associar sistemas de aplicação e produtos com
ativos diferenciados..
Função da redução eficiência uso dos fungicidas
Triazóis isoladamente, principalmente na
modalidade via solo.
Inicialmente,programas com mistura ou a
alternância de Triazóis com estrobirulinas, depois
formulações já prontas, com esses grupos
fungicidas
14. % de folhas
Tratamentos infectadas
pela
ferrugem
Alto 100 (Cyproconazole), 0,5 l/ha , 3 apl. 22,0 b
Sphere (Cyproconazole + Trifloxistrobin),, 2 apl. 6,0 a
Ópera (Epoxiconazole + Pyraclostrobin), 1,5 e 1,0 l , 2 apl. 6,5 a
Testemunha 82,0 c
Eficiência no controle da ferrugem do cafeeiro com Cyproconazole isolado
ou combinado com estrubilurina. Varginha-MG, 2005.
*
Fonte: Mattielo, Almeida, Ferreira e San Juan, Anais 31º CBPC, p. 36, 2005.
15. % infeção média 2
Tratamentos ciclos (junho)
Baysiston – 50 k g/ha 23,0 b
Baysiston – 40 kg/ha e 2 apl. foliares de Oxicl.cobre 3,0 a
( jan) e Oxicl.cobre + Sphere (março)
Testemunha 44,0 b
Fonte : Adaptado de Almeida, Anais 31º CBPC, p 304, 2005
Efeito da complementação de fungicida/inseticida via solo, com redução
de dose e uso de 2 apl. foliares. C.R.Claro, MG, 2005.
16. A doença - Fatores influentesA doença - Fatores influentes
A ferrugem causa a desfolha das plantas e
perdas de produção no ano seguinte.
O nível de ataque está relacionado -
Ao stress das plantas - pela carga pendente,
falta de água e de nutrientes etc - que as
torna mais susceptíveis.
à condição ambiente (temperatura e
umidade).
ao inoculo residual do ciclo anterior.
17. O sistema de cultivo, (as variedades, o
espaçamento, o número de hastes, fechamento
etc.)
- que interfere na susceptibilidade e no micro clima.
O manejo dos tratos a adubação /nutrição das
plantas, as podas, as capinas etc.)
- que interfere na susceptibilidade, no micro-clima e
na capacidade dos cafeeiros em suportar a doença.
.
Na lavoura influem:
18. Infeção pela ferrugem, em % de folhas infectadas, em cafeeiros
em 3 níveis de produtividade, com ou sem controle da doença.
S.A.Grama – MG, 1977.
(*) – 4 aplicações de fungicidas cúpricos
Fonte : Miguel, Matiello, Mansk e Almeida, Anais 5º CBPC, p.220-2.
Níveis de
produção dos
cafeeiros (scs/ha)
% de folhas infectadas
Sem controle Com controle *
Baixo - 6,4 scs 36,5 11,5
Médio - 11 scs 54,0 17,0
Alto - 18 scs 77,5 28,0
19. Influência da produção, em ramos isolados, sobre a
incidência da ferrugem do cafeeiro, Varginha – MG, 2005.
Número médio de
frutos/ramo
% de folhas com
ferrugem
0 33,60
5,70 44,70
15,80 48,70
26,10 51,20
33,70 63,30
52,70 62,00
Fonte: Miguel, Matiello e Florence – Anais 12º CBPC, 1985 pg 64-6
20. Infeção pela ferrugem em cafeeiros com 2 níveis de
produtividade, manejados em condições naturais, com desfolha
ou com eliminação de inóculo. Venda Nova – ES, 1984.
Obs: 1) Elim. do inoculo e da folhagem (50%), em dez/83
2) Produção registrada: Alta produção = 25 scs/ha; Baixa produção = 7,6 scs/ha
Fonte: Mansk Z. e Matiello, J.B Anais 11º CBPC, 1984, p. 128-0.
Tratamentos % de folhas c/ ferrugem ( junho/84)
A- Condição normal
A1 – Baixa produção 8,70 a
A2 - Alta produção 30,70 b
B- Eliminação do inóculo
B1 - Baixa produção 8,50 a
B2 - Alta produção 23,50 ab
C - Com desfolha
C1– Baixa produção 16,00 ab
C2- Alta produção 43,50 b
21. Comparativo de produções obtidas com e sem controle da
ferrugem do cafeeiro, nas cultivares M.Novo e Catuaí.
