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Alvenaria de

ADOBE
DEFINIÇÃO:
Adobe (ou Adobo)
•

Tijolo feito com uma mistura de barro cru, areia em quantidade,
estrume e fibra vegetal.
• Sua técnica construtiva consiste em moldar o tijolo cru, em
formas de madeira, a partir das quais o bloco de terra é seco ao
sol, sem que haja a queima.
Origem:


Um dos mais antigos materiais de construção, foi utilizado
nas civilizações do Antigo Egito e Mesopotâmia.



O adobe consiste em uma técnica anterior ao tijolo queimado
de olaria.



Com a industrialização no século XIX, as técnicas em
arquitetura de terra foram, aos poucos, sendo abandonadas.

Zigurate: templos do antigo vale da
Mesopotâmia e construído na forma de
pirâmides terraplanadas, seu exterior é
de tijolos de adobe.
BRASIL COLONIAL E A TÉCNICA CONSTRTUTIVA
• O Adobe chega ao Brasil, com os portugueses, em seu
período colonial, na qual a mão-de-obra era escrava, os
materiais para construção de moradias eram precários.
• Foi muito utilizado em construções das regiões Norte,
Nordeste e Centro-Oeste, principalmente em igrejas.
• Teve predominância nos engenhos e cidades rurais no
século XVI.

Casa de Adobe
Rio de Contas - Bahia
CONFECÇÃO DO ADOBE:
•
Por ser uma arquitetura vernacular, não
há rigorosidade, porém há uma certa
regularidade encontrada.
•
Para fabricar os tijolos era necessário uma
massa de : terra (argila e areia) esterco, palha,
água, misturada manualmente;

•
Na maioria das construções, a terra para a
confecção era retirada do próprio terreno;
• A massa era posta em formas de madeira,
confeccionadas artesanalmente;
• A terra considerada boa para a produção contém pelo
menos 30% de areia e não menos que 50% de argila e
sedimento.
• A água tem papel fundamental na mistura porém não deve
ser excessiva. (A umidade ótima é de 15% a 18%).
• Como aditivos o esterco ajuda na estabilização química e
a palha na estabilização física.
• Eram secos no piso do próprio terreno pelo menos por 4
ou 5 dias, sem o perigo de chuva.
• Depois desses dias, quando estavam mais resistentes,
eram virados para ficarem apoiados nas faces mais estreitas,
durante 20 a 30 dias, protegidos de chuvas, mas ao sol.
DIMENSÃO
DO ADOBE:

Os tijolos de adobe têm normalmente medidas entre:
10 x 10 x 20cm

•

e

20 x 20 x 40cm.

Para alguns tipos de amarração
é comum encontrar tijolos com
¾ dessas dimensões.
AS FORMAS:

• A forma pode ser de madeira ou de
metal, sem fundo.
• Para moldar os tijolos era necessário
que a forma esteja molhada, facilitando a
desenforma.
• Depois da massa pronta ela era
socada dentro do molde. E levantada
com cuidado para não rachar.
FUNDAÇÃO:

• A fundação das obras de adobe eram feitas de
pedra, (baldrame) do próprio local da construção, areia
e barro até o nível do solo.
• Isso evitava com que os tijolos de adobe
entrassem em contato com a umidade do solo.
DISPOSIÇÃO DOS TIJOLOS:
• Tais disposições do Adobe não eram feitas com muita sofisticação,
procuravam apenas executá-las de forma com que a alvenaria ficasse
travada;
• Não existindo uma padronização de amarração, sendo que cada
lugar a obra era executada de diferentes maneiras.

