O documento discute os gêneros textuais e a produção de textos. Ele define escrever como um ato complexo relacionado aos significados transmitidos e dependentes do domínio do código e de saber usá-lo. Também discute como preparar-se para escrever considerando o tema, finalidade, destinatário e tipo de texto. Finalmente, exemplifica a análise de alguns gêneros como contos, crônicas e relatos de experiência pessoal, destacando suas características e estruturas.
Levantamento de características de gêneros textuais
1. ESTUDO DE GÊNEROS TEXTUAIS1 Apresentar MODELOS ADEQUADOS: ler, explicar,
mostrar, comentar, fazer um coletivamente;
A ESCRITA COMO PRODUÇÃO DE TEXTOS
LLUIS CURTO e colaboradores CARACTERÍSTICAS DO TEXTO
Cada gênero de texto tem suas características;
Os autores definem que escrever textos é um ato complexo. Trabalhar com a função, modelos, conteúdo, formato,
Escrita está relacionada aos significados que se pretendem características gráficas e gramática;
transmitir;
PRÉ-TEXTO
NÃO BASTA DOMINAR O CÓDIGO: É NECESSÁRIO Pensar no que se vai escrever;
SABER USÁ-LO!!! Elaboração coletiva dos conteúdos do texto (construção
mental do escritor); organizar o pensamento da criança,
Escrever é uma tarefa cognitiva muito complexa: A antes de escrever;
CRIANÇA PRECISA PENSAR NO QUE ESCREVER Registrar as idéias;
(conteúdo, leitor) E COMO ESCREVER (gênero, formato, TEXTOS LIVRES não são recomendados: produções
estrutura, grafia). curtas, pobres;
PREPARAR-SE PARA ESCREVER CONCEITO DE TEXTO
O QUÊ: tema e situação de escrita “O texto pode ser concebido como resultado parcial de nossa
PARA QUÊ: finalidade atividade comunicativa, que compreende processos, operações e
PARA QUEM: destinatário estratégias que têm lugar na mente humana, e que são postos em
COMO: suporte, tipo de texto ação em situações concretas de interação social.
PRÉ-TEXTO: roteiro Podemos dizer, numa primeira aproximação, que textos são
ESCREVER resultados da atividade verbal de indivíduos socialmente atuantes,
RELER, AVALIAR na qual estes coordenam suas ações no intuito de alcançar um fim
PASSAR A LIMPO social.
Um texto se constitui enquanto tal no momento em que os
DECIDIR O TEMA E A SITUAÇÃO parceiros de uma atividade comunicativa global (...) são capazes de
Deixar claro o tema; construir, para ela, determinado sentido.
1
Material organizado a partir dos estudos realizados em HTP, na E.M. João Francisco Rosa –
Sorocaba/SP, 2009.
