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RESUMO DA MATÉRIA DA
MATRIZ DE PORTUGUÊS 2021
DA 12ªCLASSE
FEITO POR:
SANTOS SAMUEL
VILANCULOS
Direitosautoraisreservados: Envie umaquantiasignificativaagostopara o número
848523387-MPESA
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2
TEXTOS LITERÁRIOS
TEXTO NARRATIVO
Difinição
Aquele em que o narrador conta ou narrado uma história que entrão personagens que
realizam acções situadas num determinado tempo e espaço.
Estrutura
A estrutura é constituída por:
 Apresentação-introdução, onde se apresentam as personagens,etc
 Compilação (desenvolvimento)- desenrolar do enredo, conduzindo ao desenlace.
 Climax- momento mais emocionante do desenvolvimento.
 Conclusão (desfecho/desenlace)
Elementos da narrativa
NARRADOR
Quanto a:
1. Presença
 Autodiegético- quando é personagem principal.
 Homodiegético-quando é personagem.
 Heterodiegético- quando é uma personagem exterior a acção.
2. Ciência
 Omnisciente - quando sabe os pensamentos das personagens.
 Não omnisciente - quando desconhece os pensamentos das personagens.
3. Posição
 Subjectivo - quando apresenta comentários.
 Objectivo - quando narra a história sem dar a sua opinião.
AÇÃO
1. Relevo:
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 Principal- constituída pelos acontecimentos principais.
 Secundária - constituída pelos acontecimentos menos relevantes.
2. Estrutura
 Encadeamento - as sequências encontram-se ordenadas cronologicamente.
 Encaixe - uma sequência é encaixada dentro de outra.
 Alternância - várias sequências vão sendo narradas alternadamente.
3. Momentos:
 Situação inicial - introdução, onde se apresentam as personagens etc.
 Peripécias ou ponto culminante - desenrolar do enredo, conduzindo ao desenlace.
 Desenlace - conclusão.
4. Delimitação:
A acção pode ser:
 Aberta - Quando não se conhece o desenlace da história
 Fechada - Quando de conhece o desenlace ; Conhecendo-se o destino de todas as
personagens.
PERSONAGENS
1. Relevo:
 Principal - papel preponderante, no qual é o centro da acção.
 Secundária - papel de menor relevo, auxiliando a personagem principal.
 Figurantes - não intervêm directamente na acção, servem como uma "decoração".
2. Composição:
 Modelada ou redonda - comportamento altera-se ao longo da acção.
 Plana - mantém sempre o mesmo comportamento.
 Tipo - representa uma estrutura social ou um grupo.
3. Processo de caracterização
 Directa
 Autocaracterização - feita pela própria personagem.
 Heterocaracterização - feita pelo narrador ou outra personagem.
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 Indirecta - deduzida pelo leitor.
TEMPO
 Cronológico - sucessão cronológica dos acontecimentos
 Histórico - corresponde à epoca ou ao momento em que decorre a acção.
 Psicológico - tempo vivido pela personagem, de acordo com o seu estado de espirito.
 Do discurso - corresponde ao tempo em que a história é escrita.
ESPAÇO
 Físico- lugar onde se desenrola a acção.
 Social - meio ambiente onde a acção decorre.
RETRATO FÍSICO E PSICOLÓGICO DAS PERSONAGENS.
 Físico- fornece elementos referentes ao aspecto exterior das personagens: cor, cabelo,
olhos, boca, forma de vestir, etc.
 Psicológico- indicamos a maneira de ser,sentimentos, emoções, atitudes, retrações,
qualidades, defeitos, etc.
LINGUAGEM DA NARRATIVA
Recorre-se ao uso do discurso claro, objectivo, organizado sequencialmente e com algumas
figuras de estilo (comparação, metáfora, a personificação, a hiperbole, ironia..) para melhorar
percepção do leitor!
TEXTOS LÍRICOS
O Gênero Lírico é um dos três gêneros literários, ao lado do gênero dramático e épico. Do
latim, o termo “lyricu” faz referência a “lira”, instrumento utilizado para acompanhar as
poesias cantadas.
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PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
 Poesia (escrita em versos)
 Subjetividade
 Sentimentalidade, emotividade e afetividade
 Metrificação e rima
 Musicalidade
EXEMPLOS DE TEXTOS LÍRICOS
 Soneto:o termo ‘sonetto’, do italiano, significa ‘pequeno som’. Ele é formado por 14
versos (4 estrofes),donde 2 são quartetos (estrofe formada por 4 versos) e 2 são
tercetos (estrofe formada por três versos),
 Haicai: originários no Japão, os haicais são poemas breves compostos de três versos
(17 sílabas) e geralmente apresentam temática referente à natureza.
 Ode:poema de exaltação sobre algo, geralmente de personagens. Do grego, o termo
“ode” significa “canto”.
 Hino: semelhante a ode, o hino é um poema de exaltação e glorificação, no entanto, a
temática envolve divindades e a pátria.
 Sátira: poesia que ridiculariza diversos temas seja no âmbito, social, político,
econômico, etc.
 Elegia: são poemas tristes que tem como temática a morte, o amor não correspondido,
dentre outros. Do grego, a palavra “elegia” significa “canto triste”.
 Écloga:poesia pastoril que retrata a vida bucólica (do campo), sendo composta,
muitas vezes, por diálogos.
 Idílio: Semelhante a écloga, o idílio é uma poesia pastoril, no entanto, destituído de
diálogos
CLASSIFICAÇÃO DE ESTROFES QUANTO AO NÚMERO DE VERSOS
 Monástico - estrofe com 1 verso
 Dístico ou parelha - estrofe com 2 versos
 Terceto - estrofe com 3 versos
 Quadra - estrofe com 4 versos
 Quintilha - estrofe com 5 versos
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 Sextilha - estrofe com 6 versos
 Sétima - estrofe com 7 versos
 Oitava - estrofe com 8 versos
 Nona - estrofe com 9 versos
 Décima - estrofe com 10 versos
 Irregular- estrofe com 11 ou mais versos
TIPOS DE RIMA
 Rimas alternadas/ cruzadas- Combinam-se alternadamente, seguindo o esquema
ABAB.
 Rimas emparelhadas/paralelas- Combinam-se de duas em duas, seguindo o
esquema AABB.
 Rimas interpoladas/intercaladas-Combinam-se numa ordem oposta, seguindo o
esquema ABBA.
 Rimas encadeadas- Quando as palavras que rimam se situam no fim de um verso e
no início ou meio do outro.
Ex
Bandeira do Brasil querida
Toda tecida de esperança e luz
Pálio sagrado sobre o qual palpita
A alma bendita do país da Cruz”
 Rimas mistas/misturadas- Quando apresentam outras combinações e posições na
estrofe,sem esquemas fixos.
 Versos brancos/rima solta- São versos que não rimam com nenhum outro verso.
LÍNGUAGEM DO TEXTO LÍRICO
Predomina a linguagem poética que expressa sentimentos e emoções subjetivas do sujeito
lírico - o eu lírico. ... Essa transmissão dos sentimentos, emoções e divagações do sujeito
lírico é feita na 1. ª pessoa, conferindo grande subjetividade ao texto.
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TEXTOS DE PESQUISA DE DADOS
FIXA DE LEITURA
TIPOS DE FIXA DE LEITURA
 Bibliografica- constituída por elementos identificadores de documentos, na
seguinte ordem: apelido do autor (em maiuscolas), Nome do autor, Título
da obra (sublinhado ou em itálico), subtítulo (se houver), local de educação,
nome da editora, coleção, ano de edição, número da edição, número do
vulume, o número de páginas.
 Citação- é elaborada com a transcrição textual de trechos da obra, (Incluindo
erros que devem ser seguidos pelo termo Sic ) e reproduz frases consideradas
relevantes num trabalho. As frases citadas são colocados entre aspas, referido
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a página; pra indicar surpresão de palavras, recorre-se também a parênteses
rectos [...].
 Resumo ou conteúdo- é sinopse das principais ideias do autor.
 Comentário ou analítica- contém a interpretação das ideias do autor, o valor
crítico-reflexivo do leitor (críticas, comparação com outros textos, etc.).
ELEMENTOS DA FIXA DE LEITURA
 Identificação do autor da ficha.
 Indicações sobre o tema da fixa.
 Cabeçalho com as referências bibliográficas.
 Informações sobre autor.
 Corpo ou texto com o resumo das ideias do autor, ou citações literais dos
trechos que serão utilizados na redacção final.
 Comentários pessoais (se for uma ficha-comentário).
 Identificação do local (acervo ou biblioteca) em que a obra consulta pode se
encontrada.
REFERÊNCIAS BILBLIOGRAFICAS DE UM LIVRO
 Obras com apenas um autor.
Quando a obra consultada é um livro que possui apenas um autor, deve-se
fazer da seguinte maneira: último sobrenome, todo em letras maiúsculas,
seguido do restante do nome, que pode ter partes abreviadas ou não. Lembre-
se que, seja qual for a fórmula que você escolher ela deverá ser repetida em
todas as outras referências.
Regra/ordem
SOBRENOME, Nome com sobrenome (se houver). Título do livro. Número
da Edição, volume (se houver). Cidade: Nome da editora, Ano do livro.
Ex:
SILVA, M. ABNT sem pesadelo. 1ª Edição. Recife: Editora Bárbara, 2017.
 Obras com dois autores
A ordem continua a mesma, mas os autores são inseridos em ordem alfabética.
