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Olhar,
Perceber e
um novo mundo com a fotografia
Descobrir:
Seja bem vindo ao OLHAR, PERCEBER E DESCOBRIR:
um novo mundo com a fotografia.
Esta cartilha foi desenvolvida pensando nos
profissionais, amadores, educadores, curiosos e todos
que tenham desejo por conhecimento fotográfico. Seu
intuito é apresentar atividades que desenvolvam o olhar
e a percepção em meio ao caos visual.
A cartilha é dividida em três temas:
Se você está se aventurando sozinho, as atividades
propostas aqui que podem ser feitas individualmente.
Porém muitas podem ser realizadas com um amigo ou
em grupos maiores. Para facilitar sua vida, deixamos em
cada atividade: lista de materiais, objetivo, número de
participantes, nível de dificuldade, e um área para
anotações.
Vamos começar!
-
OLHAR: aguçar o olhar e mostrar que a importância
de que, para ver, é necessário antes de tudo, apren
der a ver.
PERCEBER: identificar e perceber as formas, cores,
texturas, contrastes, composição e linguagem no
nosso contexto visual e social.
DESCOBRIR: desenvolver a criatividade do olhar e
construção de imagens, e fazer relações com as
formas iniciais da fotografia antes do digital.
Olá!
Ao experimentar esse material, nos dê um feedback
sobre dificuldades, elogios e incoerências. Anote e nos
envie de volta pelo Slideshare mesmo ou pelo email
revelandoolhares@gmail.com.
Faça o download, imprima e aproveite!
olhar apreciativo
objetivo
Complexidade Materiais
Número de participantes
Perceber o entorno com o olhar sob uma nova perspectiva,
o tato, o cheiro, o equilíbrio. Uma forma de valorizar o
nosso enxergar para além da parte mecânica. Não falar
sobre o objetivo final da atividade antes do passeio com as
vendas. É importante verificar que a curiosidade nesse mo-
mento e as impressões pessoais sem estar induzido à um
foco específico traz mais riqueza na discussão ao retornar à
sala com todos desvendados.
Separar o grupo em duplas, entregar uma vendas a cada dupla. Explicar
fazendo demonstração como a atividade se dará: um colega sem venda guiará
o colega vendado (o vendado segura o braço de quem está enxergando, enquanto
esse anda, tomando muito cuidado para que ela não tropece, caia, etc). A indicação
principal é para o colega sem venda mostrar o ambiente ao vendado de uma
maneira mais física, colocando a mão em superfícies, parede, terra, água,
quadros, plantas, afim do vendado perceber o lugar com outras formas de
percepção. A atividade deverá ser realizada em silêncio, em um lugar aberto
para as pessoas circularem.
No fim de 15 min a dupla troca, e o que foi vendado será o guia. Depois desse
tempo a turma retorna à sala e levanta-se uma roda de conversa sobre o que foi
vivido, quais as descobertas e dificuldades. Se confiou no processo, no colega,
se sabia onde estava quando tirou a venda, se sentiu a mudança dos ambientes
enquanto andava, se havia notado algo novo que nunca tinha percebido antes.
olhar
-Vendas
+6
percepção cega
objetivo
-Nenhum
Complexidade Materiais
Número de participantes
Mostrar a importância da fotografia na
vida do criativo, do designer.
Com a turma dividida em duplas, e logo no primeiro
momento a professora pede para uma pessoa sair da
sala por uns instantes, e pergunta para o colega
sentado atrás, qual a cor da camiseta ou desenho na
estampa da roupa do colega que saiu.
Isso pode será ser repetido de outras formas (sobre cor
do cabelo, olhos. Do colega ao lado, atrás, etc). Depois
disso, em duplas, cada um deve olhar atentamente
para o colega à sua direita e depois descrevê-lo com
detalhes de dores, sensações, sentimentos.
olhar
+5
TAROT DE FOTOGRAFIAS
objetivo
Complexidade Materiais
Número de participantes
Essa atividade permite uma auto reflexão, trazendo referên-
cias visuais sobre sua personalidade e imagem pessoal.
Antes da interação com as imagens recortadas, é impor-
tante passar o objetivo de forma clara à turma. É comum
que os participantes recebam um tempo necessário e
chances de trocar de imagens no decorrer, o importante é
que ela se sinta contemplada pelas figuras de alguma ma-
neira, promovendo a participação de todos com maior
espontaneidade. E ainda, trazer a discussão que a fotogra-
fia é uma forma de expressão significativa para nos ajudar a
entender os outros e à nós mesmos.
Espalhar as fotografias no chão e convidar as pessoas a circular em
volta das figuras fazendo com que cada uma se fixe numa delas, a
qual tenha com que se identifique. Depois disso, incentivar cada
participante a falar sobre sua escolha espontaneamente, sobre como
as fotografias escolhidas representam a si mesmo.
Perguntar como cada um se sentiu e o que descobriu de novo com a
dinâmica. Conversando um pouco mais sobre o que foi vivenciado:
Houve alguma revelação que surpreendeu alguém (ou que foi
dito pela pessoa que se apresentou)? O que você sentiu no
momento de escolher suas imagens? Gostaria de ter escolhido
alguma imagem que outra pessoa pegou?
olhar
-Fotografias que sejam:
Realistas;
Não sejam de personagens conhecidos;
Grandes;
Todas preto e branco OU todas coloridas.
