SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 19
LITERATURA DELITERATURA DE
CORDELCORDEL
LITERATURA DE CORDELLITERATURA DE CORDEL tambémtambém
conhecida no Brasil comoconhecida no Brasil como FolhetoFolheto
de Cordelde Cordel, é um gênero literário, é um gênero literário
popular escrito frequentemente napopular escrito frequentemente na
forma rimada, originado em relatosforma rimada, originado em relatos
orais e depois impresso emorais e depois impresso em
folhetos.folhetos.
O nome tem origem na formaO nome tem origem na forma
como tradicionalmente oscomo tradicionalmente os
folhetos eram expostos, emfolhetos eram expostos, em
Portugal, para venda,Portugal, para venda,
pendurados empendurados em cordascordas,,
cordéis ou barbantes.cordéis ou barbantes.
FOLHETOS DE CORDELFOLHETOS DE CORDEL
As estrofes mais comuns são as deAs estrofes mais comuns são as de
dez, oito ou seis versos. Os autoresdez, oito ou seis versos. Os autores
ou cordelistas,ou cordelistas, recitam essesrecitam esses
versosversos de forma melodiosa ede forma melodiosa e
cadenciada, acompanhados de viola ecadenciada, acompanhados de viola e
também fazemtambém fazem leituras ouleituras ou
declamaçõesdeclamações empolgadas paraempolgadas para
conquistar os possíveisconquistar os possíveis
compradores.compradores.
ROMANCE DO PAVÃO MISTERIOSOROMANCE DO PAVÃO MISTERIOSO
João Melquíades Ferreira da SilvaJoão Melquíades Ferreira da Silva
11
Eu vou contar uma históriaEu vou contar uma história
De um pavão misteriosoDe um pavão misterioso
Que levantou vôo na GréciaQue levantou vôo na Grécia
Com um rapaz corajosoCom um rapaz corajoso
Raptando uma condessaRaptando uma condessa
Filha de um conde orgulhoso.Filha de um conde orgulhoso.
22
Residia na TurquiaResidia na Turquia
Um viúvo capitalistaUm viúvo capitalista
Pai de dois filhos solteirosPai de dois filhos solteiros
O mais velho João BatistaO mais velho João Batista
Então o filho mais novoEntão o filho mais novo
Se chamava Evangelista.Se chamava Evangelista.
33
O velho turco era donoO velho turco era dono
Duma fábrica de tecidosDuma fábrica de tecidos
Com largas propriedadesCom largas propriedades
Dinheiro e bens possuídosDinheiro e bens possuídos
Deu de herança a seus filhosDeu de herança a seus filhos
Porque eram bem unidos...Porque eram bem unidos...
CORDEL NO BRASILCORDEL NO BRASIL
No século XIX, teve início noNo século XIX, teve início no
Nordeste, as impressões deNordeste, as impressões de
folhetos brasileirosfolhetos brasileiros com suascom suas
características próprias. Os temascaracterísticas próprias. Os temas
incluem fatos do cotidiano,incluem fatos do cotidiano,
episódios históricos, lendas, temasepisódios históricos, lendas, temas
religiosos, entre muitos outrosreligiosos, entre muitos outros..
Para reunir os expoentes deste gêneroPara reunir os expoentes deste gênero
literário típico do Brasil, foi fundada emliterário típico do Brasil, foi fundada em
1988, com sede no Rio de Janeiro, a1988, com sede no Rio de Janeiro, a
ABL - Academia Brasileira deABL - Academia Brasileira de
Literatura de CordelLiteratura de Cordel
ENTRE OUTROS PODEMOS CITAR:ENTRE OUTROS PODEMOS CITAR:
Leandro Gomes de Barros, João MartinsLeandro Gomes de Barros, João Martins
de Ataíde, José Pacheco, Rodolfo Coelhode Ataíde, José Pacheco, Rodolfo Coelho
Cavalcante, Antonio Américo de Medeiros,Cavalcante, Antonio Américo de Medeiros,
Minelvino Francisco Silva, José CostaMinelvino Francisco Silva, José Costa
Leite, Guaipuan Vieira, Gonçalo Ferreira,Leite, Guaipuan Vieira, Gonçalo Ferreira,
João Rodrigues Amaro (Jotamaro), JoãoJoão Rodrigues Amaro (Jotamaro), João
Firmino do Amaral, Francisco Sales Arêda,Firmino do Amaral, Francisco Sales Arêda,
Mestre Azulão e J. Borges.Mestre Azulão e J. Borges.
XILOGRAVURAXILOGRAVURA
XILOGRAVURAXILOGRAVURA é a técnica deé a técnica de
