Este documento resume um trabalho de Português sobre a fragilidade da vida humana segundo o Canto I de "Os Lusíadas". Refere estrofes que destacam os perigos que ameaçam o ser humano, como tempestades, guerras e enganos, mostrando a fragilidade da vida curta do Homem perante forças maiores. Discute também como a fragilidade se manifesta nos momentos difíceis da vida real e como admiti-la pode unir as pessoas.
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A fragilidade da vida humana
1. Trabalho de Português realizado por Jorge Lopes, nº 19, 12º L
Escola Secundária Alves Martins – Ano Lectivo 2011/2012
A FRAGILIDADE DA VIDA HUMANA
2. A BASE DO TRABALHO (CANTO I DE“OS
LUSÍADAS”)
Estância 105
“(…) Ó grandes e gravíssimos perigos!
Ó caminho de vida nunca certo:
Que aonde a gente põe sua esperança,
Tenha a vida tão pouca segurança!”
Estância 106
“No mar tanta tormenta, e tanto dano,
Tantas vezes a morte apercebida!
Na terra tanta guerra, tanto engano,
Tanta necessidade avorrecida!
Onde pode acolher-se um fraco humano,
Onde terá segura a curta vida,
Que não se arme, e se indigne o Céu sereno
Contra um bicho da terra tão pequeno?”
3. REFLEXÃO SOBRE O TEXTO
Estes excertos mostram-nos a reflexão do poeta sobre a
fragilidade e a insegurança da vida humana.
Falam, mais especificamente, sobre os perigos que
espreitam o ser humano que é demasiado pequeno
para se enfrentar com forças poderosas
(tempestades, mar, vento, guerra e enganos traiçoeiros
dos inimigos). Especifica-se que o grande inimigo do
Homem seja Deus, o Criador que está
permanentemente dominado pelos ciúmes que
desperta a mais perfeita de todas as criaturas.
4. REFLEXÃO SOBRE A FRAGILIDADE NA VIDA
REAL
A fragilidade na vida real é, na minha opinião, muito
forte nos momentos mais difíceis. Nós sentimo-nos
frágeis quando nós estamos sensíveis, quando nós
estamos tristes, quando nós somos forçados a fazer
alguma coisa que não gostaríamos de fazer.
A vida está sempre a andar na frente mas poderá haver
acontecimentos que poderão adversar toda a nossa
vida, como um acidente. É óbvio que somos bastante
frágeis, a brutalidade pode arruinar a nossa felicidade e
admitir a nossa fragilidade é um bom ponto de partida
para manter o nosso projecto de vida. Ser frágil tem a
capacidade enorme de aliar a outros frágeis pela
solidariedade para construir um mundo melhor.