• As paredes de adobe apesar de serem pesadas, tinham baixa
resistência por isso raramente passavam de dois pavimentos.
Alguns dos modelos possíveis de disposição dos tijolos:
ARGAMASSA:

•

O assentamento dos Adobes
eram feitos com argamassa de
cal, areia e terra.
• Massa semelhante ao do
tijolo, acrescentando o cal e
retirando o esterco e a palhada.
ESQUADRIAS:

• As paredes de adobe eram erguidas com os
batentes já estruturados , e em seguida os tijolos
eram assentados em volta da esquadria.
IMPERMEABILIZAÇÃO, REVESTIMENTO E PINTURA:

•

Não era feito nenhum tipo de
impermeabilização;
•

Somente em alguns casos é
encontrado um trabalho de
revestimento como : chapisco, reboco
e caiação.
• Como uma das soluções
construía-se beirais maiores para
lançar as águas o mais longe possível
da alvenaria.
VANTAGENS:

DESVANTAGENS:



Materiais fáceis de se
encontrar;



Necessita de um clima seco
para sua fabricação;



Baixo custo pois o principal
material para construí-lo pode
ser obtido no próprio local da
construção;



Difícil execução de construções
com mais que 1 pavimento;



Facilmente degradado pela
água, devido a permeabilização
do material;



Fácil aparecimento de fissuras.



Isolamento térmico e acústico;



Execução relativamente rápida.
CONSTRUÇÕES DE ADOBE PELO BRASIL:

Casa do padre Marcos: Piauí
Edificação construída no século XVIII para funcionar como
sede da Fazenda Boa Esperança, que posteriormente originou o
município de Padre Marcos.
Soluções técnicas empregando carnaúba, tijolos em adobe,
esquadrias em madeira fichada.
Casa Canônica de Diamantino - MT
Construído em blocos de adobe, piso em tábua elevada do chão e
telhado de madeira com telha de barro.
Casa da Fazenda Gama
Distrito Federal, referente aos séculos XVIII e XIX, com traços arquitetônicos
do período colonial brasileiro, estrutura em madeira, vedações em adobe.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito
Cuiabá – adobe na parte superior.
Matriz de Pirenópolis - Goiás
Construída por meio de um sistema misto em taipa de pilão,
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Igreja e Convento de Santa Cruz (ou Convento de São Francisco)
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Diego Almeida
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Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
PUC – Campinas
2011

Arquitetura no Brasil

Docentes:
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Construção em Adobe

