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AULA DE FARMACOLOGIA: OPIOIDES
Prof. Dr. Mauro Cunha Xavier Pinto
Departamento de Farmacologia
Instituto de Ciências Biológicas
Contato: pintomcx@ufg.br
Roteiro – Analgésicos opioides
Parte 2 – Receptores e fármacos opioides
•Histórico
•Análogos da morfina e derivados sintéticos
•Receptores opioides
•Ações farmacológicas
•Agonistas e antagonistas
•Características dos principais analgésicos
opioides
•Tolerância e dependência física
•Intoxicação X Síndrome de Abstinência
Parte 1- Princípios da dor e analgesia
•Conceito: Dor e nocicepção
•Hiperalgesia e alodinia
•Sinalização celular na via nociceptiva
•Mediadores da via nociceptiva
•Transmissão da dor para os centros
superiores
•Controles inibitórios descendentes
•Transmissores e moduladores da via
nociceptiva
•Modulação da via nociceptiva
Princípios da dor e analgesia
Dor e nocicepção
A dor é uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou relacionada
a lesão real ou potencial dos tecidos. A dor é subjetiva, logo, cada indivíduo aprende a
utilizar esse termo através das suas experiências anteriores.
Dor e nocicepção
A nocicepção é o mecanismo pelo qual estímulos periféricos nocivos são transmitidos
ao sistema nervoso central. A dor pode nem sempre estar associada à nocicepção.
As terminações nervosas periféricas nociceptivas respondem a estímulos nocivos como:
•Mecânicos: Lesão do tecido.
•Térmicos: Temperaturas superiores à 42°C e inferiores à 16°C.
•Químicos: ↓ pH, Cininas e ↑ ATP.
Hiperalgesia e Alodinia
A hiperalgesia é uma sensação dolorosa intensificada a estímulos nocivos. A alodinia é a
sensação de dor a estímulos que normalmente são indolores, como um toque suave.
Por trás destas alterações de limiar estão o processamento alterado dos estímulos nociceptivos
junto ao sistema nervoso central (sensibilização central), além da desregulação dos sistemas
nervoso autônomo e neuroendócrino associada ao estresse.
Nociceptores - Neurônios sensoriais primários
Sinalização celular na via nociceptiva – TRPV1
Após uma lesão, estímulos químicos atuam sobre os neurônios para causar dor. Os mais
importantes são a bradicinina, prótons, ATP e vaniloides.
O receptor vaniloide TRPV1 responde ao calor nocivo, bem como agonistas semelhantes à
capsaicina. Este receptor é um canal iônico, que uma vez ativado, permite o influxo de Na+
e
Ca2+
e outros cátions para célula, causando a despolarização da membrana e o potencial de
ação.
Sinalização celular na via nociceptiva – Outros mediadores
Após uma lesão, estímulos químicos atuam sobre os neurônios para causar dor. Os mais
importantes são a bradicinina, prótons, ATP e vaniloides.
Outros mediadores importante são: o ATP, que atua sobre receptores P2X (Canais de Ca2+
).
Prótons (H+
), que ativa os canais iônicos sensíveis a ácidos, podendo causar despolarização e
facilitar a ação de TRPV1. E a serotonina (5-HT) e a histamina, que são produzidas durante a
inflamação.
Sinalização celular na via nociceptiva – Bradicinina
Após uma lesão, estímulos químicos atuam sobre os neurônios para causar dor. Os mais
importantes são a bradicinina, prótons, ATP e vaniloides.
A bradicinina é um peptídeo produzido após uma lesão tecidual pela clivagem proteolítica do
cininogênio pela enzima calidreína (Sistema Calicreína-Cinina). A bradicinina atua sobre os
receptores B2 dos neurônios e ativam a proteína quinase C (PKCe), que potencializa TRPV1.
Sinalização celular na via nociceptiva – Prostaglandinas
Após uma lesão, estímulos químicos atuam sobre os NPMs para causar dor. Os mais
importantes são a bradicinina, prótons, ATP e vaniloides.