+5
autorretrato
objetivo
-Câmera ou Smartphone
-Objetos pessoais
Complexidade Materiais
Número de participantes
Essa atividade foi inspirada no projeto The Burning House
(theburninghouse.com). Ela pode ou não complementar a ativi-
dade Retratando e Tarot de Fotografias, proposta nesta
cartilha, para que agora o participante reflita sobre si
mesmo e sobre sua personalidade, suas preferências, e
sobre seu modo de relacionar-se com o seu entorno e visu-
alizar que as características pessoais são reflexo/refletido
nos objetos que temos.
Com uma reflexão sobre si mesmo e seus objetos que
você acredita que te compõe a personalidades hoje,
monte um cenário visto de cima composto com no
máximo 10 objetos, pense a iluminação do ambiente,
verifique se necessita uma fonte artificial, ou uso da luz
de janela, a fim de diminuir a sombra, e fotografe.
olhar
1
Foto-infância
objetivo
-Fotos de infância impressas (de 3 a 7 anos de idade)
-Música calma de fundo
Complexidade Materiais
Número de participantes
Essa dinâmica proporciona um momento de silêncio e tran-
quilidade, como uma meditação guiada, que leva a pessoa
a se aprofundar na imagem que escolheu de sua infância de
forma a se transportar ao passado e todo o seu contexto.
Interessante perceber, após a reflexão, durante a roda de
conversa final, pode acontecer que inicialmente, os partici-
pantes não sintam à vontade de partilhar suas histórias.
Porém, no decorrer da conversa, estimulada pelo(a) profes-
sor(a)/facilitador(a), as trocas de histórias, sejam elas
sensíveis ou não, podem ser muito reveladoras e impor-
tantes para cada a história individual e familiar de cada um.
Cada pessoa segura sua foto impressa no colo (em último caso, foto no
celular), sem compartilhar com os demais colegas. Seguindo uma
meditação guiada com perguntas e comentários traçados pelo(a)
professor(a)/facilitador(a), cada aluno irá refletir sobre o impacto daquela e
outras fotografias de família na sua vida, irá refletir sob sua própria
formação de carácter, desenvolvimento da personalidade, escolha de
profissão, etc. (PERGUNTAS chaves, que podem ser mudadas de acordo
com a turma, tema, tempo: quem é aquela criança, como ela agia,
brincava. No que pensava, etc. E como ela está hoje? O que ela pensa,
são as mesmas coisas? Essa foto é importante? Para quem? E por quê?)
Em duplas eles vão estar frente a frente, um encarando outro, sem rir.
Olhando a foto da infância do colega e tentando imaginar como era aquela
criança, como ela está hoje. Objetivo: um outro(dupla) dar significado
àquela foto; Debate das divergências de significados.
olhar
+5
fotografando dentro da foto
objetivo
-Câmera ou Smartphone
-Fotografias de paisagens urbanas, com:
o máximo de objetos e intervenções possíveis;
grande formato.
-Molduras de papel, de tamanho mínimo 5x5cm.
Complexidade Materiais
Número de participantes
Ao observar com mais tempo a mesma fotografia e com o
auxílio de uma moldura, será possível identificar pontos que
não se observa normalmente, desenvolvendo um olhar mais
apurado e concentrado no ambiente ao redor.
Em duplas, os participantes irão analisar a fotografia,
procurando com a ajuda da moldura, outras possíveis
fotos dentro da foto.
Quando encontrarem uma composição que agradem,
deverão fazer uma foto dela, passando a imagem
principal para outra dupla.
olhar
+6 (Múltiplos de 2)
preto e branco
objetivo
perceber
Complexidade Materiais
Número de participantes
Percepção de volumes e texturas existentes
através de retratos preto e branco.
Cada aluno deverá fotografar pelo menos 3 objetos,
que tenha contato diariamente, utilizando o modo P/B,
percebendo as texturas, sombras e volumes que
normalmente não são evidenciados em retratos
coloridos. As imagens devem ser impressas ou
reveladas e apresentadas à turma.
Na discussão colocar em pauta a quantidade de
detalhes enriquecedores que passam desapercebidos
aos nossos olhos diariamente.
-Câmera ou Smartphone
-Garrafa PET
1
legenda da foto
objetivo
perceber
Complexidade Materiais
Número de participantes
Separar a turma em grupos, de 4 a 5 participantes.
Apenas com uma folhas de papel sobre a mesa,
receberão a uma fotografia. Deverão escrever sobre o
que acham se tratar a imagem, seu contexto, suas
características, personagens, cores, local, etc.
Ao final de um tempo estipulado, cada grupo deverá
apresentar sua imagem (se possível em um projetor,
caso não estejam impressas) e descrever o que
concluíram. Em seguida o(a) professor(a)/facilitador(a)
irá esclarecer a imagem em seu contexto histórico.
-Fotografias históricas que:
tenham relação com alguma matéria/assunto
estudado no contexto da turma;
sejam impressas em formato médio.
+5
As fotografias são grandes aliadas na educação. Com esta
dinâmica divertida e educativa, é provocada a imaginação
dos participantes quanto às imagens, e com o complemen-
to da explicação, o fato será ainda mais fixado, possibilitan-
do o exercício e a ampliação do conhecimento histórico e
cultural.
saindo da caverna
objetivo
perceber
Complexidade Materiais
Número de participantes
A atividade busca focar nas representações criativas ba-
seadas no ambiente do participante. Ao limitar o campo da
criação ao local de aplicação da atividade, o olhar fotográfi-
co também é testado, ao ser necessário analisar objetos e
texturas com diferentes interpretações. O final da atividade
visa relembrar que uma foto não termina em si mesma, pois
há todo um contexto no qual ela foi realizada; e é esperado
que esta reflexão seja lavada pelo participante não só para
as fotos que o mesmo tirar mas também para as que ele
observar.
