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1
É a reposta instintiva observada ao passarmos pelas diversas
situações de vida. Sem as emoções não perceberíamos
significado nos acontecimentos.
A emoção nos motiva a agir.
Raiva, tristeza, medo e alegria fazem parte do grupo de
nossas emoções fundamentais, mas há uma grande lista de
variáveis.
(Fonte: http://www.marisapsicologa.com.br/emocao-e.html).
Do ponto de vista neurofisiológico é explicado como um
impulso neural que move um organismo para uma ação.
A Emoção é uma experiência subjetiva que pode gerar
comportamentos e expressões emocionais.
2
“O Oxford English Dictionary define emoção como “qualquer agitação
ou perturbação da mente [...]; qualquer estado mental veemente ou
excitado”.
(GOLMAN, Daniel. Inteligência Emocional. 56. ed. Rio de Janeiro. Editora
Objetiva. 1995. p.340).
A emoção emana de todos nós de forma espontânea de acordo com
as situações da vida. As emoções estão em nossas vidas. A cada dia
fatos acontecem que nos trazem tristezas, alegrias e muitas
emoções agregadas.
Os sentimentos afloram na medida em que a complexidade da
situação assim requer. Ocorrem no plano consciente.
3
4
Emoção é uma reação imediata que produz alterações físicas.
(FRANCO, Divaldo Pereira. O Amor como Solução. Pelo Espírito de Joanna de
Ângelis. 2006, p.97).
“Façamos uma distinção entre sentimentos, que são as vivências do
que é percebido pela emoção de maneira consciente, enquanto que a
emoção é o efeito espontâneo do organismo a qualquer ocorrência,
produzindo descargas de adrenalina pela corrente circulatória, que
se encarrega de pôr brilho nos olhos, colorir a face, sorrir... A emoção
produz o sentimento que passa a ser o júbilo ou o constrangimento, a
expectativa ou a frustração...
Desse modo, as emoções funcionam automaticamente, sem
consciência direta da ocorrência, enquanto que os sentimentos são
percepções conscientes das ocorrências.”
(FRANCO, Divaldo Pereira. Encontro com a Paz e a Saúde. Pelo Espírito de Joanna
de Ângelis. 2006, p.144).
“Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela
evolução, para uma ação imediata, para planejamentos instantâneos
que visam lidar com a vida.”
(GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. 56. ed. Rio de Janeiro.
Editora Objetiva. 1995. p.34).
“O impulso é o veículo da emoção; a semente de todo impulso é um
sentimento explodindo para expressar-se em ação. Os que estão à
mercê dos impulsos - os que não têm autocontrole - sofrem de uma
deficiência moral. A capacidade de controlar os impulsos é a base
da força de vontade e do caráter. Da mesma forma, a raiz do
altruísmo está na empatia, a capacidade de identificar as emoções
nos outros; sem a noção do que o outro necessita ou de seu
desespero, o envolvimento é impossível.”
(GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. 56. ed. Rio de Janeiro.
Editora Objetiva. 1995. p.26).
5
6
Percepção
(Estímulo
percebido)
Estímulo Reação do
encéfalo
Reações
orgânicas
Emoção
7
Fenômeno psico-neuro-fisiológico
gerada no cérebro emocional.
(Sistema Límbico).
É impulso neural que promove uma ação.
(Palestra Dr. Antônio Pedreira).
8
“Sistemas neurais que mediam as interações comportamentais com o
meio ambiente.” (Joseph LeDoux);
As emoções lidam com as questões fundamentais da vida (defesa e
luta, alimentação, sexo e vínculos sociais). (Paul Ekman);
Emoções básicas são universais;
Podem ser identificadas pelas expressões faciais e tendências a
comportamentos;
(LeDoux, JOSEPH. O Cérebro Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998).
“Não pode haver transformação das trevas em luz e da apatia
em movimento sem emoção.” (CARL JUNG).
9
As emoções podem revelar-se através de:
Expressão facial;
Entoação vocal;
Gestos e movimentos;
Postura corporal;
Dilatação da pupila do olho;
Freqüência respiratória;
Batimento cardíaco;
Sudação cutânea;
Atividade muscular e pressão sanguínea.
10
Se analisarmos cada uma das emoções, percebemos que elas
induzem movimentos a partir de estímulos como a própria
origem do nome sugere:
(PEDREIRA, Antonio. Gramática das Emoções: uma emocionante redescoberta
gramatical pela análise transacional. Salvador-BA: A Priori Editora. 3ª ed. 2013. p.21).
“Aprender a leitura das emoções em nós mesmos é essencial. A
possibilidade de refrear um IMPULSO EMOCIONAL nos permite lidar
melhor com as situações da vida.”
(PEDREIRA, Antonio. A hora e a vez da Competência Emocional, levando
inteligência às emoções. Salvador-BA: Casa da Qualidade. 6ª ed. 1997. p.22).
“O mais forte é aquele capaz de conter a raiva na hora da ira.”
(Maomé).
“A ‘Inteligência Emocional’ nos permite dominar as nossas emoções
a cada situação, ao invés de deixar que elas nos dominem. Discernir
ao sentir a emoção qual a que convém e que não convém expressar e
atuar.”
SUCESSO = Razão (racionalidade) + Emoção (sentimento);
(PEDREIRA, Antonio. A hora e a vez da Competência Emocional, levando
inteligência às emoções. Salvador-BA: Casa da Qualidade. 6ª ed. 1997. p.23).
11
12
Pensamento
Emoção
Resultado
Ação
13
Pensamentos
Sentimentos
Conduta
Afetos
Exprimem-se
através das emoções.
Emoções
Sentimentos
Nascem das
emoções.
14
O sentimento surge quando tomamos consciência das
nossas emoções;
15
Afeto Emoção Sentimento
Termo genérico que
abrange grande número de
sensações experimentadas
pelas pessoas. O afeto pode
ser vivenciado na forma de
emoções ou sentimentos.
Seus derivados são
afetividade e afeição.
Expressões afetivas
intensas dirigidas a
alguém ou alguma
coisa.
Estados afetivos menos intensos e
mais duráveis do que as emoções
e que geralmente não requerem
um estimulo contextual para se
manifestarem.
Apesar das diferenças, tanto as emoções como os sentimentos são essenciais para
expressão da nossa afetividade.
Tristeza Raiva Alegria Medo Afeto
Amor
16
17
Diante da ameaça. Eminência de perigo.
RaivaMedo
Tristeza
Amor / Afeto
Alegria
Enfrentar o perigo,
ameaça, obstáculo,
adversidade ou lutar.
Defesa do território ou
da prole.
Fugir da ameaça ou
perigo.
18Preservação da espécie, defesa da vida. Perda.
Conquista.
19
Estímulo
(Causa)
Efeito
(Emoção)
Conseqüência
(Conduta)
Obstáculo RAIVA Agressão / Superação / Defesa
Perigo MEDO Fuga ou Luta
Perdas TRISTEZA Paralisação / Recuperação
(movimento mais para dentro, do que para fora).
Conquista, vitória,
realizações
ALEGRIA Aproximação
Contato AFETO Conjugação
A raiva guardada por muito tempo vira fúria.
O medo guardado por muito tempo vira pavor.
A dor guardada por muito tempo vira desamparo.
A culpa guardada por muito tempo vira vergonha.
As pessoas podem aprender mais sobre seus sentimentos. Os sentimentos nos
levam a fazer as coisas. Por isso somos responsáveis por tudo o que sentimos e
fazemos!
A raiva pode lhe dar forças para cuidar de você mesmo.
A culpa pode ajudar você a mudar seu comportamento.
A dor pode ajudar você a ficar mais forte.
O medo pode ajudar você a se proteger.
(ZANELLA, Lúcia Cristina. Inteligência Emocional - Cartilha).
(Palestra Dr. Antônio Pedreira).
20
Emoção Servem para:
ALEGRIA
(sorriso)
Aliviar a tensão;
TRISTEZA
(choro)
Drenar o pesar;
RAIVA Preservar sua segurança;
MEDO Proteger sua vida;
AFETO Perpetuar a espécie.
Sentir;
Expressar (verbal);
Atuar (corporal);
(Palestra Dr. Antônio Pedreira).
21
Sentir Expressão (Verbal) Atuar (Expressão Corporal)
Sinto Medo Digo: - Estou morrendo de medo. Começo a tremer e fujo.
Sinto Raiva Confesso eu estou com raiva. Passo a chutar as portas.
Sinto Tristeza Falo da minha tristeza. Fico encolhido e choro.
Sinto Alegria Digo: - Eu estou alegre! Cantarolo e danço animadamente.
Sinto Afeto Digo: - Te amo. Beijo apaixonadamente.
(Palestra Dr. Antônio Pedreira).
Emoções
Autênticas
Nomes Substitutos
Digo: - Estou com...
Medo
Temor, receio, ansiedade, preocupação, angústia, timidez, vergonha,
fobia, inibição, respeito, etc.
Raiva Sentido, indignado, frustrado, irado, irritado, chateado, revoltado, etc.
Tristeza
Nostalgia, melancolia, fossa, depressão, desmotivação, baixo-astral,
etc.
Alegria
Contente, “de bom humor”, “numa boa”, “com sorte”, satisfeito, legal,
mais ou menos, algo feliz, etc.
