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FACULDADE ESTÁCIO SEAMA
CURSO BACHAREL EM ENFERMAGEM
ANA CRISTINA DA GLÓRIA DE DEUS
ISMAEL ROBSON BATISTA SOARES
JOSÉ JOERSON GOMES DA GAMA
JAMILE VANDA NUNES DE SOUZA
JOSIEL DE SOUSA RODRIGUES
MILCA PICANÇO DOS SANTOS
RAFAELA FERNANDES DE SAMPAIO
WANDIRA DE SOUSA NICACIO
PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR NO
AMBIENTE PERIOPERATÓRIO
CAUSA E CONTROLE DE INFECÇÕES
Macapá-AP
2017
INFECÇÃO HOSPITALAR
 Segundo a Portaria n. 2.616/1998 (BRASIL, 1998), infecção hospitalar
é “[...] aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste
durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a
internação ou procedimentos hospitalares”. O surgimento desse tipo de
infecção aumenta a possibilidade de desenvolver complicações graves,
inclusive a morte.
 A infecção hospitalar mais comum é a pneumonia, alcançando 20% de
todos os casos, seguidas pelas infecções urinárias, cirúrgicas e das
conhecidas como sepse ou septicemia. As infecções pós-operatórias, que
habitualmente são do local cirúrgico, têm alta morbimortalidade e tempo de
permanência hospitalar prolongado.
INFECÇÃO HOSPITALAR
 Estimativas apontam que entre 5% e 15% dos pacientes
internados contraem alguma infecção. Entre as infecções
hospitalares, a infecção cirúrgica e a que gera complicações de
maior impacto e mortalidade. Uma infecção hospitalar acresce,
em média, cinco a dez dias ao período de internação.
FATORES DE RISCO E CAUSA DAS
INFECÇÕES
O risco de infecção hospitalar estar ligada a uma série de fatores,
tais com como:
 Extremos de idade;
 Diabetes mellitus;
 Hipoxemia;
 Gravidade da doença;
 Tempo de internação;
 Imunossupressão por radioterapia
 Obesidade mórbida.
FATORES DE RISCO E CAUSA DAS
INFECÇÕES
Principais fontes de microrganismos são de origem
endógena, Cocos Gram-positivos, Gram-negativas e
anaeróbias.
Fontes Exógena : ar, água, alimentos, artigos
hospitalares, mãos, equipe cirúrgica.
- Preparo do paciente e hospitalização
pré-operatória curta;
- Lavagem das mãos e antebraços da
equipe cirúrgica;
- Controle de pessoal contaminado ou
infectado no ambiente hospitalar;
- Esterilização do material cirúrgico;
- Profilaxia antimicrobiana;
- Cuidados de antissepsia e técnica
adequada na instalação de cateter
venoso central
MEDIDAS DE CONTROLE NO PRÉ OPERATÓRIO
- Ventilação adequada na sala
de cirurgia;
- Limpeza e desinfecção das
superfícies na sala cirúrgica;
- Roupas e vestimentas
cirúrgicas apropriadas;
- Assepsia e técnica cirúrgica
apropriada;
- Cuidados de antissepsia na
intubação oro traqueal e na
passagem de sonda vesical;
- Duração do ato operatório.
MEDIDAS DE CONTROLE NO TRANS OPERATÓRIO
MEDIDAS DE CONTROLE NO PÓS OPERATÓRIO
EXTUBAÇÃO PRECOCE
• Atelectasias, pneumonia,
• Bronquite, broncoespasmo, hipoxemia,
falência respiratória e ventilação mecânica
prolongada
https://ligadafisiointensiva.blogspot.com.b
Cerca de 70% a 88% dos casos de
itu ocorrem em pacientes submetidos
a cateterismo vesical
Assepsia inadequada
Colonização do meato uretral
Duração do cateter
CATETER VESICAL
CURATIVO OCLUSIVO FECHADO
experienciasdeumtecnicodeenfermagem.wordpress.
Profilaxia antimicrobiana
Prescritos para o uso profilático quando se
deseja prevenir uma infecção por agente
conhecido ou suspeito, nos pacientes que têm
risco de contraí-la
• Manter permeabilidade do dreno
• Vermelhidão, inchaço ou pus em
torno da inserção do dreno na pele;
• Manuseio com técnica asseptica
SEPSES OU SEPTICEMIA
Septicemia ou sepse é uma infecção generalizada
grave que ocorre devido à presença de micro-
organismos patogênicos e suas toxinas na corrente
sanguínea. Geralmente ela ocorre a partir de outra
infecção já existente.
