2. LITERATURA DE CORDELLITERATURA DE CORDEL tambémtambém
conhecida no Brasil comoconhecida no Brasil como FolhetoFolheto
de Cordelde Cordel, é um gênero literário, é um gênero literário
popular escrito frequentemente napopular escrito frequentemente na
forma rimada, originado em relatosforma rimada, originado em relatos
orais e depois impresso emorais e depois impresso em
folhetos.folhetos.
3. O nome tem origem na formaO nome tem origem na forma
como tradicionalmente oscomo tradicionalmente os
folhetos eram expostos, emfolhetos eram expostos, em
Portugal, para venda,Portugal, para venda,
pendurados empendurados em cordascordas,,
cordéis ou barbantes.cordéis ou barbantes.
5. As estrofes mais comuns são as deAs estrofes mais comuns são as de
dez, oito ou seis versos. Os autoresdez, oito ou seis versos. Os autores
ou cordelistas,ou cordelistas, recitam essesrecitam esses
versosversos de forma melodiosa ede forma melodiosa e
cadenciada, acompanhados de viola ecadenciada, acompanhados de viola e
também fazemtambém fazem leituras ouleituras ou
declamaçõesdeclamações empolgadas paraempolgadas para
conquistar os possíveisconquistar os possíveis
compradores.compradores.
6. ROMANCE DO PAVÃO MISTERIOSOROMANCE DO PAVÃO MISTERIOSO
João Melquíades Ferreira da SilvaJoão Melquíades Ferreira da Silva
11
Eu vou contar uma históriaEu vou contar uma história
De um pavão misteriosoDe um pavão misterioso
Que levantou vôo na GréciaQue levantou vôo na Grécia
Com um rapaz corajosoCom um rapaz corajoso
Raptando uma condessaRaptando uma condessa
Filha de um conde orgulhoso.Filha de um conde orgulhoso.
22
Residia na TurquiaResidia na Turquia
Um viúvo capitalistaUm viúvo capitalista
Pai de dois filhos solteirosPai de dois filhos solteiros
O mais velho João BatistaO mais velho João Batista
Então o filho mais novoEntão o filho mais novo
Se chamava Evangelista.Se chamava Evangelista.
33
O velho turco era donoO velho turco era dono
Duma fábrica de tecidosDuma fábrica de tecidos
Com largas propriedadesCom largas propriedades
Dinheiro e bens possuídosDinheiro e bens possuídos
Deu de herança a seus filhosDeu de herança a seus filhos
Porque eram bem unidos...Porque eram bem unidos...
7. CORDEL NO BRASILCORDEL NO BRASIL
No século XIX, teve início noNo século XIX, teve início no
Nordeste, as impressões deNordeste, as impressões de
folhetos brasileirosfolhetos brasileiros com suascom suas
características próprias. Os temascaracterísticas próprias. Os temas
incluem fatos do cotidiano,incluem fatos do cotidiano,
episódios históricos, lendas, temasepisódios históricos, lendas, temas
religiosos, entre muitos outrosreligiosos, entre muitos outros..
8. Para reunir os expoentes deste gêneroPara reunir os expoentes deste gênero
literário típico do Brasil, foi fundada emliterário típico do Brasil, foi fundada em
1988, com sede no Rio de Janeiro, a1988, com sede no Rio de Janeiro, a
ABL - Academia Brasileira deABL - Academia Brasileira de
Literatura de CordelLiteratura de Cordel
9.
10. ENTRE OUTROS PODEMOS CITAR:ENTRE OUTROS PODEMOS CITAR:
Leandro Gomes de Barros, João MartinsLeandro Gomes de Barros, João Martins
de Ataíde, José Pacheco, Rodolfo Coelhode Ataíde, José Pacheco, Rodolfo Coelho
Cavalcante, Antonio Américo de Medeiros,Cavalcante, Antonio Américo de Medeiros,
Minelvino Francisco Silva, José CostaMinelvino Francisco Silva, José Costa
Leite, Guaipuan Vieira, Gonçalo Ferreira,Leite, Guaipuan Vieira, Gonçalo Ferreira,
João Rodrigues Amaro (Jotamaro), JoãoJoão Rodrigues Amaro (Jotamaro), João
Firmino do Amaral, Francisco Sales Arêda,Firmino do Amaral, Francisco Sales Arêda,
Mestre Azulão e J. Borges.Mestre Azulão e J. Borges.
12. XILOGRAVURAXILOGRAVURA é a técnica deé a técnica de
gravura na qual se utiliza madeiragravura na qual se utiliza madeira
como matriz e possibilita acomo matriz e possibilita a
reprodução da imagem gravadareprodução da imagem gravada
sobre papel ou outro suportesobre papel ou outro suporte
adequado. É um processo muitoadequado. É um processo muito
parecido com um carimbo.parecido com um carimbo.