gravura na qual se utiliza madeiragravura na qual se utiliza madeira
como matriz e possibilita acomo matriz e possibilita a
reprodução da imagem gravadareprodução da imagem gravada
sobre papel ou outro suportesobre papel ou outro suporte
adequado. É um processo muitoadequado. É um processo muito
parecido com um carimbo.parecido com um carimbo.
AA xilografiaxilografia é de provável origemé de provável origem
chinesa, sendo conhecida desde ochinesa, sendo conhecida desde o
século VI.século VI.
Quase todos osQuase todos os xilógrafosxilógrafos
populares brasileiros,populares brasileiros,
principalmente no Nordeste doprincipalmente no Nordeste do
país, provêm do cordel.país, provêm do cordel.
CORDEL NA BC/UELCORDEL NA BC/UEL
A Biblioteca Central da UEL (BC/UEL)A Biblioteca Central da UEL (BC/UEL)
possui uma coleção de literatura depossui uma coleção de literatura de
cordel com aproximadamentecordel com aproximadamente 7.0007.000
títulos.títulos.
A coleção tem o nome de Prof. AlcidesA coleção tem o nome de Prof. Alcides
Vitor de Carvalho, doador de grandeVitor de Carvalho, doador de grande
parte de títulos.parte de títulos.
2003 – Criação do2003 – Criação do GRUPO DE PESQUISA EMGRUPO DE PESQUISA EM
LITERATURA DE CORDEL.LITERATURA DE CORDEL. EquipeEquipe
multidisciplinar (bibliotecários,multidisciplinar (bibliotecários,
professores e estagiários de diversosprofessores e estagiários de diversos
cursos) coordenado pela Profª. drª.cursos) coordenado pela Profª. drª.
Raimunda de Brito Batista (Dept.Raimunda de Brito Batista (Dept.
Ciências Sociais da UEL).Ciências Sociais da UEL).
2008 – Formação do2008 – Formação do GGRUPO DE TRABALHORUPO DE TRABALHO
de funcionários da BC/UEL, para darde funcionários da BC/UEL, para dar
prosseguimento aos cuidados com osprosseguimento aos cuidados com os
folhetos/acervo de cordel.folhetos/acervo de cordel.
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS/ROTINASPROCEDIMENTOS TÉCNICOS/ROTINAS
 SERVIÇO DE AQUISIÇÃOSERVIÇO DE AQUISIÇÃO –– são recebidos por doaçãosão recebidos por doação
 REGISTROREGISTRO –– FC001 até FC3998FC001 até FC3998
 CATALOGAÇÃOCATALOGAÇÃO – Sistema Virtua– Sistema Virtua
 CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO – CDU – 869.0(81)-91– CDU – 869.0(81)-91
 DIGITALIZAÇÃODIGITALIZAÇÃO – Todos digitalizados e depositados na rede da UEL– Todos digitalizados e depositados na rede da UEL
 MICROFILMAGEMMICROFILMAGEM – Todos microfilmados pela Sistema de Arquivos da UEL -– Todos microfilmados pela Sistema de Arquivos da UEL -
SAUELSAUEL
 RECONSTITUIÇÃO DO SUPORTERECONSTITUIÇÃO DO SUPORTE - Extração de grampos, consertos de rasgos- Extração de grampos, consertos de rasgos
e costura dos folhetose costura dos folhetos
 ACONDICIONAMENTOACONDICIONAMENTO - embalados individualmente em envelopes de papel- embalados individualmente em envelopes de papel
livre de acidezlivre de acidez
 ARMAZENAMENTOARMAZENAMENTO - em estantes de aço apropriadas- em estantes de aço apropriadas
SERVIÇOS E PRODUTOSSERVIÇOS E PRODUTOS
 Pesquisa LocalPesquisa Local
 Consulta On-Line: pesquisa pelo autor, título ouConsulta On-Line: pesquisa pelo autor, título ou
assunto :assunto : http://http://virtuavirtua.uel..uel.brbr:8000/:8000/
cgi-bin/gw/chameleoncgi-bin/gw/chameleon
 Blog do cordel:Blog do cordel: www.tempodecordel.blogstpot.comwww.tempodecordel.blogstpot.com
 Facebook:Facebook: www.facebook.com/#!/tempodecordel.uel?www.facebook.com/#!/tempodecordel.uel?
fret=tsfret=ts
TEMPO DE CORDELTEMPO DE CORDEL
GRUPO DE PESQUISA DA UELGRUPO DE PESQUISA DA UEL
Izabel Maria de AguiarIzabel Maria de Aguiar
BibliotecáriaBibliotecária
BIBLIOTECA CENTRALBIBLIOTECA CENTRAL
DEPTO. DE CIÊNCIAS SOCIAISDEPTO. DE CIÊNCIAS SOCIAIS
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA – PRUNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA – PR
20132013