Quais são as causas?
A septicemia pode se desenvolver a partir de
qualquer foco infeccioso por bactérias, vírus ou fungos.
CLASSIFICADA EM TRÊS DIFERENTES
NÍVEIS:
1) Sepse – a resposta inflamatória provocada pela infecção
está associada a pelo menos mais dois sinais. Por exemplo,
febre geralmente maior que 38,5ºC, calafrios e falta de ar,
etc ;
2) Sepse grave – quando há comprometimento funcional de
um ou mais órgãos;
3) Choque séptico – queda drástica de pressão arterial que
não responde à administração de líquidos por via
intravenosa.
Sintomas
Os sintomas variam de acordo com o grau de
evolução do quadro clínico. Os mais comuns são: febre
alta ou hipotermia, calafrios, baixa produção de urina,
respiração acelerada dificuldade para respirar, ritmo
cardíaco acelerado, agitação e confusão mental.
São realizados exames de sangue, como o hemograma e a
hemocultura, exames de urina e, se necessário, a cultura das
secreções respiratórias e das lesões cutâneas pré-existentes.
Exames de imagem, como raios X, ultrassonagrafia, tomografia
e ressonância magnética.
Diagnóstico
Tratamento
Ocorre com uso de antibiótico, soro na veia para
normalizar a pressão e combater a desidratação,
além de remédios para controlar a febre e para
vômito, caso necessário.
Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar - CCIH
A CCIH é um órgão de assessoria à autoridade máxima
da instituição e de planejamento e normatização de
ações de controle de infecção hospitalar, que serão
executadas pelo serviço de controle de Infecção
Hospitalar (SCIH) .
É responsável por uma série de medidas como o
incentivo da correta higienização das mãos dos
profissionais de saúde; o controle do uso de
antimicrobianos, a fiscalização da limpeza e
desinfecção de artigos e superfícies, etc.
Prevenir e combater à infecção hospitalar, beneficiando dessa maneira
toda a população assistida, proteger o hospital e o corpo clínico.
Objetivo da CCIH
 Desenvolver ações na busca ativa das infecções hospitalares;
 Avaliar e orientar as técnicas relacionadas com procedimentos
invasivos;
 Participar da equipe de padronização de medicamentos;
 Prevenir e controlar as infecções hospitalares;
 Controlar a limpeza da caixa de água;
 Controlar o uso de antibiótico;
 Implantar e manter o sistema de vigilância epidemiológica da
infecções hospitalares;
 Elaborar treinamentos periódicos das rotinas do CCIH;
 Manter pasta atualizada das rotinas nas unidades;
 Executar busca ativa aos pacientes com infecção;
 Fazer análise microbiológico da água
Tipo de hospital
Número de leitos
Taxa de ocupação
Taxa de infecção
A dependência do número de componentes de
uma comissão
• Administrador do hospital
• Enfermeiro
• Médico clínico ou cirurgião
• Bacteriologista
• Sanitarista ou epidemiologista
• Secretária
Profissionais que fazem parte da
comissão:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
POSSARI, João Francisco- Centro cirúrgico-planejamento, organização e gestão- são Paulo:2011.
 REIS, Ubiane Oiticica- controle da infecção hospitalar no centro cirúrgico,2014. [internet ]
disponível em: < https://portalseer.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/9085>.
Acesso em:15/16/2017
 HORR, Lidvina; ORO, Inez Maria; LORENZINI, Alacoque; SILVA, Lorena Machado -
comissão de controle de infecção hospitalar,2005.[ internete] disponível em <
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71671978000200182>.