As prostaglandinas intensificam a ação de outros mediadores químicos, como a 5-HT e a
bradicinina. Elas são produzidas e liberadas durante processos inflamatórios. Exp.: PGE2 atua
sobre receptores EP1, que aumenta a condutância de canais de cátions (facilita a
Bradicinina e prostaglandinas
Diferentes mediadores químicos atuam sinergicamente em para produzir o sinal de dor. Um
exemplo importante é a interação entre a bradicinina e as prostaglandinas.
Preparação de nervo ciático de rato. Exposição a bradicinina e prostaglandina E2 (PGE2). A
aplicação de bradicinina não aumenta significativamente a intensidade do sinal, tampouco a
aplicação de PGE2. A aplicação de bradicinina após a PGE2 causou um aumento na intensidade
de sinal (amplitude de CAP), o que mostra o papel as prostaglandinas nos mecanismos da dor.
Transmissão e percepção da dor
Transmissão da dor
A transmissão da dor é feito por diferentes tipos de axônios primários:
Fibras A-δ: São fibras mielínicas presentes na pele e músculos. Transmitem sinais
rápidos, agudos e bem localizados, respondendo a estímulos de dor e temperatura.
Fibras C: São fibras amielínicas presentes nos músculos, mesentério e vísceras.
Conduzem o sinal da dor mais lentamente e de maneira difusa. Respondem estímulos
mecânicos intensos e irritantes químicos.
Transmissão da dor para os centros superiores e controles inibitórios
descendentes
(5-HT, encefalinas).
Sinapses e mediadores químicos
Mediadores da via nociceptiva
Glutamato: Neurotransmissor
excitatório que atua sobre receptores
AMPA e NMDA para permitir influxo de
Ca+2
e despolarizar os neurônios.
GABA: Neurotransmissor inibitório, atua
sobre receptores GABA para permitir
influxo de Cl-
e hiperpolarizar os
neurônios. Produzido por interneurônios
e liberados no corno posterior.
ATP: Agonista de receptores P2X, que
permitem influxo de Ca+2
.
Serotonina (5-HT): neurotransmissor
dos neurônios inibitórios que se dirigem
ao RVM para o corno posterior.
Endorfinas: neuropeptídeos que
interagem com receptores opioides.
Os neurônios nociceptivos liberam glutamato (resposta rápida) e vários neuropeptídeos
(resposta lenta), como por exemplo a substância P, que modulam a resposta a dor.
Modulação da via nociceptiva
Modulação da via nociceptiva
Opioides
Terminologia
morfina
Ópio: Látex de cápsulas imaturas de Papaver somniferum.
Opioides: substâncias, endógenas ou sintéticas, que produzem efeitos
semelhantes aos da morfina e que interagem com receptores opioides.
Opiáceos: Compostos que estruturalmente relacionados morfina e codeína.
Kerly, 2010
Histórico
Philippus Paracelso
(1490-1541)
Friedrich Wilhelm Sertürner
(1783-1841)
Século XVI: Tintura de
láudano (preparado
hidroalcoólico de ópio em
pó com efeitos
analgésicos)
1803: Isolamento da
morfina (alcaloide
cristalino, branco e
amargo) com atividade
analgésica.
Sir Robert Robinson
(1886-1975)
1925: Descoberta a estrutura
da morfina
Nobel em Química em 1947
Análogos da morfina e derivados sintéticos
Os agonistas semelhantes à morfina mais importantes incluem a heroína (dimorfina), a
oxicodona e a codeína.
Os principais grupos de análogos sintéticos são as piperidinas (petidina e fentanila), os
fármacos semelhantes à metadona, os benzomorfanos e os derivados de tebaína.
Histórico
R =
R
Tyr Gly Gly Phe
Nos anos 1970, foram descobertos e descritos os receptores opioides, que interagiam com a
morfina. Em 1975, foram descritas as primeiras substâncias endógenas capazes de interagir com
estes receptores. Elas foram batizadas de encefalinas.
Receptores opioides
Todos os receptores opioides são receptores acoplados a proteína Gi/Go e, portanto, inibem
adenilato ciclase e ativam a via de MAP kinase. Além disso, eles abrem canais de
potássio (causando hiperpolarização dos neurônios) e inibem canais de cálcio (reduzindo a
liberação de neurotransmissores).