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Ex:
SILVA, M.; TAVARES, A. ABNT sem pesadelo. 1ª Edição. Recife:
Editora Bárbara, 2017
 Obras com três autores ou mais
Para o caso de mais de três autores dividindo a mesma obra você deve usar a
expressão em latim et al., que significa "e outros".
Ex:
SILVA, M. et al. ABNT sem pesadelo. 1ª Edição. Recife: Editora Bárbara,
2017
FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA
Sintaxe
1. SUJEITO
O sujeito é alguém ou algo de quem/do que se fala.
Tipos:
 Sujeito simples
O sujeito simples é formado por um núcleo, ou seja, um termo principal.
Ex:
 O empregado da casa vendeu seu carro. (núcleo: empregado)
 Eles estão sempre omitindo a verdade. (núcleo: Eles)
 Sujeito composto
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O sujeito composto é aquele formado por dois ou mais núcleos.
Ex:
 Ana Maria e Joaquim terminaram o namoro. (núcleos: Ana Maria, Joaquim)
 Eu, você e o nosso cão estamos perdidos mais uma vez. (núcleos: Eu, você, cão)
 Sujeito oculto
O sujeito oculto, também chamado de elíptico, desinencial ou implícito, é aquele que
não está declarado na oração.
Ex:
 No trajeto para casa,passeipelo parque da cidade. (Note que pela conjugação
verbal “passei” podemos identificar a primeira pessoa do singular “eu”. Logo,
“No trajeto para casa,(eu) passeipelo parque da cidade.”)
 Gostamos de pular Carnaval. (pela conjugação verbal, identificamos o sujeito
oculto da oração: “(Nós) Gostamos de pular Carnaval.”)
 Sujeito indeterminado
O sujeito indeterminado é aquele que não podemos identificar o agente da ação, nem
pelo contexto, nem pela terminação verbal do enunciado.
Além disso, também acontece quando o verbo não se refere a uma pessoa
determinada. Há três maneiras de identificá-lo:
 Com verbo na 3.ª pessoa do plural que não se refere a nenhum substantivo citado
anteriormente na oração, por exemplo:
a) Disseram que ele foi eleito.
b) Capturaram o fugitivo.
c) Falavam mal o tempo todo.
 Com pronome "se" e verbo intransitivo, transitivo indireto ou de ligação na 3.ª
pessoa do singular (de modo que não se consegue identificar quem pratica a
ação), por exemplo:
a) Acorda-se feliz (VI).
b) Necessita-se de pessoas jovens (VTI).
c) Nem sempre se é justo nesse mundo (VL).
 Com verbo no infinitivo pessoal, por exemplo:
a) É difícil agradar a todos.
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b) Seria bom pesquisar mais sobre o assunto.
c) Era bom viajar pelo mundo!
 Sujeito inexistente
Nas orações sem sujeito, o sujeito é inexistente uma vez que elas são constituídas por
verbos impessoais, ou seja, que não admitem agentes da ação, como é o caso de:
os verbos que indicam fenômenos da natureza: amanheceu,anoiteceu, choveu, nevou,
ventou, trovejou, etc.
o verbo haver quando empregado com sentido de existir, acontecer e indicando tempo
passado.
os verbos ser,fazer, haver, estar,ir e passar indicando tempo ou distância.
Exemplos:
a) Trovejou durante a noite.
b) Há boas palestras no congresso.
c) Está na hora do intervalo.
2. PREDICADO
 PREDICADO VERBAL
É constituído por um verbo de que por si só pode constituir predicado seguido ou não
de complemento.
Exemplos:
a) A Maria leu o livro.
b) O João telefonou à namorada.
 PREDICADO NOMINAL
É constituído por um verbo copulativo ou de significação indefinida, isto é,que
necessita de ser acompanhado de um nome, um pronome, um adjectivo, um advérbio,
que referindo-se ao sujeito, completa a sua significação.
Exemplos:
a) O chocolate é saboroso.
b) O Miguel continua doente.
c) A tua mãe está bem.
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 PREDICATIVO DO SUJEITO
É a função sintáctica desempenhada pela palavra ou expressão que se junta aos
verbos copulativos ou de significação indefinida.
Ex: O Paulo parece triste.
3. COMPLEMENTO DIRECTO
É a palavra ou palavras que designam o objecto sobre o qual recai a acção significada pelo
verbo.
O quê?
a) Construí uma casa.
b) Os Portugueses difundiram a língua por toda a parte.
c) Amo a honestidade.
4. COMPLEMENTO INDIRECTO
É a palavra ou expressão que designa a pessoa ou coisa sobre a qual indirectamente recai
a acção expressa pelo verbo.
Exemplo:
A quem?
a) Dou aula aos alunos.
COMPLEMENTO CIRCUNSTANCIAL
Designa uma circunstância ocasional da acção do verbo.
 de modo : Lê com atenção.
 de lugar: Nasceu em Lisboa. Vou para Paris.
 de fim: Trabalha para viver.
 de tempo: Chegou a casa ontem.
 de companhia: Vive com a família.
 de meio:Viaja de comboio.
 de causa:Caiu de fraqueza.
5. ATRIBUTO
É o adjectivo que se junta imediatamente ao nome para o qualificar.
Exemplos:
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a) Homem alto.
b) Lemos um livro magnífico.
c) A rapariga triste olhava o mar.
6. AGENTE DA PASSIVA
É o complemento que indica o responsável pela prática da acção na forma passiva das
frases. O nome que designa o agente vem regido da preposição ‘por’.
Exemplos:
a) O bolo foi feito pela Mónica.
b) O automóvel é conduzido pelo pai.
7. VOCATIVO
É o complemento que designa o nome da pessoa,animal ou coisa personificada, a quem
nos dirigimos.
Exemplos:
a) Ó Catarina, chega aqui
b) Tens razão, Mariana.
8. APOSTO
O aposto é o nome que se dá ao termo que exemplifica ou especifica melhor outro de
valor substantivo ou pronominal, já mencionado anteriormente na oração
Ex:
a) Maria, irmã de Bernadete,vendeu todos seus bordados.
b) Gosto de tudo o que servem no restaurante: os peixes, as carnes e as sobremesas.
c) O Luís, irmão da Ana, faltou à aula.
REGÊNCIA VERBAL (VERBOS DE SEPARAÇÃO)
Regência verbal- é a relação que existe entre um verbo e os seus completos.
Ex: Ele afastou-se do mal
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O termo regente é sempre o verbo e o termo regido é o complemento verbal (podendo ser
directo/indirecto)
Os verbos de separação são os que indicam a disjunção ou separação de elementos.
Ex: O João separou-se dos colegas. ("Separou-se" é o verbo de separação)
São verbos de separação também: separar-se (apartar-se),afastar-se,desviar-se,isolar-se,
devorciar-se, obdiga-se, disfazer-se, etc.
Por vezes os verbos de separação/dissociativos são redigidos pela preposição "de". Por ex:
Separar-se de algo/alguém, isolar-se de algo/alguém, aplaltar-se de algo/algem
Ex: O Carlos Dicorcio-se da mulher que amava. ("Dicorcio-se" é o termo regente, "da
mulher" é o termo regido).
FIGURAS DE ESTILO-FIGURAs DE PENSAMENTOS
 lnterrogação retórica- é uma pergunta que se faz, nao para obter resposta, mas,
Seralmente, Para deixar o receptor a pensar sobre o assunto ou para dar seguimento a
exposição da idera do emissor.
Ex.: Quem teria coragem de permanecer na sua pitria num clima de tensão?!...
 Exclamação- expressão espontânea de um vivo e súbito sentimento de dor, de alegria,
de pesar,de admiraeio, de cólera entre outros.
Ex.: Que saudades da minha pitria amada!
 Hipérbole- exagero da verdade das coisas, quando se quer enfatizar uma grande
quantidade ou conferir muita intensidade.
Ex.:Que saudades da nossa pitria! De céu inundado de estrelas, de palmeiras em cada
grão de areia da Terra...
 Apóstrofe- interrupção brusca do assunto para o orador ou o escritor se derigir a uma
pessoa ou coisa, presente ou ausente,real ou ficticia.
Ex.: Ó gloria de mandar, o vâ cobiça
Desta vaidade a que chamamos fama!
 Prosopopeia, personificação ou animismo- introdução no discurso de pessoas
ausentes ou mortas, divindades, animais ou seres inanimados a quem se atribui fala,
acção e sentimentos próprios das pessoas.
Ex.: Mal voltamos á pátria amada,as palmeiras levantaram-se e gritaram de alegria.
 Perifrase- emprego de muitas palavras para transmitir um significado que geralmente
é dado por uma só paralavra ou por uma expressão mais curta. Costuma usar-se para
evitar uma repeti9ao, ou para definir um conceito, ou ainda para revelar/explicitar um
dado.
Ex.: Na tristeza das horos sem /uz
Na tristeza dos noites
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 Antitese ou contraste- oposição de duas expressões,para significar algo que é
aparentemente contraditório.
Ex,: Uma doce tristeza!
 Gradação- disposicao das palavras e ideias por ordem crescente ou decrescente da
sua significação.
Ex.: Por uma omissão perde-se uma inspiração; por uma inspiração perde-se um
auxilio; por um auxilio, uma contrição; por uma contrição, uma alma.
CONJUNÇÕES E LOCUÇÕES SUBORDINADAS
CLASSIFICAÇÃO CONJUNÇÕES LOCUÇÕES
Causais (introduzem
orações causais)
Purque, pois, como
(=purque), porquanto
Visto que, pois que, já que, por
isso que, uma vez que.