Acesso em 15/03/2017
 SANTOS, Robson Adachi - Revista Madre Ciência Saúde- infecção hospitalar no centro
cirúrgico: principais agentes causadores, fatores de riscos e medidas de
prevenção,2016.[internete] disponível em<
http://grupomadretereza.com.br/revista/index.php/saude/article/view/14>
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IH Ambiente Perioperatório

  • 1. FACULDADE ESTÁCIO SEAMA CURSO BACHAREL EM ENFERMAGEM ANA CRISTINA DA GLÓRIA DE DEUS ISMAEL ROBSON BATISTA SOARES JOSÉ JOERSON GOMES DA GAMA JAMILE VANDA NUNES DE SOUZA JOSIEL DE SOUSA RODRIGUES MILCA PICANÇO DOS SANTOS RAFAELA FERNANDES DE SAMPAIO WANDIRA DE SOUSA NICACIO PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR NO AMBIENTE PERIOPERATÓRIO CAUSA E CONTROLE DE INFECÇÕES Macapá-AP 2017
  • 2. INFECÇÃO HOSPITALAR  Segundo a Portaria n. 2.616/1998 (BRASIL, 1998), infecção hospitalar é “[...] aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares”. O surgimento desse tipo de infecção aumenta a possibilidade de desenvolver complicações graves, inclusive a morte.  A infecção hospitalar mais comum é a pneumonia, alcançando 20% de todos os casos, seguidas pelas infecções urinárias, cirúrgicas e das conhecidas como sepse ou septicemia. As infecções pós-operatórias, que habitualmente são do local cirúrgico, têm alta morbimortalidade e tempo de permanência hospitalar prolongado.
  • 3. INFECÇÃO HOSPITALAR  Estimativas apontam que entre 5% e 15% dos pacientes internados contraem alguma infecção. Entre as infecções hospitalares, a infecção cirúrgica e a que gera complicações de maior impacto e mortalidade. Uma infecção hospitalar acresce, em média, cinco a dez dias ao período de internação.
  • 4. FATORES DE RISCO E CAUSA DAS INFECÇÕES O risco de infecção hospitalar estar ligada a uma série de fatores, tais com como:  Extremos de idade;  Diabetes mellitus;  Hipoxemia;  Gravidade da doença;  Tempo de internação;  Imunossupressão por radioterapia  Obesidade mórbida.
  • 5. FATORES DE RISCO E CAUSA DAS INFECÇÕES Principais fontes de microrganismos são de origem endógena, Cocos Gram-positivos, Gram-negativas e anaeróbias. Fontes Exógena : ar, água, alimentos, artigos hospitalares, mãos, equipe cirúrgica.
  • 6. - Preparo do paciente e hospitalização pré-operatória curta; - Lavagem das mãos e antebraços da equipe cirúrgica; - Controle de pessoal contaminado ou infectado no ambiente hospitalar; - Esterilização do material cirúrgico; - Profilaxia antimicrobiana; - Cuidados de antissepsia e técnica adequada na instalação de cateter venoso central MEDIDAS DE CONTROLE NO PRÉ OPERATÓRIO
  • 7. - Ventilação adequada na sala de cirurgia; - Limpeza e desinfecção das superfícies na sala cirúrgica; - Roupas e vestimentas cirúrgicas apropriadas; - Assepsia e técnica cirúrgica apropriada; - Cuidados de antissepsia na intubação oro traqueal e na passagem de sonda vesical; - Duração do ato operatório. MEDIDAS DE CONTROLE NO TRANS OPERATÓRIO
  • 8. MEDIDAS DE CONTROLE NO PÓS OPERATÓRIO EXTUBAÇÃO PRECOCE • Atelectasias, pneumonia, • Bronquite, broncoespasmo, hipoxemia, falência respiratória e ventilação mecânica prolongada https://ligadafisiointensiva.blogspot.com.b Cerca de 70% a 88% dos casos de itu ocorrem em pacientes submetidos a cateterismo vesical Assepsia inadequada Colonização do meato uretral Duração do cateter CATETER VESICAL
  • 9. CURATIVO OCLUSIVO FECHADO experienciasdeumtecnicodeenfermagem.wordpress. Profilaxia antimicrobiana Prescritos para o uso profilático quando se deseja prevenir uma infecção por agente conhecido ou suspeito, nos pacientes que têm risco de contraí-la • Manter permeabilidade do dreno • Vermelhidão, inchaço ou pus em torno da inserção do dreno na pele; • Manuseio com técnica asseptica
  • 10. SEPSES OU SEPTICEMIA Septicemia ou sepse é uma infecção generalizada grave que ocorre devido à presença de micro- organismos patogênicos e suas toxinas na corrente sanguínea. Geralmente ela ocorre a partir de outra infecção já existente. Quais são as causas? A septicemia pode se desenvolver a partir de qualquer foco infeccioso por bactérias, vírus ou fungos.
