1. Discentes:
Lucas Manoel Arruda Marinho
Maila Schultz Arisi
Rafael da Silva Juliani
Sávio Henrique de A. Sardinha
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
Campus Cuiabá
FACULDADE DE AGRONOMIA, MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA
DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA E FITOSSANIDADE
FITOTECNIA III – Algodão, Cana-de-açúcar, Café, Girassol
Docentes:
Prof. Drª. Virgínia Helena de Azevedo
Patrícia Helena Azevedo
Prof. Dr. Aluisio Brigido Borba Filho
Eugênio Nilmar dos Santos
4. Introdução
O complexo canavieiro no país enfrenta
dificuldades com a aquisição e produção
de variedades resistentes a diferentes
espécies disseminadoras de doenças.
É necessário portanto, investimento em
pesquisa e efetivação do conhecimento
nos campos de produção.
Nome científico:
Saccharum officinarum
Fonte: CIB
5. Objetivo
Adotar as melhores práticas, a partir do conhecimento das principais doenças e pragas que afetam a cultura
da Cana.
Familiarizar com os sintomas apresentados por cada doença e praga, os diferenciando e aplicando os
métodos de manejo e controle para cada um deles.
Exteriorizar o conhecimento adquirido relacionando o tema com artigos existentes na área, auxiliando no
aprendizado de interpretação de resultados.
7. • 80 espécies de pragas
• Uso indiscriminado de agrotóxicos
Identificação Quantificação MIP
Pragas
Fonte: google imagensFotos: Wilson NovarettiFonte: google imagens
8. Pragas do Colmo:
Broca do Colmo
Broca Gigante
Lagarta Elasmo
Pragas
Pragas das raízes:
Cigarrinha das raízes
Besouros
Cupins
Pragas das folhas:
Lagarta do cartucho
Curuquerê dos capinzais
Pulgões
Cigarrinha da folha
9. Diatrea sacharalis (Broca do Colmo)
• Ciclo de 53 a 60 dias = 4 gerações/ano
• Folhas --> Partes Moles do colmo --> Galerias longitudinais
• Sua incidência é menor quando a planta é jovem e não possui entrenós
formados.
• 1% de infestação, redução de :
• 0,42% de açúcar
• 0,21% de álcool
• 1,14% da produção de fibra
Fonte : Agrolink Fonte : Agrolink Fonte : Agrolink
Pragas
Fonte : Agrolink
10. Diatrea sacharalis - Prejuízos
- Perda de peso e morte das gemas
- Tombamento pelo vento
- Coração morto*
- Enraizamento aéreo
- Brotações laterais
Podridão vermelha do colmo. (IS)
- Colleototrichum falcatum
- Fusarium moniliforme
Fonte : Heraldo Negri Fonte : Heraldo Negri Fonte : Heraldo Negri
Pragas
Fonte : Heraldo Negri
11. Diatrea sacharalis - Controle
•
• Controle Químico =
• Triflumuron, lufenuron ou fipronil; direcionado ao palmito.
• Controle Cultural =
• Plantio de variedades resistentes ou tolerantes
• Eliminação de plantas hospedeiras próximas ao canavial
Fonte : Embrapa
𝐼𝐹 =
𝑛° 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛ó𝑑𝑖𝑜𝑠 𝑎𝑡𝑎𝑐𝑎𝑑𝑜𝑠
𝑛° 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛ó𝑑𝑖𝑜𝑠
x 100 > 3% (100 colmos/talhão)
> 5% (30 pés/ha)
Pragas
12. Diatrea sacharalis - Controle
• Controle Biológico:
• Trichograma galloi = 200mil/há em 25 pontos/há.
• Cotesia Flavipes = 1500 insetos em 4 pontos/há.
Quando foram encontradas 10lagartas/hora de 1,5 cm no monitoramento
Fonte : Embrapa Fonte : G.W.G moraes Fonte : G.W.G moraes
Pragas
Fonte : G.W.G moraes
13. Diatrea sacharalis - Monitoramento
O monitoramento da praga pode ser feito com o uso de armadilhas, com
duas fêmeas virgens com 48 horas de idade - estas exercem forte atração sobre os
machos, que podem ser coletados em uma bandeja com água e melaço - ou
feromônios.
Fonte = Paulo Botelho
Pragas
14. Telchin licus – (Broca Gigante)
• Ocorre, sobretudo, na região Nordeste e pode acarretar prejuízos de 20% a 60%
da produção.
• Pode medir até 9,5 cm de envergadura e as lagartas podem ter até 8 cm.
Fonte :Embrapa
Fonte : CTC
Fonte : CTC Fonte : CTC
Pragas
15. • Galerias verticais
• Morte ou perda significativa do peso
• Redução da produção de açúcar
• Facilitam a penetração de fungos
• Reduzem o poder germinativo ( alimentam-se de rizomas)
• Coração morto
• Podridões
Fonte : Heraldo Negri
Fonte : CTC Fonte : CTC
Pragas
Telchin licus – Prejuízos
16. • Folhas --> parte inferior do colmo
• Constrói galerias abaixo da superfície do solo
Aparece mais no período seco:
Menor incidência : plantio direto, áreas de aplicação de vinhaça
Fonte: Embrapa Fonte: Embrapa
Pragas
Elasmopalpus lignosellus –
(Lagarta Elasmo)
17. Elasmopalpus lignosellus - Prejuízos
• Coração morto:
Amarelecimento das folhas, murcha completa das folhas e secamento completo da
planta
Controle : Tratamento de sementes com inseticidas sistêmicos
Fonte: G. W. G. Moraes Fonte: G. W. G. Moraes
Pragas
18. Mahanarva fimbriolata (Cigarrinha das raízes)
• áreas de cultivo de cana crua = aumento da cigarrinha
• As formas jovens fixam-se nas raízes e sugam seiva
• Os adultos vivem na parte aérea sugando os colmos
• 11% na produtividade agrícola e 1,5% na produção de açúcar.