Finais ( introduzem
orações finais)
Que (= para que) Para que, a fim de que, porque
Temporais ( introduzem
orações temporais)
Quando, enquanto,
apenas, mal, como,
que (=desde que)
Antes que, depois que, logo que,
assim que, desde que, até que,
primeiro que, sempre que, todas
as vezes que, tanto que, á
medida que, ao passo que.
Comparativas
( estabelece bem uma
comparação entre duas
orações)
Como, segundo,
conforme, qual
Como...assim, assim
como...assim, assim
como...assim como também,
bem como, mais...do que,
segundo (consoante,
conforme)... assim, tão
(tanto)...como, como se, que
nem. Etc.
Condicionais (introduzem
orações condicionais)
Se, caso A não ser que, desde que, no
caso de que, contanto que,
excepto se não (tem que), dado
que, a menos que.
Consecutivas
(introduzem orações
consecutivas)
Que ( de tal modo/
tanto/ tão).
Concessiva (introduzem Embora, conquanto, Ainda que, posto que, mesmo
que, bem que, se bem que, por
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orações cossecivas) que (=ainda que) mais que, por menos que, nem
que.
Integrantes (introduzem
orações completo as
integrantes)
Que
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS
Funcionam como modificadores da frase ou do grupo verbal.
Podem ser:
 Causais
porque, pois, porquanto, como (com valor de, porque), pois que, por isso que,
já que, uma vez que, visto que...
Iniciam uma oração subordinada que indica causa.
Ex.:
a) Não vou à praia visto que está a chover.
b) Como está a chover, não vou à praia.
 Concessivas
embora, conquanto, ainda que, mesmo que, se bem que, apesar de...
Admitem uma ideia de oposição à da oração subordinante, mas não impeditiva
à sua concretização.
Ex:
a) Ainda que tenha fome, não como.
b) Nem que tenha fome, não como.
c) Mesmo que tenha fome, não como.
d) Por mais que tenha fome, não como.
 Condicionais
se, caso, salvo se, contanto que, excepto se...
Iniciam uma oração subordinada que supõe a existência de um determinado
condicionamento ou hipótese para que se realize o facto principal.
Ex.:
a) Se vais ao cinema, vê o último filme de Coppola.
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b) Se fores ao cinema, vê o último
 Consecutivas
que (associado às palavras tal, tanto, tão), de forma que,de maneira que, de
modo que...
Ligam orações que exprimem a ideia de consequência do que foi enunciado
na anterior.
Ex.: Comi tanto ao almoço que não me apetece jantar. Foi tão violento que
provocou desacatos.
 Comparativas
como, assim como, bem como, como se, que e do que (depois de mais, menos,
maior, menor, melhor, pior)...
Estabelecem uma comparação entre as orações subordinante e subordinada.
Ex.:
a) Lutar é mais belo do que vencer.
b) O trabalho, como as férias, deve serencarado com alegria.
 Finais
para que, a fim de que, porque (com valor depara que)
Indicam a finalidade da oração principal.
Ex.:
a) Façamos o projecto de modo a que se torne viável.
b) Organizou-se uma festa para que todos ficassem contentes.
 Temporais
quando, enquanto, antes que, depois que, até que, desde que, sempre que,
assim que, cada vez que...
Ligam orações que indicam a circunstância de tempo.
Ex.:
a) Mal eles cheguem, vamos jantar.
b) Cada vez que fores à praia, não te esqueças de levar o chapéu.
c) Agora que chegaste, já podemos conversar.
d) Desde que as férias começaram, não tenho tido sossego
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Morfologia
A morfologia é o estudo da estrutura e da formação das palavras. A Análise
morfológica analisa a classe gramatical dos elementos que formam um enunciado
linguístico individualmente, sem que haja ligação entre eles.
São classes gramaticais:
1. SUBSTANTIVO
É a palavra que dá nome aos objetos, aos lugares, às ações, aos seres em geral,
entre outros e varia em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural)
e grau (aumentativo e diminutivo).
Quanto à formação, o substantivo pode ser:
a) Primitivo – é o nome que não deriva de outra palavra da língua portuguesa.
Exemplos: casa, pedra e jornal.
b) Derivado – é o nome que deriva de outra palavra da língua portuguesa.
Exemplos: casarão, pedreira e jornaleiro (palavras derivadas dos exemplos
acima, respetivamente).
c) Simples – é o nome formado por apenas um radical. Radical é o elemento que
é a base do significado das palavras.
Exemplos: casa, flor e gira, cujos radicais são respetivamente: cas, flor e gir.
d) Composto – é o nome formado por mais do que um radical.
Exemplos: couve-flor, girassol e passatempo, cujos radicais são
respetivamente: couv e flor, gir e sol e passa e tempo.
Quanto ao elemento que nomeia, o substantivo pode ser:
a) Comum – é a palavra que dá nome aos elementos da mesma espécie, de forma
genérica.
Exemplos: cidade, pessoa e rio.
b) Próprio – é a palavra que dá nome aos elementos de forma específica, por
isso, são sempre grafados com letra maiúscula.
Exemplos: Bahia, Ana e Tietê.
c) Concreto – é a palavra que dá nome aos elementos concretos, de existência
real ou imaginária.
Exemplos: casa, fada e pessoa.
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d) Coletivo – é a palavra que dá nome ao grupo de elementos da mesma espécie.
Exemplos: acervo (conjunto de obras de arte), cardume (conjunto de peixes) e
resma (conjunto de papéis).
e) Abstrato – é a palavra que dá nome a ações, estados, qualidades e sentimentos.
Exemplos: trabalho, alegria, altura e amor.
2. ARTIGO
É a palavra que antecede os substantivos e varia em gênero e número, bem como
o determina (artigo definido) ou o generaliza (artigo indefinido).
 São artigos definidos: o, a (no singular) e os, as (no plural)
 São artigos indefinidos: um, uma (no singular) e uns, umas (no plural)
3. ADJETIVO
É a palavra que caracteriza, atribui qualidades aos substantivos e varia em gênero,
número e grau.
Quanto à formação, o adjetivo pode ser:
a) Primitivo – é o adjetivo que dá origem a outros adjetivos. Exemplos: alegre,
bom e fiel.
b) Derivado – é o adjetivo que deriva de substantivos ou verbos. Exemplos:
alegria e bondade (palavras derivadas dos exemplos acima, respetivamente) e
escritor (palavra derivada do verbo escrever).
c) Simples – é o adjetivo formado por apenas um radical. Exemplos: alta,
estudioso e honesto, cujos radicais são respetivamente: alt, estud e honest.
d) Composto – é o adjetivo formado por mais do que um radical. Exemplos:
superinteressante, surdo-mudo e verde-claro, cujos radicais são respetivamente:
super e interessant, surd e mud e verd e clar.
Há também os Adjetivos Pátrios, que caracterizam os substantivos de acordo com o
seu local de origem e as Locuções Adjetivas, que são o conjunto de palavras que tem
valor de adjetivo.
Exemplos de Adjetivos Pátrios: Moçambicano, Maputenze e sergipano.
Exemplos de Locuções Adjetivas: de anjo (=angelical), de mãe (=maternal) e de
face (=facial).
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4. NUMERAL
É a palavra que indica a posição ou o número de elementos.
Os numerais classificam-se em:
 Cardinais – é a forma básica dos números, utilizada na sua contagem.
Exemplos: um, dois e vinte.
 Ordinais – é a forma dos números que indica a posição de um elemento numa
série.
Exemplos: segundo, quarto e trigésimo.
 Fracionários – é a forma dos números que indica a divisão das proporções.
Exemplos: meio, metade e um terço.
 Coletivos – é a forma dos números que indica um conjunto de elementos.
Exemplos: uma dúzia (conjunto de doze), semestre (conjunto de seis) e
centena (conjunto de cem).
 Multiplicativos – é a forma dos números que indica multiplicação.
Exemplos: dobro, duplo e sêxtuplo.
5. PRONOME
É a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, indicando a relação das
pessoas do discurso e varia em gênero, número e pessoa.
Os pronomes classificam-se em:
 Pessoais – Caso reto (quando são o sujeito da oração): eu, tu, ele/ela, nós, vós,
eles/elas e Caso oblíquo (quando são complemento da oração): me, mim,
comigo, te, ti, contigo, o, a, lhe, se, si, consigo, nos, conosco, vos, convosco,
os, as lhes, se, si, consigo.
 Tratamento – Alguns exemplos: Você, Senhor e Vossa Excelência.
 Possessivos – meu, teu, seu, nosso, vosso, seu e respetivas flexões.
 Demonstrativos – este, esse, aquele e respetivas flexões, isto, isso, aquilo.
 Relativos – o qual, a qual, cujo, cuja, quanto e respetivas flexões, quem, que,
onde.
By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021
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 Indefinidos – algum, alguma, nenhum, nenhuma, muito, muita, pouco, pouca,
todo, toda, outro, outra, certo, certa, vário, vária, tanto, tanta, quanto, quanta,
qualquer, qual, um, uma e respetivas flexões e quem, alguém, ninguém, tudo,
nada, outrem, algo, cada.
 Interrogativos – qual, quais, quanto, quanta, quantas, quem, que.
6. VERBO
É a palavra que exprime ação, estado, mudança de estado, fenômeno da natureza e
varia em pessoa (primeira, segunda e terceira), número (singular e plural), tempo
(presente, passado e futuro), modo (indicativo, subjuntivo e imperativo) e voz
(ativa, passiva e reflexiva).