13. AA xilografiaxilografia é de provável origemé de provável origem
chinesa, sendo conhecida desde ochinesa, sendo conhecida desde o
século VI.século VI.
Quase todos osQuase todos os xilógrafosxilógrafos
populares brasileiros,populares brasileiros,
principalmente no Nordeste doprincipalmente no Nordeste do
país, provêm do cordel.país, provêm do cordel.
14.
15. CORDEL NA BC/UELCORDEL NA BC/UEL
A Biblioteca Central da UEL (BC/UEL)A Biblioteca Central da UEL (BC/UEL)
possui uma coleção de literatura depossui uma coleção de literatura de
cordel com aproximadamentecordel com aproximadamente 7.0007.000
títulos.títulos.
A coleção tem o nome de Prof. AlcidesA coleção tem o nome de Prof. Alcides
Vitor de Carvalho, doador de grandeVitor de Carvalho, doador de grande
parte de títulos.parte de títulos.
16. 2003 – Criação do2003 – Criação do GRUPO DE PESQUISA EMGRUPO DE PESQUISA EM
LITERATURA DE CORDEL.LITERATURA DE CORDEL. EquipeEquipe
multidisciplinar (bibliotecários,multidisciplinar (bibliotecários,
professores e estagiários de diversosprofessores e estagiários de diversos
cursos) coordenado pela Profª. drª.cursos) coordenado pela Profª. drª.
Raimunda de Brito Batista (Dept.Raimunda de Brito Batista (Dept.
Ciências Sociais da UEL).Ciências Sociais da UEL).
2008 – Formação do2008 – Formação do GGRUPO DE TRABALHORUPO DE TRABALHO
de funcionários da BC/UEL, para darde funcionários da BC/UEL, para dar
prosseguimento aos cuidados com osprosseguimento aos cuidados com os
folhetos/acervo de cordel.folhetos/acervo de cordel.
17. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS/ROTINASPROCEDIMENTOS TÉCNICOS/ROTINAS
SERVIÇO DE AQUISIÇÃOSERVIÇO DE AQUISIÇÃO –– são recebidos por doaçãosão recebidos por doação
REGISTROREGISTRO –– FC001 até FC3998FC001 até FC3998
CATALOGAÇÃOCATALOGAÇÃO – Sistema Virtua– Sistema Virtua
CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO – CDU – 869.0(81)-91– CDU – 869.0(81)-91
DIGITALIZAÇÃODIGITALIZAÇÃO – Todos digitalizados e depositados na rede da UEL– Todos digitalizados e depositados na rede da UEL
MICROFILMAGEMMICROFILMAGEM – Todos microfilmados pela Sistema de Arquivos da UEL -– Todos microfilmados pela Sistema de Arquivos da UEL -
SAUELSAUEL
RECONSTITUIÇÃO DO SUPORTERECONSTITUIÇÃO DO SUPORTE - Extração de grampos, consertos de rasgos- Extração de grampos, consertos de rasgos
e costura dos folhetose costura dos folhetos
ACONDICIONAMENTOACONDICIONAMENTO - embalados individualmente em envelopes de papel- embalados individualmente em envelopes de papel
livre de acidezlivre de acidez
ARMAZENAMENTOARMAZENAMENTO - em estantes de aço apropriadas- em estantes de aço apropriadas
18. SERVIÇOS E PRODUTOSSERVIÇOS E PRODUTOS
Pesquisa LocalPesquisa Local
Consulta On-Line: pesquisa pelo autor, título ouConsulta On-Line: pesquisa pelo autor, título ou
assunto :assunto : http://http://virtuavirtua.uel..uel.brbr:8000/:8000/
cgi-bin/gw/chameleoncgi-bin/gw/chameleon
Blog do cordel:Blog do cordel: www.tempodecordel.blogstpot.comwww.tempodecordel.blogstpot.com
Facebook:Facebook: www.facebook.com/#!/tempodecordel.uel?www.facebook.com/#!/tempodecordel.uel?
fret=tsfret=ts
19. TEMPO DE CORDELTEMPO DE CORDEL
GRUPO DE PESQUISA DA UELGRUPO DE PESQUISA DA UEL
Izabel Maria de AguiarIzabel Maria de Aguiar
BibliotecáriaBibliotecária
BIBLIOTECA CENTRALBIBLIOTECA CENTRAL
DEPTO. DE CIÊNCIAS SOCIAISDEPTO. DE CIÊNCIAS SOCIAIS
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA – PRUNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA – PR
20132013