Os quatro receptores opioides mais importantes para farmacologia são os mu (μ), kappa (κ),
delta (δ) e ORL1. Eles estão amplamente distribuídos no SNC.
Receptores opioides
Os quatro receptores opioides mais importantes para farmacologia são os mu (μ), kappa (κ),
delta (δ) e ORL1. Eles estão amplamente distribuídos no SNC.
Todos os receptores opioides são receptores acoplados a proteína Gi/Go e, portanto, inibem
adenilato ciclase e ativam a via de MAP kinase. Além disso, eles abrem canais de
potássio (causando hiperpolarização dos neurônios) e inibem canais de cálcio (reduzindo a
liberação de neurotransmissores).
Efeitos farmacológicas
As ações farmacológicas dos opioides dependem do sítio de ação, tipo de receptor e potência
do fármaco. De modo geral, eles podem ser entendidos analisando os efeitos da morfina:
Analgesia, euforia, sedação, miose, depressão respiratória, supressão do reflexo da tosse,
constipação, náusea e vômito.
Funções dos Receptores opioides
Efeitos farmacológicos - Analgesia
Os opioides apresentam potentes
efeitos analgésicos para dores
agudas e crônicas, sendo menos
eficazes para dores neuropáticas.
Estes efeitos são mediados por
receptores µ, k, δ em diferentes
parte do organismo.
Medula Espinhal
Medula
Mesencéfalo
Córtex
Diencéfalo
Opioides
Inter-
neurônios
Neurônios
inibidores da dor
Ação direta
sobre tecidos
periféricos
Inibição na
medula espinhal
Ação central
Tálamo medial
e posterior
Corno
posterior
Efeitos farmacológicos - Euforia
Os opioides causam euforia nos
pacientes. A euforia é uma
poderosa sensação de bem-estar
e contentamento (é diferente de
agitação).
Estes efeitos são mediados por
receptores µ. A ação sobre
receptores k pode causar
disforia.
Agonistas parciais e pouco
potentes, como codeína e
pentazocina, não causam
euforia.
PV - Pálido ventral
ATV - Área tegumentar ventral
Nac – Núcleo accubens
Efeitos farmacológicos – Depressão do reflexo de tosse
Os analgésicos opioides causam depressão do reflexo de
tosse em doses sub-analgésicas. Seus mecanismos de
ação ainda não são conhecidos.
A codeína e a folcodina suprimem a dose em baixas
doses, porém são pouco usadas pois causam constipação.
Efeitos farmacológicos – Depressão respiratória
Os fármacos opioides causam DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA podendo levar os
pacientes ao óbito. Este efeito é mediado pelos receptores µ.
A detecção de pCO2 é feita por neurônios quimiossensíveis no tronco cerebral e no
núcleo medular.
Eles ocorrem porque a ativação dos receptores µ reduzem a sensibilidade a pCO2 no
centro respiratório.
Diferentemente dos barbitúricos, o opioides NÃO induzem depressão cardiovascular.
Efeitos farmacológicos – Náuseas e vômito
Os opioides atuam sobre a área postrema (zona
quimiorreceptora de gatilho - ZQR) na região do
bulbo, responsável por respostas eméticas no
organismo, induzindo náuseas e vômitos.
Este efeito ocorre em 40% dos pacientes e
parece estar dissociado do efeito analgésico dos
opioides.
Este efeito tende a reduzir com a aplicação
repetida de opioides (Tolerância)
Efeitos farmacológicos - Constipação
Os fármacos opioides atuam no trato gastrointestinal causando
constipação.
Os opioides atuam sobre receptores µ, k e δ, aumentando o tônus na
musculatura lisa intestinal e diminuindo sua motilidade, o que gera
constipação.
Eles também atuam aumentando a pressão sobre o trato biliar
(Contraindicados para cólicas biliares).
Efeitos farmacológicos - Miose
O fármacos opioides induzem miose, que é constrição pupilar. Este efeito não está
sujeito ao fenômeno de tolerância. Os receptores µ e K do núcleo óculo-motor são
responsáveis por essa ação.