Afeto
Carinhoso, excitado, doente, apaixonado, troncho, gamado, aloprado,
etc.
22
Emoção Expressão
MEDO Ex.: Parecia algo temeroso/receoso/inibido;
RAIVA Ex.: Eu senti muita revolta/ira/frustração;
TRISTEZA Ex.: Ele estava com muita nostalgia/depressão/melancolia;
ALEGRIA Ex.: Ficou bastante contente/satisfeito/feliz;
AFETO Ex.: É muito carinhoso/meigo/terno.
(PEDREIRA, Antonio. Gramática das Emoções: uma emocionante redescoberta gramatical pela
análise transacional. Salvador-BA: A Priori Editora. 3ª ed. 2013. p.26).
Para expressar as emoções, é uma tendência muito comum a utilização de
inúmeros termos equivalentes como verdadeiros disfarces semânticos:
23
Emoções Autênticas Emoções Disfarces ou rebusques ou falsas emoções
São salutares;
São parasitas do bem-estar e da saúde física e
mental;
Inatas e naturais;
Aprendidas, substitutas, compensatórias de
necessidades não satisfeitas; chantagens;
Encobrem ou falseiam as emoções autênticas;
São defensivas; São autolesivas: adoecem;
(PEDREIRA, Antonio. Gramática das Emoções: uma emocionante redescoberta gramatical pela
análise transacional. Salvador-BA: A Priori Editora. 3ª ed. 2013. p.27-30).
Disfarces (- - -) Emoção Disfarces (+ + +)
Insensibilidade TRISTEZA Depressão
Apatia RAIVA Ódio
Desamor AMOR Obsessão
Inconsequência MEDO Fobia
Indiferença ALEGRIA Euforia
24
“Esta emoção é considerada uma reação natural do organismo diante de uma ameaça
real ou imaginária. Ao ser ativado pelo estimulo causador do medo, o cérebro dispara
torrentes de hormônios que põe o corpo em alerta geral, tornando-o inquieto e pronto
para agir. A atenção se fixa na ameaça imediata para melhor calcular a resposta a ser
dada. Como impulso, impulso, o sangue corre para os músculos do corpo incentivando
uma reação de luta ou fuga.”
O medo pode ser positivo e necessário quando se refere à sobrevivência do ser. É útil
quando nos alerta de cuidados que devemos tomar, de precauções em determinadas
situações, aponto de algumas pessoas o descreverem como sexto sentido.
(FRANCO, Divaldo Pereira. Refletindo a Alma: a psicologia espírita de Joanna de Ângelis /
Núcleo de Estudos Psicológicos de Joanna de Ângelis. Pelo Espírito de Joanna de Ângelis.
Salvador-BA: Livraria Espírita Alvorada Editora (LEAL), 2011. (Série Psicológica). P.233-235).
O MEDO surge diante de um estímulo sugestivo de PERIGO ou AMEAÇA para a nossa
vida.
Ex.: A simples visão de carro desgovernado vindo em sua direção, produz em você
instantaneamente medo, cujo movimento imediato é o de fuga. Neste caso, todo o
corpo é mobilizado em estado de alerta para salvar a sua vida.
O medo inato é importante e útil para salvar nossas vidas, diferentemente de outras
formas de medo aprendido que, além de não ajudarem a preservar a vida, ainda podem
ser, ou já são limitantes da qualidade de vida. Ex.: medos fóbicos.
(PEDREIRA, Antonio. Gramática das Emoções: uma emocionante redescoberta gramatical
pela análise transacional. Salvador-BA: A Priori Editora. 3ª ed. 2013. p.21).
Algumas variações:
Medo intenso = pavor;
Medo insuportável = pânico;
Medo leve = apreensão;
Medo moderado = preocupação;
Medo constante = ansiedade;
(Disponível em: <http://www.marisapsicologa.com.br/emocao-e.html>).
25
Algumas pessoas pensam erroneamente que CORAGEM é também uma emoção. Em
verdade, trata-se de uma intenção e atitude de determinação, no sentido de enfrentar a
situação temida ou indesejada.
O enfrentamento da situação que produz MEDO é que constitui no que conhecemos
com o nome de CORAGEM.
(PEDREIRA, Antonio. Gramática das Emoções: uma emocionante redescoberta gramatical
pela análise transacional. Salvador-BA: A Priori Editora. 3ª ed. 2013. p.23).
“A grande terapia para todos os tipos de medo é a do amor. O amor a si mesmo, ao seu
próximo e a Deus.” (p.51).
“O amor é o antídoto eficaz para a superação do medo e a sua consequente
eliminação.” (p.52).
“Quando ama, o ser enriquece-se de coragem, embora não possa evitar os
enfrentamentos em face dos impulsos edificantes que do amor emanam.” (p.52).
“Na solidariedade estão igualmente os estímulos para o avanço, para a autoestima,
para o encorajamento em favor de novos tentames de progresso.” (p.54).
“Sempre que o medo permaneça, mais medo se acumula.” (p.54).
“Na terapia do amor em relação ao medo, quanto mais se ama, naturalmente mais amor
se tem a oferecer.” (p.54).
“Mediante também a compaixão, que é diluente do medo, o ser humano torna-se mais
digno e saudável.” (p.54).
“Graças a esse sentimento que se expande na medida em que se ama, o ser
engrandece-se e enriquece-se de vida, envolvendo-se em paz.” (p.54).
(FRANCO, Divaldo Pereira. Conflitos existenciais. Ditado pelo Espírito Joanna de Ãngelis. 4.
Ed. Salvador: LEAL, 2009 (Série Psicológica - Especial, volume 13)).
26
As emoções de medo incluem desde os níveis mais baixos de preocupação e
apreensão à preocupação intensa, ansiedade, pavor, e até mesmo terror.
Resposta padronizada de defesa – mecanismo de sobrevivência.
Reação de luta, fuga e congelamento.
O medo nos ensina a mensagem de que é preciso se preparar para algo que vai
acontecer em breve. Nas palavras do lema dos escoteiros, esteja “Sempre alerta”.
Precisamos nos preparar para lidar com a situação, ou fazer alguma coisa para mudá-
la.
Você não vai querer se entregar ao medo e amplificá-lo, passando a pensar no pior que
poderia acontecer, e também não quer fingir que não existe.
A Solução: Analise aquilo de que sente medo, e avalie o que deve fazer para se
preparar mentalmente. Calcule que ações precisa efetuar para lidar com a situação da
melhor maneira possível. Quando você se preparou conveniente para vencer a situação
e ainda assim o medo persiste, busque ter Fé. Assuma a decisão de ter Fé sabendo
que fez todos os preparativos para lidar com a situação.
(ROBBINS, Anthony. Desperte seu Gigante Interior: como assumir o controle de tudo em
sua vida. Editora: Best Seller. 1993, Cap.11, Pags. 335-336).
27
A RAIVA surge diante de um obstáculo, servindo para mobilizar o corpo com a força e
energia aumentadas para a superação do referido entrave.
Sob o impacto da raiva os vasos sanguíneos dos braços e mãos se dilatam, permitindo
um aporte maior de sangue, o que facilita ações agressivas [...]. A adrenalina (um
hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais) é lançada no sangue provocando
efeitos corporais diversos, entre os quais: aceleração dos movimentos respiratórios
para maior aporte de oxigênio e batimentos rápidos do coração para bombear o sangue
ao músculos efetuadores do ataque ou defesa com bastante vigor.
A raiva pode ser uma emoção útil, quando ocorre diante de um obstáculo real que
ameaça a nossa vida ou condição de vida. Difere, pois, das raivas aprendidas, as quais,
entretanto, podem ser tão fortes quanto as raivas inatas. Estas raivas aprendidas
surgem diante de situações da interação com outras pessoas, nas quais as
expectativas colocadas sobre os outros, ou sobre nós próprios e que não foram
alcançadas, resultam em pensamentos críticos, opressivos e/ou vingativos.
(PEDREIRA, Antonio. Gramática das Emoções: uma emocionante redescoberta gramatical
pela análise transacional. Salvador-BA: A Priori Editora. 3ª ed. 2013. p.22-23).
Esta emoção induz a movimentos violentos de ataque ou defesa, aumentando a força
corporal. na raiva, o sangue flui para as mãos, tornando mais fácil golpear o inimigo; os
batimentos cardíacos aceleram-se e uma onda de hormônios, a adrenalina, entre
outros, gera uma pulsação, energia suficientemente forte para uma atuação vigorosa.
(GOLMAN, Daniel. Inteligência Emocional. 56. ed. Rio de Janeiro. Editora Objetiva. 1995.
p.35).
28
“A raiva é o sentimento que se exterioriza toda vez que o ego sente-se ferido.” (p.33).
“O círculo da raiva é vicioso, porque o indivíduo adapta-se a essa injunção, passando a
gerar um comportamento agressivo, quando não vivenciando uma postura contínua de
mau humor.” (p.35).
“A falta de conhecimento das próprias debilidades emocionais faz que não disponha de
equilíbrio para enfrentamentos, competições, discussões, derrapando facilmente no
comportamento infeliz da raiva.” (p.36).
“A raiva é choque violento que abala profundamente o ser humano, deixando rastros
de desalento e de infelicidade.” (p.36).
“A raiva tem o condão infeliz de envilecer o sentimento da criatura humana.” (p.38).