Fonte : G.W.G moraesFonte : G.W.G moraes
Pragas
19. Mahanarva fimbriolata - Prejuízos
• Extração de grande quantidade de água e nutrientes pelas ninfas
• Redução do teor de açúcar nos colmos
• Aumento do teor de fibras
• Aumento de colmos mortos
• Aumento do teor de contaminantes
(Dificulta a recuperação do açúcar e inibe a fermentação)
Fonte: Rehagro Fonte: Rehagro
Fonte: Rehagro
Pragas
20. Mahanarva fimbriolata - Controle
• Controle Cultural :
• Destruição mecânica ou reitirada total da palha
• Uso de variedades resistentes
• Controle Químico
• Ninfas : thiamethoxan ou carbofuram granulados; aplicados de um dos lados
da touceira
• Adultos: Aplicação de inseticidas seletivos, carbonil, tricloforn, malation
Pragas
21. Mahanarva fimbriolata - Controle
Pragas
Destruição mecânica de restos culturais Enleiramento da palhada
Fotos: Paulo Botelho
22. Mahanarva fimbriolata - Controle
• Controle Biológico:
• Aplicação de Metharzium anisopliae (fungo verde).
• Dose minima de 200g/há + 250 ml de água/há
• Qualidade do fungo
• Temperatura adeqada (25° a 27°)
• Umidade elevada seguida de veranico
• Aplicação a tarde ou a noite em locais
de alta infestação
Fonte : G.W.G moraes
Pragas
23. Migdolus fryanus (Broca dos rizomas)
• Tem hábito subterrâneo
• A postura ocorre de janeiro a março
• Ataque em reboleiras
Apresenta características biológicas favoráveis ao agricultor:
• Baixa capacidade reprodutiva
• Fragilidade das larvas
• Curto período de sobrevivência dos machos
• Ausência de asas nas fêmeas
Fonte :CTC
Pragas
24. Migdolus fryanus - Prejuízos
• Atacam os rizomas, provocando secamento das touceiras infectadas.
• As perdas podem resultar na completa destruição da lavoura, resultando reforma
antecipada.
Fonte : G.W.G moraes
Fonte : G.W.G moraesFonte :CTC
Pragas
Fonte :CTC Fonte : G.W.G moraes
25. Heterotermes tenuis – (Cupins)
• Não leva terra terra para o interior das galerias
• outras espécies dos gêneros Neocapritermes, Procornitermes, Cornitermes, entre
outras, podem causar danos.
• As populações na região da raiz são maiores no período seco,
embora são frequentes no canavial o ano todo.
• O ataque é maior em terrenos arenosos.
Fonte: Eraldo Negri
Pragas
26. Heterotermes tenuis - Prejuízos
• Na cana soca : destruição de rizomas com morte de gemas e falhas na brotação
das soqueiras.
• Nos toletes: danificam as
Redução da longevidade do canavial, comprometimento da produtividade
agrícola (10 ton/há).
Pragas
Fotos: Wilson Novaretti
27. Heterotermes tenuis - Controle
• Controle químico:
• fipronil 800 WG - 250 gramas por hectare;
• endosulfan 350 CE - seis litros por hectare;
• terbufós granulado - 20 quilos por hectare.
O controle do pode ser feito com iscas do tipo Termitrap, na base de 30
iscas por hectare, na reforma do canavial. Em soqueiras, as iscas devem ser usadas
com Imidacloprid e Beauveria bassiana na base de 40 iscas por hectare, por ano,
para a eliminação de ninhos.
Pragas
28. Spodoptera Frugiperda (Lagarta do cartucho)
Pragas
• Lagarta desfolhadora nos primeiros 90 dias da cultura.
Fonte: Embrapa
Fonte: Embrapa
29. Spodoptera Frugiperda (Lagarta do cartucho)
• Controle = 50% da área desfolhada
• Químico: mais eficiente
• Controle Biológico:
• Doru luteipes
• Trichogramma spp. e Telenomus sp.; parasitóides de ovos
• Chelonus insularis e Campoletis flavicinta, parasitóides de lagartas pequenas
Pragas
30. Mocis latipes – (Curuquerê dos capinzais)
Fonte: Paulo BotelhoFonte: Heraldo NegriFonte: Heraldo Negri
Pragas
• Lagarta desfolhadora que se manifesta de maneira ciclica
31. Mocis latipes – (Curuquerê dos capinzais)
• Controle químico :
– Ninfas: thiamethoxam ou carbofuran granulados, aplicados
de um dos lados da touceira;
– Adultos: inseticida seletivo,carbaril, triclorfon e malation.
• Controle biológico:
– Bacillus thuringiensis (1kg/ha)
Pragas
32. Rhopalosiphum maidis e Melanaphis sacchari
• Sugam a seiva das plantas
• Causam enrolamento das folhas e atrofia dos brotos novos
• Vetores do vírus do mosaico e do amarelinho
Fonte: G.W.G Moraes Fonte: G.W.G Moraes
Fonte: G.W.G Moraes
Pragas
33. • Controle Cultural:
• Eliminação das touceiras doentes
• Uso de variedades resistentes as doenças
• Controle Biológico:
• Mosca mindinho
Fonte: G.W.G Moraes Fonte: G.W.G Moraes
Pragas
Rhopalosiphum maidis e Melanaphis sacchari
Fonte: G.W.G Moraes
Fonte: G.W.G Moraes
35. Mahanarva posticata – (Cigarrinha da Folha)
• Prejuízos:
• queima das folhas: as folhas apresentam estrias longitudinais
de coloração amarelada e pontas enroladas, que dão a
impressão de requeima
• colmos com espaço pequeno entre nós, com aparência de
palmeira
• perda de até 17% de açúcar (Nordeste)
Pragas
37. Mosaico Comum
• Sugarcane Mosaic Virus – SCMV;
• Doença muito comum nos países que produzem cana;
• No Brasil, ocorreu uma grande epidemia na década de 20, em decorrência ao
plantio de variedades “Nobres”, altamente suscetíveis ao vírus;
Doenças causadas porVírus
38. • Por volta de 1925, foram produzidos híbridos resistentes ao vírus do mosaico;
• Iniciou-se a substituição e no ano de 1930, 90% dos canaviais paulistas eram
resistentes ao SCMV;
• Sucesso no controle foi enorme.
