Este documento descreve 5 abordagens de ensino: tradicional, comportamentalista, humanista, cognitivista e sócio-cultural. A abordagem tradicional foca na transmissão de conteúdo pelo professor de forma passiva. A abordagem comportamentalista vê o aluno como um objeto de reforço. A abordagem humanista enfatiza o potencial do aluno e o professor como facilitador. A abordagem cognitivista vê a aprendizagem como construção ativa pelo aluno. E a abordagem sócio-cultural vê educador e
2. As abordagens
• Abordagem tradicional
• Abordagem comportamentalista
• Abordagem humanista
• Abordagem cognitivista
• Abordagem sócio-cultural
3. Abordagem tradicional
• Ensino-aprendizagem
• A ênfase é dada às situações de sala de
aula, onde os alunos são “instruídos”e
ensinados”pelo professor.
• Os conteúdos e as informações têm de
ser adquiridos, os modelos imitados.
4. Professor-aluno
• A relação professor-aluno é vertical,
sendo que um dos pólos (o professor)
detém o poder decisório quanto à
metodologia, conteúdo, avaliação, forma
de interação na aula, etc.
• O papel do professor está ligado à
transmissão de certo conteúdo.
5. Metodologia
• O professor já traz o conteúdo pronto e o
aluno se limita, passivamente , a escutá-lo
• Didática = “dar a lição e tomar a lição”
• Utilização freqüente do método expositivo
• Professor agente e aluno ouvinte
6. • Surgem dificuldades no que se refere ao
atendimento individual.
• Difícil para o professor saber se o aluno
está necessitando de auxílio, pois quem
fala é o professor.
• Todos seguem o mesmo ritmo de
trabalho.
7. Avaliação
• A avaliação é realizada visando exatidão
da reprodução do conteúdo comunicado
em sala de aula.
• Provas, exames, chamadas orais,
exercícios, etc = níveis de aquisição do
patrimônio cultural
8. Abordagem comportamentalista
• Ensino-Aprendizagem
• Ensinar consiste, assim num arranjo e planejamento de
contigência de reforço sob os quais os estudantes
aprendem e é de responsabilidade do professor
assegurar a aquisição do comportamento.
• Estímulo = resposta
• Aluno, um objetivo de aprendizagem e um plano para
alcançar o objetivo proposto
9. Professor-Aluno
• Aos educandos caberia o controle do processo
de aprendizagem, um controle científico da
educação
• Professor tem a responsabilidade de planejar e
desenvolver o sistema de ensino-arendizagem.
• Professor = dispor e planejar as contigências
dos reforços em relação às respostas
desejadas.
10. Metodologia
• Os objetivos de ensino têm importante
papel em todo planejamento do processo
instrucional.
- O que se quer ensinar
- Em que nível se quer que o aluno aprenda
- Quais condições ( materiais,
procedimentos, estímulos)
11. Avaliação
• Ligada aos objetivos estabelecidos;
• A avaliação é igualmente realizada no decorrer
do processo, já que são definidos objetivos
finais e intermediários.
• Esta avaliação é elemento constituinte da
própria aprendizagem, uma vez que fornece
dados para o arranjo de contigências de
reforços para os próximos comportamentos a
serem modelados
13. Professor-aluno
• Personalidade única;
• O processo de ensino irá depender do caráter individual
do professor, como ele se inter-relaciona com o caráter
individual do aluno.
• Não se fala em competências, pois dizem respeito a
uma forma de relacionamento de professor e aluno, que
sempre é pessoal e única.
• Professor = facilitador da aprendizagem
14. Metodologia
• Cada educador eficiente deve
desenvolver um estilo próprio para facilitar
a aprendizagem dos alunos;
• Liberdade para aprender;
• Pesquisa dos conteúdos feita pelos
alunos.
16. Abordagem cognitivista
• Ensino-aprendizagem
• Um ensino que procura desenvolver a
inteligência deverá priorizar as atividades
do sujeito, considerando-o inserido numa
situação social.
• Teoria Piagetiana
17. Nós temos que redefinir a aprendizagem.
Temos de pensar nela de modo diferente. Antes
de tudo, a aprendizagem depende do estágio de
desenvolvimento, ou da competência, como os
embriologistas preferem. E desenvolvimento
não é simplesmente a soma total do que o
indivíduo aprendeu. Em segundo lugar,
pensando em reforço, devemos pensar não só
no reforço externo, mas no reforço interno,
através da auto-regulação. ( Piaget, em
Evans,1979a, p. 80)
18. • A aprendizagem verdadeira se dá no
exercício operacional da inteligência. Só
se realiza quando o aluno elabora seu
conehcimento.
• Inteligência –intrumento de aprendizagem
mais necessário.
19. Tudo o que se ensina à criança a impede de
inventar ou de descobrir. ( Piaget, em Bringüier,
1978, p. 93)
As crianças não aprendem a pensar, as
crianças pensam. Quando pensam (…)
desenvolvem mecanismos mais avançados de
pensamento. ( Furth e Wachs, 1979, pp. 321-2)
20. Professor - aluno
• Cabe ao professor criar situações, propiciando
condições onde possam se estabelecer
reciprocidade intelectual e cooperaão ao mesmo
tempo moral e racional.
• Cabe ao professor evitar rotina, fixação de
respostas, hábitos. Deve simplesmente propor
problemas aos alunos, sem ensinar-lhes as
soluções. Provocar desiquilíbrios e fazer
desafios.
21. • Deve assumir o papel de investigador,
pesquisador, orientador e coordenador.
• O aluno deve ser tratado de acordo com
seu desenvolvimento mental e social.
• Professor = sempre um orientador
22. Avaliação
• Nada é mensurável;
• Vários critérios;
• Reproduções livres, expressões próprias,
relacionamentos, explicações práticas e
causais.
23. Abordagem Sócio-cultural
• Ensino-aprendizagem
• Educador e educando são, portanto,
sujeitos de um processo em que crescem
juntos, porque “… ninguém educa
ninguém, ninguém se educa; os homens
se educam entre si, mediatizados pelo
mundo”. ( Freire, 1975c, p 63)
24. • A educação é uma pedagogia do
conhecimento, e o diálogo, a garantia
deste ato de conhecimento. Para que
sejam atos de conhecimento, qualquer
ação pedagógica deve comprometer
constantemente os alunos com a
problemática de suas situações
existenciais.
25. Professor-Aluno
• Relação horizontal e não imposta.
• Para que o processo educacional seja
real educador = educando e vice-versa .
• Alunos participam do processo junto ao
professor
27. Avaliação
• A verdadeira avaliação do processo consiste na
auto-avaliação e/ou avaliação mútua e
permanente da prática educativa por professor e
alunos. Qualquer processo formal de notas,
exames etc. deixa de ter sentido em tal
abordagem. No processo de avaliação proposto,
tanto os alunos como os professores saberão
quais suas dificuldades, quais seus progressos.
“A avaliação é da prática educativa, e não de
um pedaço dela.” ( Freire, 1982, p. 94)