“A raiva é um sentimento de desajuste da emotividade, que merece contínua
vigilância, a fim de que não se transforme em uma segunda natureza na conduta do
indivíduo.” (p.39).
(FRANCO, Divaldo Pereira. Conflitos existenciais. Ditado pelo Espírito Joanna de Ãngelis. 4.
Ed. Salvador: LEAL, 2009 (Série Psicológica - Especial, volume 13)).
“Com isso, afirma-se que a raiva é produto do ego desajustado, justamente por ter raiz
na insegurança do próprio valor e o temor de ser ultrapassado, predispondo o ser à
postura armada contra tudo e todos, como se fosse a melhor maneira de se poupar
sofrimentos e desafios perturbadores.”
(FRANCO, Divaldo Pereira. Refletindo a Alma: a psicologia espírita de Joanna de Ângelis /
Núcleo de Estudos Psicológicos de Joanna de Ângelis. Pelo Espírito de Joanna de Ângelis.
Salvador-BA: Livraria Espírita Alvorada Editora (LEAL), 2011. (Série Psicológica). P.233).
29
Terapia para a raiva
“A incidência da raiva, portanto, é perfeitamente normal, tornando-se grave a não
capacidade de administrá-la.” (p.40).
“O silêncio diante de circunstância perturbadora, não se permitindo a invasão dos
petardos mentais desferidos pelo opositor, constitui recurso imprescindível para evitar
o tombo na irritação e seus consequentes danos.” (p.40).
“O exercício da paciência auxilia a aceitar a vulnerabilidade de que se é constituído,
não ampliando a irrupção da raiva quando ocorrer.” (p.41).
“Ao mesmo tempo, a terapia da prece e da meditação constitui salutar recurso para o
controle das emoções, reabastecimento de energias vigorosas que se encarregam de
asserenar o sistema nervoso central, impedindo ou diminuindo a incidência da ira.”
(p.41).
“Por fim, o autocontrole que cada qual deve manter em relação às suas reações
emocionais de qualquer natureza, disciplinando a vontade, educando os sentimentos e
adaptando-se a novos hábitos saudáveis, imprescindíveis a uma existência rica de
saúde.” (p.42).
(FRANCO, Divaldo Pereira. Conflitos existenciais. Ditado pelo Espírito Joanna de Ãngelis. 4.
Ed. Salvador: LEAL, 2009 (Série Psicológica - Especial, volume 13)).
Reflexão sobre a raiva:
Diga “eu estou com raiva porque...”
Reflita sobre as consequências.
Conte até 10 (baixinho) e depois decida o que fazer.
Pense na melhor decisão para que a raiva não cresça dentro de você.
(ZANELLA, Lúcia Cristina. Inteligência Emocional - Cartilha).
As emoções de raiva incluem a irritação ligeira à raiva propriamente dita, ressentimento e
fúria.
30
A Tristeza é uma emoção diferente das demais no tocante ao fato de que é a única
que aparentemente não induz movimentos. Pelo contrário, a tristeza leva à
paralisação ou cessação dos movimentos, ao encolhimento e/ou desânimo, e
frequentemente ao choro. Há portanto, um movimento para dentro de, que pode dar
oportunidade de reflexão acerca da perda do objeto de amor, da sua importância e
como ficará a vida sem ele.
Corporalmente, a tristeza afeta o nosso sistema imunitário, deixando-nos vulneráveis
ao câncer e até às infecções. A energia corporal é sensivelmente reduzida, bem como
o nosso metabolismo corporal. Em termos prático, esta paralisação e retraimento nos
dão a oportunidade de deplorar a perda e refletir sobre como será a vida sem aquele
objeto perdido. A tristeza é diretamente proporcional ao apego, ou seja, o
investimento da energia que fizemos ao agregar aquele objeto ao nosso eu.
Quem quiser sofrer menos, precisa diante das perdas inesperadas, aprender a aceita-
las e decidir viver bem, apesar da perda. Esta conformidade permite o retorno da
energia corporal, e um recomeço ou retomada da própria vida com o entusiasmo de
viver.
(PEDREIRA, Antonio. Gramática das Emoções: uma emocionante redescoberta gramatical
pela análise transacional. Salvador-BA: A Priori Editora. 3ª ed. 2013. p.24-25).
“A emoção como a tristeza, considerada socialmente negativa, pode ser
extremamente positiva se bem conduzida, levando o sujeito a reflexão e ao
ajustamento, ou à depressão se não trabalhada. Já uma emoção como alegria, que
por todos é considerada positiva, se mal conduzida pode ser função encobridora,
tentando aniquilar a tristeza ou medo, ou mesmo pode conduzir o indivíduo à euforia
(transtorno de humor).”
(FRANCO, Divaldo Pereira. Refletindo a Alma: a psicologia espírita de Joanna de Ângelis /
Núcleo de Estudos Psicológicos de Joanna de Ângelis. Pelo Espírito de Joanna de Ângelis.
Salvador-BA: Livraria Espírita Alvorada Editora (LEAL), 2011. (Série Psicológica). P.223).
31
“A tristeza é uma emoção comum diante da perda de algo significativo, como uma
frustração a um desejo ou prazer que gera um pesar.” (p.236).
“A tristeza definitivamente é um estado de ausência de alegria, o que não significa
desânimo em relação a vida. É o convite à introspecção, à reflexão e somente um ego
equilibrado será capaz de suportá-la para realizar a análise dos aspectos não
pensados, alcançando sua importante e verdadeira função em nossas vidas, sem
derrapar para a depressão ou demais conflitos existenciais.” (p.238- 239).
(FRANCO, Divaldo Pereira. Refletindo a Alma: a psicologia espírita de Joanna de Ângelis /
Núcleo de Estudos Psicológicos de Joanna de Ângelis. Pelo Espírito de Joanna de Ângelis.
Salvador-BA: Livraria Espírita Alvorada Editora (LEAL), 2011. (Série Psicológica). p.236,
238-239).
“A tristeza sem lamentação, sem queixas, sem ressentimento, é, pois,
psicoterapêutica de vez em quando, para a conquista real do equilíbrio, com
discernimento do que é lícito e do que deve ser conquistado.”
(FRANCO, Divaldo Pereira. Atitudes Renovadas. Ditado pelo Espírito de Joanna de Ângelis.
Salvador-BA: Livraria Espírita Alvorada Editora (LEAL), 2009. p.41).
A tristeza tem a função de propiciar um ajustamento à nova situação. No estado de
tristeza, existe uma perda de energia e de entusiasmo pelas questões da vida, em
particular por diversões e prazeres. Quando a tristeza é profunda, aproximando-se da
depressão, a velocidade metabólica do corpo fica reduzida.
(GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. 56. ed. Rio de Janeiro. Editora Objetiva. 1995.
p.36).
32
A ALEGRIA e o AFETO são emoções euforizantes ou prazenteiras que promovem a
aproximação física entre pessoas. A ALEGRIA produz aumento da energia psíquica do
indivíduo, causando uma sensação de entusiasmo e grande disposição. Observa-se
que, durante a expressão de alegria é comum aparecer uma sensação de quietude, que
serve para apaziguar as tensões decorrentes das emoções desforizantes, ou seja,
desprazerosas.
A expansão do ego, resultante de uma alegria forte, ou no seu superlativo, que é a
euforia, provocam movimentos corpóreos extravagantes que sugerem loucura.
O AFETO é uma emoção relaxante que induz a serenidade e contentamento. Nele o
grau de aproximação é intenso que foi eleita pela seleção natural como emoção ligada
a reprodução e à proteção dos filhos.
(PEDREIRA, Antonio. Gramática das Emoções: uma emocionante redescoberta gramatical
pela análise transacional. Salvador-BA: A Priori Editora. 3ª ed. 2013. p.25-26).
33
3 tempos distintos:
• Medo de perder o objeto querido;
• Raiva porque está perdendo;
• Tristeza porque vai perder.
“O ciúme é o ‘destempero’ do amor.” (Antônio Pedreira).
Não é prova de afeto, e sim de possessividade.
Afasta ao invés de trazer, de aproximar.
O ciumento demonstra apego excessivo ao outro e desejo de dominação.
“A incerteza e o ciúme são torturas dos apaixonados”. Ciúme é um sentimento
provocado por insegurança e instabilidade nas relações, provocando também dúvidas,
raiva, medo e vergonha. Ocorre quando há distorção do sentimento de zelo e cuidado
para com uma determinada pessoa.
“O fato das pessoas serem imprevisíveis é que as fazem sentir ciúme, em função do
medo da perda.
[...]
Nesta condição o fim da paixão amorosa pode marcar o começo da desilusão e do
rancor.”
(ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia. 3. ed.
São Paulo: Moderna. 2005, p.246-247).
34
O ciúme cria quadros exagerados, fomentando desconfiança. Atestado de insegurança,
destrói o relacionamento pelo clima de tensão que cria a todo momento. Cultivador da
infelicidade, o ciúme altera a correta visão dos fatos, aumentando a importância de
pequenos atrasos, desejos não atendidos, esquecimentos de datas e compromissos a
dois. Criando azedume, envenena a alma e desassossega o pensamento. Colocando
óculos escuros na visão mental, tudo faz parecer escuro, sombrio, devastador. Uma
distração é tida à conta de desinteresse. O atraso para um encontro é considerado
desrespeito. Fora da realidade sempre, o ciúme provoca cenas desastrosas e
desgastantes, em situações onde uma leve indagação ou uma conversa a dois, com
toda a certeza, resolveria.