Doenças causadas porVírus
Mosaico Comum
39. • No entanto, produtores voltaram a plantar variedades suscetíveis, pelo fato do
sucesso do controle ser tão bom, que acharam que a doença havia sido
erradicada;
Doenças causadas porVírus
Mosaico Comum
40. Mosaico Comum - Sintomas
• Folhas novas – Mosaico de ilhas amareladas ou verde-pálidas conjuntamente com
coloração verde.
Fonte: Pragas e doenças da cana de açúcar - CTC
Doenças causadas porVírus
41. • Touceiras tem crescimento retardado, e
sua altura pode ser reduzida pela
metade;
• Sintomas podem ser mais perceptíveis
em plantas novas e com uma boa
nutrição em nitrogênio;
Foto: Hasime Tokeshi.
Doenças causadas porVírus
Mosaico Comum - Sintomas
42. • Em variedades extremamente suscetíveis, o colmo pode apresentar estrias
deprimidas que podem evoluir para necrose.
• Podem comprometer até 85% da produção;
Doenças causadas porVírus
Mosaico Comum - Sintomas
43. Mosaico Comum - Disseminação
• Pulgões – Picada de Prova/ Alimentação
• Material vegetativo contaminado;
• Fonte de inóculo em outras plantas, evitar o cultivo de outras gramíneas perto do
canavial, milho, sorgo, arroz, etc.
Doenças causadas porVírus
44. Mosaico Comum - Controle
• Uso de variedades resistentes;
• Mudas sadias;
• Prática do Rouguing, na área de viveiro de mudas.
Doenças causadas porVírus
45. • Doença relatada em 44 países;
• No Brasil, foi subestimada pelo erro de diagnóstico, confundida
com o “Raquitismo das soqueiras”
Doenças causadas por Bactérias
Xanthomonas albilineans – (Escaldadura das folhas)
46. • Quando a doença se manifesta em variedades extremamente suscetíveis, a perda
chega à 100%;
• Distribuição generalizada pelo país, porém as plantas tolerantes possuem o
patógeno, mas são assintomáticas.
Doenças causadas por Bactérias
Xanthomonas albilineans – (Escaldadura das folhas)
47. • Queima completa das folhas;
• Apodrecimento do colmo;
• Dificuldade de Identificação;
• Apresenta 3 tipos de Sintomas:
Doenças causadas por Bactérias
Xanthomonas albilineans – Sintomas
49. • Prevalece nas variedades comerciais;
• Apresentam tolerância e convivem com o patógeno sem apresentar sintomas
externos;
• Internamente, poderá apresentar, mas só poderá ser confirmada, fazendo o
isolamento do patógeno.
Doenças causadas por Bactérias
Xanthomonas albilineans – Sintomas latentes
50. • Estrias brancas se estendem em áreas do limbo foliar, podendo atingir a bainha;
• Clorose foliar, bordos indefinidos até a necrose.
Doenças causadas por Bactérias
Xanthomonas albilineans – Sintomas crônicos
51. • Ocorre em variedades suscetíveis ou com resistência intermediária;
• Queima das folhas, como se a planta tivesse sido escaldada
Doenças causadas por Bactérias
Xanthomonas albilineans – Sintomas agudos
52. • Instrumento de corte contaminado, Colheitadeiras;
• Mudas contaminadas;
• No viveiro de mudas: Gutação
Doenças causadas por Bactérias
Xanthomonas albilineans – Disseminação
53. • Prática do “Roguing”;
• Uso de variedades resistentes ou tolerantes;
• Desinfecção do instrumento de corte e equipamentos;
• Uso de mudas sadias.
Doenças causadas por Bactérias
Xanthomonas albilineans – Controle
54. Clavibacter xyli subsp. Xyli
(Raquitismo das Soqueiras)
• Descrita pela primeira vez na Austrália em 1944;
• Em 1989, já havia sido relatada em 61 países;
Doenças causadas por Bactérias
55. • Ao ser descrita no Brasil, já havia se disseminado por todas as regiões canavieiras
do país;
• Grande importância em áreas que enfrentam períodos de seca.
Doenças causadas por Bactérias
Clavibacter xyli subsp. Xyli
(Raquitismo das Soqueiras)
56. • Crescimento irregular(raquitismo);
• Afilamento e encurtamento dos colmos;
• Região do nó, pontuações avermelhadas (vírgulas),
Doenças causadas por Bactérias
Clavibacter xyli subsp. Xyli - Sintomas
58. • Mudas contaminadas;
• Instrumentos de corte;
• Restos de cultivos anteriores.
Doenças causadas por Bactérias
Clavibacter xyli subsp. Xyli - Disseminação
59. • Uso de variedades resistentes;
• Tratamento térmico de toletes ou gemas por 2 horas a 50ºC;
• Mudas sadias;
• Desinfecção de instrumentos de corte.
Doenças causadas por Bactérias
Clavibacter xyli subsp. Xyli - Controle
60. Pseudomonas ruhrilineans – (Estria Vermelha)
• Bactéria de origem asiática e encontra-se distribuída nas principais regiões
canavieiras;
• No Brasil foi relatada em 1935, no estado do Rio de Janeiro;
Doenças causadas por Bactérias
61. • Hoje, encontra-se distribuída pelo país inteiro;
• Porém, tem causado danos econômicos, apenas na região sudeste e sul do país;
• Está relacionada com terras de alta fertilidade.