Exemplos:
a) O time adversário marcou gol. (ação)
b) Estou tão feliz hoje! (estado)
c) De repente ficou triste (mudança de estado)
d) Trovejava sem parar. (fenômeno da natureza)
7. ADVÉRBIO
É a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, exprimindo
circunstâncias de tempo, modo, intensidade, entre outros.
Os advérbios classificam-se em:
 Modo – Exemplos: assim, devagar e grande parte das palavras terminadas em
“-mente”.
 Intensidade – Exemplos: demais, menos e tão.
 Lugar – Exemplos: adiante, lá e fora.
 Tempo – Exemplos: ainda, já e sempre.
 Negação – Exemplos: não, jamais e tampouco.
 Afirmação – Exemplos: certamente, certo e sim.
 Dúvida – acaso, quiçá e talvez.
8. PREPOSIÇÃO
É a palavra que liga dois elementos da oração.
As preposições classificam-se em:
By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021
22
 Essenciais – têm somente função de preposição.
Exemplos: a, desde e para.
 Acidentais – não têm propriamente a função de preposição, mas podem
funcionar como tal.
Exemplos: como, durante e exceto.
Há também as Locuções Prepositivas, que são o conjunto de palavras que tem valor
de preposição.
Exemplos: apesar de, em vez de e junto de.
9. CONJUNÇÃO
É a palavra que liga duas orações.
As conjunções classificam-se em:
 Coordenativas: Aditivas (e, nem), Adversativas (contudo, mas), Alternativas
(ou…ou, seja…seja), Conclusivas (logo, portanto) e Explicativas (assim,
porquanto).
 Subordinativas: Integrantes (que, se), Causais (porque, como), Comparativas
(que, como), Concessivas (embora, posto que), Condicionais (caso, salvo se),
Conformativas (como, segundo), Consecutivas (que, de maneira que),
Temporais (antes que, logo que), Finais (a fim de que, para que) e
Proporcionais (ao passo que, quanto mais).
Há também as Locuções Conjuntivas, que são o conjunto de palavras que tem valor
de conjunção.
Exemplos: contanto que, logo que e visto que.
10. INTERJEIÇÃO
É a palavra que exprime emoções e sentimentos.
As interjeições podem ser classificadas em:
 Advertência – Calma!, Devagar!, Sentido!
 Saudação – Alô!, Oi!, Tchau!
 Ajuda – Ei!, Ô!, Socorro!
By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021
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 Afugentamento – Fora!, Sai! Xô!
 Alegria – Eba!, Uhu! Viva!
 Tristeza – Oh!, Que pena!, Ui!
 Medo – Credo!, Cruzes!, Jesus!
 Alívio – Arre!, Uf!, Ufa!
 Animação – Coragem!, Força!, Vamos!
 Aprovação – Bis!, Bravo!, Isso!
 Desaprovação – Chega!, Francamente! Livra!,
 Concordância –Certo!, Claro!, Ótimo!
 Desejo – Oxalá!, Quisera!, Tomara!
 Desculpa – Desculpa!, Opa!, Perdão!
 Dúvida – Hã?, Hum?, Ué!
 Espanto – Caramba!, Oh!, Xi!,
 Contrariedade – Credo!, Droga!, Porcaria!
Há também as Locuções Interjetivas, que são o conjunto de palavras que tem valor de
conjunção.
Exemplos: Cai fora!, Muito obrigada!, Volta aqui!
Para você entender melhor: O que é classe gramatical?
GRAU DOS ADJECTIVOS
1. Grau comparativo
 de superioridade: formado pela anteposição do advérbio mais e a
posposição da conjunção que ou do que ao adjetivo:
Exemplos:
a) Pedro é mais inteligente que estudioso.
b) João é mais habilidoso do que Pedro.
By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021
24
 de igualdade: formado pela anteposição do advérbio tão e a posposição
da conjunção como ou quanto ao adjetivo:
Exemplos:
a) Pedro é tão inteligente quanto estudioso.
b) João é tão habilidoso como Pedro.
 de inferioridade: formado pela anteposição do advérbio menos e a
posposição da conjunção que ou do que ao adjetivo:
Exemplos:
a) Pedro é menos desatento do que inteligente.
b) João é menos habilidoso que Pedro.
2. Grau superlativo:
O superlativo expressa qualidades num grau muito elevado ou em grau máximo. O
grau superlativo pode ser absoluto ou relativo e apresenta as seguintes modalidades:
 Absoluto: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada, sem
relação com outros seres. Apresenta-se nas formas:
 Analítica: a intensificação se faz com o auxílio de palavras que dão ideia
de intensidade (advérbios). Por exemplo: O secretário é muito inteligente.
 Sintética: a intensificação se faz por meio do acréscimo de sufixos. Por
exemplo: O secretário é inteligentíssimo.
Alguns superlativos sintéticos:
a) benéfico - beneficentíssimo
b) bom - boníssimo ou ótimo
c) célebre - celebérrimo
d) comum - comuníssimo
e) cruel - crudelíssimo
f) fácil - facílimo
g) mau - péssimo
h) pobre - paupérrimo ou pobríssimo
By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021
25
 Relativo: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada em relação
a um conjunto de seres. Essa relação pode ser:
a) De Superioridade: Clara é a mais bela da sala.
b) De Inferioridade: Clara é a menos bela da sala.
FORMAÇÃO DE PALAVRAS
1. Por composição:
 Por aglutinação- junção de duas palavras sem uso do infen. Ex: aguardente
 Por justaposição- junção de duas palavras usando infen. Ex: guarda-chuva, gira-
sol, cove-for
2. Por derivação:
 Prefixação- junção de prefixo a palavra primitiva. Ex: inlegal
 Sufixação- Junção de sufixo a palavra primitiva. Ex: saboroso
 Parrassíntese- junção simultânia de sufixo e prefixo numa palavra primitiva EX:
enloquecer
 Imprópria- acréscimo de im artigo na posiçã anterior a palavra. Ex: O saber, O
olhar, Um sim
 Regreciva- criação de nomes/ substantivos a partir de verbos. Ex: canto (de
cantar), alcance (de alcançar)
3. Derivaçõesinregulares:
 Estrangeirismo ou inprestimo- transferência de uma língua para outra. Ex:
menu, atelier, snob,
 Extenção semantica- alargamento do significado de uma palavra. Ex: navegar
(na internet), rato/mouse (acessorio para computador)
 Amalgama- criação de uma palavra a partir de junção de partes de palavras. Ex:
informática (informaçãoo+automatica)
 Trucação- criação de uma palavra a partir da eliminação de uma parte da
derivada. Ex: metro (metropolitano), foto (fotografia)
 Sigla- junção de iniciais das palavra da derivada. Ex: ONP,PRM
 Acrônimo- termo formado pela junção de letras iniciais e le-se como se fosse
uma palavras sò. Ex: ONU,SERNIC, CIN
By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021
26
 Hibridismo- combinação de elementos cuja proveniência e diferente. Ex:
videocassete (latim+francês), pentacampeão (grego+português)
 Onomatopeias- palavra acusticamente formada ou adaptada para dar a sugestão
imitativa dos sons ou fenómenos da natureza. Ex: cocorocò (dom do galo), tic-tac
(som do relógio);
FRASE QUANTO AO TIPO E FORMA
1. Tipo
 Tipo declarativo - A intenção de quem fala é informar, apresentar um
facto, uma ideia. A frase termina com ponto final ( . ).
 Tipo interrogativo - A intenção é perguntar. A frase termina com um
ponto de interrogação ( ? ).
 Tipo imperativo - A intenção é dar uma ordem, um conselho, fazer um
pedido. A frase termina com ponto final ( . ) ou ponto de exclamação ( ! ).
 Tipo exclamativo - A intenção é exprimir sentimentos, surpresa,
indignação, espanto. A frase termina com um ponto de exclamação ( ! ).
2. Forma
 Afirmativa: exprime uma afirmação
 Negativa: exprime uma negação
 Ativa: o sujeito pratica a ação
 Passiva: o sujeito sofre a ação
 Enfática: contém uma partícula/palavra ou expressão (cá, lá, mesmo, é
que,...) cujo objetivo é realçar o sentido da frase
 Neutra: toda a frase que não é enfática considera-se neutra.
SEMÂNTICA
CLASSIFICAÇÃO DAS PALAVRAS QUANTO À PRONÚNCIA, GRAFIA E
SIGNIFICADO
By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021
27
1. Homófonas - Mesma pronúncia, grafia e significado diferentes.
Ex:
a) à, há
b) hacento (sinal), assento (banco)
c) hera (planta), era (época)
d) cela (prisão), sela (cavalo)
2. Homógrafas - Mesma grafia, pronúncia e significado diferentes.
Ex:
a) pregar (pregos), pregar (discurso)
b) doméstica, domestica
c) cópia, copia
3. Homónimas - Mesma pronúncia e grafia, significados diferentes.
Ex:
a) amo (senhor), amo (verbo amar)
b) canto (ângulo), canto (verbo cantar)
c) são (saudável), são (verbo)
SINÓNIMOS E ANTÓNIMOS
1. SINÔNIMOS
Do grego, o termo sinônimo (synonymós) é formado pelas palavras “syn” (com); e
“onymia” (nome), ou seja, no modo literal significa aquele que está com o nome ou
mesmo semelhante a ele.
Tipos de Sinônimos
Sinônimos Perfeitos: são as palavras que compartilham significados idênticos,
por exemplo: léxico e vocabulário; morrer e falecer; após e depois.
Sinônimos Imperfeitos: são as palavras que compartilham significados
semelhantes e não idênticos, por exemplo: feliz e alegre; cidade e município;
córrego e riacho.