2. Portanto, à concepção de texto aqui apresentada subjaz o será um aspecto bastante interessante, pois todos os
postulado básico de que o sentido não está no texto, mas se gêneros têm uma forma e uma função, bem como um estilo e
constrói a partir dele, no curso de uma interação”. um conteúdo, mas sua determinação se dá basicamente pela
função e não pela forma;
(Koch) • Não se deve considerar os gêneros como modelos estanques,
nem como estruturas rígidas, mas como formas culturais e
GÊNEROS TEXTUAIS E PRODUÇÃO LINGUÍSTICA cognitivas de ação social;
Luis Antônio Marcuschi • Existem muitas perspectivas teóricas nos estudos de
gêneros: perspectiva sócio-discursiva (Bronckart, Dolz,
• O texto é o melhor ponto de partida e chegada para o Schneuwly, influências de Bakhtin e Vygotsky) – preocupados
tratamento da língua em sala de aula; com o ensino dos gêneros na língua materna no ensino
• Trata-se de uma maneira de deslocar o ensino de língua da fundamental;
gramática, norma e frase isolada para os processos e o
funcionamento da língua em situações concretas de uso;
• Os textos materializam-se em formas as mais diversas e
funcionam dos modos mais diversificados em situações NOÇÃO DE GÊNERO, TIPO E DOMÍNIO DISCURSIVO
sociais do dia-a-dia de todos nós. Essas materializações dos
textos se dão em GÊNEROS TEXTUAIS; • DOMÍNIO DISCURSIVO: “esfera da atividade humana” e
• Com base nos gêneros pode-se desenvolver um trabalho de indica instâncias discursivas (discurso jurídico, jornalístico,
produção textual com materiais que efetivamente circulam religioso etc); não abrange um gênero em particular, mas dá
na sociedade; origem a vários deles;
• Um trabalho com gêneros permite tratar integradamente • GÊNERO: textos materializados em situações comunicativas
questões de produção, compreensão, gramática e uma série que encontramos em nossa vida diária e que apresentam
de outros aspectos centrais no ensino de língua; padrões característicos (são formas textuais escritas ou
• Há possibilidades de trabalhar os gêneros textuais em sala orais);
de aula: sequências didáticas (Dolz, Schneuwly); • TIPO: sequências linguísticas (sequenciação de enunciados),
• O estudo dos gêneros não é algo novo; se iniciou com Platão; são modos textuais – narração, argumentação, exposição,
• O estudo dos gêneros mostra o funcionamento da sociedade descrição, injunção;
(por que os membros de comunidades específicas usam a
língua da maneira como o fazem?) Os gêneros não são opostos a tipos, não formam uma dicotomia e
• Cada gênero textual tem um propósito bastante claro que o sim são complementares e integrados
determina e lhe dá uma esfera de circulação. Aliás, este
3. • As definições aqui trazidas de gênero, tipo, domínio • Dolz e Schneuwly: propuseram uma metodologia de ensino
discursivo são muito mais operacionais do que formais e por sequências didáticas, concebendo gêneros como
seguem de perto a posição bakhtiniana; instrumentos de comunicação;
• Os gêneros são entidades comunicativas em que predominam • No ensino é conveniente partir de uma situação e identificar
os aspectos relativos a funções, propósitos, ações e alguma atividade a ser desenvolvida para que se inicie uma
conteúdos; comunicação;
• Quando alguém tem de agir discursivamente deve
A QUESTÃO DA INTERGENERICIDADE: QUE NOME DAR instrumentalizar-se com um conjunto de utensílios;
AOS GÊNEROS? • O modelo por Schneuwly/Noverraz/Dolz, é o que julgamos o
mais adequado ao tratamento do ensino em sala de aula com
• As designações que usamos para os gêneros não são uma base nos gêneros textuais. Trata-se de um modelo que segue
invenção pessoal, mas uma denominação histórica e a intuição e a indução;
socialmente construída; • A proposta parte da idéia de que é possível e desejável
• Podemos encontrar textos que misturam gêneros (um gênero ensinar gêneros textuais públicos da oralidade e da escrita e
assume a função de outro) – intergenericidade; isso pode ser feito de maneira ordenada;
• Não se trata de ensinar aos alunos uma teoria dos gêneros • A idéia central é a de que se devem criar situações reais
nem ensinar a agruparem textos em gêneros numa mera com contextos que permitam reproduzir em grandes linhas e
atividade classificatória e sim produzir textos de gêneros no detalhe a situação concreta de produção textual incluindo
diversos; sua circulação, ou seja, com atenção para o processo de
relação entre produtores e receptores.
A QUESTÃO DO SUPORTE DE GÊNEROS TEXTUAIS • Os autores definem a “seqüência didática” como “um
conjunto de atividades escolares organizadas, de maneira
• Qual o papel do suporte na relação com os gêneros? sistemática, em torno de um gênero textual oral ou escrito”;
• O suporte não é neutro e o gênero não fica indiferente a ele;
• Ele é imprescindível para que o gênero circule na sociedade e ESQUEMA GERAL DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA
deve ter alguma influência;
• Suporte é uma superfície física em formato específico que Apresentar a proposta.
suporta, fixa e mostra um texto. Avaliar o conhecimento prévio dos alunos sobre o gênero.