Doenças causadas por Bactérias
Pseudomonas ruhrilineans – (Estria Vermelha)
62. • Estrias finas e longas de 5 a 60 cm de comprimento,(coloração vermelha)
• Podridão do topo da planta;
• Podridão se estende do topo para todo colmo, causando rachaduras e
escorrimento de liquido fétido;
Doenças causadas por Bactérias
Pseudomonas ruhrilineans – Sintomas
65. • Variedades resistentes;
• Em áreas endêmicas, o cultivo poderá ser feito em solos sem excesso de
nutrientes;
• Mudas sadias.
Doenças causadas por Bactérias
Pseudomonas ruhrilineans – Controle
66. • Reconhecimento a partir de 1920;
• Descrita em 35 países que cultivam a cana-de-açúcar.
Doenças não identificadas
Estrias Cloróticas
67. • No Brasil, a distribuição é generalizada no nordeste e Santa Catarina;
• Prejuízos difíceis de avaliar, pois está sempre associado com solos mal
drenados;
Doenças não identificadas
Estrias Cloróticas
68. • Estria clorótica nas folhas, as vezes
com centro necrótico e com
margem indefinida;
• Sintomas são semelhantes aos das
estrias da escaldadura nas fases de
recuperação. Fonte: http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-
acucar/arvore/CONT000fhvuyvaq02wyiv80v17a09ehcm584.html
Doenças não identificadas
Estrias Cloróticas - Sintomas
69. • Não se sabe ao certo, pois não descobriram o agente causal;
• Mas a sanidade de mudas é um fator importante a ser considerado.
Doenças não identificadas
Estrias Cloróticas - Disseminação
70. • Desconhecimento do agente causal, dificulta a pesquisa para a obtenção de
variedades resistentes;
• Onde o problema é grave, é recomendado o tratamento térmico, uso de mudas
assintomáticas; drenagem do solo; eliminação de plantas remanescentes das
áreas de plantio; plantio em solos bem drenados.
Doenças não identificadas
Estrias Cloróticas - Controle
71. Amarelinho
• Chamou a atenção dos produtores em 1985, com o
amarelecimento excessivo da borda dos talhões cultivados com
a variedade SP71-6163;
• Problema se agravou com o cultivo em solos ácidos e
compactados;
• As perdas de produtividade em algumas áreas chegaram a 50%.
Doenças não identificadas
72. Amarelinho - Sintomas
• Amarelecimento das nervuras principalmente na fase abaxial;
• Localizados em plantas nas bordas dos talhões e estão associadas com solos
compactados;
Doenças não identificadas
73. Amarelinho - Sintomas
Foto: J. C. Comstock; R. A. Gilbert -
University of Florida/IFAS Extension
Foto: J. C. Comstock; R. A. Gilbert
- University of Florida/IFAS
Extension.
Doenças não identificadas
74. Amarelinho - Disseminação
• Ainda não há estudos confirmando o agente causal e também como ela se
dissemina;
• Pesquisas recentes tem associado um vírus, transmitido por cigarrinhas.
Doenças não identificadas
75. Amarelinho - Estratégias de Controle
• A única medida de controle recomendada e a substituição de variedades que
apresentam sintomas.
Doenças não identificadas
76. • No Brasil desde 1986;
• Sua chegada não causou danos, pois mais de 90% dos canaviais eram ocupados
por variedades resistêntes;
Doenças causadas por Fungos
Puccinia melanocephala – (Ferrugem)
77. • Pústulas na parte inferior das folhas são amareladas a marrom-escuro;
• Plantas muito atacadas tem crescimento retardado com folhas queimadas e
sem brilho.
Foto: Virtudazo, E.V., Nojima, H., and Kakishima, M. 2001.
Taxonomy of Puccinia species causing rust diseases on sugarcane.
Mycoscience 42: 167-175.
Foto: Courtesy R. N. Raid, copyright-free
Doenças causadas por Fungos
Puccinia melanocephala – Sintomas
78. • Vento;
• Máquinas e equipamentos;
• Mudas Contaminadas.
Doenças causadas por Fungos
Puccinia melanocephala – Disseminação
79. • Variedades resistentes e o mais eficiente método de controle;
Doenças causadas por Fungos
Puccinia melanocephala – Controle
80. Ustilago scitaminea – (Carvão)
• Foi descrito em 72 países;
• No Brasil, foi relatado no Estado de São Paulo em 1946 e hoje se estende por
todo o país.
• Perdas podem chegar a 100% em variedades suscetíveis.
Doenças causadas por Fungos
81. • O chicote é coberto por uma massa de teliósporos pretos e pulverulentos,
facilmente destacados pelo vento;
Fonte: http://fitopatologia-lfn424.blogspot.com.br/2012_10_01_archive.html
Doenças causadas por Fungos
Ustilago scitaminea – Sintomas
83. • Vento;
• Mudas Infectadas;
• Insetos podem intensificar a disseminação dos esporos.
Doenças causadas por Fungos
Ustilago scitaminea – Disseminação
84. • Uso de mudas sadias;
• Remoção das plantas ou colmos doentes;
• Uso de variedades resistentes.
• Roguing nos viveiros;
• Tratamento térmico de mudas.
Doenças causadas por Fungos
Ustilago scitaminea – Controle
85. Puccinia kuehnii - (Ferrugem alaranjada)
Praga quarentenária no Brasil.
Em 2007, a ferrugem alaranjada foi observada na Flórida e
posteriormente na Nicarágua, Panamá, Costa Rica, Guatemala e Venezuela.
Até então, no Brasil, a ferrugem alaranjada era considerada Praga
Quarentenária Ausente, seu primeiro relato oficial foi em dezembro de 2009,
em Araraquara/SP.