“O ciúme exacerbado é o desejo de domínio integral do outro. Isso não implica que o
ciúme não deva existir, pois, etimologicamente o ciúme significa "zelo": o amor implica
cuidado e temor de perder o amado. Se o outro enriquece sua existência, sofre-se até
com a idéia de perda.” (ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena
Pires. Filosofando: introdução à filosofia. 3. Ed. São Paulo: Moderna, 2003, p.337).
“O amor deve ser uma união, com a condição de cada um preservar a própria
integridade.” (ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires.
Filosofando: introdução à filosofia. 3. Ed. São Paulo: Moderna, 2003, p.337).
O amor entre duas pessoas é livre e generoso, fundando-se na reciprocidade e se
traduz em paixão controlada, afeto, carinho, respeito, compreensão, companheirismo,
consideração, atenção, necessidade de presença do amado, afeição, reconhecimento,
verdade, confiança e fidelidade.
A cautela e a sensatez, traduzido no companheirismo, é senão o oposto do ciúme. A
pessoa é comedida e controlada nos seus sentimentos. Sensatez significa coerência,
equilíbrio, bom senso.
35
Inteligência
Emocional
Lógica /
Matemática
Corporal /
Cinestésica
Naturalista
Linguística
Intrapessoal
(Cognitivo)
Interpessoal
(Relacional)
Espacial Artistico /
Músical
Existencial /
Espiritual
36
Aprender a fazer a leitura da emoções autênticas e Disfarces, em si próprio e no outro,
é essencial para atingir-se a desejável Competência Emocional.
O conceito de Inteligência Emocional pressupõe o domínio das nossas emoções, ao
invés de deixar que elas nos dominem. Em outras palavras, a reaprendizagem emocional
e seu uso inteligente, no dia-a-dia, garantem uma base segura para o sucesso pessoal e
felicidade.
(PEDREIRA, Antonio. Gramática das Emoções: uma emocionante redescoberta gramatical
pela análise transacional. Salvador-BA: A Priori Editora. 3ª ed. 2013. p.29).
Salovey, com seu colega John Mayer, propôs uma definição elaborada de inteligência
emocional, expandindo essas aptidões em cinco domínios principais:
1. Autoconsciência - reconhecer um sentimento quando ele ocorre; autoconhecimento;
2. Lidar com emoções; autocontrole emocional;
3. Motivar-se;
4. Reconhecer emoções nos outros - Empatia;
5. Lidar com relacionamentos - A arte de se relacionar é, em grande parte, a aptidão de
lidar com as emoções dos outros.
(GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. 56. ed. Rio de Janeiro. Editora Objetiva. 1995.
p.74).
Cada sentimento que você tem — bom ou mau — baseia-se em sua
interpretação do que as coisas significam. Sempre que começar a se
sentir mal, faça-se esta pergunta: “O que mais isto pode significar?” É o
primeiro passo para assumir o controle de suas emoções.
A compreensão das suas emoções proporcionam a oportunidade de
aprender alguma coisa para melhorar sua vida, de um momento para
outro.
(ROBBINS, Anthony. Desperte seu Gigante Interior: como assumir o
controle de tudo em sua vida. Editora: Best Seller. 1993, Cap.11, Pag. 353).
37
Emoção do Filho
(ou aluno)
Conduta adequada doa pais
(ou mestres)
MEDO Proteção
RAIVA Permitir expressá-la
TRISTEZA Proteção e permissão
AFETO Compartilhar
ALEGRIA Compartilhar e aprovar
(PEDREIRA, Antonio. Gramática das Emoções: uma emocionante redescoberta gramatical pela
análise transacional. Salvador-BA: A Priori Editora. 3ª ed. 2013. p.31).
38
"Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo que
pensamos e sentimos! Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos
pensamentos e sendo modificados por eles. Um surto de depressão pode arrasar seu
sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente.
A alegria e a realização nos mantém saudáveis e prolongam a vida. A recordação de uma
situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de
hormônios destrutivos que o estresse.
Suas células estão constantemente processando as experiências e metabolizando-as de
acordo com seus pontos de vista pessoais. Não se pode simplesmente captar dados brutos
e carimbá-los com um julgamento. Você se transforma na interpretação quando a
internaliza.
A ansiedade por causa de um exame acaba passando, assim como a depressão por causa de
um emprego perdido. Todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a
pessoa encontra uma nova posição. Isto reforça a grande necessidade de usar nossa
consciência para criar os corpos que realmente desejamos.
Shakespeare não estava sendo metafórico quando Próspero disse: Nós somos feitos da
mesma matéria dos sonhos. O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido
a cada dia.
Você quer saber como esta seu corpo hoje? Lembre-se do que pensou ontem. Quer saber
como estará seu corpo amanhã? Olhe seus pensamentos hoje! Ou você abre seu coração, ou
algum cardiologista o fará por você!
(Deepak Chopra, Trecho do livro: “Saúde Perfeita”).
39
40
41
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43
44
45
Dão Geram
Fez com que você acreditasse
Tomar
46
Descartes, no século XVII, na sua obra “As paixões da Alma”, considera a
existência de 6 tipos de emoções básicas (fundamentais):
• Felicidade ou alegria- satisfação do desejo;
• Tristeza - não satisfação do desejo;
• Amor - atração;
• Ódio - repulsa;
• Desejo - orientado para o futuro;
• Admiração - atenção;
47
Em 1872, na obra Expressão das emoções no homem e nos animais, Charles
Darwin através do estudo aprofundado de centenas de figuras de animais,
observou uma alta similaridade na forma de exprimir as emoções entre os
animais e o homem.
Defendeu que as emoções são adaptativas, essenciais à sobrevivência e
programadas pelo processo de seleção natural.
Darwin observou que existe uma
grande similaridade na
expressão de certas emoções
básicas, independentemente da
cultura a que o indivíduo
pertence.
Apresentou a noção de emoções
básicas e catalogou-as:
• Alegria;
• Tristeza;
• Cólera;
• Medo;
• Espanto;
• Aversão;
Distinguiu uma dimensão
fisiológica e uma dimensão
comunicativa nas emoções.
(DARWIN, Charles. The expression of the emotions in man
and animals. 1st edition. London: John Murray, 1872.
Disponível em: <http://darwin-
online.org.uk/content/frameset?itemID=F1142&viewtype=
text&pageseq=1>).
48
49
Emoção História Pode pedir
TRISTEZA Algo mau ocorreu;
Algo querido se perdeu;
Uma possibilidade se fechou;
Introspecção;
Choro;
Reconhecer e aceitar a perda;
MEDO Algo mau pode ocorrer;
Alguém querido está em risco;
Ameaça de fim de possibilidades;
Esquiva e/ou compreensão
com ressignificação seguida
ou não de enfrentamento;
RAIVA
ABORRECIMENTO
Algo mau ocorreu e não deveria ter ocorrido;
Um limite ou um padrão considerado justo foi
transgredido;
Uma promessa foi quebrada;
Reclamação efetiva.
CULPA Eu fiz algo que não deveria ter feito;
Alguns limites foram transgredidos por mim;
gerando conseqüências indesejadas;
Reparação;
Perdão;
Desculpas Efetivas.
ALEGRIA Algo bom ocorreu;
Uma nova possibilidade se abriu;
Algo desejado foi obtido;
Celebração;
Entusiasmo;
ENTUSIASMO Oportunidade de abertura de novas possibilidades;
Algo bom pode ocorrer;
Preparar-se para obter algo desejado;
Preparar-se para obter algo
desejado;
GRATIDÃO Algo bom ocorreu e não teria que ocorrer
necessariamente;
Combinação de alegria com entusiasmo;
Com o julgamento de que alguém colaborou para o
ocorrido;
Agradecimento;
Doação;
Reconhecimento, Opção (falar
da Coluna Esquerda);
ORGULHO Agradecimento feito a si mesmo devido a um elevado
sentimento de dignidade pessoal;
Foi feito algo de bom e valioso para si ou para outra
pessoa ou ser;
Auto reconhecimento;
50
• A exteriorização do psiquismo divino pode ser considerada como
o Amor que tudo cria e vitaliza.
• No universo, ele se expressa como a força da atração e reação
gravitacional, manifestando- se em diferentes leis que sustentam
o equilíbrio das Galáxias.
• No reino mineral, ele é a energia que aglutina as moléculas e as
mantém unidas, aparentemente insensíveis, nas quais dormem os
elementos vitais, que desabrocharão na sucessão dos milênios.
No reino vegetal, encontra-se como a sensibilidade embrionária,
que desperta, a pouco e pouco, adquirindo os pródomos das
porvindouras sensações.
• No reino animal, converte-se na percepção e conquista do instinto
que preserva a vida, estabelecendo os primeiros vínculos sociais,
gregários, em grupos, em sociedades da mesma espécie,
antecipando os passos do porvir.
No reino hominal, é o sentimento que se expande, manifestando-
se em forma de proteção no clã: maternal, paternal, fraternal,
nacional, para generalizar- se na comunidade, em ensaios
eloqüentes para o universal...