Apresentar o gênero escolhido, fazendo circular alguns de
OS GÊNEROS TEXTUAIS EM SALA DE AULA: AS seus exemplares pela sala. Usar de "Estratégias de Leitura".
“SEQUENCIAS DIDÁTICAS”
4. Propor que os alunos escrevam um texto inicial do gênero, ANÁLISE DE GÊNEROS
mesmo que imperfeito, para saber quais os aspectos desse Para trabalhar determinado gênero com os alunos, torna-se
gênero o professor precisa trabalhar mais. fundamental organizar uma análise a partir dos seguintes
Ampliar o repertório do aluno, trazendo mais textos do pressupostos:
gênero para a sala. • Situação de comunicação: enunciador, destinatário, objetivo,
Organizar e sistematizar o conhecimento sobre o gênero, objeto, suporte;
com estudo detalhado de seus elementos, de sua situação de • Estrutura: “composição” interna do texto;
produção e da forma como esse gênero circula (num jornal • Lingüística do texto: tipo dominante (narração, descrição,
ou num livro, por exemplo). argumentação, injunção), enunciação (primeira pessoa,
Fazer uma produção escrita coletiva com a classe, tendo o terceira pessoa), verbos, léxicos (vocabulário específico),
professor como escriba, para que todos troquem coerência, coesão (conectivos), elementos substitutivos;
conhecimentos e passem a dominar melhor o gênero • Lingüística da frase: tipos de frases predominantes (curtas,
estudado. complexas, interrogativas, afirmativas...);
Fazer uma produção escrita individual.
Fazer a revisão (MÓDULOS: verificar as dificuldades da
turma) e a reescrita da produção individual, melhorando-a. ESTUDO SOBRE CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS GÊNEROS
Alguns gêneros foram analisados em HTP, através da leitura,
interpretação, análise de determinados textos e levantamento de
OBSERVAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS características. As observações abaixo foram elencadas pelos
professores da E.M. “João Francisco Rosa”, com auxílio da
• Age com a produção textual; orientadora pedagógica Ana Paula Souza Brito.
• Atividade que se situa em contextos da vida cotidiana;
• Não naturaliza o trabalho; 1. Conto de Encantamento (ou clássicos)2
• Permite trabalho diferenciado e os casos de insucesso;
• Centro de atenção é o gênero; Objetivo: entreter leitores, envolvê-los numa
• O trabalho de escrita é também um trabalho de reescrita; fantasia;
• Sequências didáticas visam aperfeiçoamento das práticas de Enunciador: narrador (3ª pessoa)
escrita e produção oral; Objeto: história do Dragão e a Deusa
Suporte: Livro
Destinatário: diferentes leitores
2
Análise do texto “O Dragão e a Deusa”.
5. Texto predominantemente narrativo, com descrição Estrutura interna: Narração histórica pela ordem do
de personagens, espaço e tempo; tempo em que se deram os fatos (ordem cronológica);
Estrutura interna: situação inicial (apresentação do não apresenta caracterização do espaço; apresenta
tempo, espaço, personagens; marcado pelo verbo personagens sem nomes ou com nomes genéricos
pretérito imperfeito: era, fazia, tinha, morava, (Maria, João...);
ficava...); evento perturbador (acontece algo Texto escrito com linguagem simples;
diferente, que desestabiliza a história; marcado pela Possui efeito de humor;
mudança do verbo pretérito imperfeito para o Marcado pelo verbo pretérito perfeito;
pretérito perfeito: decidiu, aconteceu, fez...); ações Apresenta diálogo direto;
dos personagens (todas as ações que os personagens Pontuação: ponto final, vírgula, interrogação,
desenvolvem a partir do evento perturbador); ação exclamação, dois pontos, travessão;
finalizadora (a ação que finalizará o evento
perturbador), situação final (resolução do evento 3. Relato de Experiência Pessoal4
perturbador – pode ser positiva ou não).