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Descritores spaece - língua portuguesa
Descritores   spaece - língua portuguesaDescritores   spaece - língua portuguesa
Descritores spaece - língua portuguesaPacatubaLei
 
JOGO DA MEMÓRIA (FIGURAS DE LINGUAGEM).docx
JOGO DA MEMÓRIA (FIGURAS DE LINGUAGEM).docxJOGO DA MEMÓRIA (FIGURAS DE LINGUAGEM).docx
JOGO DA MEMÓRIA (FIGURAS DE LINGUAGEM).docxPaula Meyer Piagentini
 
Gênero Textual: Conto
Gênero Textual: ContoGênero Textual: Conto
Gênero Textual: ContoMyllenne Abreu
 
Apresentação Adverbios
Apresentação AdverbiosApresentação Adverbios
Apresentação AdverbiosLeisiane Jesus
 
Coesão e coerencia
Coesão e coerenciaCoesão e coerencia
Coesão e coerenciasilnog
 
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação - PRONTO
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação  - PRONTOAULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação  - PRONTO
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação - PRONTOMarcelo Cordeiro Souza
 
Variação linguística
Variação linguísticaVariação linguística
Variação linguísticaDenise
 
Oficina de histórias em quadrinhos
Oficina de histórias em quadrinhosOficina de histórias em quadrinhos
Oficina de histórias em quadrinhosAldean
 
Plano aula modelo gasparim genero textual
Plano aula modelo gasparim  genero textualPlano aula modelo gasparim  genero textual
Plano aula modelo gasparim genero textualLuis Carlos Santos
 
Gêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuaisGêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuaismarlospg
 

La actualidad más candente (20)

Descritores spaece - língua portuguesa
Descritores   spaece - língua portuguesaDescritores   spaece - língua portuguesa
Descritores spaece - língua portuguesa
 
JOGO DA MEMÓRIA (FIGURAS DE LINGUAGEM).docx
JOGO DA MEMÓRIA (FIGURAS DE LINGUAGEM).docxJOGO DA MEMÓRIA (FIGURAS DE LINGUAGEM).docx
JOGO DA MEMÓRIA (FIGURAS DE LINGUAGEM).docx
 
Gêneros literários
Gêneros literáriosGêneros literários
Gêneros literários
 
Gênero Textual: Conto
Gênero Textual: ContoGênero Textual: Conto
Gênero Textual: Conto
 
Apresentação Adverbios
Apresentação AdverbiosApresentação Adverbios
Apresentação Adverbios
 
SLIDES – PARÓDIA.
SLIDES – PARÓDIA.SLIDES – PARÓDIA.
SLIDES – PARÓDIA.
 
Conto
ContoConto
Conto
 
Modernismo
Modernismo Modernismo
Modernismo
 
Pronomes
PronomesPronomes
Pronomes
 
Linguagem Formal e Informal
Linguagem Formal e InformalLinguagem Formal e Informal
Linguagem Formal e Informal
 
Coesão e coerencia
Coesão e coerenciaCoesão e coerencia
Coesão e coerencia
 
Notícia gênero textual
Notícia gênero textualNotícia gênero textual
Notícia gênero textual
 
A Literatura de Cordel em Sala (Projeto Pibid 2013)
A Literatura de Cordel em Sala (Projeto Pibid 2013)A Literatura de Cordel em Sala (Projeto Pibid 2013)
A Literatura de Cordel em Sala (Projeto Pibid 2013)
 
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação - PRONTO
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação  - PRONTOAULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação  - PRONTO
AULA 03 - Introdução - Diversas formas de iniciar uma redação - PRONTO
 
Variação linguística
Variação linguísticaVariação linguística
Variação linguística
 