Pacientes com overdose de heroína apresentam um severo grau de depressão
respiratória. A miose gerada pelos opioides auxilia no diagnóstico.
Miose Midríase
Outras ações dos opioides
A morfina provoca a liberação de histamina dos mastócitos. A pentidina e a fentanila não
produzem esse efeito. A histamina pode causar efeitos locais como urticária e coceira ou
efeitos sistêmicos como broncoconstrição e hipotensão.
O uso crônico pode levar a imunossupressão.
Fármacos opioides
Agonistas e antagonistas
Agonistas puros (Máxima eficácia): Etorfina e Metadona. Apresentam alta afinidade pelos
receptores µ, e em geral, menor afinidade por k e δ.
Agonistas parciais (Efeito submáximo): morfina, heroína, codeína e dextropropoxifeno.
Também apresentam afinidade pelos receptores µ.
Misto de agonista e antagonistas: nalorfina e pentazocina. Combinam um grau de atividade
agonista em receptores κ e uma atividade antagonista em receptores µ. Estes fármacos tendem
a causar disforia devido a sua ação sobre receptores κ.
Antagonistas (Eficácia zero): naloxona, naltrexona e alvimopan. Antagonizam os receptores
opioides (µ k ≥ δ).˃
Características dos principais analgésicos opioides
Características dos principais analgésicos opioides
Características dos principais analgésicos opioides
Tolerância e dependência
Tolerância e dependência física
A tolerância caracteriza-se pela necessidade de aumentar as doses de opioides para se alcançar
os mesmos efeitos analgésicos. Ela desenvolve-se rapidamente (12 a 24hs) e é maior para os
efeitos de analgesia, euforia, depressão respiratória e menores para miose e constipação.
Este fenômeno ocorre ocorre devido a fosforilação e internalização dos receptores opioides
ativados (dessensibilização dos receptores).
Tolerância e dependência física
Tolerância Dependência física
↑↑↑ dose
Dependência psicológica
↑↑↑
dose ↑↑↑ uso
A dependência compreende dois componentes: A dependência física, associada a síndrome de
abstinência e perdurando por alguns dias; e a dependência psicológica, associado ao desejo e
podendo permanecer por meses ou até anos.
A dependência física, caracterizada pela síndrome de abstinência está associada aos receptores
µ.
Intoxicação X Síndrome de Abstinência
ABSTINÊNCIA
1) Disforia
2) Agitação
3) Dor
4) Midríase
5) Cólicas e diarreia
* Metadona
A naloxona é um antagonista dos receptores opioides e compete com a morfina pelos
sítios de ação. Este composto evita a morte de pacientes com intoxicação por opioides.
A metadona é agonista de longa duração dos receptores opioides. Este composto é
administrado a pacientes com síndrome de abstinência para reduzir seus sintomas.
A síndrome de abstinência dura de 2 a 7 dias.
INTOXICAÇÃO
1) Euforia
2) Sedação
3) Analgesia
4) Miose
5) Depressão respiratória
* Naloxona
Dúvidas?
Prof. Dr. Mauro Cunha Xavier Pinto
Contato: pintomcx@ufg.br
Aula  - SNC - Opioides

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  • 1. AULA DE FARMACOLOGIA: OPIOIDES Prof. Dr. Mauro Cunha Xavier Pinto Departamento de Farmacologia Instituto de Ciências Biológicas Contato: pintomcx@ufg.br
  • 2. Roteiro – Analgésicos opioides Parte 2 – Receptores e fármacos opioides •Histórico •Análogos da morfina e derivados sintéticos •Receptores opioides •Ações farmacológicas •Agonistas e antagonistas •Características dos principais analgésicos opioides •Tolerância e dependência física •Intoxicação X Síndrome de Abstinência Parte 1- Princípios da dor e analgesia •Conceito: Dor e nocicepção •Hiperalgesia e alodinia •Sinalização celular na via nociceptiva •Mediadores da via nociceptiva •Transmissão da dor para os centros superiores •Controles inibitórios descendentes •Transmissores e moduladores da via nociceptiva •Modulação da via nociceptiva
  • 3. Princípios da dor e analgesia
  • 4. Dor e nocicepção A dor é uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou relacionada a lesão real ou potencial dos tecidos. A dor é subjetiva, logo, cada indivíduo aprende a utilizar esse termo através das suas experiências anteriores.