  • 2. DEFINIÇÃO: Adobe (ou Adobo) • Tijolo feito com uma mistura de barro cru, areia em quantidade, estrume e fibra vegetal. • Sua técnica construtiva consiste em moldar o tijolo cru, em formas de madeira, a partir das quais o bloco de terra é seco ao sol, sem que haja a queima.
  • 3. Origem:  Um dos mais antigos materiais de construção, foi utilizado nas civilizações do Antigo Egito e Mesopotâmia.  O adobe consiste em uma técnica anterior ao tijolo queimado de olaria.  Com a industrialização no século XIX, as técnicas em arquitetura de terra foram, aos poucos, sendo abandonadas. Zigurate: templos do antigo vale da Mesopotâmia e construído na forma de pirâmides terraplanadas, seu exterior é de tijolos de adobe.
  • 4. BRASIL COLONIAL E A TÉCNICA CONSTRTUTIVA • O Adobe chega ao Brasil, com os portugueses, em seu período colonial, na qual a mão-de-obra era escrava, os materiais para construção de moradias eram precários. • Foi muito utilizado em construções das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, principalmente em igrejas. • Teve predominância nos engenhos e cidades rurais no século XVI. Casa de Adobe Rio de Contas - Bahia
  • 5. CONFECÇÃO DO ADOBE: • Por ser uma arquitetura vernacular, não há rigorosidade, porém há uma certa regularidade encontrada. • Para fabricar os tijolos era necessário uma massa de : terra (argila e areia) esterco, palha, água, misturada manualmente; • Na maioria das construções, a terra para a confecção era retirada do próprio terreno; • A massa era posta em formas de madeira, confeccionadas artesanalmente;
  • 6. • A terra considerada boa para a produção contém pelo menos 30% de areia e não menos que 50% de argila e sedimento. • A água tem papel fundamental na mistura porém não deve ser excessiva. (A umidade ótima é de 15% a 18%). • Como aditivos o esterco ajuda na estabilização química e a palha na estabilização física.
  • 7. • Eram secos no piso do próprio terreno pelo menos por 4 ou 5 dias, sem o perigo de chuva. • Depois desses dias, quando estavam mais resistentes, eram virados para ficarem apoiados nas faces mais estreitas, durante 20 a 30 dias, protegidos de chuvas, mas ao sol.
  • 8. DIMENSÃO DO ADOBE: Os tijolos de adobe têm normalmente medidas entre: 10 x 10 x 20cm • e 20 x 20 x 40cm. Para alguns tipos de amarração é comum encontrar tijolos com ¾ dessas dimensões.
  • 9. AS FORMAS: • A forma pode ser de madeira ou de metal, sem fundo. • Para moldar os tijolos era necessário que a forma esteja molhada, facilitando a desenforma. • Depois da massa pronta ela era socada dentro do molde. E levantada com cuidado para não rachar.
  • 10. FUNDAÇÃO: • A fundação das obras de adobe eram feitas de pedra, (baldrame) do próprio local da construção, areia e barro até o nível do solo. • Isso evitava com que os tijolos de adobe entrassem em contato com a umidade do solo.
  • 11. DISPOSIÇÃO DOS TIJOLOS: • Tais disposições do Adobe não eram feitas com muita sofisticação, procuravam apenas executá-las de forma com que a alvenaria ficasse travada; • Não existindo uma padronização de amarração, sendo que cada lugar a obra era executada de diferentes maneiras. • As paredes de adobe apesar de serem pesadas, tinham baixa resistência por isso raramente passavam de dois pavimentos. Alguns dos modelos possíveis de disposição dos tijolos:
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  • 15. ARGAMASSA: • O assentamento dos Adobes eram feitos com argamassa de cal, areia e terra. • Massa semelhante ao do tijolo, acrescentando o cal e retirando o esterco e a palhada.
  • 16. ESQUADRIAS: • As paredes de adobe eram erguidas com os batentes já estruturados , e em seguida os tijolos eram assentados em volta da esquadria.
  • 17. IMPERMEABILIZAÇÃO, REVESTIMENTO E PINTURA: • Não era feito nenhum tipo de impermeabilização; • Somente em alguns casos é encontrado um trabalho de revestimento como : chapisco, reboco e caiação. • Como uma das soluções construía-se beirais maiores para lançar as águas o mais longe possível da alvenaria.
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  • 19. VANTAGENS: DESVANTAGENS:  Materiais fáceis de se encontrar;  Necessita de um clima seco para sua fabricação;  Baixo custo pois o principal material para construí-lo pode ser obtido no próprio local da construção;  Difícil execução de construções com mais que 1 pavimento;  Facilmente degradado pela água, devido a permeabilização do material;  Fácil aparecimento de fissuras.  Isolamento térmico e acústico;  Execução relativamente rápida.
  • 20. CONSTRUÇÕES DE ADOBE PELO BRASIL: Casa do padre Marcos: Piauí Edificação construída no século XVIII para funcionar como sede da Fazenda Boa Esperança, que posteriormente originou o município de Padre Marcos. Soluções técnicas empregando carnaúba, tijolos em adobe, esquadrias em madeira fichada.
  • 21. Casa Canônica de Diamantino - MT Construído em blocos de adobe, piso em tábua elevada do chão e telhado de madeira com telha de barro.
  • 22. Casa da Fazenda Gama Distrito Federal, referente aos séculos XVIII e XIX, com traços arquitetônicos do período colonial brasileiro, estrutura em madeira, vedações em adobe.
  • 23. Igreja de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito Cuiabá – adobe na parte superior.
  • 24. Matriz de Pirenópolis - Goiás Construída por meio de um sistema misto em taipa de pilão, adobe, alvenaria de pedra e madeira.
  • 25. Igreja e Convento de Santa Cruz (ou Convento de São Francisco) Sergipe - Base de adobe.
  • 26. Mistura de argila com areia Adição de palha Dosagem de água
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  • 28. Diego Almeida Felipe Neres Malu Costa Mariana Tealdi Paula Bianchi Vinicius Pellegrino Faculdade de Arquitetura e Urbanismo PUC – Campinas 2011 Arquitetura no Brasil Docentes: Ivone Salgado e Renata Baeso