By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021
28
Exemplos de Sinônimos:
 Adversário e antagonista
 Adversidade e problema
 Alegria e felicidade
 Alfabeto e abecedário
 Ancião e idoso
 Apresentar e expor
 Belo e bonito
2. ANTÔNIMOS
Do grego, o termo antônimo corresponde a união das palavras “anti” (algo contrário
ou oposto) e “onymia” (nome).
Exemplos de Antônimos
 Abertos e fechado
 Alto e baixo
 Amor e ódio
 Ativo e inativo
 Bendizer e maldizer
 Bem e mal
 Bom e mau

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Resumo da Matéria de Português da 12a Classe

  • 1. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 1 RESUMO DA MATÉRIA DA MATRIZ DE PORTUGUÊS 2021 DA 12ªCLASSE FEITO POR: SANTOS SAMUEL VILANCULOS Direitosautoraisreservados: Envie umaquantiasignificativaagostopara o número 848523387-MPESA
  • 2. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 2 TEXTOS LITERÁRIOS TEXTO NARRATIVO Difinição Aquele em que o narrador conta ou narrado uma história que entrão personagens que realizam acções situadas num determinado tempo e espaço. Estrutura A estrutura é constituída por:  Apresentação-introdução, onde se apresentam as personagens,etc  Compilação (desenvolvimento)- desenrolar do enredo, conduzindo ao desenlace.  Climax- momento mais emocionante do desenvolvimento.  Conclusão (desfecho/desenlace) Elementos da narrativa NARRADOR Quanto a: 1. Presença  Autodiegético- quando é personagem principal.  Homodiegético-quando é personagem.  Heterodiegético- quando é uma personagem exterior a acção. 2. Ciência  Omnisciente - quando sabe os pensamentos das personagens.  Não omnisciente - quando desconhece os pensamentos das personagens. 3. Posição  Subjectivo - quando apresenta comentários.  Objectivo - quando narra a história sem dar a sua opinião. AÇÃO 1. Relevo:
  • 3. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 3  Principal- constituída pelos acontecimentos principais.  Secundária - constituída pelos acontecimentos menos relevantes. 2. Estrutura  Encadeamento - as sequências encontram-se ordenadas cronologicamente.  Encaixe - uma sequência é encaixada dentro de outra.  Alternância - várias sequências vão sendo narradas alternadamente. 3. Momentos:  Situação inicial - introdução, onde se apresentam as personagens etc.  Peripécias ou ponto culminante - desenrolar do enredo, conduzindo ao desenlace.  Desenlace - conclusão. 4. Delimitação: A acção pode ser:  Aberta - Quando não se conhece o desenlace da história  Fechada - Quando de conhece o desenlace ; Conhecendo-se o destino de todas as personagens. PERSONAGENS 1. Relevo:  Principal - papel preponderante, no qual é o centro da acção.  Secundária - papel de menor relevo, auxiliando a personagem principal.  Figurantes - não intervêm directamente na acção, servem como uma "decoração". 2. Composição:  Modelada ou redonda - comportamento altera-se ao longo da acção.  Plana - mantém sempre o mesmo comportamento.  Tipo - representa uma estrutura social ou um grupo. 3. Processo de caracterização  Directa  Autocaracterização - feita pela própria personagem.  Heterocaracterização - feita pelo narrador ou outra personagem.
  • 4. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 4  Indirecta - deduzida pelo leitor. TEMPO  Cronológico - sucessão cronológica dos acontecimentos  Histórico - corresponde à epoca ou ao momento em que decorre a acção.  Psicológico - tempo vivido pela personagem, de acordo com o seu estado de espirito.  Do discurso - corresponde ao tempo em que a história é escrita. ESPAÇO  Físico- lugar onde se desenrola a acção.  Social - meio ambiente onde a acção decorre. RETRATO FÍSICO E PSICOLÓGICO DAS PERSONAGENS.  Físico- fornece elementos referentes ao aspecto exterior das personagens: cor, cabelo, olhos, boca, forma de vestir, etc.  Psicológico- indicamos a maneira de ser,sentimentos, emoções, atitudes, retrações, qualidades, defeitos, etc. LINGUAGEM DA NARRATIVA Recorre-se ao uso do discurso claro, objectivo, organizado sequencialmente e com algumas figuras de estilo (comparação, metáfora, a personificação, a hiperbole, ironia..) para melhorar percepção do leitor! TEXTOS LÍRICOS O Gênero Lírico é um dos três gêneros literários, ao lado do gênero dramático e épico. Do latim, o termo “lyricu” faz referência a “lira”, instrumento utilizado para acompanhar as poesias cantadas.
  • 5. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 5 PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS  Poesia (escrita em versos)  Subjetividade  Sentimentalidade, emotividade e afetividade  Metrificação e rima  Musicalidade EXEMPLOS DE TEXTOS LÍRICOS  Soneto:o termo ‘sonetto’, do italiano, significa ‘pequeno som’. Ele é formado por 14 versos (4 estrofes),donde 2 são quartetos (estrofe formada por 4 versos) e 2 são tercetos (estrofe formada por três versos),  Haicai: originários no Japão, os haicais são poemas breves compostos de três versos (17 sílabas) e geralmente apresentam temática referente à natureza.  Ode:poema de exaltação sobre algo, geralmente de personagens. Do grego, o termo “ode” significa “canto”.  Hino: semelhante a ode, o hino é um poema de exaltação e glorificação, no entanto, a temática envolve divindades e a pátria.  Sátira: poesia que ridiculariza diversos temas seja no âmbito, social, político, econômico, etc.  Elegia: são poemas tristes que tem como temática a morte, o amor não correspondido, dentre outros. Do grego, a palavra “elegia” significa “canto triste”.  Écloga:poesia pastoril que retrata a vida bucólica (do campo), sendo composta, muitas vezes, por diálogos.  Idílio: Semelhante a écloga, o idílio é uma poesia pastoril, no entanto, destituído de diálogos CLASSIFICAÇÃO DE ESTROFES QUANTO AO NÚMERO DE VERSOS  Monástico - estrofe com 1 verso  Dístico ou parelha - estrofe com 2 versos  Terceto - estrofe com 3 versos  Quadra - estrofe com 4 versos  Quintilha - estrofe com 5 versos
  • 6. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 6  Sextilha - estrofe com 6 versos  Sétima - estrofe com 7 versos  Oitava - estrofe com 8 versos  Nona - estrofe com 9 versos  Décima - estrofe com 10 versos  Irregular- estrofe com 11 ou mais versos TIPOS DE RIMA  Rimas alternadas/ cruzadas- Combinam-se alternadamente, seguindo o esquema ABAB.  Rimas emparelhadas/paralelas- Combinam-se de duas em duas, seguindo o esquema AABB.  Rimas interpoladas/intercaladas-Combinam-se numa ordem oposta, seguindo o esquema ABBA.  Rimas encadeadas- Quando as palavras que rimam se situam no fim de um verso e no início ou meio do outro. Ex Bandeira do Brasil querida Toda tecida de esperança e luz Pálio sagrado sobre o qual palpita A alma bendita do país da Cruz”  Rimas mistas/misturadas- Quando apresentam outras combinações e posições na estrofe,sem esquemas fixos.  Versos brancos/rima solta- São versos que não rimam com nenhum outro verso. LÍNGUAGEM DO TEXTO LÍRICO Predomina a linguagem poética que expressa sentimentos e emoções subjetivas do sujeito lírico - o eu lírico. ... Essa transmissão dos sentimentos, emoções e divagações do sujeito lírico é feita na 1. ª pessoa, conferindo grande subjetividade ao texto.
  • 7. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 7 TEXTOS DE PESQUISA DE DADOS FIXA DE LEITURA TIPOS DE FIXA DE LEITURA  Bibliografica- constituída por elementos identificadores de documentos, na seguinte ordem: apelido do autor (em maiuscolas), Nome do autor, Título da obra (sublinhado ou em itálico), subtítulo (se houver), local de educação, nome da editora, coleção, ano de edição, número da edição, número do vulume, o número de páginas.  Citação- é elaborada com a transcrição textual de trechos da obra, (Incluindo erros que devem ser seguidos pelo termo Sic ) e reproduz frases consideradas relevantes num trabalho. As frases citadas são colocados entre aspas, referido
  • 8. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 8 a página; pra indicar surpresão de palavras, recorre-se também a parênteses rectos [...].  Resumo ou conteúdo- é sinopse das principais ideias do autor.  Comentário ou analítica- contém a interpretação das ideias do autor, o valor crítico-reflexivo do leitor (críticas, comparação com outros textos, etc.). ELEMENTOS DA FIXA DE LEITURA  Identificação do autor da ficha.  Indicações sobre o tema da fixa.  Cabeçalho com as referências bibliográficas.  Informações sobre autor.  Corpo ou texto com o resumo das ideias do autor, ou citações literais dos trechos que serão utilizados na redacção final.  Comentários pessoais (se for uma ficha-comentário).  Identificação do local (acervo ou biblioteca) em que a obra consulta pode se encontrada. REFERÊNCIAS BILBLIOGRAFICAS DE UM LIVRO  Obras com apenas um autor. Quando a obra consultada é um livro que possui apenas um autor, deve-se fazer da seguinte maneira: último sobrenome, todo em letras maiúsculas, seguido do restante do nome, que pode ter partes abreviadas ou não. Lembre- se que, seja qual for a fórmula que você escolher ela deverá ser repetida em todas as outras referências. Regra/ordem SOBRENOME, Nome com sobrenome (se houver). Título do livro. Número da Edição, volume (se houver). Cidade: Nome da editora, Ano do livro. Ex: SILVA, M. ABNT sem pesadelo. 1ª Edição. Recife: Editora Bárbara, 2017.  Obras com dois autores A ordem continua a mesma, mas os autores são inseridos em ordem alfabética.