  • 5. Dor e nocicepção A nocicepção é o mecanismo pelo qual estímulos periféricos nocivos são transmitidos ao sistema nervoso central. A dor pode nem sempre estar associada à nocicepção. As terminações nervosas periféricas nociceptivas respondem a estímulos nocivos como: •Mecânicos: Lesão do tecido. •Térmicos: Temperaturas superiores à 42°C e inferiores à 16°C. •Químicos: ↓ pH, Cininas e ↑ ATP.
  • 6. Hiperalgesia e Alodinia A hiperalgesia é uma sensação dolorosa intensificada a estímulos nocivos. A alodinia é a sensação de dor a estímulos que normalmente são indolores, como um toque suave. Por trás destas alterações de limiar estão o processamento alterado dos estímulos nociceptivos junto ao sistema nervoso central (sensibilização central), além da desregulação dos sistemas nervoso autônomo e neuroendócrino associada ao estresse.
  • 7. Nociceptores - Neurônios sensoriais primários
  • 8. Sinalização celular na via nociceptiva – TRPV1 Após uma lesão, estímulos químicos atuam sobre os neurônios para causar dor. Os mais importantes são a bradicinina, prótons, ATP e vaniloides. O receptor vaniloide TRPV1 responde ao calor nocivo, bem como agonistas semelhantes à capsaicina. Este receptor é um canal iônico, que uma vez ativado, permite o influxo de Na+ e Ca2+ e outros cátions para célula, causando a despolarização da membrana e o potencial de ação.
  • 9. Sinalização celular na via nociceptiva – Outros mediadores Após uma lesão, estímulos químicos atuam sobre os neurônios para causar dor. Os mais importantes são a bradicinina, prótons, ATP e vaniloides. Outros mediadores importante são: o ATP, que atua sobre receptores P2X (Canais de Ca2+ ). Prótons (H+ ), que ativa os canais iônicos sensíveis a ácidos, podendo causar despolarização e facilitar a ação de TRPV1. E a serotonina (5-HT) e a histamina, que são produzidas durante a inflamação.
  • 10. Sinalização celular na via nociceptiva – Bradicinina Após uma lesão, estímulos químicos atuam sobre os neurônios para causar dor. Os mais importantes são a bradicinina, prótons, ATP e vaniloides. A bradicinina é um peptídeo produzido após uma lesão tecidual pela clivagem proteolítica do cininogênio pela enzima calidreína (Sistema Calicreína-Cinina). A bradicinina atua sobre os receptores B2 dos neurônios e ativam a proteína quinase C (PKCe), que potencializa TRPV1.
  • 11. Sinalização celular na via nociceptiva – Prostaglandinas Após uma lesão, estímulos químicos atuam sobre os NPMs para causar dor. Os mais importantes são a bradicinina, prótons, ATP e vaniloides. As prostaglandinas intensificam a ação de outros mediadores químicos, como a 5-HT e a bradicinina. Elas são produzidas e liberadas durante processos inflamatórios. Exp.: PGE2 atua sobre receptores EP1, que aumenta a condutância de canais de cátions (facilita a
  • 12. Bradicinina e prostaglandinas Diferentes mediadores químicos atuam sinergicamente em para produzir o sinal de dor. Um exemplo importante é a interação entre a bradicinina e as prostaglandinas. Preparação de nervo ciático de rato. Exposição a bradicinina e prostaglandina E2 (PGE2). A aplicação de bradicinina não aumenta significativamente a intensidade do sinal, tampouco a aplicação de PGE2. A aplicação de bradicinina após a PGE2 causou um aumento na intensidade de sinal (amplitude de CAP), o que mostra o papel as prostaglandinas nos mecanismos da dor.