Doenças causadas por Fungos
86. O principal fator de disseminação é o
vento e água, e ate mesmo roupas
infectadas nas lavouras.
Diferença (M x Al): as pústulas são mais
alaranjadas e os urediniosporos são mais
leves.
87. • Pústulas sobre a face
inferior das folhas na cor
alaranjada;
• Se destaca sobre touceiras
desenvolvidas, no início da
fase de maturação;
Fonte: Almir Saldanha, 2010.
Fonte:CarlosESouza,JAN2010-diarioweb.
Doenças causadas por Fungos
Puccinia kuehnii - Sintomas
88. • Interferem na fotossíntese e comprometendo o
desenvolvimento e produtividade da planta;
• Causa a redução no teor de sacarose nos colmos, que pode
significar 15 a 20%;
• São muito semelhantes ao da ferrugem marrom;
Doenças causadas por Fungos
Puccinia kuehnii - Sintomas
89. • Uso de variedades resistentes ou tolerantes;
• Controle com fungicidas alternados nas variedades susceptiveis;
Puccinia kuehnii - Controle
Doenças causadas por Fungos
90. Mapeamento da favorabilidade da Ferrugem Alaranjada
• Programa de monitoramento da SmartBio desde 2009, citando as janelas
favoráveis ao desenvolvimento do fungo.
Fonte: Smart Bio – 2010.Set.Out.Nov.Dez.
Doenças causadas por Fungos
91. Bipolaris sachari – (Mancha ocular)
A mancha ocular ocorre em pequena escala na maioria dos invernos
chuvosos.
No Brasil, a doença é mais freqüente no Estado de Santa Catarina, vale do
Rio Itajaí, na região norte do Paraná e, apenas ocasionalmente, no Estado de São
Paulo.
Doenças causadas por Fungos
92. A temperatura ótima de crescimento é de 29°C
Ocorrem na maioria dos invernos
chuvosos (Bianchini et al., 2005).
Doenças causadas por Fungos
Bipolaris sachari – (Mancha ocular)
93. • Nas folhas, na forma de numerosas manchas
neuróticas elípticas, inicialmente pardas, mais tarde,
marrom-avermelhada;
• A medida que crescem as lesões tornam-se
alongadas e com centro de cor palha e
frequentemente com halo amarelado;
Foto: J. C. Comstock; R. S. Lentini - University of
Florida/IFAS Extension.
Doenças causadas por Fungos
Bipolaris sachari – Sintomas
94. • Quando as condições são favoráveis, a
mancha ocular atinge as folhas novas do
ponteiro, causando a morte dos tecidos
jovens, do colmo imaturo e até da touceira
jovem;
• O fungo também pode causar queda de
germinação;
• O tamanho das lesões varia de 0,5 a 3 cm
(Bianchini et al., 2005);
Foto: J. C. Comstock; R. S. Lentini -
University of Florida/IFAS Extension.
Doenças causadas por Fungos
Bipolaris sachari – Sintomas
95. • O método mais prático para controlar a doença é o uso de variedades resistentes;
• Deve-se evitar o excesso de nitrogênio na adubação;
• Evitar plantio de variedades suscetíveis nas margens de lagos, rios e baixadas,
onde o ar frio e a neblina acumulam-se durante o inverno;
Doenças causadas por Fungos
Bipolaris sachari – Controle
96. Colletotrichum falcatum – (Podridão vermelha)
A doença existe desde o início do cultivo da cana e ocorre no mundo todo.
A podridão vermelha causa prejuízos importantes à cultura, sobretudo pela
inversão de sacarose.
Relatos de perdas de 50% a 70 % de sacarose em colmos atacados
simultaneamente pelo fungo e pela broca-da-cana
Doenças causadas por Fungos
97. Figura: Podridão-vermelha (Colletotrichum
falcatum) incidente em folhas de cana-de-
açúcar (Saccharum officinarum). A. área de
cultivo B. Sintoma de avermelhamento da
nervura central, C. Sinais do fungo na
superfície foliar, D. acérvulo fúngico na
superfície do tecido. E. acérvulo, setas e
massa de conídios, F. conídios, setas e
acérvulos (Bar=20 µm). G. célula
conidiogenica, conídios, setas e acérvulo,
(Bar=8 µm). H. conídios hialinos,
amerosseptados e falcados (bar=2,5 µm).
Doenças causadas por Fungos
Colletotrichum falcatum – (Podridão vermelha)
98. • Sob diferentes formas, de acordo com os órgãos afetados e estádio vegetativo:
• Germinação do tolete - provoca o apodrecimento completo do tolete e os
tecidos internos apresentam coloração vermelha, marrom e cinza de
tonalidades variáveis, causando a morte de gemas e redução na germinação;
Doenças causadas por Fungos
Colletotrichum falcatum – Sintomas
99. • Nos colmos - o patógeno causa internamente uma podridão vermelha,
que dá o nome da doença (Bianchini et al., 2005);
• Na nervura central das folhas aparecem lesões vermelhas que mais tarde
ficam com centro mais claro.
Doenças causadas por Fungos
Colletotrichum falcatum - Sintomas
100. • ação dos ventos;
• Chuva;
• Orvalho;
• água de irrigação;
• Outras culturas fontes de inóculo;
• Restos culturais e propagativos;
Doenças causadas por Fungos
Colletotrichum falcatum - Epidemiologia
101. • Variedades resistentes;
• Eliminação dos restos da cultura;
• Controle da broca-da-cana;
• Plantio de mudas de boa qualidade podem diminuir a
incidência;
• boa drenagem do solo;
• boa procedência de mudas que garantam a rápida germinação
dos toletes;
Doenças causadas por Fungos
Colletotrichum falcatum - Controle
102. Fusarium moniliforme
(Podridão de fusarium e Pokkah-boeng)
Está presente em todas as regiões produtoras do mundo
e pode contaminar a planta em qualquer fase de seu
desenvolvimento.