51
Sem o amor, a vida não existiria, e, mesmo que a Lei da
Criação estabelecesse os fenômenos vitais, faltaria o
élan de sustentação das formas e dos seres existenciais.
Quando o amor vige, tudo respira paz, e a alma dos
homens e das coisas adquire beleza, crescendo para a
plenitude.
52
Não sei..... Se a vida é curta ou longa demais para nós,
mas sei que nada do que vivemos tem sentido se não
tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
colo que acolhe, braço que envolve,
palavra que conforta, silêncio que respeita,
Alegria que contagia, lágrima que corre,
Olhar que acaricia, desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida
É o que faz com que ela
Não seja curta nem longa demais,
mas que seja intensa, verdadeira, pura...
Enquanto durar.
53
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(XAVIER, Francisco Cândido. Do livro "Pensamento e Vida“. Cap. 1 - O
Espelho da Vida. Pelo Espírito de Emmanuel).
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Emoções

  • 1. 1
  • 2. É a reposta instintiva observada ao passarmos pelas diversas situações de vida. Sem as emoções não perceberíamos significado nos acontecimentos. A emoção nos motiva a agir. Raiva, tristeza, medo e alegria fazem parte do grupo de nossas emoções fundamentais, mas há uma grande lista de variáveis. (Fonte: http://www.marisapsicologa.com.br/emocao-e.html). Do ponto de vista neurofisiológico é explicado como um impulso neural que move um organismo para uma ação. A Emoção é uma experiência subjetiva que pode gerar comportamentos e expressões emocionais. 2
  • 3. “O Oxford English Dictionary define emoção como “qualquer agitação ou perturbação da mente [...]; qualquer estado mental veemente ou excitado”. (GOLMAN, Daniel. Inteligência Emocional. 56. ed. Rio de Janeiro. Editora Objetiva. 1995. p.340). A emoção emana de todos nós de forma espontânea de acordo com as situações da vida. As emoções estão em nossas vidas. A cada dia fatos acontecem que nos trazem tristezas, alegrias e muitas emoções agregadas. Os sentimentos afloram na medida em que a complexidade da situação assim requer. Ocorrem no plano consciente. 3
  • 4. 4 Emoção é uma reação imediata que produz alterações físicas. (FRANCO, Divaldo Pereira. O Amor como Solução. Pelo Espírito de Joanna de Ângelis. 2006, p.97). “Façamos uma distinção entre sentimentos, que são as vivências do que é percebido pela emoção de maneira consciente, enquanto que a emoção é o efeito espontâneo do organismo a qualquer ocorrência, produzindo descargas de adrenalina pela corrente circulatória, que se encarrega de pôr brilho nos olhos, colorir a face, sorrir... A emoção produz o sentimento que passa a ser o júbilo ou o constrangimento, a expectativa ou a frustração... Desse modo, as emoções funcionam automaticamente, sem consciência direta da ocorrência, enquanto que os sentimentos são percepções conscientes das ocorrências.” (FRANCO, Divaldo Pereira. Encontro com a Paz e a Saúde. Pelo Espírito de Joanna de Ângelis. 2006, p.144).
  • 5. “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evolução, para uma ação imediata, para planejamentos instantâneos que visam lidar com a vida.” (GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. 56. ed. Rio de Janeiro. Editora Objetiva. 1995. p.34). “O impulso é o veículo da emoção; a semente de todo impulso é um sentimento explodindo para expressar-se em ação. Os que estão à mercê dos impulsos - os que não têm autocontrole - sofrem de uma deficiência moral. A capacidade de controlar os impulsos é a base da força de vontade e do caráter. Da mesma forma, a raiz do altruísmo está na empatia, a capacidade de identificar as emoções nos outros; sem a noção do que o outro necessita ou de seu desespero, o envolvimento é impossível.” (GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. 56. ed. Rio de Janeiro. Editora Objetiva. 1995. p.26). 5
  • 7. 7 Fenômeno psico-neuro-fisiológico gerada no cérebro emocional. (Sistema Límbico). É impulso neural que promove uma ação. (Palestra Dr. Antônio Pedreira).
  • 8. 8 “Sistemas neurais que mediam as interações comportamentais com o meio ambiente.” (Joseph LeDoux); As emoções lidam com as questões fundamentais da vida (defesa e luta, alimentação, sexo e vínculos sociais). (Paul Ekman); Emoções básicas são universais; Podem ser identificadas pelas expressões faciais e tendências a comportamentos; (LeDoux, JOSEPH. O Cérebro Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998). “Não pode haver transformação das trevas em luz e da apatia em movimento sem emoção.” (CARL JUNG).
  • 9. 9 As emoções podem revelar-se através de: Expressão facial; Entoação vocal; Gestos e movimentos; Postura corporal; Dilatação da pupila do olho; Freqüência respiratória; Batimento cardíaco; Sudação cutânea; Atividade muscular e pressão sanguínea.
  • 10. 10 Se analisarmos cada uma das emoções, percebemos que elas induzem movimentos a partir de estímulos como a própria origem do nome sugere: (PEDREIRA, Antonio. Gramática das Emoções: uma emocionante redescoberta gramatical pela análise transacional. Salvador-BA: A Priori Editora. 3ª ed. 2013. p.21).
  • 11. “Aprender a leitura das emoções em nós mesmos é essencial. A possibilidade de refrear um IMPULSO EMOCIONAL nos permite lidar melhor com as situações da vida.” (PEDREIRA, Antonio. A hora e a vez da Competência Emocional, levando inteligência às emoções. Salvador-BA: Casa da Qualidade. 6ª ed. 1997. p.22). “O mais forte é aquele capaz de conter a raiva na hora da ira.” (Maomé). “A ‘Inteligência Emocional’ nos permite dominar as nossas emoções a cada situação, ao invés de deixar que elas nos dominem. Discernir ao sentir a emoção qual a que convém e que não convém expressar e atuar.” SUCESSO = Razão (racionalidade) + Emoção (sentimento); (PEDREIRA, Antonio. A hora e a vez da Competência Emocional, levando inteligência às emoções. Salvador-BA: Casa da Qualidade. 6ª ed. 1997. p.23). 11
  • 14. Afetos Exprimem-se através das emoções. Emoções Sentimentos Nascem das emoções. 14 O sentimento surge quando tomamos consciência das nossas emoções;
  • 15. 15 Afeto Emoção Sentimento Termo genérico que abrange grande número de sensações experimentadas pelas pessoas. O afeto pode ser vivenciado na forma de emoções ou sentimentos. Seus derivados são afetividade e afeição. Expressões afetivas intensas dirigidas a alguém ou alguma coisa. Estados afetivos menos intensos e mais duráveis do que as emoções e que geralmente não requerem um estimulo contextual para se manifestarem. Apesar das diferenças, tanto as emoções como os sentimentos são essenciais para expressão da nossa afetividade.
  • 16. Tristeza Raiva Alegria Medo Afeto Amor 16
  • 17. 17
  • 18. Diante da ameaça. Eminência de perigo. RaivaMedo Tristeza Amor / Afeto Alegria Enfrentar o perigo, ameaça, obstáculo, adversidade ou lutar. Defesa do território ou da prole. Fugir da ameaça ou perigo. 18Preservação da espécie, defesa da vida. Perda. Conquista.
  • 19. 19 Estímulo (Causa) Efeito (Emoção) Conseqüência (Conduta) Obstáculo RAIVA Agressão / Superação / Defesa Perigo MEDO Fuga ou Luta Perdas TRISTEZA Paralisação / Recuperação (movimento mais para dentro, do que para fora). Conquista, vitória, realizações ALEGRIA Aproximação Contato AFETO Conjugação A raiva guardada por muito tempo vira fúria. O medo guardado por muito tempo vira pavor. A dor guardada por muito tempo vira desamparo. A culpa guardada por muito tempo vira vergonha. As pessoas podem aprender mais sobre seus sentimentos. Os sentimentos nos levam a fazer as coisas. Por isso somos responsáveis por tudo o que sentimos e fazemos! A raiva pode lhe dar forças para cuidar de você mesmo. A culpa pode ajudar você a mudar seu comportamento. A dor pode ajudar você a ficar mais forte. O medo pode ajudar você a se proteger. (ZANELLA, Lúcia Cristina. Inteligência Emocional - Cartilha). (Palestra Dr. Antônio Pedreira).
  • 20. 20 Emoção Servem para: ALEGRIA (sorriso) Aliviar a tensão; TRISTEZA (choro) Drenar o pesar; RAIVA Preservar sua segurança; MEDO Proteger sua vida; AFETO Perpetuar a espécie. Sentir; Expressar (verbal); Atuar (corporal); (Palestra Dr. Antônio Pedreira).
  • 21. 21 Sentir Expressão (Verbal) Atuar (Expressão Corporal) Sinto Medo Digo: - Estou morrendo de medo. Começo a tremer e fujo. Sinto Raiva Confesso eu estou com raiva. Passo a chutar as portas. Sinto Tristeza Falo da minha tristeza. Fico encolhido e choro. Sinto Alegria Digo: - Eu estou alegre! Cantarolo e danço animadamente. Sinto Afeto Digo: - Te amo. Beijo apaixonadamente. (Palestra Dr. Antônio Pedreira). Emoções Autênticas Nomes Substitutos Digo: - Estou com... Medo Temor, receio, ansiedade, preocupação, angústia, timidez, vergonha, fobia, inibição, respeito, etc. Raiva Sentido, indignado, frustrado, irado, irritado, chateado, revoltado, etc. Tristeza Nostalgia, melancolia, fossa, depressão, desmotivação, baixo-astral, etc. Alegria Contente, “de bom humor”, “numa boa”, “com sorte”, satisfeito, legal, mais ou menos, algo feliz, etc. Afeto Carinhoso, excitado, doente, apaixonado, troncho, gamado, aloprado, etc.