Presença do diálogo direto e indireto; Objetivo: apresentar uma situação vivida;
Pontuação: ponto final, vírgula, interrogação, Enunciador: 1ª pessoa (autor contando a situação)
exclamação, dois pontos, travessão; Objeto: experiência pessoal
Suporte: Livro
2. Crônica3 Destinatário: diferentes leitores
Texto predominantemente narrativo;
Objetivo: entreter, divertir os leitores; Estrutura interna: apresentação de uma experiência
Enunciador: narrador (3ª pessoa), às vezes, em 1ª vivida, com marcas de autoria (1ª pessoa); relato do
pessoa acontecimento, pessoas envolvidas, período de
Objeto: situação cotidiana realização, desenvolvimento, sensações,
Suporte: texto produzido para jornal ou revista, mas aprendizagens;
há livros de crônicas Utilização de pronomes pessoais, formas de
Destinatário: diferentes leitores expressão pessoais, formas de expressões típicas e
Texto predominantemente narrativo; trata de pessoais, adjetivos que aproximem o leitor, diálogo
assuntos do cotidiano; texto organizado em torno de com outros sujeitos que participam direta ou
um único problema; indiretamente, verbos no passado e presente
3 4
Análise do texto “O Homem Nu”, de Fernando Sabino. Análise do texto “Bóia Fria”, de Nádia L.B. da Rosa
6. (pretérito perfeito: aconteceu, fui; pretérito Enunciador: 3ª pessoa/1ª pessoa implícita (opinião).
imperfeito: pensava, fazia); Objeto: Dengue.
Pontuação: ponto final, vírgula, interrogação, Suporte: jornal, panfleto, revista.
exclamação; Destinatário: diferentes leitores.
Estrutura interna: utilização de frases declarativas
(afirmativas ou não); na primeira parte apresenta o
4. Fábula5 tema em linhas gerais, na segunda parte fatos e
argumentos e na terceira parte considerações finais
Objetivo: transmitir ensinamentos através de uma com ênfase na opinião (frases que expressem ordem,
narrativa. pedido, conselho);
Enunciador: narrador (3ª pessoa) Expressa opinião do autor.
Objeto: história entre o camundongo da cidade e o do Texto predominantemente informativo e
campo argumentativo.
Suporte: livros. Utilização de verbos predominantemente no presente.
Destinatário: diferentes leitores. Pontuação: ponto, vírgula, ponto de exclamação
Estrutura interna: presença de animais com (persuasão do autor/ênfase na frase exclamativa).
características humanas; enfatiza dois mundos (real e Utilização de elementos conectivos (conjunções).
imaginário); apresenta moral (nem sempre explícita);
apresenta situação inicial, evento perturbador, 6. Instruções7
tentativa de solução, resultado final e moral.
Texto predominantemente narrativo. Objetivo: prescrever ações, ensinar.
Presença de diálogos e a utilização de verbos no Enunciador: 3ª pessoa (alguém ensinando a fazer)
passado (perfeito e imperfeito). Objeto: atividade de arte
Pontuação: ponto final, vírgula, interrogação, Suporte: livro, manual.
exclamação, dois pontos, travessão; Destinatário: diferentes leitores.
Estrutura interna: utiliza imagens/ilustrações
5. Artigo de opinião6 (elementos auxiliares na compreensão); linguagem
clara direta, objetiva; estruturado em duas partes
Objetivo: informar e convencer o leitor a mudar de (material-lista de substantivos; modo de fazer -
opinião. orações no modo imperativo, visando um objetivo;
5
Análise do texto “O camundongo da cidade e do campo”;
6 7
Análise do texto “Dengue: um mal cada vez mais incidente”. Análise do texto “Arte que mostra arte – ensinando a fazer uma atividade de arte”.