  • 9. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 9 Ex: SILVA, M.; TAVARES, A. ABNT sem pesadelo. 1ª Edição. Recife: Editora Bárbara, 2017  Obras com três autores ou mais Para o caso de mais de três autores dividindo a mesma obra você deve usar a expressão em latim et al., que significa "e outros". Ex: SILVA, M. et al. ABNT sem pesadelo. 1ª Edição. Recife: Editora Bárbara, 2017 FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA Sintaxe 1. SUJEITO O sujeito é alguém ou algo de quem/do que se fala. Tipos:  Sujeito simples O sujeito simples é formado por um núcleo, ou seja, um termo principal. Ex:  O empregado da casa vendeu seu carro. (núcleo: empregado)  Eles estão sempre omitindo a verdade. (núcleo: Eles)  Sujeito composto
  • 10. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 10 O sujeito composto é aquele formado por dois ou mais núcleos. Ex:  Ana Maria e Joaquim terminaram o namoro. (núcleos: Ana Maria, Joaquim)  Eu, você e o nosso cão estamos perdidos mais uma vez. (núcleos: Eu, você, cão)  Sujeito oculto O sujeito oculto, também chamado de elíptico, desinencial ou implícito, é aquele que não está declarado na oração. Ex:  No trajeto para casa,passeipelo parque da cidade. (Note que pela conjugação verbal “passei” podemos identificar a primeira pessoa do singular “eu”. Logo, “No trajeto para casa,(eu) passeipelo parque da cidade.”)  Gostamos de pular Carnaval. (pela conjugação verbal, identificamos o sujeito oculto da oração: “(Nós) Gostamos de pular Carnaval.”)  Sujeito indeterminado O sujeito indeterminado é aquele que não podemos identificar o agente da ação, nem pelo contexto, nem pela terminação verbal do enunciado. Além disso, também acontece quando o verbo não se refere a uma pessoa determinada. Há três maneiras de identificá-lo:  Com verbo na 3.ª pessoa do plural que não se refere a nenhum substantivo citado anteriormente na oração, por exemplo: a) Disseram que ele foi eleito. b) Capturaram o fugitivo. c) Falavam mal o tempo todo.  Com pronome "se" e verbo intransitivo, transitivo indireto ou de ligação na 3.ª pessoa do singular (de modo que não se consegue identificar quem pratica a ação), por exemplo: a) Acorda-se feliz (VI). b) Necessita-se de pessoas jovens (VTI). c) Nem sempre se é justo nesse mundo (VL).  Com verbo no infinitivo pessoal, por exemplo: a) É difícil agradar a todos.
  • 11. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 11 b) Seria bom pesquisar mais sobre o assunto. c) Era bom viajar pelo mundo!  Sujeito inexistente Nas orações sem sujeito, o sujeito é inexistente uma vez que elas são constituídas por verbos impessoais, ou seja, que não admitem agentes da ação, como é o caso de: os verbos que indicam fenômenos da natureza: amanheceu,anoiteceu, choveu, nevou, ventou, trovejou, etc. o verbo haver quando empregado com sentido de existir, acontecer e indicando tempo passado. os verbos ser,fazer, haver, estar,ir e passar indicando tempo ou distância. Exemplos: a) Trovejou durante a noite. b) Há boas palestras no congresso. c) Está na hora do intervalo. 2. PREDICADO  PREDICADO VERBAL É constituído por um verbo de que por si só pode constituir predicado seguido ou não de complemento. Exemplos: a) A Maria leu o livro. b) O João telefonou à namorada.  PREDICADO NOMINAL É constituído por um verbo copulativo ou de significação indefinida, isto é,que necessita de ser acompanhado de um nome, um pronome, um adjectivo, um advérbio, que referindo-se ao sujeito, completa a sua significação. Exemplos: a) O chocolate é saboroso. b) O Miguel continua doente. c) A tua mãe está bem.
  • 12. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 12  PREDICATIVO DO SUJEITO É a função sintáctica desempenhada pela palavra ou expressão que se junta aos verbos copulativos ou de significação indefinida. Ex: O Paulo parece triste. 3. COMPLEMENTO DIRECTO É a palavra ou palavras que designam o objecto sobre o qual recai a acção significada pelo verbo. O quê? a) Construí uma casa. b) Os Portugueses difundiram a língua por toda a parte. c) Amo a honestidade. 4. COMPLEMENTO INDIRECTO É a palavra ou expressão que designa a pessoa ou coisa sobre a qual indirectamente recai a acção expressa pelo verbo. Exemplo: A quem? a) Dou aula aos alunos. COMPLEMENTO CIRCUNSTANCIAL Designa uma circunstância ocasional da acção do verbo.  de modo : Lê com atenção.  de lugar: Nasceu em Lisboa. Vou para Paris.  de fim: Trabalha para viver.  de tempo: Chegou a casa ontem.  de companhia: Vive com a família.  de meio:Viaja de comboio.  de causa:Caiu de fraqueza. 5. ATRIBUTO É o adjectivo que se junta imediatamente ao nome para o qualificar. Exemplos:
  • 13. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 13 a) Homem alto. b) Lemos um livro magnífico. c) A rapariga triste olhava o mar. 6. AGENTE DA PASSIVA É o complemento que indica o responsável pela prática da acção na forma passiva das frases. O nome que designa o agente vem regido da preposição ‘por’. Exemplos: a) O bolo foi feito pela Mónica. b) O automóvel é conduzido pelo pai. 7. VOCATIVO É o complemento que designa o nome da pessoa,animal ou coisa personificada, a quem nos dirigimos. Exemplos: a) Ó Catarina, chega aqui b) Tens razão, Mariana. 8. APOSTO O aposto é o nome que se dá ao termo que exemplifica ou especifica melhor outro de valor substantivo ou pronominal, já mencionado anteriormente na oração Ex: a) Maria, irmã de Bernadete,vendeu todos seus bordados. b) Gosto de tudo o que servem no restaurante: os peixes, as carnes e as sobremesas. c) O Luís, irmão da Ana, faltou à aula. REGÊNCIA VERBAL (VERBOS DE SEPARAÇÃO) Regência verbal- é a relação que existe entre um verbo e os seus completos. Ex: Ele afastou-se do mal
  • 14. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 14 O termo regente é sempre o verbo e o termo regido é o complemento verbal (podendo ser directo/indirecto) Os verbos de separação são os que indicam a disjunção ou separação de elementos. Ex: O João separou-se dos colegas. ("Separou-se" é o verbo de separação) São verbos de separação também: separar-se (apartar-se),afastar-se,desviar-se,isolar-se, devorciar-se, obdiga-se, disfazer-se, etc. Por vezes os verbos de separação/dissociativos são redigidos pela preposição "de". Por ex: Separar-se de algo/alguém, isolar-se de algo/alguém, aplaltar-se de algo/algem Ex: O Carlos Dicorcio-se da mulher que amava. ("Dicorcio-se" é o termo regente, "da mulher" é o termo regido). FIGURAS DE ESTILO-FIGURAs DE PENSAMENTOS  lnterrogação retórica- é uma pergunta que se faz, nao para obter resposta, mas, Seralmente, Para deixar o receptor a pensar sobre o assunto ou para dar seguimento a exposição da idera do emissor. Ex.: Quem teria coragem de permanecer na sua pitria num clima de tensão?!...  Exclamação- expressão espontânea de um vivo e súbito sentimento de dor, de alegria, de pesar,de admiraeio, de cólera entre outros. Ex.: Que saudades da minha pitria amada!  Hipérbole- exagero da verdade das coisas, quando se quer enfatizar uma grande quantidade ou conferir muita intensidade. Ex.:Que saudades da nossa pitria! De céu inundado de estrelas, de palmeiras em cada grão de areia da Terra...  Apóstrofe- interrupção brusca do assunto para o orador ou o escritor se derigir a uma pessoa ou coisa, presente ou ausente,real ou ficticia. Ex.: Ó gloria de mandar, o vâ cobiça Desta vaidade a que chamamos fama!  Prosopopeia, personificação ou animismo- introdução no discurso de pessoas ausentes ou mortas, divindades, animais ou seres inanimados a quem se atribui fala, acção e sentimentos próprios das pessoas. Ex.: Mal voltamos á pátria amada,as palmeiras levantaram-se e gritaram de alegria.  Perifrase- emprego de muitas palavras para transmitir um significado que geralmente é dado por uma só paralavra ou por uma expressão mais curta. Costuma usar-se para evitar uma repeti9ao, ou para definir um conceito, ou ainda para revelar/explicitar um dado. Ex.: Na tristeza das horos sem /uz Na tristeza dos noites
  • 15. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 15  Antitese ou contraste- oposição de duas expressões,para significar algo que é aparentemente contraditório. Ex,: Uma doce tristeza!  Gradação- disposicao das palavras e ideias por ordem crescente ou decrescente da sua significação. Ex.: Por uma omissão perde-se uma inspiração; por uma inspiração perde-se um auxilio; por um auxilio, uma contrição; por uma contrição, uma alma. CONJUNÇÕES E LOCUÇÕES SUBORDINADAS CLASSIFICAÇÃO CONJUNÇÕES LOCUÇÕES Causais (introduzem orações causais) Purque, pois, como (=purque), porquanto Visto que, pois que, já que, por isso que, uma vez que. Finais ( introduzem orações finais) Que (= para que) Para que, a fim de que, porque Temporais ( introduzem orações temporais) Quando, enquanto, apenas, mal, como, que (=desde que) Antes que, depois que, logo que, assim que, desde que, até que, primeiro que, sempre que, todas as vezes que, tanto que, á medida que, ao passo que. Comparativas ( estabelece bem uma comparação entre duas orações) Como, segundo, conforme, qual Como...assim, assim como...assim, assim como...assim como também, bem como, mais...do que, segundo (consoante, conforme)... assim, tão (tanto)...como, como se, que nem. Etc. Condicionais (introduzem orações condicionais) Se, caso A não ser que, desde que, no caso de que, contanto que, excepto se não (tem que), dado que, a menos que. Consecutivas (introduzem orações consecutivas) Que ( de tal modo/ tanto/ tão). Concessiva (introduzem Embora, conquanto, Ainda que, posto que, mesmo que, bem que, se bem que, por
  • 16. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 16 orações cossecivas) que (=ainda que) mais que, por menos que, nem que. Integrantes (introduzem orações completo as integrantes) Que ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS Funcionam como modificadores da frase ou do grupo verbal. Podem ser:  Causais porque, pois, porquanto, como (com valor de, porque), pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto que... Iniciam uma oração subordinada que indica causa. Ex.: a) Não vou à praia visto que está a chover. b) Como está a chover, não vou à praia.  Concessivas embora, conquanto, ainda que, mesmo que, se bem que, apesar de... Admitem uma ideia de oposição à da oração subordinante, mas não impeditiva à sua concretização. Ex: a) Ainda que tenha fome, não como. b) Nem que tenha fome, não como. c) Mesmo que tenha fome, não como. d) Por mais que tenha fome, não como.  Condicionais se, caso, salvo se, contanto que, excepto se... Iniciam uma oração subordinada que supõe a existência de um determinado condicionamento ou hipótese para que se realize o facto principal. Ex.: a) Se vais ao cinema, vê o último filme de Coppola.