  • 14. Transmissão da dor A transmissão da dor é feito por diferentes tipos de axônios primários: Fibras A-δ: São fibras mielínicas presentes na pele e músculos. Transmitem sinais rápidos, agudos e bem localizados, respondendo a estímulos de dor e temperatura. Fibras C: São fibras amielínicas presentes nos músculos, mesentério e vísceras. Conduzem o sinal da dor mais lentamente e de maneira difusa. Respondem estímulos mecânicos intensos e irritantes químicos.
  • 15. Transmissão da dor para os centros superiores e controles inibitórios descendentes (5-HT, encefalinas).
  • 17. Mediadores da via nociceptiva Glutamato: Neurotransmissor excitatório que atua sobre receptores AMPA e NMDA para permitir influxo de Ca+2 e despolarizar os neurônios. GABA: Neurotransmissor inibitório, atua sobre receptores GABA para permitir influxo de Cl- e hiperpolarizar os neurônios. Produzido por interneurônios e liberados no corno posterior. ATP: Agonista de receptores P2X, que permitem influxo de Ca+2 . Serotonina (5-HT): neurotransmissor dos neurônios inibitórios que se dirigem ao RVM para o corno posterior. Endorfinas: neuropeptídeos que interagem com receptores opioides. Os neurônios nociceptivos liberam glutamato (resposta rápida) e vários neuropeptídeos (resposta lenta), como por exemplo a substância P, que modulam a resposta a dor.
  • 18. Modulação da via nociceptiva
  • 19. Modulação da via nociceptiva
  • 21. Terminologia morfina Ópio: Látex de cápsulas imaturas de Papaver somniferum. Opioides: substâncias, endógenas ou sintéticas, que produzem efeitos semelhantes aos da morfina e que interagem com receptores opioides. Opiáceos: Compostos que estruturalmente relacionados morfina e codeína. Kerly, 2010
  • 22. Histórico Philippus Paracelso (1490-1541) Friedrich Wilhelm Sertürner (1783-1841) Século XVI: Tintura de láudano (preparado hidroalcoólico de ópio em pó com efeitos analgésicos) 1803: Isolamento da morfina (alcaloide cristalino, branco e amargo) com atividade analgésica. Sir Robert Robinson (1886-1975) 1925: Descoberta a estrutura da morfina Nobel em Química em 1947
  • 23. Análogos da morfina e derivados sintéticos Os agonistas semelhantes à morfina mais importantes incluem a heroína (dimorfina), a oxicodona e a codeína. Os principais grupos de análogos sintéticos são as piperidinas (petidina e fentanila), os fármacos semelhantes à metadona, os benzomorfanos e os derivados de tebaína.
  • 24. Histórico R = R Tyr Gly Gly Phe Nos anos 1970, foram descobertos e descritos os receptores opioides, que interagiam com a morfina. Em 1975, foram descritas as primeiras substâncias endógenas capazes de interagir com estes receptores. Elas foram batizadas de encefalinas.
  • 25. Receptores opioides Todos os receptores opioides são receptores acoplados a proteína Gi/Go e, portanto, inibem adenilato ciclase e ativam a via de MAP kinase. Além disso, eles abrem canais de potássio (causando hiperpolarização dos neurônios) e inibem canais de cálcio (reduzindo a liberação de neurotransmissores). Os quatro receptores opioides mais importantes para farmacologia são os mu (μ), kappa (κ), delta (δ) e ORL1. Eles estão amplamente distribuídos no SNC.
  • 26. Receptores opioides Os quatro receptores opioides mais importantes para farmacologia são os mu (μ), kappa (κ), delta (δ) e ORL1. Eles estão amplamente distribuídos no SNC. Todos os receptores opioides são receptores acoplados a proteína Gi/Go e, portanto, inibem adenilato ciclase e ativam a via de MAP kinase. Além disso, eles abrem canais de potássio (causando hiperpolarização dos neurônios) e inibem canais de cálcio (reduzindo a liberação de neurotransmissores).
  • 27. Efeitos farmacológicas As ações farmacológicas dos opioides dependem do sítio de ação, tipo de receptor e potência do fármaco. De modo geral, eles podem ser entendidos analisando os efeitos da morfina: Analgesia, euforia, sedação, miose, depressão respiratória, supressão do reflexo da tosse, constipação, náusea e vômito.