Com mãos, envolver a lente da câmera/smartphone
como um círculo, criando algo parecido com a saída
de uma caverna (pode-se reduzir ou aumentar a
abertura, para simular uma saída menor ou maior).
Agora, ao observar o ambiente, o participante deve
imaginar os cenários a serem fotografados como a
paisagem que será vista ao sair da caverna; pode ser
grama, terra, algo fantasioso (doces, brinquedos,
blocos de montar, etc.). Após realizar a fotografia, fazer
uma roda com os participantes e perguntar a cada um
o porquê da escolha daquele cenário; e o que o
mesmo faria ao sair da caverna (correr pela grama ou
comer os doces, por exemplo).
+5
-Câmera ou Smartphone
texturas
objetivo
perceber
Complexidade Materiais
Número de participantes
A atividade busca ampliar a visão do fotógrafo para os
detalhes que normalmente não seriam vistos no dia-a-dia;
mostrando que em um mesmo ambiente diversos sujeitos
podem ser encontrados e fotografados de maneiras difer-
entes. Após a atividade, uma dinâmica irá aguçar o olhar
por meio de um jogo de adivinhação.
Cada participante explora o ambiente em procura de
diferentes texturas; por exemplo, a pelagem de um
cobertor, o alumínio de uma panela, as cerdas de uma
vassoura, entre outros; e realizará a captura de uma
foto por pessoa. Buscar, na possibilidade do
equipamento sendo utilizado, realizar as fotografias em
macro. Após a atividade, sentar com os participantes
em uma roda. Cada um mostrará sua fotografia aos
demais, e será feito um jogo de adivinhação: Quem
acertar de qual objeto aquela textura pertence, vence a
rodada.
-Câmera ou Smartphone
+5
retratando
objetivo
perceber
Complexidade Materiais
Número de participantes
O tempo da entrevista e execução da foto podem variar no
decorrer da atividade e com o nível de motivação da turma.
As perguntas podem mudar, pensando no contexto
sócio-cultural, contando que sejam simples e claras para
responder no tempo determinado. Pode ser necessário
mostrar alguns exemplos de retratos de fotógrafos profis-
sionais e amadores, ou exemplos tirados pelo(a) profes-
sor(a)/facilitador(a) ou ainda fotos feitas por outras turmas
que realizaram a mesma atividade.
Em duplas, 5 min para cada um entrevistar o colega
com as seguintes perguntas: O que você quer
estudar na faculdade? Qual seu hobbie? Quais
objetos na sua mochila você não abre mão de
levar com você? Tem algum amuleto da sorte ou
acessório favorito? Tem alguma mania? Qual
sentimento sente com maior frequência (alegria,
raiva, indiferença, emoção, tranquilidade, etc).
Em duplas eles irão fotografar o outro, fazendo retratos
mais significativos, explorando características físicas e
psicológicas de cada um, tendo o questionário
respondido como guia.
-Câmera ou Smartphone
+6 (Múltiplos de 2)
lupa mágica
objetivo
perceber
Complexidade Materiais
Número de participantes
A atividade aproxima a criatividade da técnica, aplicando
um termo teórico: a profundidade de campo. Ao usar a lupa
como uma segunda lente, os objetos podem ficar maiores,
sendo uma alternativa experimental à lentes focadas em
macrografia. Além disso, o plano de fundo da foto ficará
borrado e o objeto focado ficará nítido, permitindo um
grande nível de experimentação ao trocar o objeto focado
por outro, usar o contra-luz ou usar a iluminação natural
para iluminar o sujeito.
Localizar, em um ambiente, objetos estáticos
interessantes e fotografá-los. Após, realizar as mesmas
fotos utilizando a lupa, da seguinte maneira: Colocar a
lupa em frente à câmera ou smartphone, e tirar fotos
do mesmo objeto testando diferentes distâncias entre
os dois, observando as distorções obtidas.
Ao comparar as fotos, pode-se explicar o conceito de
profundidade de campo (ou seja, como o objeto
principal fica nítido e o fundo torna-se um borrão).
-Câmera ou Smartphone
-Lupa
1
contra-luz
objetivo
perceber
Complexidade Materiais
Número de participantes
A atividade usa o contra-luz como forma de identificação de
formas nos objetos, ao analisar suas silhuetas contra a luz
da lâmpada. A ideia é exercer a percepção das formas bási-
cas presentes nos objetos (círculos em anéis, quadrados
em dados) e os contornos complexos que podem ser obti-
dos (ao usar um action figure, por exemplo).
Em uma sala iluminada por uma lâmpada de teto, os
participantes deverão fazer um círculo em volta da
mesma, cada um portando algum objeto (brinquedo,
material escolar, etc.),cada um deverá-se posicionar o
objeto ao alto, bloqueando a luz da lâmpada, fazendo
com que somente a silhueta do objeto apareça, e
fotografe. Pode ser necessário algum ajuste nas
configurações da câmera, neste caso, o(a)
professor(a)/facilitador(a) oferecerá ajuda (podendo
inserir de forma didática os conceitos da câmera).