  • 22. 22 Emoção Expressão MEDO Ex.: Parecia algo temeroso/receoso/inibido; RAIVA Ex.: Eu senti muita revolta/ira/frustração; TRISTEZA Ex.: Ele estava com muita nostalgia/depressão/melancolia; ALEGRIA Ex.: Ficou bastante contente/satisfeito/feliz; AFETO Ex.: É muito carinhoso/meigo/terno. (PEDREIRA, Antonio. Gramática das Emoções: uma emocionante redescoberta gramatical pela análise transacional. Salvador-BA: A Priori Editora. 3ª ed. 2013. p.26). Para expressar as emoções, é uma tendência muito comum a utilização de inúmeros termos equivalentes como verdadeiros disfarces semânticos:
  • 23. 23 Emoções Autênticas Emoções Disfarces ou rebusques ou falsas emoções São salutares; São parasitas do bem-estar e da saúde física e mental; Inatas e naturais; Aprendidas, substitutas, compensatórias de necessidades não satisfeitas; chantagens; Encobrem ou falseiam as emoções autênticas; São defensivas; São autolesivas: adoecem; (PEDREIRA, Antonio. Gramática das Emoções: uma emocionante redescoberta gramatical pela análise transacional. Salvador-BA: A Priori Editora. 3ª ed. 2013. p.27-30). Disfarces (- - -) Emoção Disfarces (+ + +) Insensibilidade TRISTEZA Depressão Apatia RAIVA Ódio Desamor AMOR Obsessão Inconsequência MEDO Fobia Indiferença ALEGRIA Euforia
  • 24. 24 “Esta emoção é considerada uma reação natural do organismo diante de uma ameaça real ou imaginária. Ao ser ativado pelo estimulo causador do medo, o cérebro dispara torrentes de hormônios que põe o corpo em alerta geral, tornando-o inquieto e pronto para agir. A atenção se fixa na ameaça imediata para melhor calcular a resposta a ser dada. Como impulso, impulso, o sangue corre para os músculos do corpo incentivando uma reação de luta ou fuga.” O medo pode ser positivo e necessário quando se refere à sobrevivência do ser. É útil quando nos alerta de cuidados que devemos tomar, de precauções em determinadas situações, aponto de algumas pessoas o descreverem como sexto sentido. (FRANCO, Divaldo Pereira. Refletindo a Alma: a psicologia espírita de Joanna de Ângelis / Núcleo de Estudos Psicológicos de Joanna de Ângelis. Pelo Espírito de Joanna de Ângelis. Salvador-BA: Livraria Espírita Alvorada Editora (LEAL), 2011. (Série Psicológica). P.233-235). O MEDO surge diante de um estímulo sugestivo de PERIGO ou AMEAÇA para a nossa vida. Ex.: A simples visão de carro desgovernado vindo em sua direção, produz em você instantaneamente medo, cujo movimento imediato é o de fuga. Neste caso, todo o corpo é mobilizado em estado de alerta para salvar a sua vida. O medo inato é importante e útil para salvar nossas vidas, diferentemente de outras formas de medo aprendido que, além de não ajudarem a preservar a vida, ainda podem ser, ou já são limitantes da qualidade de vida. Ex.: medos fóbicos. (PEDREIRA, Antonio. Gramática das Emoções: uma emocionante redescoberta gramatical pela análise transacional. Salvador-BA: A Priori Editora. 3ª ed. 2013. p.21). Algumas variações: Medo intenso = pavor; Medo insuportável = pânico; Medo leve = apreensão; Medo moderado = preocupação; Medo constante = ansiedade; (Disponível em: <http://www.marisapsicologa.com.br/emocao-e.html>).
  • 25. 25 Algumas pessoas pensam erroneamente que CORAGEM é também uma emoção. Em verdade, trata-se de uma intenção e atitude de determinação, no sentido de enfrentar a situação temida ou indesejada. O enfrentamento da situação que produz MEDO é que constitui no que conhecemos com o nome de CORAGEM. (PEDREIRA, Antonio. Gramática das Emoções: uma emocionante redescoberta gramatical pela análise transacional. Salvador-BA: A Priori Editora. 3ª ed. 2013. p.23). “A grande terapia para todos os tipos de medo é a do amor. O amor a si mesmo, ao seu próximo e a Deus.” (p.51). “O amor é o antídoto eficaz para a superação do medo e a sua consequente eliminação.” (p.52). “Quando ama, o ser enriquece-se de coragem, embora não possa evitar os enfrentamentos em face dos impulsos edificantes que do amor emanam.” (p.52). “Na solidariedade estão igualmente os estímulos para o avanço, para a autoestima, para o encorajamento em favor de novos tentames de progresso.” (p.54). “Sempre que o medo permaneça, mais medo se acumula.” (p.54). “Na terapia do amor em relação ao medo, quanto mais se ama, naturalmente mais amor se tem a oferecer.” (p.54). “Mediante também a compaixão, que é diluente do medo, o ser humano torna-se mais digno e saudável.” (p.54). “Graças a esse sentimento que se expande na medida em que se ama, o ser engrandece-se e enriquece-se de vida, envolvendo-se em paz.” (p.54). (FRANCO, Divaldo Pereira. Conflitos existenciais. Ditado pelo Espírito Joanna de Ãngelis. 4. Ed. Salvador: LEAL, 2009 (Série Psicológica - Especial, volume 13)).
  • 26. 26 As emoções de medo incluem desde os níveis mais baixos de preocupação e apreensão à preocupação intensa, ansiedade, pavor, e até mesmo terror. Resposta padronizada de defesa – mecanismo de sobrevivência. Reação de luta, fuga e congelamento. O medo nos ensina a mensagem de que é preciso se preparar para algo que vai acontecer em breve. Nas palavras do lema dos escoteiros, esteja “Sempre alerta”. Precisamos nos preparar para lidar com a situação, ou fazer alguma coisa para mudá- la. Você não vai querer se entregar ao medo e amplificá-lo, passando a pensar no pior que poderia acontecer, e também não quer fingir que não existe. A Solução: Analise aquilo de que sente medo, e avalie o que deve fazer para se preparar mentalmente. Calcule que ações precisa efetuar para lidar com a situação da melhor maneira possível. Quando você se preparou conveniente para vencer a situação e ainda assim o medo persiste, busque ter Fé. Assuma a decisão de ter Fé sabendo que fez todos os preparativos para lidar com a situação. (ROBBINS, Anthony. Desperte seu Gigante Interior: como assumir o controle de tudo em sua vida. Editora: Best Seller. 1993, Cap.11, Pags. 335-336).
  • 27. 27 A RAIVA surge diante de um obstáculo, servindo para mobilizar o corpo com a força e energia aumentadas para a superação do referido entrave. Sob o impacto da raiva os vasos sanguíneos dos braços e mãos se dilatam, permitindo um aporte maior de sangue, o que facilita ações agressivas [...]. A adrenalina (um hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais) é lançada no sangue provocando efeitos corporais diversos, entre os quais: aceleração dos movimentos respiratórios para maior aporte de oxigênio e batimentos rápidos do coração para bombear o sangue ao músculos efetuadores do ataque ou defesa com bastante vigor. A raiva pode ser uma emoção útil, quando ocorre diante de um obstáculo real que ameaça a nossa vida ou condição de vida. Difere, pois, das raivas aprendidas, as quais, entretanto, podem ser tão fortes quanto as raivas inatas. Estas raivas aprendidas surgem diante de situações da interação com outras pessoas, nas quais as expectativas colocadas sobre os outros, ou sobre nós próprios e que não foram alcançadas, resultam em pensamentos críticos, opressivos e/ou vingativos. (PEDREIRA, Antonio. Gramática das Emoções: uma emocionante redescoberta gramatical pela análise transacional. Salvador-BA: A Priori Editora. 3ª ed. 2013. p.22-23). Esta emoção induz a movimentos violentos de ataque ou defesa, aumentando a força corporal. na raiva, o sangue flui para as mãos, tornando mais fácil golpear o inimigo; os batimentos cardíacos aceleram-se e uma onda de hormônios, a adrenalina, entre outros, gera uma pulsação, energia suficientemente forte para uma atuação vigorosa. (GOLMAN, Daniel. Inteligência Emocional. 56. ed. Rio de Janeiro. Editora Objetiva. 1995. p.35).