  • 29. Efeitos farmacológicos - Analgesia Os opioides apresentam potentes efeitos analgésicos para dores agudas e crônicas, sendo menos eficazes para dores neuropáticas. Estes efeitos são mediados por receptores µ, k, δ em diferentes parte do organismo. Medula Espinhal Medula Mesencéfalo Córtex Diencéfalo Opioides Inter- neurônios Neurônios inibidores da dor Ação direta sobre tecidos periféricos Inibição na medula espinhal Ação central Tálamo medial e posterior Corno posterior
  • 30. Efeitos farmacológicos - Euforia Os opioides causam euforia nos pacientes. A euforia é uma poderosa sensação de bem-estar e contentamento (é diferente de agitação). Estes efeitos são mediados por receptores µ. A ação sobre receptores k pode causar disforia. Agonistas parciais e pouco potentes, como codeína e pentazocina, não causam euforia. PV - Pálido ventral ATV - Área tegumentar ventral Nac – Núcleo accubens
  • 31. Efeitos farmacológicos – Depressão do reflexo de tosse Os analgésicos opioides causam depressão do reflexo de tosse em doses sub-analgésicas. Seus mecanismos de ação ainda não são conhecidos. A codeína e a folcodina suprimem a dose em baixas doses, porém são pouco usadas pois causam constipação.
  • 32. Efeitos farmacológicos – Depressão respiratória Os fármacos opioides causam DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA podendo levar os pacientes ao óbito. Este efeito é mediado pelos receptores µ. A detecção de pCO2 é feita por neurônios quimiossensíveis no tronco cerebral e no núcleo medular. Eles ocorrem porque a ativação dos receptores µ reduzem a sensibilidade a pCO2 no centro respiratório. Diferentemente dos barbitúricos, o opioides NÃO induzem depressão cardiovascular.
  • 33. Efeitos farmacológicos – Náuseas e vômito Os opioides atuam sobre a área postrema (zona quimiorreceptora de gatilho - ZQR) na região do bulbo, responsável por respostas eméticas no organismo, induzindo náuseas e vômitos. Este efeito ocorre em 40% dos pacientes e parece estar dissociado do efeito analgésico dos opioides. Este efeito tende a reduzir com a aplicação repetida de opioides (Tolerância)
  • 34. Efeitos farmacológicos - Constipação Os fármacos opioides atuam no trato gastrointestinal causando constipação. Os opioides atuam sobre receptores µ, k e δ, aumentando o tônus na musculatura lisa intestinal e diminuindo sua motilidade, o que gera constipação. Eles também atuam aumentando a pressão sobre o trato biliar (Contraindicados para cólicas biliares).
  • 35. Efeitos farmacológicos - Miose O fármacos opioides induzem miose, que é constrição pupilar. Este efeito não está sujeito ao fenômeno de tolerância. Os receptores µ e K do núcleo óculo-motor são responsáveis por essa ação. Pacientes com overdose de heroína apresentam um severo grau de depressão respiratória. A miose gerada pelos opioides auxilia no diagnóstico. Miose Midríase
  • 36. Outras ações dos opioides A morfina provoca a liberação de histamina dos mastócitos. A pentidina e a fentanila não produzem esse efeito. A histamina pode causar efeitos locais como urticária e coceira ou efeitos sistêmicos como broncoconstrição e hipotensão. O uso crônico pode levar a imunossupressão.