Oficina de histórias em quadrinhos
Oficina de histórias em quadrinhosOficina de histórias em quadrinhos
Oficina de histórias em quadrinhos
 
Estrutura do-artigo-de-opinião
Estrutura do-artigo-de-opiniãoEstrutura do-artigo-de-opinião
Estrutura do-artigo-de-opinião
 
Plano aula modelo gasparim genero textual
Plano aula modelo gasparim  genero textualPlano aula modelo gasparim  genero textual
Plano aula modelo gasparim genero textual
 
Gêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuaisGêneros e tipos textuais
Gêneros e tipos textuais
 
Variedades linguísticas
Variedades linguísticasVariedades linguísticas
Variedades linguísticas
 

Similar a Literatura de Cordel

Criação de literatura de cordel - Seduc.
Criação de literatura de cordel - Seduc.Criação de literatura de cordel - Seduc.
Criação de literatura de cordel - Seduc.MarcusEuricoPereiraF
 
Revisão - História da Arte Brasileira
Revisão - História da Arte BrasileiraRevisão - História da Arte Brasileira
Revisão - História da Arte Brasileiraescola
 
Revert Klumb, fotógrafo alemão no Brasil - século XIX
Revert Klumb, fotógrafo alemão no Brasil - século XIXRevert Klumb, fotógrafo alemão no Brasil - século XIX
Revert Klumb, fotógrafo alemão no Brasil - século XIXVera Mln Silva
 
Os segredos de como zelar por Omolu
Os segredos de como zelar por OmoluOs segredos de como zelar por Omolu
Os segredos de como zelar por OmoluCarmen Prisco
 
70286520 4401748-ebos-de-seu-ze-pelintra-11 (1)
70286520 4401748-ebos-de-seu-ze-pelintra-11 (1)70286520 4401748-ebos-de-seu-ze-pelintra-11 (1)
70286520 4401748-ebos-de-seu-ze-pelintra-11 (1)Fabio Souza
 
Ivanvilela aviola
Ivanvilela aviolaIvanvilela aviola
Ivanvilela aviolaSaulo Gomes
 
Meios De ComunicaçãO
Meios De ComunicaçãOMeios De ComunicaçãO
Meios De ComunicaçãOjaninedepine
 
O passado Celta no património cultural português: os pauliteiros de Miranda e...
O passado Celta no património cultural português: os pauliteiros de Miranda e...O passado Celta no património cultural português: os pauliteiros de Miranda e...
O passado Celta no património cultural português: os pauliteiros de Miranda e...Universidade Sénior Contemporânea do Porto
 
Património Cultural - Instrumentos tradicionais Portugueses - O Bombo
Património Cultural - Instrumentos tradicionais Portugueses - O BomboPatrimónio Cultural - Instrumentos tradicionais Portugueses - O Bombo
Património Cultural - Instrumentos tradicionais Portugueses - O BomboArtur Filipe dos Santos
 
A história do circo volume 1 simone helen drumond
A história do circo   volume 1 simone helen drumondA história do circo   volume 1 simone helen drumond
A história do circo volume 1 simone helen drumondSimoneHelenDrumond
 
O SEGREDO É SER ESPORTÂNEO: UMA BREVE INTRODUÇÃO DA HISTORIA DO CIRCO
O SEGREDO É SER ESPORTÂNEO: UMA BREVE INTRODUÇÃO DA HISTORIA DO CIRCOO SEGREDO É SER ESPORTÂNEO: UMA BREVE INTRODUÇÃO DA HISTORIA DO CIRCO
O SEGREDO É SER ESPORTÂNEO: UMA BREVE INTRODUÇÃO DA HISTORIA DO CIRCOEmerson Mathias
 
Portifório Atividades inglês
Portifório Atividades inglêsPortifório Atividades inglês
Portifório Atividades inglêsdicasdubr
 
Aula para eventual 2022
Aula para eventual 2022Aula para eventual 2022
Aula para eventual 2022ssuserb5a19b
 
15° expansão marítima e comercial europeia
15° expansão marítima e comercial europeia15° expansão marítima e comercial europeia
15° expansão marítima e comercial europeiaAjudar Pessoas
 

Similar a Literatura de Cordel (20)

Criação de literatura de cordel - Seduc.
Criação de literatura de cordel - Seduc.Criação de literatura de cordel - Seduc.
Criação de literatura de cordel - Seduc.
 