  • 17. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 17 b) Se fores ao cinema, vê o último  Consecutivas que (associado às palavras tal, tanto, tão), de forma que,de maneira que, de modo que... Ligam orações que exprimem a ideia de consequência do que foi enunciado na anterior. Ex.: Comi tanto ao almoço que não me apetece jantar. Foi tão violento que provocou desacatos.  Comparativas como, assim como, bem como, como se, que e do que (depois de mais, menos, maior, menor, melhor, pior)... Estabelecem uma comparação entre as orações subordinante e subordinada. Ex.: a) Lutar é mais belo do que vencer. b) O trabalho, como as férias, deve serencarado com alegria.  Finais para que, a fim de que, porque (com valor depara que) Indicam a finalidade da oração principal. Ex.: a) Façamos o projecto de modo a que se torne viável. b) Organizou-se uma festa para que todos ficassem contentes.  Temporais quando, enquanto, antes que, depois que, até que, desde que, sempre que, assim que, cada vez que... Ligam orações que indicam a circunstância de tempo. Ex.: a) Mal eles cheguem, vamos jantar. b) Cada vez que fores à praia, não te esqueças de levar o chapéu. c) Agora que chegaste, já podemos conversar. d) Desde que as férias começaram, não tenho tido sossego
  • 18. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 18 Morfologia A morfologia é o estudo da estrutura e da formação das palavras. A Análise morfológica analisa a classe gramatical dos elementos que formam um enunciado linguístico individualmente, sem que haja ligação entre eles. São classes gramaticais: 1. SUBSTANTIVO É a palavra que dá nome aos objetos, aos lugares, às ações, aos seres em geral, entre outros e varia em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo). Quanto à formação, o substantivo pode ser: a) Primitivo – é o nome que não deriva de outra palavra da língua portuguesa. Exemplos: casa, pedra e jornal. b) Derivado – é o nome que deriva de outra palavra da língua portuguesa. Exemplos: casarão, pedreira e jornaleiro (palavras derivadas dos exemplos acima, respetivamente). c) Simples – é o nome formado por apenas um radical. Radical é o elemento que é a base do significado das palavras. Exemplos: casa, flor e gira, cujos radicais são respetivamente: cas, flor e gir. d) Composto – é o nome formado por mais do que um radical. Exemplos: couve-flor, girassol e passatempo, cujos radicais são respetivamente: couv e flor, gir e sol e passa e tempo. Quanto ao elemento que nomeia, o substantivo pode ser: a) Comum – é a palavra que dá nome aos elementos da mesma espécie, de forma genérica. Exemplos: cidade, pessoa e rio. b) Próprio – é a palavra que dá nome aos elementos de forma específica, por isso, são sempre grafados com letra maiúscula. Exemplos: Bahia, Ana e Tietê. c) Concreto – é a palavra que dá nome aos elementos concretos, de existência real ou imaginária. Exemplos: casa, fada e pessoa.
  • 19. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 19 d) Coletivo – é a palavra que dá nome ao grupo de elementos da mesma espécie. Exemplos: acervo (conjunto de obras de arte), cardume (conjunto de peixes) e resma (conjunto de papéis). e) Abstrato – é a palavra que dá nome a ações, estados, qualidades e sentimentos. Exemplos: trabalho, alegria, altura e amor. 2. ARTIGO É a palavra que antecede os substantivos e varia em gênero e número, bem como o determina (artigo definido) ou o generaliza (artigo indefinido).  São artigos definidos: o, a (no singular) e os, as (no plural)  São artigos indefinidos: um, uma (no singular) e uns, umas (no plural) 3. ADJETIVO É a palavra que caracteriza, atribui qualidades aos substantivos e varia em gênero, número e grau. Quanto à formação, o adjetivo pode ser: a) Primitivo – é o adjetivo que dá origem a outros adjetivos. Exemplos: alegre, bom e fiel. b) Derivado – é o adjetivo que deriva de substantivos ou verbos. Exemplos: alegria e bondade (palavras derivadas dos exemplos acima, respetivamente) e escritor (palavra derivada do verbo escrever). c) Simples – é o adjetivo formado por apenas um radical. Exemplos: alta, estudioso e honesto, cujos radicais são respetivamente: alt, estud e honest. d) Composto – é o adjetivo formado por mais do que um radical. Exemplos: superinteressante, surdo-mudo e verde-claro, cujos radicais são respetivamente: super e interessant, surd e mud e verd e clar. Há também os Adjetivos Pátrios, que caracterizam os substantivos de acordo com o seu local de origem e as Locuções Adjetivas, que são o conjunto de palavras que tem valor de adjetivo. Exemplos de Adjetivos Pátrios: Moçambicano, Maputenze e sergipano. Exemplos de Locuções Adjetivas: de anjo (=angelical), de mãe (=maternal) e de face (=facial).
  • 20. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 20 4. NUMERAL É a palavra que indica a posição ou o número de elementos. Os numerais classificam-se em:  Cardinais – é a forma básica dos números, utilizada na sua contagem. Exemplos: um, dois e vinte.  Ordinais – é a forma dos números que indica a posição de um elemento numa série. Exemplos: segundo, quarto e trigésimo.  Fracionários – é a forma dos números que indica a divisão das proporções. Exemplos: meio, metade e um terço.  Coletivos – é a forma dos números que indica um conjunto de elementos. Exemplos: uma dúzia (conjunto de doze), semestre (conjunto de seis) e centena (conjunto de cem).  Multiplicativos – é a forma dos números que indica multiplicação. Exemplos: dobro, duplo e sêxtuplo. 5. PRONOME É a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, indicando a relação das pessoas do discurso e varia em gênero, número e pessoa. Os pronomes classificam-se em:  Pessoais – Caso reto (quando são o sujeito da oração): eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas e Caso oblíquo (quando são complemento da oração): me, mim, comigo, te, ti, contigo, o, a, lhe, se, si, consigo, nos, conosco, vos, convosco, os, as lhes, se, si, consigo.  Tratamento – Alguns exemplos: Você, Senhor e Vossa Excelência.  Possessivos – meu, teu, seu, nosso, vosso, seu e respetivas flexões.  Demonstrativos – este, esse, aquele e respetivas flexões, isto, isso, aquilo.  Relativos – o qual, a qual, cujo, cuja, quanto e respetivas flexões, quem, que, onde.