B.V.Paraiso-PR e Caratinga-MG – 1984.
Produções
Condições (scs.benef./mil pés) Diferença
Com controle Sem (%)
da ferrugem Controle
Bela Vista do Paraiso – PR
(Média das 5 primeiras safras)
Mundo Novo 376/4 25,6 14,7 42,6
Catuaí Amarelo 29,5 22,2 24,0
Caratinga – MG
(Média das 4 primeiras safras)
Mundo Novo 379-19 20,6 11,9 42,2
Catuaí Amarelo H 2077-2-5-86 33,3 25,6 23,1
Catuaí vermelho H 2077-2-5-81 31,9 24,7 29,1
Fonte: Matiello et alli – Anais 11º CBPC, p. 253.
22. Influência do espaçamento (sistema de plantio) em relação à
infeção pela ferrugem – Caratinga - MG , 1985
Espaçamentos Produção – kg café
% de folhas com
ferrugem
benef./cova
1981 1982 1981 1982
2 x 0,5 0,555 0,126 91,0 71,0
4 x 1,5 1,361 0,248 59,0 35,0
Fonte: Miguel, Almeida e Matiello, Anais 12º CBPC, p. 61-64, 1985.
23. 10
20
30
40
50
60
70
80
19
21
23
25
27
0
50
100
150
200
J A S O N D J F M A M J
Evolução da Ferrugem
Cafeeiros com carga
alta
Cafeeiros com carga
baixas
Temperaturas
Chuvas
Meses
Em
mm
Em
o
C
% de
folhas
infectadas
Curvas de evolução da ferrugem em cafeeiros com alta e baixa produção. Gráfico das chuvas e temperaturas –
Santa Teresa-ES a 550 m de altitude.
24. 8 10
13
22
32
40
33
26
3 3 2 1 2
8
22
46
54
65
68 72
3 1 1 2
15
21
26
33
39
48
39
23
16
1 1
6
0
10
20
30
40
50
60
70
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Ferrugem
Evolução da ferrugem 1999, 2000 e 2001 - Varginha - Final do mês
(Média de carga alta e baixa e lavoura larga e adensada)
1999 20012000
Fonte: Boletins da Fundação Procafé
25. 10
22
26
35
48
52
48
50
12
1 1 1
5
11
16
29
49
57
61
29
7
2 1
9
20
25
46 46
52
56
51
62
10
1 1
6
0
10
20
30
40
50
60
70
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Ferrugem
Evolução da ferrugem 2002, 2003 e 2004 - Varginha - Final do mes
(Média de carga alta e baixa e lavoura larga e adensada)
2002 20042003
Fonte: Boletins da Fundação Procafé
26. 8
24
31
38
59 61
63
26
3
1
7
15
24 27
44
50
54 53 54
42
2 1
9
15
38
45
49
52
42
55
34
28
0 0 0 0,6
4,1
6,3
13
25
0
10
20
30
40
50
60
70
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
Ferrugem
Evolução da ferrugem 2005, 2006 e 2007 - Varginha - Final do mes
(Média de carga alta e baixa e lavoura larga e adensada)
2005 20072006
Fonte: Boletins da Fundação Procafé
08
27. Fonte - Matiello e Paiva , FT 291, Procafé on line,In- www.fundacaoprocafe.com.br–
Evolução da ferrugem, em diferentes anos, o normal e os 2 últimos ciclos
da doença - dados da Estação de Avisos da Fundação Procafé,
Varginha-MG. Média geral de 1999 a 2013 (carga alta e baixa) –
ciclo 2013/2014 e ciclo 2014/2015.
28. O ciclo de evolução da ferrugem, nas condições
da cafeicultura brasileira, tem se mostrado bem
definido, repetindo-se ano a ano.
A doença evolui a partir de novembro-dezembro
até abril-maio e com o “pico” da doença, com
maior numero de folhas infectadas, acontecendo
em julho-agosto, decaindo, em seguida, pela
desfolha natural e pela colheita.
Monitoramento não possibilita inicio controle.