  • 28. 28 “A raiva é o sentimento que se exterioriza toda vez que o ego sente-se ferido.” (p.33). “O círculo da raiva é vicioso, porque o indivíduo adapta-se a essa injunção, passando a gerar um comportamento agressivo, quando não vivenciando uma postura contínua de mau humor.” (p.35). “A falta de conhecimento das próprias debilidades emocionais faz que não disponha de equilíbrio para enfrentamentos, competições, discussões, derrapando facilmente no comportamento infeliz da raiva.” (p.36). “A raiva é choque violento que abala profundamente o ser humano, deixando rastros de desalento e de infelicidade.” (p.36). “A raiva tem o condão infeliz de envilecer o sentimento da criatura humana.” (p.38). “A raiva é um sentimento de desajuste da emotividade, que merece contínua vigilância, a fim de que não se transforme em uma segunda natureza na conduta do indivíduo.” (p.39). (FRANCO, Divaldo Pereira. Conflitos existenciais. Ditado pelo Espírito Joanna de Ãngelis. 4. Ed. Salvador: LEAL, 2009 (Série Psicológica - Especial, volume 13)). “Com isso, afirma-se que a raiva é produto do ego desajustado, justamente por ter raiz na insegurança do próprio valor e o temor de ser ultrapassado, predispondo o ser à postura armada contra tudo e todos, como se fosse a melhor maneira de se poupar sofrimentos e desafios perturbadores.” (FRANCO, Divaldo Pereira. Refletindo a Alma: a psicologia espírita de Joanna de Ângelis / Núcleo de Estudos Psicológicos de Joanna de Ângelis. Pelo Espírito de Joanna de Ângelis. Salvador-BA: Livraria Espírita Alvorada Editora (LEAL), 2011. (Série Psicológica). P.233).
  • 29. 29 Terapia para a raiva “A incidência da raiva, portanto, é perfeitamente normal, tornando-se grave a não capacidade de administrá-la.” (p.40). “O silêncio diante de circunstância perturbadora, não se permitindo a invasão dos petardos mentais desferidos pelo opositor, constitui recurso imprescindível para evitar o tombo na irritação e seus consequentes danos.” (p.40). “O exercício da paciência auxilia a aceitar a vulnerabilidade de que se é constituído, não ampliando a irrupção da raiva quando ocorrer.” (p.41). “Ao mesmo tempo, a terapia da prece e da meditação constitui salutar recurso para o controle das emoções, reabastecimento de energias vigorosas que se encarregam de asserenar o sistema nervoso central, impedindo ou diminuindo a incidência da ira.” (p.41). “Por fim, o autocontrole que cada qual deve manter em relação às suas reações emocionais de qualquer natureza, disciplinando a vontade, educando os sentimentos e adaptando-se a novos hábitos saudáveis, imprescindíveis a uma existência rica de saúde.” (p.42). (FRANCO, Divaldo Pereira. Conflitos existenciais. Ditado pelo Espírito Joanna de Ãngelis. 4. Ed. Salvador: LEAL, 2009 (Série Psicológica - Especial, volume 13)). Reflexão sobre a raiva: Diga “eu estou com raiva porque...” Reflita sobre as consequências. Conte até 10 (baixinho) e depois decida o que fazer. Pense na melhor decisão para que a raiva não cresça dentro de você. (ZANELLA, Lúcia Cristina. Inteligência Emocional - Cartilha). As emoções de raiva incluem a irritação ligeira à raiva propriamente dita, ressentimento e fúria.
  • 30. 30 A Tristeza é uma emoção diferente das demais no tocante ao fato de que é a única que aparentemente não induz movimentos. Pelo contrário, a tristeza leva à paralisação ou cessação dos movimentos, ao encolhimento e/ou desânimo, e frequentemente ao choro. Há portanto, um movimento para dentro de, que pode dar oportunidade de reflexão acerca da perda do objeto de amor, da sua importância e como ficará a vida sem ele. Corporalmente, a tristeza afeta o nosso sistema imunitário, deixando-nos vulneráveis ao câncer e até às infecções. A energia corporal é sensivelmente reduzida, bem como o nosso metabolismo corporal. Em termos prático, esta paralisação e retraimento nos dão a oportunidade de deplorar a perda e refletir sobre como será a vida sem aquele objeto perdido. A tristeza é diretamente proporcional ao apego, ou seja, o investimento da energia que fizemos ao agregar aquele objeto ao nosso eu. Quem quiser sofrer menos, precisa diante das perdas inesperadas, aprender a aceita- las e decidir viver bem, apesar da perda. Esta conformidade permite o retorno da energia corporal, e um recomeço ou retomada da própria vida com o entusiasmo de viver. (PEDREIRA, Antonio. Gramática das Emoções: uma emocionante redescoberta gramatical pela análise transacional. Salvador-BA: A Priori Editora. 3ª ed. 2013. p.24-25). “A emoção como a tristeza, considerada socialmente negativa, pode ser extremamente positiva se bem conduzida, levando o sujeito a reflexão e ao ajustamento, ou à depressão se não trabalhada. Já uma emoção como alegria, que por todos é considerada positiva, se mal conduzida pode ser função encobridora, tentando aniquilar a tristeza ou medo, ou mesmo pode conduzir o indivíduo à euforia (transtorno de humor).” (FRANCO, Divaldo Pereira. Refletindo a Alma: a psicologia espírita de Joanna de Ângelis / Núcleo de Estudos Psicológicos de Joanna de Ângelis. Pelo Espírito de Joanna de Ângelis. Salvador-BA: Livraria Espírita Alvorada Editora (LEAL), 2011. (Série Psicológica). P.223).
  • 31. 31 “A tristeza é uma emoção comum diante da perda de algo significativo, como uma frustração a um desejo ou prazer que gera um pesar.” (p.236). “A tristeza definitivamente é um estado de ausência de alegria, o que não significa desânimo em relação a vida. É o convite à introspecção, à reflexão e somente um ego equilibrado será capaz de suportá-la para realizar a análise dos aspectos não pensados, alcançando sua importante e verdadeira função em nossas vidas, sem derrapar para a depressão ou demais conflitos existenciais.” (p.238- 239). (FRANCO, Divaldo Pereira. Refletindo a Alma: a psicologia espírita de Joanna de Ângelis / Núcleo de Estudos Psicológicos de Joanna de Ângelis. Pelo Espírito de Joanna de Ângelis. Salvador-BA: Livraria Espírita Alvorada Editora (LEAL), 2011. (Série Psicológica). p.236, 238-239). “A tristeza sem lamentação, sem queixas, sem ressentimento, é, pois, psicoterapêutica de vez em quando, para a conquista real do equilíbrio, com discernimento do que é lícito e do que deve ser conquistado.” (FRANCO, Divaldo Pereira. Atitudes Renovadas. Ditado pelo Espírito de Joanna de Ângelis. Salvador-BA: Livraria Espírita Alvorada Editora (LEAL), 2009. p.41). A tristeza tem a função de propiciar um ajustamento à nova situação. No estado de tristeza, existe uma perda de energia e de entusiasmo pelas questões da vida, em particular por diversões e prazeres. Quando a tristeza é profunda, aproximando-se da depressão, a velocidade metabólica do corpo fica reduzida. (GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. 56. ed. Rio de Janeiro. Editora Objetiva. 1995. p.36).
  • 32. 32 A ALEGRIA e o AFETO são emoções euforizantes ou prazenteiras que promovem a aproximação física entre pessoas. A ALEGRIA produz aumento da energia psíquica do indivíduo, causando uma sensação de entusiasmo e grande disposição. Observa-se que, durante a expressão de alegria é comum aparecer uma sensação de quietude, que serve para apaziguar as tensões decorrentes das emoções desforizantes, ou seja, desprazerosas. A expansão do ego, resultante de uma alegria forte, ou no seu superlativo, que é a euforia, provocam movimentos corpóreos extravagantes que sugerem loucura. O AFETO é uma emoção relaxante que induz a serenidade e contentamento. Nele o grau de aproximação é intenso que foi eleita pela seleção natural como emoção ligada a reprodução e à proteção dos filhos. (PEDREIRA, Antonio. Gramática das Emoções: uma emocionante redescoberta gramatical pela análise transacional. Salvador-BA: A Priori Editora. 3ª ed. 2013. p.25-26).
  • 33. 33 3 tempos distintos: • Medo de perder o objeto querido; • Raiva porque está perdendo; • Tristeza porque vai perder. “O ciúme é o ‘destempero’ do amor.” (Antônio Pedreira). Não é prova de afeto, e sim de possessividade. Afasta ao invés de trazer, de aproximar. O ciumento demonstra apego excessivo ao outro e desejo de dominação. “A incerteza e o ciúme são torturas dos apaixonados”. Ciúme é um sentimento provocado por insegurança e instabilidade nas relações, provocando também dúvidas, raiva, medo e vergonha. Ocorre quando há distorção do sentimento de zelo e cuidado para com uma determinada pessoa. “O fato das pessoas serem imprevisíveis é que as fazem sentir ciúme, em função do medo da perda. [...] Nesta condição o fim da paixão amorosa pode marcar o começo da desilusão e do rancor.” (ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia. 3. ed. São Paulo: Moderna. 2005, p.246-247).