  • 38. Agonistas e antagonistas Agonistas puros (Máxima eficácia): Etorfina e Metadona. Apresentam alta afinidade pelos receptores µ, e em geral, menor afinidade por k e δ. Agonistas parciais (Efeito submáximo): morfina, heroína, codeína e dextropropoxifeno. Também apresentam afinidade pelos receptores µ. Misto de agonista e antagonistas: nalorfina e pentazocina. Combinam um grau de atividade agonista em receptores κ e uma atividade antagonista em receptores µ. Estes fármacos tendem a causar disforia devido a sua ação sobre receptores κ. Antagonistas (Eficácia zero): naloxona, naltrexona e alvimopan. Antagonizam os receptores opioides (µ k ≥ δ).˃
  • 39. Características dos principais analgésicos opioides
  • 40. Características dos principais analgésicos opioides
  • 41. Características dos principais analgésicos opioides
  • 43. Tolerância e dependência física A tolerância caracteriza-se pela necessidade de aumentar as doses de opioides para se alcançar os mesmos efeitos analgésicos. Ela desenvolve-se rapidamente (12 a 24hs) e é maior para os efeitos de analgesia, euforia, depressão respiratória e menores para miose e constipação. Este fenômeno ocorre ocorre devido a fosforilação e internalização dos receptores opioides ativados (dessensibilização dos receptores).
  • 44. Tolerância e dependência física Tolerância Dependência física ↑↑↑ dose Dependência psicológica ↑↑↑ dose ↑↑↑ uso A dependência compreende dois componentes: A dependência física, associada a síndrome de abstinência e perdurando por alguns dias; e a dependência psicológica, associado ao desejo e podendo permanecer por meses ou até anos. A dependência física, caracterizada pela síndrome de abstinência está associada aos receptores µ.
  • 45. Intoxicação X Síndrome de Abstinência ABSTINÊNCIA 1) Disforia 2) Agitação 3) Dor 4) Midríase 5) Cólicas e diarreia * Metadona A naloxona é um antagonista dos receptores opioides e compete com a morfina pelos sítios de ação. Este composto evita a morte de pacientes com intoxicação por opioides. A metadona é agonista de longa duração dos receptores opioides. Este composto é administrado a pacientes com síndrome de abstinência para reduzir seus sintomas. A síndrome de abstinência dura de 2 a 7 dias. INTOXICAÇÃO 1) Euforia 2) Sedação 3) Analgesia 4) Miose 5) Depressão respiratória * Naloxona
  • 46. Dúvidas? Prof. Dr. Mauro Cunha Xavier Pinto Contato: pintomcx@ufg.br

Notas del editor

  1. O sistema enzimático das cininas, nomeadamente a calicreína sintetiza a bradicinina por clivagem proteolítica do seu precursor, o cininogênio de alto peso molecular. A sua degradação é feita pelas enzimas Cininases, das quais a Cininase II é sinónimo da Enzima conversora da angiotensina. A bradicinina é um vasodilatador poderoso e permeabilizador da parede dos vasos. A bradicinina contrai o músculo bronquial em alguns mamiferos, mas, mais lentamente que a histamina, daí seu nome (Bradi=lentamente) e contrai o tecido múscular liso noutras localizações também. Em terminações nervosas sensíveis ela causa ativação das vias da dor, sendo uma das causas da dor em qualquer processo inflamatório. Este efeito é potenciado por determinadas prostaglandinas. Há dois receptores, B1 e B2. O B1 só é expresso após danos tecidulares ou após produção da citocina interleucina-1 e terá papel principal na dor crónica. O B2 é expresso normalmente em algumas células, como as do músculo liso, sendo responsável pelo efeito vasodilatador. A sua ação a nível dos vasos é devida em parte à produção de prostaglandinas e óxido nitrico (NO) que desencadeia.
  2. O tálamo emite projeções para outras área cerebrais como córtex somatossensitivo, ínsula e córtex pré-frontal. Lesões no tálamo medial causam analgesia. As vias inibitórias descendentes controlam a transmissão de impulsos no corno posterior. A área cinzenta periaquidutal (CPA), do mesencéfalo, inibe impulsos nervosos relacionados a dor no corno posterior. É modulada pelo hipotálamo, amídala e córtex. CPA projeta-se primeiramente para o bulbo rostroventral (RVM), e daí, através para o corno posterior (5-HT, encefalinas). As sinapses destas vias são importantes para a ação de fármacos analgésicos.
  3. O bloqueio da neurotransmissão através de receptores glutamatérgicos ou NK tem efeito analgésico.
  4. O bloqueio da neurotransmissão através de receptores glutamatérgicos ou NK tem efeito analgésico.