Ciclo da ferrugem do cafeeiro
29. Sistemas possíveisde controle
químico da ferrugem
1- Protetivo
2- Protetivo-curativo via foliar
3- Protetivo curativo via solo
4- Combinação de sistemas
30. Sistemas de ControleSistemas de Controle
Controle protetivo - fungicidas protetores,
basicamente os à base de cobre - Atualmente
apenas em combinação.
Controle protetivo curativo via foliar - pulverizações
com fungicidas sistêmicos, Triazóis ou suas
combinações com outros fungicidas, como as
estrobirulinas e os cupricos.
Controle preventivo-curativo via solo – com
fungicidas Triazóis mais translocáveis, absorvidos
pelo sistema radicular do cafeeiro.
Na prática – combinação dos 3 sistemas de controle.
Associação de aplicações via solo com foliares e
associação de produtos protetivos com sistêmicos.
33. Para VIA SOLO ou via ÁGUA DE IRRIGAÇÃO
Cyproconazole
300 g/kg +
Thiametoxan 300
g/kg
Verdadero 600
WG
1 kg 1 apl, nov, compl. por
2 apl. foliares de
Priorixtra
Triadimenol 250
g/l+ Imidacloprid
175 g/l
Premier plus 3 L 1 apl, nov, compl. por
2 foliares de Sphere
max
Flutriafol 125 g/l
Flutriafol 250 g/l
Impact, e
outros
Tenaz e outros
4- 5
2-2,5 L
1 apl. nov,
compl.foliar com 2
apl.
Flutriafol 200 g/l +
Imidacloprid 250 g/l Pratico 2,5 L
1 apl, nov, compl. por
2 foliares de Guapo
Formulações fungicidas para controle da ferrugem do
cafeeiro
34. Para uso isolado ou COMBINAÇÃO via foliar
Cupricos – Oxicloreto,
hidroxido, óxido, caldas com
sulfato mais cal, fosfito de
cobre, glucona de Cu,
Mancozeb+cobre ,
Clorotalonil
Azox-45g+Mancoz¨675 g e
Cirproc 30 g/L
Cobox, Recop,
Tutor, Supera,
Neoran, Kocide,
Redshield, Viçacafe
etc, Cuproseb
Triziman
2kg/ha de
formulações de
oxicloreto e 1,7
kg /ha de
hidróxidos
2-2,4 kg/ha
em 2 apl,
em
combina-
ção..
3 apl.
Para atuar como AUXILIARES na pré e pós florada
Carboxamidas, estrobilurinas,
Tebuconazole+ azoxistrobina
Tebuconazole+Trifloxistrobin
a
Orchestra, Cantus,
Estrobilurinas,
Azimut, Nativo
(Comet, Amistar,
etc)
Dose mais alta
de
estrobilurinas,
200 g, , 1 l
em 2 apl,
Formulações fungicidas para controle da ferrugem do
cafeeiro
35. Níveis de eficiência de controleNíveis de eficiência de controle
Níveis de infecção finais (junho-julho) inferiores a
10% de folhas infectadas e desfolha inferior a 20% -
Elevada eficiência de controle.
Níveis de 10-20% de infecção e desfolha inferior a
30%~- Controle bom.
Níveis de infecção de 20-40% e desfolha de 30-
50% - controle pouco eficiente.
Índices de infecção superiores a 40% e desfolha
superior a 50% -falta de controle.
Nessa condição média considerada, a Testemunha -
apresentaria infecção de 60-90% e desfolha de 70-90%.
36. TRATAMENTOS
% de ferrugem
junho/08 Maio/09
Testemunha 57,50 bc
76,0 c
Cyproconazole 600 WG, drench, 1kg/ha 40,00 b
29,0 b
Cyproconazole 600 WG, drench, 1kg/ha e
Cypr + Azoxistr foliar, 0,5 l/ha/apl + Nimbus 0,5% 8,75 a
9,0 a
Percentagem de infecção pela ferrugem em cafeeiros do ensaio de
complementação o de fungicidas triazóis, via solo e foliar, Santa Maria de
Marechal –ES, 2009.
Fonte- Matiello e Krohling, anais do 35º CBPC, 2009, p.36
37. Problemas de ferrugem tardiaProblemas de ferrugem tardia
Nos sistemas de uso de fungicidas sistêmicos
pulverizados, naqueles com 2 aplicações, a 1ª vem
sendo feita muito cedo.