-Câmera ou Smartphone
-Lâmpada
-Objetos diversos
1
ABSTRAÇÃO
objetivo
descobrir
Complexidade Materiais
Número de participantes
A atividade foca na descoberta das formas geradas pela
distorção dos objetos através da garrafa amassada, ou da
difração da luz no caso de uso de água. É interessante
apresentar dados da Física para ampliar o conhecimento
científico dessa atividade.
Posicionar a câmera juntamente com a garrafa PET,
observando as distorções que a embalagem gera nas
imagens fotografadas. Após, pode-se amassar a
garrafa e repetir o procedimento, para ampliar as
distorções. Pode-se realizar o experimento com a
garrafa cheia de água.
-Câmera ou Smartphone
-Garrafa PET
1
jogo das descobertas
objetivo
descobrir
Complexidade Materiais
Número de participantes
Perceber que locais conhecidos podem parecer diferentes
com pontos de vistas diversos, mostrando que é possível e
necessário ter curiosidade e perceber o entorno e recon-
hecer de forma mais detalhada, reconhecendo os pontos
que por vezes não são vistos.
Separando em grupos de no mínimo 3 participantes,
entregar as imagens. Os participantes deverão discutir
em seus grupos, em um tempo determinado as
imagens devem ser trocadas entre os grupos, até que
todas tenham passado. Os participantes apresentarão
suas respostas e explicarão o que as fez reconhecer
cada lugar.
-Fotografias impressas de pontos de vistas diversos
ambientes conhecidos e enumeradas.
Obs: Necessário conhecimento fotográfico prévio.
+6
túneis
objetivo
descobrir
Materiais
A atividade exercita a percepção diferenciada de objetos,
buscando fugir da interpretação comum. Ao pegar um rolo
de papel toalha e usá-lo como um túnel, o participante dá
outro significado ao objeto, não somente em outra escala
mas também em outro ambiente, sendo possível criar difer-
entes tipos de iluminação e texturas. Por exemplo, um rolo
mostraria um piso chanfrado, pela textura do papelão, en-
quanto um túnel feito com uma revista teria efeito refletivo.
Localizar objetos cilíndricos e ocos, como rolos de
papel toalha, espiral de caderno, canos, etc.
Posicionar a lente da câmera na entrada do objeto, e
testar diferentes fontes de luz na outra saída (como a
luz natural do sol, uma lâmpada, ou um flash de
celular), criando diferentes “túneis”, com texturas e
iluminação divergentes.
Complexidade
Número de participantes
1
-Câmera ou Smartphone
ditados populares
objetivo
descobrir
Materiais
Trabalhar a percepção e a transferência de informação,
fazendo uso de linguagem não verbal e a composição de
objetos visando a transmissão da mensagem. Está atividade
tem um viés de comicidade, porém com o intuito de desen-
volver o sentido de interpretação e composição para um
registro fotográfico.
Dividir a turma em grupos de 2 ou 3 pessoas, dividir os
ditados populares entre os grupos. Em um
determinado tempos, os participantes terão de
compor uma imagem que represente o ditado que lhe
foi entregue, levando em consideração que não se
pode utilizar linguagem verbal, podem ser feitas
composições com figurinos e uso dos próprios
integrantes.
Complexidade
Número de participantes
+6
-Câmera ou Smartphone
-Listagem com ditados populares
retrato da sombra
objetivo
descobrir
Materiais
Este foi um dos primeiros modos de retratação de pessoas,
anterior a fotografia, com esta atividade é pretendido ob-
servar as dificuldades e as relações de importância
da fotografia.
Em duplas, e com auxílio de uma lanterna ou vela,
refletir a silhueta de um dos participantes em uma
parede, de tamanho suficiente para que a sombra
caiba em uma folha de papel, que estara colada com
fita crepe. O outro participante irá desenhar a sombra
projetada.
Complexidade
Número de participantes
+2 (duplas)
-Lanterna ou vela,
-Papel sulfite
-Fita crepe
-Lápis.
pareidolia
objetivo
descobrir
Materiais
Essa atividade tem como propósito estimular o olhar mais
detalhado e pausado sobre as coisas do dia-a-dia. Deve-se
verificar aspectos inconscientes de similaridades nos obje-
tos, como rostos, formas, animais, entre outros. Esta sim-
ples atividade pode se tornar muito mais ampla de acordo
com local e tempo depositado, que pode variar de meia
hora, durante uma aula, ou até durante alguns dias em que
os participantes tenham que encontrar Pareidolias no seu
dia a dia. Importante trazer os resultados das fotos, de toda
a turma, identificando a autoria, para que possa ser com-
partilhado e discutido em grupo.
Pode ser em grupo ou individual, deve-se olhar ao
redor, durante um tempo determinado (durante a aula)
ou como atividade para casa, e notar nos objetos,
sombras, manchas, nuvens, automóveis, na
arquitetura, aspectos inconscientes similares a rostos,
animais, formas, que possam ser ressignificadas, e
ainda, formar letras e formas geométricas. Cada
aluno/equipe deve registrar: letras que formem uma
palavra de no mínimo 5 letras, 5 formas geométricas e
5 rostos ou formatos diferenciados.
Complexidade
Número de participantes
+5
-Câmera ou Smartphone
filtros de cores
objetivo
descobrir
Materiais
A atividade tem como intuito demonstrar experimentalmente
a mescla de cores com o ambiente, como se fossem filtros
de lente.
Colocar, primeiramente, papel celofane de uma cor
primária sobre a câmera (não deixar o papel
"enrugado") e fotografar algum objeto. Após, colocar
outro papel por cima daquele e repetir o clique, e
perceber como a mistura de cores ocorre.