  • 11. CLASSIFICADA EM TRÊS DIFERENTES NÍVEIS: 1) Sepse – a resposta inflamatória provocada pela infecção está associada a pelo menos mais dois sinais. Por exemplo, febre geralmente maior que 38,5ºC, calafrios e falta de ar, etc ; 2) Sepse grave – quando há comprometimento funcional de um ou mais órgãos; 3) Choque séptico – queda drástica de pressão arterial que não responde à administração de líquidos por via intravenosa.
  • 12. Sintomas Os sintomas variam de acordo com o grau de evolução do quadro clínico. Os mais comuns são: febre alta ou hipotermia, calafrios, baixa produção de urina, respiração acelerada dificuldade para respirar, ritmo cardíaco acelerado, agitação e confusão mental. São realizados exames de sangue, como o hemograma e a hemocultura, exames de urina e, se necessário, a cultura das secreções respiratórias e das lesões cutâneas pré-existentes. Exames de imagem, como raios X, ultrassonagrafia, tomografia e ressonância magnética. Diagnóstico
  • 13. Tratamento Ocorre com uso de antibiótico, soro na veia para normalizar a pressão e combater a desidratação, além de remédios para controlar a febre e para vômito, caso necessário.
  • 14. Comissão de Controle de Infecção Hospitalar - CCIH A CCIH é um órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de planejamento e normatização de ações de controle de infecção hospitalar, que serão executadas pelo serviço de controle de Infecção Hospitalar (SCIH) . É responsável por uma série de medidas como o incentivo da correta higienização das mãos dos profissionais de saúde; o controle do uso de antimicrobianos, a fiscalização da limpeza e desinfecção de artigos e superfícies, etc.
  • 15. Prevenir e combater à infecção hospitalar, beneficiando dessa maneira toda a população assistida, proteger o hospital e o corpo clínico. Objetivo da CCIH  Desenvolver ações na busca ativa das infecções hospitalares;  Avaliar e orientar as técnicas relacionadas com procedimentos invasivos;  Participar da equipe de padronização de medicamentos;  Prevenir e controlar as infecções hospitalares;  Controlar a limpeza da caixa de água;  Controlar o uso de antibiótico;  Implantar e manter o sistema de vigilância epidemiológica da infecções hospitalares;  Elaborar treinamentos periódicos das rotinas do CCIH;  Manter pasta atualizada das rotinas nas unidades;  Executar busca ativa aos pacientes com infecção;  Fazer análise microbiológico da água
  • 16. Tipo de hospital Número de leitos Taxa de ocupação Taxa de infecção A dependência do número de componentes de uma comissão
  • 17. • Administrador do hospital • Enfermeiro • Médico clínico ou cirurgião • Bacteriologista • Sanitarista ou epidemiologista • Secretária Profissionais que fazem parte da comissão:
  • 18. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS POSSARI, João Francisco- Centro cirúrgico-planejamento, organização e gestão- são Paulo:2011.  REIS, Ubiane Oiticica- controle da infecção hospitalar no centro cirúrgico,2014. [internet ] disponível em: < https://portalseer.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/9085>. Acesso em:15/16/2017  HORR, Lidvina; ORO, Inez Maria; LORENZINI, Alacoque; SILVA, Lorena Machado - comissão de controle de infecção hospitalar,2005.[ internete] disponível em < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71671978000200182>. Acesso em 15/03/2017  SANTOS, Robson Adachi - Revista Madre Ciência Saúde- infecção hospitalar no centro cirúrgico: principais agentes causadores, fatores de riscos e medidas de prevenção,2016.[internete] disponível em< http://grupomadretereza.com.br/revista/index.php/saude/article/view/14> Acesso em 15/03/2016

Notas del editor

  1. Deve manter arquivados documentos que comprovem a legalidade de sua existência, rotinas de sua funcionabilidade, protocolos que orientem o tratamento mais adequado efetivado ao paciente e sobretudo dados estatísticos que demonstrem os índices de infecção do hospital, para que, solicitados judicialmente, possam ser comprovados, mantendo estes índices de infecção dentro dos limites aceitáveis, comparativamente.