A 2ª e/ou 3ª podem terminar cedo, diminuindo sua
eficiência.
Tratamentos mais próximos ao final do ciclo da ferrugem
são os mais importantes, vez que no início do ciclo da
doença as plantas ainda estão vegetando, repondo a
sua folhagem.prejudicada por ataques iniciais.
O término das pulverizações deve coincidir em abril.
38. Programas de controle % de fls com ferrugem
9/fev 6/mar 6/abr 14/mai
Cyproc solo NOV,
Cypr + Azoxistr foliar, DEZ e FEV
Thiam FEV
0,75 3,75 8,75 45,00
Thiam solo NOV,
Cypr + Azoxistr foliar, DEZ, FEV e
ABR
0,25 2,00 4,50 12,00
Testemunha 22,00 44,00 96,25 100,00
Evolução da ferrugem do cafeeiro em ensaio na Fda Boa Esperança,
Jeriquara-SP, 2009
Fonte: Becker et alli, Anais 35º CBPC, p.160 , 2009
39. Tabela 1- Tratamentos do ensaio e infecção em cafeeiros, sob efeito de
diferentes épocas de controle da ferrugem, em programas com o
uso de formulação do fungicida Ópera(Eepoxiconazol +Piraclostrobina),
Varginha-MG, 2014.
Tratamentos Infecção por ferrugem no
pico da doença
% de fls. infectadas, em
julho 2014
Produtos e doses Épocas de pulverização
1.Opera (1,5 l/ha) 10/dez. e 10/fev. 14,0 ab
2. Opera (1,0 l/ha) 10/dez., 10/fev. e 25/mar. 6,0 a
3. Opera (1,5 l/ha) 15/jan. e 25/mar. 2,4 a
4. Opera (3,5 l/ha) 15/jan. 27,6 b
5. Opera (3,5 l/ha) 25/fev. 8,0 a
Testemunha. -
62,0 c
Fonte - Matiello, Lacerda e Paiva, Anais do 40º CBPC, Fundação Procafé, 2014, p. 29.
40. Fonte - Matiello e Paiva , FT 291, Procafé on line,In- www.fundacaoprocafe.com.br–
Infecção pela ferrugem em cafeeiros sob efeito de tratamentos
com diferentes números e épocas de aplicação de formulação
de triazól mais estrobilurina, Varginha-MG, 2015
Tratamentos % de fls, infectadas pela ferrugem
Produtos Épocas
10/11/14 11/01/15 13/03/15 22/05/15
Testemunha
-
1,0 0,5 19,5 74,0
Triazól + Estrob. dez/fev 0,5 0,0 5,0 59,0
Triazól + Estrob. dez/fev/abr 1,0 0,0 2,5 5,0
41. Problemas de falta de controle
Eficiência dos triazóis tem diminuido, especialmente na
via solo.
Solução -tem sido a combinação de triazol com
estrobilurina.
Triazóis são inibidores da síntese de ergosterol e as
estrobilurinas na respiração dos fungos. Fungo necessita
mutar em dois pontos, para resistência.
Na ferrugem da soja- problemas sérios de resistência,
primeiro aos triazóis e agora, também, com as
estrobilurinas.
É preciso contar com novos grupos no futuro -
Carboxamidas e agregação de outros grupos.
42. Tratamentos
Infecção pela ferrugem (%
de fls infectadas)
N
o
Modo apl. Épocas apl. Produtos e doses Maio/18 Jun/18
1 Testemunha ------ ---------- 66,5 a 40,0 a
2 Solo nov/2017 5,0 Lt Impact
6,0 c 8,5 c
1ª Foliar jan/2018 1,5 Lt Opera
2ª Foliar mar/2017 1,5 Lt Opera
3 1ª Foliar jan/2018 1,5 Lt Opera
11,5 c 7,0 c
2ª Foliar mar/2018 1,5 Lt Opera
4 Solo nov/2017 5,0 Lt Impact 51,5 a 30,0 b
5 Solo nov/2017 10,0 Lt Impact 60,0 a 29,5 b
6 Solo nov/2017 5,0 Lt Impact
63,0 a 22,0 b
Solo jan/2018 5,0 Lt Impact
7
Solo nov/2017 5,0 Lt Impact
25,5 b 14,5 c1ª Foliar jan/2018
0,7 Lt Comet + 2,5
Kg Oxicl. cobre
2ª Foliar mar/2018
0,7 Lt Comet + 2,5
Kg Oxicl. cobre
8
Solo nov/2017 1,2 Kg de Verdadero 62,0 a 30,5 b
Solo jan/2018 1,2Kg de Verdadero
Discriminação dos tratamentos (produtos, doses, modos e épocas de
aplicação) e resultados de amostragens de infecção por ferrugem
em cafeeiros, sob diferentes doses e parcelamentos de Flutriafol.