7. apresenta processo temporal; possibilita consulta no
decorrer da tarefa). 8. Bilhete
Texto marcado pela injunção: imposição, pedido;
Utilização de verbos no modo imperativo (ordem), com Objetivo: comunicar algo, informar, avisar.
orações bimembre (pessoal, traço do sujeito; Enunciador: 1ª pessoa, autor do bilhete.
exemplo: misture, cole) e orações unimembre (sem Objeto: informação, aviso que quer registrar.
sujeito constituinte; exemplos: misturar, colar). Suporte: papel.
Pontuação: ponto, vírgula. Destinatário: pessoa a quem se destina o bilhete.
Estrutura interna: Destinatário, assunto (texto curto,
breve), despedida, nome do remetente.
7. Receita8 Permite emprego de apelidos e linguagem informal.
Pontuação: ponto final, vírgula, interrogação,
Objetivo: prescrever ações, ensinar. exclamação.
Enunciador: 3ª pessoa (alguém ensinando a fazer)
Objeto: como fazer o quibe de forma 9. Carta
Suporte: livro, revista, jornal, caderno.
Destinatário: diferentes leitores. Objetivo: comunicar algo, informar, avisar.
Estrutura interna: utiliza imagens/ilustrações Enunciador: 1ª pessoa, autor do bilhete.
(elementos auxiliares na compreensão); linguagem Objeto: informações sobre situações ocorridas.
clara direta, objetiva; estruturado em duas partes Suporte: papel.
(ingredientes - lista com produtos e quantidade; modo Destinatário: pessoa a quem se destina a carta.
de fazer - orações no modo imperativo, visando um Estrutura interna: Local e data, saudação com
objetivo; apresenta processo temporal; possibilita referência ao destinatário, assunto (marcas da
consulta no decorrer da tarefa). intimidade com o destinatário, marcas da oralidade),
Pode apresentar rendimento; despedida, nome do remetente.
Texto marcado pela injunção: imposição, pedido; Linguagem informal e formal (depende da intenção e
Utilização de verbos no modo imperativo (ordem), com do gênero).
orações bimembre (pessoal, traço do sujeito; Pontuação: ponto final, vírgula, interrogação,
exemplo: misture, cole) e orações unimembre (sem exclamação.
sujeito constituinte; exemplos: misturar, colar). Principal diferença da carta e do bilhete: na carta o
Pontuação: ponto, vírgula. destinatário está longe e necessita de detalhes do
8
Análise do texto “Quibe de forma”. assunto (texto mais extenso).
8. Objetivo: informar, expor.
10. Notícia 9
Enunciador: 3ª pessoa.
Objeto: trabalho desenvolvido por alguns professores
Objetivo: informar algum acontecimento. sobre leitura.
Enunciador: 3ª pessoa. Destinatário: diferentes leitores.
Objeto: acidente na rodovia. Suporte: jornal, revista.
Destinatário: diferentes leitores. Apresenta título e subtítulo;
Suporte: jornal. Pode apresentar opinião do autor.
Redator somente apresenta os dados, não há opinião Reportagem não precisa tratar de temas novos, pois
(entretanto, é importante salientar que não há tem por objetivo recuperar, atualizar, levantar dados.
neutralidade no registro, pois cada um escreve de Presença de personagens: humanização do relato.
acordo com sua vivência e com marcas de suas Estrutura interna: é uma notícia desdobrada (há
impressões). opinião, apresentação de exemplos, trechos de relatos
Título cumpre dupla função: sintetizar o tema e atrair das pessoas envolvidas). A notícia se esgota na
o leitor. primeira parte; a reportagem amplia o fato principal,
Estrutura interna: segue, geralmente, o esquema de acrescenta opiniões e diferentes versões.
pirâmide invertida (no início há uma apresentação Texto predominantemente narrativo.
geral do acontecimento, tentando responder as Linguagem clara e objetiva.
seguintes questões: Quem? O que? Quando? Onde? Verbos na voz passiva e voz ativa.