Complexidade
Número de participantes
1
-Câmera ou Smartphone
-Listagem com ditados populares
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OLHAR, PERCEBER E DESCOBRIR: um novo mundo com a fotografia

  • 1. Olhar, Perceber e um novo mundo com a fotografia Descobrir:
  • 2. Seja bem vindo ao OLHAR, PERCEBER E DESCOBRIR: um novo mundo com a fotografia. Esta cartilha foi desenvolvida pensando nos profissionais, amadores, educadores, curiosos e todos que tenham desejo por conhecimento fotográfico. Seu intuito é apresentar atividades que desenvolvam o olhar e a percepção em meio ao caos visual. A cartilha é dividida em três temas: Se você está se aventurando sozinho, as atividades propostas aqui que podem ser feitas individualmente. Porém muitas podem ser realizadas com um amigo ou em grupos maiores. Para facilitar sua vida, deixamos em cada atividade: lista de materiais, objetivo, número de participantes, nível de dificuldade, e um área para anotações. Vamos começar! - OLHAR: aguçar o olhar e mostrar que a importância de que, para ver, é necessário antes de tudo, apren der a ver. PERCEBER: identificar e perceber as formas, cores, texturas, contrastes, composição e linguagem no nosso contexto visual e social. DESCOBRIR: desenvolver a criatividade do olhar e construção de imagens, e fazer relações com as formas iniciais da fotografia antes do digital. Olá! Ao experimentar esse material, nos dê um feedback sobre dificuldades, elogios e incoerências. Anote e nos envie de volta pelo Slideshare mesmo ou pelo email revelandoolhares@gmail.com. Faça o download, imprima e aproveite!
  • 3. olhar apreciativo objetivo Complexidade Materiais Número de participantes Perceber o entorno com o olhar sob uma nova perspectiva, o tato, o cheiro, o equilíbrio. Uma forma de valorizar o nosso enxergar para além da parte mecânica. Não falar sobre o objetivo final da atividade antes do passeio com as vendas. É importante verificar que a curiosidade nesse mo- mento e as impressões pessoais sem estar induzido à um foco específico traz mais riqueza na discussão ao retornar à sala com todos desvendados. Separar o grupo em duplas, entregar uma vendas a cada dupla. Explicar fazendo demonstração como a atividade se dará: um colega sem venda guiará o colega vendado (o vendado segura o braço de quem está enxergando, enquanto esse anda, tomando muito cuidado para que ela não tropece, caia, etc). A indicação principal é para o colega sem venda mostrar o ambiente ao vendado de uma maneira mais física, colocando a mão em superfícies, parede, terra, água, quadros, plantas, afim do vendado perceber o lugar com outras formas de percepção. A atividade deverá ser realizada em silêncio, em um lugar aberto para as pessoas circularem. No fim de 15 min a dupla troca, e o que foi vendado será o guia. Depois desse tempo a turma retorna à sala e levanta-se uma roda de conversa sobre o que foi vivido, quais as descobertas e dificuldades. Se confiou no processo, no colega, se sabia onde estava quando tirou a venda, se sentiu a mudança dos ambientes enquanto andava, se havia notado algo novo que nunca tinha percebido antes. olhar -Vendas +6
  • 4. percepção cega objetivo -Nenhum Complexidade Materiais Número de participantes Mostrar a importância da fotografia na vida do criativo, do designer. Com a turma dividida em duplas, e logo no primeiro momento a professora pede para uma pessoa sair da sala por uns instantes, e pergunta para o colega sentado atrás, qual a cor da camiseta ou desenho na estampa da roupa do colega que saiu. Isso pode será ser repetido de outras formas (sobre cor do cabelo, olhos. Do colega ao lado, atrás, etc). Depois disso, em duplas, cada um deve olhar atentamente para o colega à sua direita e depois descrevê-lo com detalhes de dores, sensações, sentimentos. olhar +5
  • 5. TAROT DE FOTOGRAFIAS objetivo Complexidade Materiais Número de participantes Essa atividade permite uma auto reflexão, trazendo referên- cias visuais sobre sua personalidade e imagem pessoal. Antes da interação com as imagens recortadas, é impor- tante passar o objetivo de forma clara à turma. É comum que os participantes recebam um tempo necessário e chances de trocar de imagens no decorrer, o importante é que ela se sinta contemplada pelas figuras de alguma ma- neira, promovendo a participação de todos com maior espontaneidade. E ainda, trazer a discussão que a fotogra- fia é uma forma de expressão significativa para nos ajudar a entender os outros e à nós mesmos. Espalhar as fotografias no chão e convidar as pessoas a circular em volta das figuras fazendo com que cada uma se fixe numa delas, a qual tenha com que se identifique. Depois disso, incentivar cada participante a falar sobre sua escolha espontaneamente, sobre como as fotografias escolhidas representam a si mesmo. Perguntar como cada um se sentiu e o que descobriu de novo com a dinâmica. Conversando um pouco mais sobre o que foi vivenciado: Houve alguma revelação que surpreendeu alguém (ou que foi dito pela pessoa que se apresentou)? O que você sentiu no momento de escolher suas imagens? Gostaria de ter escolhido alguma imagem que outra pessoa pegou? olhar -Fotografias que sejam: Realistas; Não sejam de personagens conhecidos; Grandes; Todas preto e branco OU todas coloridas. +5