Ocasiona uma grande variedade de sintomas nas plantas,
que dependem do estágio de desenvolvimento da cana, do seu
nível de resistência e de condições ambientais.
Doenças causadas por Fungos
103. • O fungo não sobrevive por longos períodos no solo,
• Pode colonizar sementes e plantas adultas de cana-de-açúcar.
• Mudas, (toletes) infectados.
• Por meio de ventos e chuvas.
Doenças causadas por Fungos
Fusarium moniliforme - Epidemiologia
104. Em plântulas de cana-de-açúcar os sintomas são:
• sistema radicular pouco desenvolvido;
• baixo vigor;
• podridão de raíz e de colo;
• damping-off (morte de várias plântulas agrupadas, denominadas reboleira).
Foto: Artigos téc. Rehagro – 2012.
Doenças causadas por Fungos
Fusarium moniliforme - Sintomas
Fonte: caderneta pragas e doenças
105. Em toletes de plantio, os sintomas são:
• baixa brotação das gemas;
• podridão de raíz;
• enfezamento (redução no tamanho) dos brotos;
Sintomas de podridão, após ataque da broca.
Foto: Heraldo Negri.
Doenças causadas por Fungos
Fusarium moniliforme - Sintomas
106. Nos colmos:
• Os sintomas são muito parecidos com os da
podridão vermelha e seu aparecimento está
associado a ferimentos químicos ou físicos
como aqueles causados por brocas.
Sintomas de fusariose.
Foto: Luiz Plínio Zavaglia -
MGCA/UFSCar
Doenças causadas por Fungos
Fusarium moniliforme - Sintomas
107. • Os melhores métodos de controle da fusariose são o uso de variedades tolerantes e o
controle da broca da cana-de-açúcar;
• Sementes e propágulos vegetais sadios;
• tratamento dos toletes com fungicidas;
Doenças causadas por Fungos
Fusarium moniliforme - Controle
108. Ceratocystis paradoxa (Thielaviopsis paradoxa)
(Podridão do abacaxi)
O agente causal da doença é o fungo Ceratocystis paradoxa, porém, no Brasil o
patógeno é normalmente encontrado na sua forma assexual, Thielaviopsis
paradoxa.
Por ser capaz de atacar diversas culturas, o patógeno está presente em
praticamente todas as regiões onde a cana-de-açúcar é cultivada.
Doenças causadas por Fungos
109. Sua sobrevivência e proliferação são auxiliadas por:
• Alta umidade;
• Solos argilosos, encharcados e mal drenados;
• Temperaturas baixas;
Doenças causadas por Fungos
Ceratocystis paradoxa (Thielaviopsis paradoxa)
(Podridão do abacaxi)
110. • Reduz a germinação em canaviais recém implantados ;
• Morte de brotos novos;
• O fungo penetra na planta por cortes ou ferimentos;
• O sintoma mais típico da doença é a fermentação dos toletes e é mais
acentuada nas fases iniciais do ataque enquanto o tolete tem reservas de
açúcar (Bianchini et al., 2005).
Doenças causadas por Fungos
Ceratocystis paradoxa (Thielaviopsis paradoxa)
Sintomas
111. Sintoma de podridão abacaxi no colmo.
Foto: R. N. Raid - University of Florida/IFAS
Extension.
Sintomas
Sintoma de podridão abacaxi no canavial.Foto: R. N. Raid -
University of Florida/IFAS Extension.
Doenças causadas por Fungos
113. • Medidas que estimulem a brotação rápida das gemas;
• O preparo de solo e a profundidade adequada de plantio ;
• Uso de variedades resistentes;
• Utilização de gemas da parte superior do colmo;
Doenças causadas por Fungos
Ceratocystis paradoxa (Thielaviopsis paradoxa)
Controle
114. • minimizar os ferimentos nas mudas;
• tratar as mudas com fungicidas antes do plantio;
• picar os toletes em tamanhos maiores, com seis gemas ou mais;
• evitar replantio de mudas em solos contaminados recentemente.
Doenças causadas por Fungos
Ceratocystis paradoxa (Thielaviopsis paradoxa)
Controle
115. Pythium spp. – (Podridões-de-Raízes)
Doença com predominância em solos argilosos.
O fato das podridões de raízes ocorrerem nos solos mais férteis faz com que seus
danos sejam subestimados, pois, mesmo doentes, as plantas podem produzir
mais que a média da região.
Doenças causadas por Fungos
116. Áreas sujeitas ao alagamento;
Em solos argilosos;
Períodos mais quentes e úmidos do ano;
Doenças causadas por Fungos
Pythium spp. – Epidemiologia
117. • falhas na germinação,
• baixo vigor,
• mau perfilhamento,
• crescimento irregular,
• enrolamento das folhas e são arrancadas com
facilidade.
Foto: PMGCA – curso de roguing
Doenças causadas por Fungos
Pythium spp. – Sintomas
118. • As raízes novas apresentam extremidades avermelhadas;
• Na fase adiantada da podridão as pontas das raízes ficam encharcadas e
moles com ramificações logo acima da lesão;
• Em ataque mais severo não ocorre à formação de raízes secundarias e as
plantas enfezadas morrem no período de estiagem (Bianchini et al, 2005).
Doenças causadas por Fungos
Pythium spp. – Sintomas
119. • Uso de variedades resistentes que são obtidas quando se faz a seleção em solos
altamente infectados pelo patógeno;
• A drenagem do solo diminui as condições favoráveis à doença (Bianchini et al.,
2005);
• O controle químico da doença não possui nenhum produto registrado (Agrofit,
2010);
Doenças causadas por Fungos
Pythium spp. – Controle
120. Leptosphaeria sacchari Van Breda de Haan
(Mancha anelar)
É uma das doenças mais comuns em todos os canaviais do país e de todas as
regiões do globo, sendo assinalada em 80 países. Apresenta, no entanto,
pequena importância econômica.