Como? Por quê?/ posteriormente, há o detalhamento Pontuação: ponto final, vírgula.
dos acontecimentos).
Texto predominantemente narrativo. 12. Propaganda11
Apresenta orações breves, curtas.
Verbos na voz passiva e voz ativa. Objetivo: convencer as pessoas.
Pontuação: ponto final, vírgula. Enunciador: 3ª pessoa.
Objeto: doação de agasalhos.
Destinatário: diferentes leitores.
Suporte: jornal, revistas, outdoor.
11. Reportagem10 Estrutura interna: apresenta parte escrita (frase
curta, na forma imperativa – doe, faça) e ilustrações.
9
Imagem é elemento forte.
Análise do texto “Acidente na rodovia Castelo Branco deixa dois gravemente feridos”.
10 11
Análise do texto “Pode ler. Eu li e gostei”. Análise do texto “Doe um agasalho”.
9. Texto atraente, colorido: autor utiliza de recursos Imagem é elemento forte.
diferenciados para chamar atenção. Apresenta texto curto (mas que apresenta a essência
Frases marcantes: apresenta jogo de palavras. do assunto), para leitura rápida.
13. Panfleto12 15. História em Quadrinhos14
Objetivo: informar e convencer as pessoas sobre o Objetivo: entreter.
conteúdo. Enunciador: narrador e personagens.
Enunciador: 3ª pessoa. Objeto: fato ocorrido entre Cebolinha e Floquinho.
Objeto: informações sobre a dengue. Destinatário: diferentes leitores.
Destinatário: diferentes leitores. Suporte: gibi, jornal, revista.
Suporte: papel, jornal, revista. Narrativa apresentada em seqüência, representada
Estrutura interna: apresenta parte escrita (frase por quadros.
curta, na forma imperativa) e ilustrações. Estrutura interna: presença de balões, onomatopéias,
Imagem é elemento forte. gestos, expressões, intensificação das palavras
Pode ser apresentado sob forma desdobrável. (explorar esses elementos, pois são fundamentais
Pode conter uma parte informativa curta. neste gênero).
Linguagem objetiva, simples, informal.
14. Cartaz 13
Trama conversacional: apresenta discurso direto.
Imagem complementa e é imprescindível na
Objetivo: informar e convencer as pessoas sobre o construção do sentido do texto.
conteúdo.
Enunciador: 3ª pessoa.
Objeto: informações sobre campanha de vacinação.
Destinatário: diferentes leitores.
Suporte: papel.
Título tem função de atrair o leitor e definir o 16. Tirinha15
assunto.
Estrutura interna: parte escrita (se apresenta com Objetivo: entreter.
destaque: letras grandes) e ilustrações. Enunciador: narrador e personagens.
12 14
Análise do texto “Dengue”. Análise do texto “História em quadrinhos do Cebolinha”.
13 15
Análise do texto “Campanha de vacinação”. Análise do texto da Mafalda.
10. Objeto: fato ocorrido entre Cebolinha e Floquinho.
Destinatário: diferentes leitores.
Suporte: internet, jornal, revista.
Subtipo/ adaptação da história em quadrinhos.
As informações são preenchidas pelo leitor, na
produção de sentidos.
Narrativa apresentada em seqüência, representada
por quadros.
Estrutura interna: presença de balões, onomatopéias,
gestos, expressões, intensificação das palavras
(explorar esses elementos, pois são fundamentais
neste gênero).
Linguagem objetiva, simples, informal.
Trama conversacional: apresenta discurso direto.
Imagem complementa e é imprescindível na
construção do sentido do texto.
Característica forte: humor.