  • 6. autorretrato objetivo -Câmera ou Smartphone -Objetos pessoais Complexidade Materiais Número de participantes Essa atividade foi inspirada no projeto The Burning House (theburninghouse.com). Ela pode ou não complementar a ativi- dade Retratando e Tarot de Fotografias, proposta nesta cartilha, para que agora o participante reflita sobre si mesmo e sobre sua personalidade, suas preferências, e sobre seu modo de relacionar-se com o seu entorno e visu- alizar que as características pessoais são reflexo/refletido nos objetos que temos. Com uma reflexão sobre si mesmo e seus objetos que você acredita que te compõe a personalidades hoje, monte um cenário visto de cima composto com no máximo 10 objetos, pense a iluminação do ambiente, verifique se necessita uma fonte artificial, ou uso da luz de janela, a fim de diminuir a sombra, e fotografe. olhar 1
  • 7. Foto-infância objetivo -Fotos de infância impressas (de 3 a 7 anos de idade) -Música calma de fundo Complexidade Materiais Número de participantes Essa dinâmica proporciona um momento de silêncio e tran- quilidade, como uma meditação guiada, que leva a pessoa a se aprofundar na imagem que escolheu de sua infância de forma a se transportar ao passado e todo o seu contexto. Interessante perceber, após a reflexão, durante a roda de conversa final, pode acontecer que inicialmente, os partici- pantes não sintam à vontade de partilhar suas histórias. Porém, no decorrer da conversa, estimulada pelo(a) profes- sor(a)/facilitador(a), as trocas de histórias, sejam elas sensíveis ou não, podem ser muito reveladoras e impor- tantes para cada a história individual e familiar de cada um. Cada pessoa segura sua foto impressa no colo (em último caso, foto no celular), sem compartilhar com os demais colegas. Seguindo uma meditação guiada com perguntas e comentários traçados pelo(a) professor(a)/facilitador(a), cada aluno irá refletir sobre o impacto daquela e outras fotografias de família na sua vida, irá refletir sob sua própria formação de carácter, desenvolvimento da personalidade, escolha de profissão, etc. (PERGUNTAS chaves, que podem ser mudadas de acordo com a turma, tema, tempo: quem é aquela criança, como ela agia, brincava. No que pensava, etc. E como ela está hoje? O que ela pensa, são as mesmas coisas? Essa foto é importante? Para quem? E por quê?) Em duplas eles vão estar frente a frente, um encarando outro, sem rir. Olhando a foto da infância do colega e tentando imaginar como era aquela criança, como ela está hoje. Objetivo: um outro(dupla) dar significado àquela foto; Debate das divergências de significados. olhar +5
  • 8. fotografando dentro da foto objetivo -Câmera ou Smartphone -Fotografias de paisagens urbanas, com: o máximo de objetos e intervenções possíveis; grande formato. -Molduras de papel, de tamanho mínimo 5x5cm. Complexidade Materiais Número de participantes Ao observar com mais tempo a mesma fotografia e com o auxílio de uma moldura, será possível identificar pontos que não se observa normalmente, desenvolvendo um olhar mais apurado e concentrado no ambiente ao redor. Em duplas, os participantes irão analisar a fotografia, procurando com a ajuda da moldura, outras possíveis fotos dentro da foto. Quando encontrarem uma composição que agradem, deverão fazer uma foto dela, passando a imagem principal para outra dupla. olhar +6 (Múltiplos de 2)
  • 9. preto e branco objetivo perceber Complexidade Materiais Número de participantes Percepção de volumes e texturas existentes através de retratos preto e branco. Cada aluno deverá fotografar pelo menos 3 objetos, que tenha contato diariamente, utilizando o modo P/B, percebendo as texturas, sombras e volumes que normalmente não são evidenciados em retratos coloridos. As imagens devem ser impressas ou reveladas e apresentadas à turma. Na discussão colocar em pauta a quantidade de detalhes enriquecedores que passam desapercebidos aos nossos olhos diariamente. -Câmera ou Smartphone -Garrafa PET 1
  • 10. legenda da foto objetivo perceber Complexidade Materiais Número de participantes Separar a turma em grupos, de 4 a 5 participantes. Apenas com uma folhas de papel sobre a mesa, receberão a uma fotografia. Deverão escrever sobre o que acham se tratar a imagem, seu contexto, suas características, personagens, cores, local, etc. Ao final de um tempo estipulado, cada grupo deverá apresentar sua imagem (se possível em um projetor, caso não estejam impressas) e descrever o que concluíram. Em seguida o(a) professor(a)/facilitador(a) irá esclarecer a imagem em seu contexto histórico. -Fotografias históricas que: tenham relação com alguma matéria/assunto estudado no contexto da turma; sejam impressas em formato médio. +5 As fotografias são grandes aliadas na educação. Com esta dinâmica divertida e educativa, é provocada a imaginação dos participantes quanto às imagens, e com o complemen- to da explicação, o fato será ainda mais fixado, possibilitan- do o exercício e a ampliação do conhecimento histórico e cultural.