  • 34. 34 O ciúme cria quadros exagerados, fomentando desconfiança. Atestado de insegurança, destrói o relacionamento pelo clima de tensão que cria a todo momento. Cultivador da infelicidade, o ciúme altera a correta visão dos fatos, aumentando a importância de pequenos atrasos, desejos não atendidos, esquecimentos de datas e compromissos a dois. Criando azedume, envenena a alma e desassossega o pensamento. Colocando óculos escuros na visão mental, tudo faz parecer escuro, sombrio, devastador. Uma distração é tida à conta de desinteresse. O atraso para um encontro é considerado desrespeito. Fora da realidade sempre, o ciúme provoca cenas desastrosas e desgastantes, em situações onde uma leve indagação ou uma conversa a dois, com toda a certeza, resolveria. “O ciúme exacerbado é o desejo de domínio integral do outro. Isso não implica que o ciúme não deva existir, pois, etimologicamente o ciúme significa "zelo": o amor implica cuidado e temor de perder o amado. Se o outro enriquece sua existência, sofre-se até com a idéia de perda.” (ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. 3. Ed. São Paulo: Moderna, 2003, p.337). “O amor deve ser uma união, com a condição de cada um preservar a própria integridade.” (ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. 3. Ed. São Paulo: Moderna, 2003, p.337). O amor entre duas pessoas é livre e generoso, fundando-se na reciprocidade e se traduz em paixão controlada, afeto, carinho, respeito, compreensão, companheirismo, consideração, atenção, necessidade de presença do amado, afeição, reconhecimento, verdade, confiança e fidelidade. A cautela e a sensatez, traduzido no companheirismo, é senão o oposto do ciúme. A pessoa é comedida e controlada nos seus sentimentos. Sensatez significa coerência, equilíbrio, bom senso.
  • 36. 36 Aprender a fazer a leitura da emoções autênticas e Disfarces, em si próprio e no outro, é essencial para atingir-se a desejável Competência Emocional. O conceito de Inteligência Emocional pressupõe o domínio das nossas emoções, ao invés de deixar que elas nos dominem. Em outras palavras, a reaprendizagem emocional e seu uso inteligente, no dia-a-dia, garantem uma base segura para o sucesso pessoal e felicidade. (PEDREIRA, Antonio. Gramática das Emoções: uma emocionante redescoberta gramatical pela análise transacional. Salvador-BA: A Priori Editora. 3ª ed. 2013. p.29). Salovey, com seu colega John Mayer, propôs uma definição elaborada de inteligência emocional, expandindo essas aptidões em cinco domínios principais: 1. Autoconsciência - reconhecer um sentimento quando ele ocorre; autoconhecimento; 2. Lidar com emoções; autocontrole emocional; 3. Motivar-se; 4. Reconhecer emoções nos outros - Empatia; 5. Lidar com relacionamentos - A arte de se relacionar é, em grande parte, a aptidão de lidar com as emoções dos outros. (GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. 56. ed. Rio de Janeiro. Editora Objetiva. 1995. p.74). Cada sentimento que você tem — bom ou mau — baseia-se em sua interpretação do que as coisas significam. Sempre que começar a se sentir mal, faça-se esta pergunta: “O que mais isto pode significar?” É o primeiro passo para assumir o controle de suas emoções. A compreensão das suas emoções proporcionam a oportunidade de aprender alguma coisa para melhorar sua vida, de um momento para outro. (ROBBINS, Anthony. Desperte seu Gigante Interior: como assumir o controle de tudo em sua vida. Editora: Best Seller. 1993, Cap.11, Pag. 353).
  • 37. 37 Emoção do Filho (ou aluno) Conduta adequada doa pais (ou mestres) MEDO Proteção RAIVA Permitir expressá-la TRISTEZA Proteção e permissão AFETO Compartilhar ALEGRIA Compartilhar e aprovar (PEDREIRA, Antonio. Gramática das Emoções: uma emocionante redescoberta gramatical pela análise transacional. Salvador-BA: A Priori Editora. 3ª ed. 2013. p.31).
  • 38. 38 "Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pensamos e sentimos! Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificados por eles. Um surto de depressão pode arrasar seu sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente. A alegria e a realização nos mantém saudáveis e prolongam a vida. A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse. Suas células estão constantemente processando as experiências e metabolizando-as de acordo com seus pontos de vista pessoais. Não se pode simplesmente captar dados brutos e carimbá-los com um julgamento. Você se transforma na interpretação quando a internaliza. A ansiedade por causa de um exame acaba passando, assim como a depressão por causa de um emprego perdido. Todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa encontra uma nova posição. Isto reforça a grande necessidade de usar nossa consciência para criar os corpos que realmente desejamos. Shakespeare não estava sendo metafórico quando Próspero disse: Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos. O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia. Você quer saber como esta seu corpo hoje? Lembre-se do que pensou ontem. Quer saber como estará seu corpo amanhã? Olhe seus pensamentos hoje! Ou você abre seu coração, ou algum cardiologista o fará por você! (Deepak Chopra, Trecho do livro: “Saúde Perfeita”).
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  • 45. 45 Dão Geram Fez com que você acreditasse Tomar
  • 46. 46 Descartes, no século XVII, na sua obra “As paixões da Alma”, considera a existência de 6 tipos de emoções básicas (fundamentais): • Felicidade ou alegria- satisfação do desejo; • Tristeza - não satisfação do desejo; • Amor - atração; • Ódio - repulsa; • Desejo - orientado para o futuro; • Admiração - atenção;
  • 47. 47 Em 1872, na obra Expressão das emoções no homem e nos animais, Charles Darwin através do estudo aprofundado de centenas de figuras de animais, observou uma alta similaridade na forma de exprimir as emoções entre os animais e o homem. Defendeu que as emoções são adaptativas, essenciais à sobrevivência e programadas pelo processo de seleção natural. Darwin observou que existe uma grande similaridade na expressão de certas emoções básicas, independentemente da cultura a que o indivíduo pertence. Apresentou a noção de emoções básicas e catalogou-as: • Alegria; • Tristeza; • Cólera; • Medo; • Espanto; • Aversão; Distinguiu uma dimensão fisiológica e uma dimensão comunicativa nas emoções. (DARWIN, Charles. The expression of the emotions in man and animals. 1st edition. London: John Murray, 1872. Disponível em: <http://darwin- online.org.uk/content/frameset?itemID=F1142&viewtype= text&pageseq=1>).
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  • 49. 49 Emoção História Pode pedir TRISTEZA Algo mau ocorreu; Algo querido se perdeu; Uma possibilidade se fechou; Introspecção; Choro; Reconhecer e aceitar a perda; MEDO Algo mau pode ocorrer; Alguém querido está em risco; Ameaça de fim de possibilidades; Esquiva e/ou compreensão com ressignificação seguida ou não de enfrentamento; RAIVA ABORRECIMENTO Algo mau ocorreu e não deveria ter ocorrido; Um limite ou um padrão considerado justo foi transgredido; Uma promessa foi quebrada; Reclamação efetiva. CULPA Eu fiz algo que não deveria ter feito; Alguns limites foram transgredidos por mim; gerando conseqüências indesejadas; Reparação; Perdão; Desculpas Efetivas. ALEGRIA Algo bom ocorreu; Uma nova possibilidade se abriu; Algo desejado foi obtido; Celebração; Entusiasmo; ENTUSIASMO Oportunidade de abertura de novas possibilidades; Algo bom pode ocorrer; Preparar-se para obter algo desejado; Preparar-se para obter algo desejado; GRATIDÃO Algo bom ocorreu e não teria que ocorrer necessariamente; Combinação de alegria com entusiasmo; Com o julgamento de que alguém colaborou para o ocorrido; Agradecimento; Doação; Reconhecimento, Opção (falar da Coluna Esquerda); ORGULHO Agradecimento feito a si mesmo devido a um elevado sentimento de dignidade pessoal; Foi feito algo de bom e valioso para si ou para outra pessoa ou ser; Auto reconhecimento;
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  • 51. • A exteriorização do psiquismo divino pode ser considerada como o Amor que tudo cria e vitaliza. • No universo, ele se expressa como a força da atração e reação gravitacional, manifestando- se em diferentes leis que sustentam o equilíbrio das Galáxias. • No reino mineral, ele é a energia que aglutina as moléculas e as mantém unidas, aparentemente insensíveis, nas quais dormem os elementos vitais, que desabrocharão na sucessão dos milênios. No reino vegetal, encontra-se como a sensibilidade embrionária, que desperta, a pouco e pouco, adquirindo os pródomos das porvindouras sensações. • No reino animal, converte-se na percepção e conquista do instinto que preserva a vida, estabelecendo os primeiros vínculos sociais, gregários, em grupos, em sociedades da mesma espécie, antecipando os passos do porvir. No reino hominal, é o sentimento que se expande, manifestando- se em forma de proteção no clã: maternal, paternal, fraternal, nacional, para generalizar- se na comunidade, em ensaios eloqüentes para o universal... 51
  • 52. Sem o amor, a vida não existiria, e, mesmo que a Lei da Criação estabelecesse os fenômenos vitais, faltaria o élan de sustentação das formas e dos seres existenciais. Quando o amor vige, tudo respira paz, e a alma dos homens e das coisas adquire beleza, crescendo para a plenitude. 52
  • 53. Não sei..... Se a vida é curta ou longa demais para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido se não tocarmos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, Alegria que contagia, lágrima que corre, Olhar que acaricia, desejo que sacia, Amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo, É o que dá sentido à vida É o que faz com que ela Não seja curta nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura... Enquanto durar. 53
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  • 55. 55
  • 56. 56 (XAVIER, Francisco Cândido. Do livro "Pensamento e Vida“. Cap. 1 - O Espelho da Vida. Pelo Espírito de Emmanuel).
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