Doenças causadas por Fungos
121. Foto: Conceitos e sintomas. doc. 4shared
Doenças causadas por Fungos
Leptosphaeria sacchari Van Breda de Haan
Sintomas
122. As lesões são inicialmente verde-amarronzadas, de bordos mais
escuros, com halo clorótico presente ou ausente e de centro
palha.
Doenças causadas por Fungos
Leptosphaeria sacchari Van Breda de Haan
Sintomas
123. Como a doença não causa problemas, não é necessário seu
controle, exceto nos programas de melhoramento onde
variedades muito suscetíveis devem ser eliminadas.
Doenças causadas por Fungos
Leptosphaeria sacchari Van Breda de Haan
Controle
125. • Meloidogyne javanica (1)
• Meloidogyne incógnita (1)
• Pratylenchus zeae (2)
Espécies de importância na cultura da Cana
Nematóides
Fonte: Jornal Cana / IAC – Leila Luci Dinardo Miranda
1
2
126. Parasitos de cana-de-açúcar
Efeito danoso ao sistema radicular
As reduções em produtividade podem variar conforme a espécie ou espécies
encontradas, a população de nematoides e variedade cultivada no talhão.
Normalmente, os ataques ocorrem nas reboleiras, onde as plantas apresentam
menor crescimento e amarelecimento das folhas. Os fatores que mais
influenciam a ação dos nematóides são: solo, clima, região e tipo do manejo.
Nematóides
Ataque
127. • Desuniformidade no desenvolvimento da cultura;
• Nanismo;
• Menor perfilhamento;
• Tombamento da planta;
• Diminuição da produção.
Danos
Nematóides
128. • Paralização do crescimento da planta;
• Amarelecimento das folhas;
• Plantas com falta de raízes;
• Formação de galhas e necrose nas raízes;
• Rachaduras nas raízes;
Sintomas
Nematóides
Sintomas do ataque de nematóides.
Foto: Raffaella Rossetto.
129. • Tipo de solo (Argilosos);
Cuidados
Nematóides
Área de canavial atacada por nematóides (esquerda)
e área não atingida (direita). Foto: Wilson Novaretti.
131. • Controle químico
• Nematicidas (Plantio ou soqueira).
- (Aldicarb) Temik
- (Carbofuran) Furadan
- (Terbufós) Counter
No plantio, esses produtos podem ser aplicados diretamente nos sulcos sobre os
toletes, e, nas soqueiras, ao lado ou sobre a linha da cana. A aplicação de nematicidas
durante o plantio mostra-se muito mais eficiente e aumenta a produção em cerca de 50
toneladas por hectare.
Controle
Nematóides
132. • Controle varietal
• Variedades Resistentes;
Controle
Nematóides
Variedade Mi Mj Pz Variedade Mi Mj Pz
SP70-1143 S R R CB45-3 S - -
SP70-455 - T - Co997 S R -
SP716163 S S S RB855536 S S S
SP71-6949 S S - RB855113 I S S
NA56-79 S S S SP81-3250 S S I
SP80=1816 S I I IAC873396 S S I
SP80-3280 - S S RB855156 R S S
SP87-365 - - S RB855453 - S -
RB72454 S S S RB867515 S S S
S79-1011 I S S RB845197 T - -
RB825336 MR S - RB855035 I S -
SP80-1842 S S S SP83-2847 S R S
RB835054 - S S RB83486 S S S
IAC77-51 - - T IAC82-2045 S S S
IAC82-3092 - - I IAC83-4157 R S -
S=suscetivel; I=intolerante; T=tolerante; R=resistente; MR=moderadamente resistente
Meloidogyne incognita (Mi), M. javanica (Mj) e Pratylenchus zeae (Pz)
133. • Controle cultural
• Variedades Resistentes;
• Rotação de culturas (Crotalária, Amendoim) – (Gramíneas: Milho, Sorgo – reduzem a pop.);
• Acúmulo de M.O;
• Utilizar mudas produzidas em substratos esterilizados;
• Destruição de plantas;
• Inundação do solo (Secar e revolver);
• Expor as camadas profundas do solo à radiação solar;
• Limpeza dos reservatórios de água e canais de irrigação;
• Evitar acesso de pessoas e animais nas áreas infestadas – Lavar maquinário.
Controle
Nematóides
134. CARDOZO, Rodrigo B.; ARAÚJO, Fabio F
Multiplicação de Bacillus subtilis em vinhaça e viabilidade no controle da meloidoginose, em
cana-de-açúcar
CONTROLE BIOLÓGICO
Objetivou-se, com este trabalho, avaliar o controle da meloidoginose e o crescimento da cana-deaçúcar,
em função da aplicação de Bacillus subtilis ao solo após multiplicação em vinhaça.
No solo acondicionado em vasos efetuou-se o plantio da variedade de cana-deaçúcar RB 72454, cujos
tratamentos foram: controle; vinhaça pura (50 m3 ha-1); Bacillus subtilis em suspensão aquosa (50 m3 ha-
1); B. subtilis multiplicado na vinhaça para 50 m3 ha-1 e 100 m3 ha-1.
A aplicação de B. subtilis em suspensão aquosa promoveu o crescimento e a redução da reprodução dos
nematóides em cana-de-açúcar durante o experimento. A aplicação de B. subtilis multiplicado na vinhaça
não proporcionou os benefícios de estímulo ao crescimento e controle da meloidoginose na cana-de-
açúcar, encontrados com a aplicação apenas da bactéria no solo.