  • 11. saindo da caverna objetivo perceber Complexidade Materiais Número de participantes A atividade busca focar nas representações criativas ba- seadas no ambiente do participante. Ao limitar o campo da criação ao local de aplicação da atividade, o olhar fotográfi- co também é testado, ao ser necessário analisar objetos e texturas com diferentes interpretações. O final da atividade visa relembrar que uma foto não termina em si mesma, pois há todo um contexto no qual ela foi realizada; e é esperado que esta reflexão seja lavada pelo participante não só para as fotos que o mesmo tirar mas também para as que ele observar. Com mãos, envolver a lente da câmera/smartphone como um círculo, criando algo parecido com a saída de uma caverna (pode-se reduzir ou aumentar a abertura, para simular uma saída menor ou maior). Agora, ao observar o ambiente, o participante deve imaginar os cenários a serem fotografados como a paisagem que será vista ao sair da caverna; pode ser grama, terra, algo fantasioso (doces, brinquedos, blocos de montar, etc.). Após realizar a fotografia, fazer uma roda com os participantes e perguntar a cada um o porquê da escolha daquele cenário; e o que o mesmo faria ao sair da caverna (correr pela grama ou comer os doces, por exemplo). +5 -Câmera ou Smartphone
  • 12. texturas objetivo perceber Complexidade Materiais Número de participantes A atividade busca ampliar a visão do fotógrafo para os detalhes que normalmente não seriam vistos no dia-a-dia; mostrando que em um mesmo ambiente diversos sujeitos podem ser encontrados e fotografados de maneiras difer- entes. Após a atividade, uma dinâmica irá aguçar o olhar por meio de um jogo de adivinhação. Cada participante explora o ambiente em procura de diferentes texturas; por exemplo, a pelagem de um cobertor, o alumínio de uma panela, as cerdas de uma vassoura, entre outros; e realizará a captura de uma foto por pessoa. Buscar, na possibilidade do equipamento sendo utilizado, realizar as fotografias em macro. Após a atividade, sentar com os participantes em uma roda. Cada um mostrará sua fotografia aos demais, e será feito um jogo de adivinhação: Quem acertar de qual objeto aquela textura pertence, vence a rodada. -Câmera ou Smartphone +5
  • 13. retratando objetivo perceber Complexidade Materiais Número de participantes O tempo da entrevista e execução da foto podem variar no decorrer da atividade e com o nível de motivação da turma. As perguntas podem mudar, pensando no contexto sócio-cultural, contando que sejam simples e claras para responder no tempo determinado. Pode ser necessário mostrar alguns exemplos de retratos de fotógrafos profis- sionais e amadores, ou exemplos tirados pelo(a) profes- sor(a)/facilitador(a) ou ainda fotos feitas por outras turmas que realizaram a mesma atividade. Em duplas, 5 min para cada um entrevistar o colega com as seguintes perguntas: O que você quer estudar na faculdade? Qual seu hobbie? Quais objetos na sua mochila você não abre mão de levar com você? Tem algum amuleto da sorte ou acessório favorito? Tem alguma mania? Qual sentimento sente com maior frequência (alegria, raiva, indiferença, emoção, tranquilidade, etc). Em duplas eles irão fotografar o outro, fazendo retratos mais significativos, explorando características físicas e psicológicas de cada um, tendo o questionário respondido como guia. -Câmera ou Smartphone +6 (Múltiplos de 2)
  • 14. lupa mágica objetivo perceber Complexidade Materiais Número de participantes A atividade aproxima a criatividade da técnica, aplicando um termo teórico: a profundidade de campo. Ao usar a lupa como uma segunda lente, os objetos podem ficar maiores, sendo uma alternativa experimental à lentes focadas em macrografia. Além disso, o plano de fundo da foto ficará borrado e o objeto focado ficará nítido, permitindo um grande nível de experimentação ao trocar o objeto focado por outro, usar o contra-luz ou usar a iluminação natural para iluminar o sujeito. Localizar, em um ambiente, objetos estáticos interessantes e fotografá-los. Após, realizar as mesmas fotos utilizando a lupa, da seguinte maneira: Colocar a lupa em frente à câmera ou smartphone, e tirar fotos do mesmo objeto testando diferentes distâncias entre os dois, observando as distorções obtidas. Ao comparar as fotos, pode-se explicar o conceito de profundidade de campo (ou seja, como o objeto principal fica nítido e o fundo torna-se um borrão). -Câmera ou Smartphone -Lupa 1
  • 15. contra-luz objetivo perceber Complexidade Materiais Número de participantes A atividade usa o contra-luz como forma de identificação de formas nos objetos, ao analisar suas silhuetas contra a luz da lâmpada. A ideia é exercer a percepção das formas bási- cas presentes nos objetos (círculos em anéis, quadrados em dados) e os contornos complexos que podem ser obti- dos (ao usar um action figure, por exemplo). Em uma sala iluminada por uma lâmpada de teto, os participantes deverão fazer um círculo em volta da mesma, cada um portando algum objeto (brinquedo, material escolar, etc.),cada um deverá-se posicionar o objeto ao alto, bloqueando a luz da lâmpada, fazendo com que somente a silhueta do objeto apareça, e fotografe. Pode ser necessário algum ajuste nas configurações da câmera, neste caso, o(a) professor(a)/facilitador(a) oferecerá ajuda (podendo inserir de forma didática os conceitos da câmera). -Câmera ou Smartphone -Lâmpada -Objetos diversos 1