  • 21. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 21  Indefinidos – algum, alguma, nenhum, nenhuma, muito, muita, pouco, pouca, todo, toda, outro, outra, certo, certa, vário, vária, tanto, tanta, quanto, quanta, qualquer, qual, um, uma e respetivas flexões e quem, alguém, ninguém, tudo, nada, outrem, algo, cada.  Interrogativos – qual, quais, quanto, quanta, quantas, quem, que. 6. VERBO É a palavra que exprime ação, estado, mudança de estado, fenômeno da natureza e varia em pessoa (primeira, segunda e terceira), número (singular e plural), tempo (presente, passado e futuro), modo (indicativo, subjuntivo e imperativo) e voz (ativa, passiva e reflexiva). Exemplos: a) O time adversário marcou gol. (ação) b) Estou tão feliz hoje! (estado) c) De repente ficou triste (mudança de estado) d) Trovejava sem parar. (fenômeno da natureza) 7. ADVÉRBIO É a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio, exprimindo circunstâncias de tempo, modo, intensidade, entre outros. Os advérbios classificam-se em:  Modo – Exemplos: assim, devagar e grande parte das palavras terminadas em “-mente”.  Intensidade – Exemplos: demais, menos e tão.  Lugar – Exemplos: adiante, lá e fora.  Tempo – Exemplos: ainda, já e sempre.  Negação – Exemplos: não, jamais e tampouco.  Afirmação – Exemplos: certamente, certo e sim.  Dúvida – acaso, quiçá e talvez. 8. PREPOSIÇÃO É a palavra que liga dois elementos da oração. As preposições classificam-se em:
  • 22. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 22  Essenciais – têm somente função de preposição. Exemplos: a, desde e para.  Acidentais – não têm propriamente a função de preposição, mas podem funcionar como tal. Exemplos: como, durante e exceto. Há também as Locuções Prepositivas, que são o conjunto de palavras que tem valor de preposição. Exemplos: apesar de, em vez de e junto de. 9. CONJUNÇÃO É a palavra que liga duas orações. As conjunções classificam-se em:  Coordenativas: Aditivas (e, nem), Adversativas (contudo, mas), Alternativas (ou…ou, seja…seja), Conclusivas (logo, portanto) e Explicativas (assim, porquanto).  Subordinativas: Integrantes (que, se), Causais (porque, como), Comparativas (que, como), Concessivas (embora, posto que), Condicionais (caso, salvo se), Conformativas (como, segundo), Consecutivas (que, de maneira que), Temporais (antes que, logo que), Finais (a fim de que, para que) e Proporcionais (ao passo que, quanto mais). Há também as Locuções Conjuntivas, que são o conjunto de palavras que tem valor de conjunção. Exemplos: contanto que, logo que e visto que. 10. INTERJEIÇÃO É a palavra que exprime emoções e sentimentos. As interjeições podem ser classificadas em:  Advertência – Calma!, Devagar!, Sentido!  Saudação – Alô!, Oi!, Tchau!  Ajuda – Ei!, Ô!, Socorro!
  • 23. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 23  Afugentamento – Fora!, Sai! Xô!  Alegria – Eba!, Uhu! Viva!  Tristeza – Oh!, Que pena!, Ui!  Medo – Credo!, Cruzes!, Jesus!  Alívio – Arre!, Uf!, Ufa!  Animação – Coragem!, Força!, Vamos!  Aprovação – Bis!, Bravo!, Isso!  Desaprovação – Chega!, Francamente! Livra!,  Concordância –Certo!, Claro!, Ótimo!  Desejo – Oxalá!, Quisera!, Tomara!  Desculpa – Desculpa!, Opa!, Perdão!  Dúvida – Hã?, Hum?, Ué!  Espanto – Caramba!, Oh!, Xi!,  Contrariedade – Credo!, Droga!, Porcaria! Há também as Locuções Interjetivas, que são o conjunto de palavras que tem valor de conjunção. Exemplos: Cai fora!, Muito obrigada!, Volta aqui! Para você entender melhor: O que é classe gramatical? GRAU DOS ADJECTIVOS 1. Grau comparativo  de superioridade: formado pela anteposição do advérbio mais e a posposição da conjunção que ou do que ao adjetivo: Exemplos: a) Pedro é mais inteligente que estudioso. b) João é mais habilidoso do que Pedro.
  • 24. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 24  de igualdade: formado pela anteposição do advérbio tão e a posposição da conjunção como ou quanto ao adjetivo: Exemplos: a) Pedro é tão inteligente quanto estudioso. b) João é tão habilidoso como Pedro.  de inferioridade: formado pela anteposição do advérbio menos e a posposição da conjunção que ou do que ao adjetivo: Exemplos: a) Pedro é menos desatento do que inteligente. b) João é menos habilidoso que Pedro. 2. Grau superlativo: O superlativo expressa qualidades num grau muito elevado ou em grau máximo. O grau superlativo pode ser absoluto ou relativo e apresenta as seguintes modalidades:  Absoluto: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada, sem relação com outros seres. Apresenta-se nas formas:  Analítica: a intensificação se faz com o auxílio de palavras que dão ideia de intensidade (advérbios). Por exemplo: O secretário é muito inteligente.  Sintética: a intensificação se faz por meio do acréscimo de sufixos. Por exemplo: O secretário é inteligentíssimo. Alguns superlativos sintéticos: a) benéfico - beneficentíssimo b) bom - boníssimo ou ótimo c) célebre - celebérrimo d) comum - comuníssimo e) cruel - crudelíssimo f) fácil - facílimo g) mau - péssimo h) pobre - paupérrimo ou pobríssimo
  • 25. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 25  Relativo: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada em relação a um conjunto de seres. Essa relação pode ser: a) De Superioridade: Clara é a mais bela da sala. b) De Inferioridade: Clara é a menos bela da sala. FORMAÇÃO DE PALAVRAS 1. Por composição:  Por aglutinação- junção de duas palavras sem uso do infen. Ex: aguardente  Por justaposição- junção de duas palavras usando infen. Ex: guarda-chuva, gira- sol, cove-for 2. Por derivação:  Prefixação- junção de prefixo a palavra primitiva. Ex: inlegal  Sufixação- Junção de sufixo a palavra primitiva. Ex: saboroso  Parrassíntese- junção simultânia de sufixo e prefixo numa palavra primitiva EX: enloquecer  Imprópria- acréscimo de im artigo na posiçã anterior a palavra. Ex: O saber, O olhar, Um sim  Regreciva- criação de nomes/ substantivos a partir de verbos. Ex: canto (de cantar), alcance (de alcançar) 3. Derivaçõesinregulares:  Estrangeirismo ou inprestimo- transferência de uma língua para outra. Ex: menu, atelier, snob,  Extenção semantica- alargamento do significado de uma palavra. Ex: navegar (na internet), rato/mouse (acessorio para computador)  Amalgama- criação de uma palavra a partir de junção de partes de palavras. Ex: informática (informaçãoo+automatica)  Trucação- criação de uma palavra a partir da eliminação de uma parte da derivada. Ex: metro (metropolitano), foto (fotografia)  Sigla- junção de iniciais das palavra da derivada. Ex: ONP,PRM  Acrônimo- termo formado pela junção de letras iniciais e le-se como se fosse uma palavras sò. Ex: ONU,SERNIC, CIN
  • 26. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 26  Hibridismo- combinação de elementos cuja proveniência e diferente. Ex: videocassete (latim+francês), pentacampeão (grego+português)  Onomatopeias- palavra acusticamente formada ou adaptada para dar a sugestão imitativa dos sons ou fenómenos da natureza. Ex: cocorocò (dom do galo), tic-tac (som do relógio); FRASE QUANTO AO TIPO E FORMA 1. Tipo  Tipo declarativo - A intenção de quem fala é informar, apresentar um facto, uma ideia. A frase termina com ponto final ( . ).  Tipo interrogativo - A intenção é perguntar. A frase termina com um ponto de interrogação ( ? ).  Tipo imperativo - A intenção é dar uma ordem, um conselho, fazer um pedido. A frase termina com ponto final ( . ) ou ponto de exclamação ( ! ).  Tipo exclamativo - A intenção é exprimir sentimentos, surpresa, indignação, espanto. A frase termina com um ponto de exclamação ( ! ). 2. Forma  Afirmativa: exprime uma afirmação  Negativa: exprime uma negação  Ativa: o sujeito pratica a ação  Passiva: o sujeito sofre a ação  Enfática: contém uma partícula/palavra ou expressão (cá, lá, mesmo, é que,...) cujo objetivo é realçar o sentido da frase  Neutra: toda a frase que não é enfática considera-se neutra. SEMÂNTICA CLASSIFICAÇÃO DAS PALAVRAS QUANTO À PRONÚNCIA, GRAFIA E SIGNIFICADO
  • 27. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 27 1. Homófonas - Mesma pronúncia, grafia e significado diferentes. Ex: a) à, há b) hacento (sinal), assento (banco) c) hera (planta), era (época) d) cela (prisão), sela (cavalo) 2. Homógrafas - Mesma grafia, pronúncia e significado diferentes. Ex: a) pregar (pregos), pregar (discurso) b) doméstica, domestica c) cópia, copia 3. Homónimas - Mesma pronúncia e grafia, significados diferentes. Ex: a) amo (senhor), amo (verbo amar) b) canto (ângulo), canto (verbo cantar) c) são (saudável), são (verbo) SINÓNIMOS E ANTÓNIMOS 1. SINÔNIMOS Do grego, o termo sinônimo (synonymós) é formado pelas palavras “syn” (com); e “onymia” (nome), ou seja, no modo literal significa aquele que está com o nome ou mesmo semelhante a ele. Tipos de Sinônimos Sinônimos Perfeitos: são as palavras que compartilham significados idênticos, por exemplo: léxico e vocabulário; morrer e falecer; após e depois. Sinônimos Imperfeitos: são as palavras que compartilham significados semelhantes e não idênticos, por exemplo: feliz e alegre; cidade e município; córrego e riacho.
  • 28. By Santos Samuel Vilanculos; Moçambique; Gaza; 22:01:2021 28 Exemplos de Sinônimos:  Adversário e antagonista  Adversidade e problema  Alegria e felicidade  Alfabeto e abecedário  Ancião e idoso  Apresentar e expor  Belo e bonito 2. ANTÔNIMOS Do grego, o termo antônimo corresponde a união das palavras “anti” (algo contrário ou oposto) e “onymia” (nome). Exemplos de Antônimos  Abertos e fechado  Alto e baixo  Amor e ódio  Ativo e inativo  Bendizer e maldizer  Bem e mal  Bom e mau