Varginha-MG, 2018
43. RecomendaçõesRecomendações
• Sistemas de controle tem que ser mais elásticos,
adaptados às variadas situações e as doses de
ativos devem ser aumentadas, diante da
resistência do fungo.
• Tendência associar ativos diferentes aos triazóis
mais estrobilurinas – Carboxamidas, cupricos,
Mancozeb e Clorotalonil
44. Tratamentos (produtos comerciais, doses, e épocas de aplicação dos fungicidas) e
resultados da 1ª, 2ª, 3ª e 4ª avaliações da porcentagem da incidência da Ferrugem do
cafeeiro variedade Catuaí Vermelho IAC-44 com o uso de 02 aplicações foliares de
fungicidas BASF via pulverização do tipo canhão atomizador em Marechal Floriano,
ES, 2018.
Dose Épocasdas
(L/Ha) Aplicações 1ªAval.(Jan.) 2ªAval.(Mar.) 3ªAval.(Abr.) 4ªAval.(Jun.)
T1-Testemunha 12,75a 19,25a 39,25b 87,25a
T2-Opera 1,5+1,5 Dez.eMar. 0,00c 0,5b 0,50c 5,50c
T3-Ativum 1,5+1,5 Dez.eMar. 0,00c 0,00b 0,75c 4,00c
T4-OrkestraSc 0,8+0,8 Dez.eMar. 0,00c 0,50b 0,50c 3,25c
T5-OrkestraSc 0,6+0,6 Dez.eMar. 0,00c 0,25b 1,50c 1,50c
T6-Verdadero+ 1,2+ Nov.
Orkestra 0,6+0,6 Dez.eMar.
T7-Verdadero 1,2 Nov. 3,0b 17,75a 45,50a 81,50b
C.V.(%) 48,25 26,62 31,74 12,58
3,25c
Tratamentos
%infecçãodaFerrugem/2018
0,00c 0,25b 0,25c
45.
46.
47.
48.
49.
50.
51. Controle com variedades resistentes-Controle com variedades resistentes-
VantagensVantagens
Reduz o custo do controle químico e diminui o
custo de produção de café.
Evita perdas de produtividade, devidas ao
controle químico mal feito.
Reduz efeitos de desequilíbrios por fungicidas.
Diminui problemas ambientais.
Viabiliza o controle da ferrugem em condições
adversas – topografia acidentada, sistemas
adensados, pequenos produtores etc
52. Variedades já lançadasVariedades já lançadas
do Procafédo Procafé
Catucai amarelo - 24/137, 20/15 c 479, 2 SL, Japi
amarelo e 785-15 amarelo.
Catucai vermelho - 24/137, 19/8(Japi), 36/6(Azulão),
785-15 vermelho, 20-15 cerrado (Guará), Beija flor e
Rouxinol.
Sabiá 398
Acauã, Acauã novo, Acauãma, Asabranca e Acauã 8
IBC Palma 1 e 2
Bem-te-vi
Saira
Arara, Araraçu e Anuai
Maracatiá
Icatu tuiuiu
Siriema 842, Siriema AS 1
56. Cultivares/sistemas
de controle da
ferrugem
% de fls
infectadas
por
ferrugem
maio/13 (%)
% de
desfolha
(Ago/13)
Produção da
safra
atual(2013) em
scs/ha
Acaiá
(solo e 2 foliares)
37 b 63 b 48
Catuai A 32
(solo e 2 foliares)
45 b 74 b 63
Catucai A 24/137
( solo e 1 foliar)
1,0 a 37 a 64
Japy
(só 1 apl solo)
0,0 a 35 a 59
Infecção e desfolha em cafeeiros de diferentes cultivares, resistentes e susceptíveis,
submetidos a diferentes programas de controle da ferrugem. Eloy Mendes, MG, 2013