  • 16. ABSTRAÇÃO objetivo descobrir Complexidade Materiais Número de participantes A atividade foca na descoberta das formas geradas pela distorção dos objetos através da garrafa amassada, ou da difração da luz no caso de uso de água. É interessante apresentar dados da Física para ampliar o conhecimento científico dessa atividade. Posicionar a câmera juntamente com a garrafa PET, observando as distorções que a embalagem gera nas imagens fotografadas. Após, pode-se amassar a garrafa e repetir o procedimento, para ampliar as distorções. Pode-se realizar o experimento com a garrafa cheia de água. -Câmera ou Smartphone -Garrafa PET 1
  • 17. jogo das descobertas objetivo descobrir Complexidade Materiais Número de participantes Perceber que locais conhecidos podem parecer diferentes com pontos de vistas diversos, mostrando que é possível e necessário ter curiosidade e perceber o entorno e recon- hecer de forma mais detalhada, reconhecendo os pontos que por vezes não são vistos. Separando em grupos de no mínimo 3 participantes, entregar as imagens. Os participantes deverão discutir em seus grupos, em um tempo determinado as imagens devem ser trocadas entre os grupos, até que todas tenham passado. Os participantes apresentarão suas respostas e explicarão o que as fez reconhecer cada lugar. -Fotografias impressas de pontos de vistas diversos ambientes conhecidos e enumeradas. Obs: Necessário conhecimento fotográfico prévio. +6
  • 18. túneis objetivo descobrir Materiais A atividade exercita a percepção diferenciada de objetos, buscando fugir da interpretação comum. Ao pegar um rolo de papel toalha e usá-lo como um túnel, o participante dá outro significado ao objeto, não somente em outra escala mas também em outro ambiente, sendo possível criar difer- entes tipos de iluminação e texturas. Por exemplo, um rolo mostraria um piso chanfrado, pela textura do papelão, en- quanto um túnel feito com uma revista teria efeito refletivo. Localizar objetos cilíndricos e ocos, como rolos de papel toalha, espiral de caderno, canos, etc. Posicionar a lente da câmera na entrada do objeto, e testar diferentes fontes de luz na outra saída (como a luz natural do sol, uma lâmpada, ou um flash de celular), criando diferentes “túneis”, com texturas e iluminação divergentes. Complexidade Número de participantes 1 -Câmera ou Smartphone
  • 19. ditados populares objetivo descobrir Materiais Trabalhar a percepção e a transferência de informação, fazendo uso de linguagem não verbal e a composição de objetos visando a transmissão da mensagem. Está atividade tem um viés de comicidade, porém com o intuito de desen- volver o sentido de interpretação e composição para um registro fotográfico. Dividir a turma em grupos de 2 ou 3 pessoas, dividir os ditados populares entre os grupos. Em um determinado tempos, os participantes terão de compor uma imagem que represente o ditado que lhe foi entregue, levando em consideração que não se pode utilizar linguagem verbal, podem ser feitas composições com figurinos e uso dos próprios integrantes. Complexidade Número de participantes +6 -Câmera ou Smartphone -Listagem com ditados populares
  • 20. retrato da sombra objetivo descobrir Materiais Este foi um dos primeiros modos de retratação de pessoas, anterior a fotografia, com esta atividade é pretendido ob- servar as dificuldades e as relações de importância da fotografia. Em duplas, e com auxílio de uma lanterna ou vela, refletir a silhueta de um dos participantes em uma parede, de tamanho suficiente para que a sombra caiba em uma folha de papel, que estara colada com fita crepe. O outro participante irá desenhar a sombra projetada. Complexidade Número de participantes +2 (duplas) -Lanterna ou vela, -Papel sulfite -Fita crepe -Lápis.
  • 21. pareidolia objetivo descobrir Materiais Essa atividade tem como propósito estimular o olhar mais detalhado e pausado sobre as coisas do dia-a-dia. Deve-se verificar aspectos inconscientes de similaridades nos obje- tos, como rostos, formas, animais, entre outros. Esta sim- ples atividade pode se tornar muito mais ampla de acordo com local e tempo depositado, que pode variar de meia hora, durante uma aula, ou até durante alguns dias em que os participantes tenham que encontrar Pareidolias no seu dia a dia. Importante trazer os resultados das fotos, de toda a turma, identificando a autoria, para que possa ser com- partilhado e discutido em grupo. Pode ser em grupo ou individual, deve-se olhar ao redor, durante um tempo determinado (durante a aula) ou como atividade para casa, e notar nos objetos, sombras, manchas, nuvens, automóveis, na arquitetura, aspectos inconscientes similares a rostos, animais, formas, que possam ser ressignificadas, e ainda, formar letras e formas geométricas. Cada aluno/equipe deve registrar: letras que formem uma palavra de no mínimo 5 letras, 5 formas geométricas e 5 rostos ou formatos diferenciados. Complexidade Número de participantes +5 -Câmera ou Smartphone
  • 22. filtros de cores objetivo descobrir Materiais A atividade tem como intuito demonstrar experimentalmente a mescla de cores com o ambiente, como se fossem filtros de lente. Colocar, primeiramente, papel celofane de uma cor primária sobre a câmera (não deixar o papel "enrugado") e fotografar algum objeto. Após, colocar outro papel por cima daquele e repetir o clique, e perceber como a mistura de cores ocorre. Complexidade Número de participantes 1 -Câmera ou Smartphone -Listagem com ditados populares
  • 23. http://creativecommons.org/by-nd/4.0/ Esse documento está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Realização: Ícones criados por: Apoio: Bogdan Rosu - http://www.flaticon.com/authors/bogdan-rosu Daniel Bruce - http://www.flaticon.com/authors/daniel-bruce Freepik - http://www.flaticon.com/authors/freepik Icomoon - http://www.flaticon.com/authors/icomoon SimpleIcon - http://www.flaticon.com/authors/simpleicon Conteúdo criado por: Bruno Alesson Pilato Luana Maria dos Santos Carolina Corção