137. AGEITEC – EMBRAPA. Acesso: 09, jul, 2014. Disponível em:
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_54_711200516718.html
AGROLINK. Acesso: 10, jul, 2014. Disponível em:
http://www.agrolink.com.br/agricultura/problemas/busca/nematoide-das-galhas_523.html
EMBRAPA. Acesso: 07, jul, 2014. Disponível em:
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_131_272200817517.html
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/5Ctecnologiaagricola_000fxg3tc4b02wyiv80soht9h8ex6by1.
pdf
CTC – Centro de Tecnologia Canavieira. Pragas e Doenças da Cana-de-Açúcar, Roguing. Acesso: 29, jun, 2014.
Diponível em: http://www.ctcanavieira.com.br/downloads/CadernetaPragas2013.pdf
GALLO, D. et al. Entomologia agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002. 920 p.
Referências Bibliográficas
138. KIMATI, H.; AMORIM, L.; BERGAMIN FILHO, L.E.A.; REZENDE, J.A.M. Manual de Fitopatologia : Doenças das
Plantas Cultivadas. Vol. 2., Ceres : São Paulo, 774 p.
ARTIGO.
CARDOZO, Rodrigo B.; ARAÚJO, Fabio F.; Multiplicação de Bacillus subtilis em vinhaça e viabilidade no controle
da meloidoginose, em cana-de-açúcar. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbeaa/v15n12/a10v15n12.pdf
Referências Bibliográficas
As espécies que deram origem às cultivares atuais de cana-de-açúcar são oriundas do Sudeste asiático. A origem da espécie Saccharum officinarum, por exemplo, está intimamente associada à atividade humana, pois ela tem sido cultivada desde a pré-história. Acredita-se que o centro de origem de S. officinarum seja a Melanésia (Oceania), onde ela foi domesticada e depois disseminada pelo homem por todo o Sudeste asiático. A região tornou-se centro de diversidade, tendo como núcleo, Papua Nova Guiné e Java (Indonésia), regiões onde a maior parte das espécies foi coletada a partir do final de 1800.
Para a cana-de-açúcar foram descritas mais de 216 doenças e, destas, pelo menos 58 foram encontradas no Brasil. Dentre estas, pelo menos 10 podem ser consideradas de grande importância econômica para os produtores e para o melhoramento da cana.
A cana-de-açúcar pode ser atacada por mais de 80 espécies de pragas, sendo que algumas delas, como alguns besouros e cupins, muitas vezes são observadas nas lavouras somente após terem causado danos, uma vez que são pragas de solo e, por isso, de difícil observação.
Acredita-se que o aumento das perdas ocasionadas por pragas agrícolas seja devido ao uso indiscriminado de agrotóxicos, que forçaram uma evolução dessas pragas e o surgimento de espécies resistentes a determinados inseticidas
Para um controle eficiente das pragas, é necessária a correta identificação e quantificação e consequentemente uma associação de métodos de controle: culturais, comportamental, físico, biológico, químico, entre outros.MANEJO INTEGRADO DE PRAGASSão conjunto de medidas que visam manter os prejuízos das pragas abaixo do nível de dano econômico, possibilitando a diminuição do uso defensivos agrícolas e contribuindo com sobrevivência dos inimigos naturais. Sistema de manejo de populações de pragas que utiliza todas as técnicas disponíveis para mantê-las abaixo dos níveis em que causam danos econômicos (Smith e Van Den Bosch 1.967).As principais pragas serão divididas em grupos, como segue abaixo:
A espécie Heterotermes tenuis chega a causar perdas da ordem de dez toneladas por hectare, por ano, sobretudo em solos arenosos. A cigarrinha-da-raíz chega a causar perdas de 11% na produtividade agrícola e 1,5% na produção de açúcar.
Contraste entre área verdes e cloróticas.
LATENTE - em potencial, tem-se a infecção mas não apresenta sintomas
CRÔNICA – instalada mas não apresenta sintomas evidentes.
Canaviais assim afetados exalam odor caracteristico, perceptivel a 20
metros de distancia.
que desprende e transporta pequenas plaquetas de exsudatos bacterianos aderidas as folhas.
tratamento termico de mudas a 520C por 20
minutos ou 500C por 30 minutos;
Virtudazo, E.V., Nojima, H., and Kakishima, M. 2001. Taxonomy of Puccinia species causing rust
diseases on sugarcane. Mycoscience 42: 167-175.
A utilização de fungicidas foliares não é recomendada, pois apresenta baixa eficiência para o controle da doença
Pokkah-boeng é um termo javanês que significa “deformações do topo” da cana-de-açúcar.
Pokkah-boeng
Na região Sul e Centro-oeste e principalmente no estado de São Paulo a escolha da época de plantio já é suficiente para controlar o fungo. Todo plantio realizado nos meses de verão esta livre da doença. Quando se faz o plantio de mudas que já sofreram a termoterapia é indispensável a aplicação de fungicidas como benomyl ou propiconazole (Segato, 2006).
Três espécies de nematóides são as mais comuns nos canaviais brasileiros: Meloidogyne javanica, Meloidogyne incognita ePratylenchus zeae. Estas apresentam diferentes graus de infestação e severidade de danos à cana-de-açúcar. O Pratylenchus zeae é o mais comum nos canaviais brasileiros. Em algumas variedades, o Meloidogyne javanica chega a reduzir a produtividade em 30% no primeiro corte. Já o Meloidogyne incognita causa danos mais severos às plantações. A redução da produtividade chega a atingir 50% no primeiro corte e 10% nas soqueiras seguintes. Em cada soqueira, ele provoca perdas que variam de dez a 20 toneladas por hectare. As plantas atacadas apresentam-se menores, murchas e cloróticas. Elas são cercadas por plantas aparentemente sadias e formam reboleiras no canavial. Os sintomas da parte aérea são provocados pela menor capacidade de absorção dos nutrientes pelas raízes da cana. A planta passa a apresentar galhas - deformação originada pelas toxinas do verme, pela menor quantidade de radicelas e pelo escurecimento do tecido morto.