C o r d e l bnb final
C o r d e l   bnb finalC o r d e l   bnb final
C o r d e l bnb final
 
Revisão - História da Arte Brasileira
Revisão - História da Arte BrasileiraRevisão - História da Arte Brasileira
Revisão - História da Arte Brasileira
 
O que é literatura de cordel
O que é literatura de cordelO que é literatura de cordel
O que é literatura de cordel
 
Revert Klumb, fotógrafo alemão no Brasil - século XIX
Revert Klumb, fotógrafo alemão no Brasil - século XIXRevert Klumb, fotógrafo alemão no Brasil - século XIX
Revert Klumb, fotógrafo alemão no Brasil - século XIX
 
Os segredos de como zelar por Omolu
Os segredos de como zelar por OmoluOs segredos de como zelar por Omolu
Os segredos de como zelar por Omolu
 
70286520 4401748-ebos-de-seu-ze-pelintra-11 (1)
70286520 4401748-ebos-de-seu-ze-pelintra-11 (1)70286520 4401748-ebos-de-seu-ze-pelintra-11 (1)
70286520 4401748-ebos-de-seu-ze-pelintra-11 (1)
 
União europeia
União europeiaUnião europeia
União europeia
 
Ivanvilela aviola
Ivanvilela aviolaIvanvilela aviola
Ivanvilela aviola
 
Meios De ComunicaçãO
Meios De ComunicaçãOMeios De ComunicaçãO
Meios De ComunicaçãO
 
O passado Celta no património cultural português: os pauliteiros de Miranda e...
O passado Celta no património cultural português: os pauliteiros de Miranda e...O passado Celta no património cultural português: os pauliteiros de Miranda e...
O passado Celta no património cultural português: os pauliteiros de Miranda e...
 
Artes atividades
Artes   atividadesArtes   atividades
Artes atividades
 
Património Cultural - Instrumentos tradicionais Portugueses - O Bombo
Património Cultural - Instrumentos tradicionais Portugueses - O BomboPatrimónio Cultural - Instrumentos tradicionais Portugueses - O Bombo
Património Cultural - Instrumentos tradicionais Portugueses - O Bombo
 
Beatriz p.
Beatriz p.Beatriz p.
Beatriz p.
 
A história do circo volume 1 simone helen drumond
A história do circo   volume 1 simone helen drumondA história do circo   volume 1 simone helen drumond
A história do circo volume 1 simone helen drumond
 
O SEGREDO É SER ESPORTÂNEO: UMA BREVE INTRODUÇÃO DA HISTORIA DO CIRCO
O SEGREDO É SER ESPORTÂNEO: UMA BREVE INTRODUÇÃO DA HISTORIA DO CIRCOO SEGREDO É SER ESPORTÂNEO: UMA BREVE INTRODUÇÃO DA HISTORIA DO CIRCO
O SEGREDO É SER ESPORTÂNEO: UMA BREVE INTRODUÇÃO DA HISTORIA DO CIRCO
 
Portifório Atividades inglês
Portifório Atividades inglêsPortifório Atividades inglês
Portifório Atividades inglês
 
João_10ºD
João_10ºDJoão_10ºD
João_10ºD
 
Aula para eventual 2022
Aula para eventual 2022Aula para eventual 2022
Aula para eventual 2022
 
15° expansão marítima e comercial europeia
15° expansão marítima e comercial europeia15° expansão marítima e comercial europeia
15° expansão marítima e comercial europeia
 

Más de Sistema de Bibliotecas da UEL (11)

Modelo de lombada uel
Modelo de lombada uelModelo de lombada uel
Modelo de lombada uel
 
Manual de preenchimento do curriculo - Plataforma LATTES
Manual de preenchimento do curriculo - Plataforma LATTESManual de preenchimento do curriculo - Plataforma LATTES
Manual de preenchimento do curriculo - Plataforma LATTES
 
Serviços de referencia uel
Serviços de referencia   uelServiços de referencia   uel
Serviços de referencia uel
 
Divisão de Formação e Desenvolvimento de Coleção
Divisão de Formação e Desenvolvimento de ColeçãoDivisão de Formação e Desenvolvimento de Coleção
Divisão de Formação e Desenvolvimento de Coleção
 
redes sociais
redes sociais redes sociais
redes sociais
 
Recepção aos calouros da UEL 2012
Recepção aos calouros da UEL 2012Recepção aos calouros da UEL 2012
Recepção aos calouros da UEL 2012
 
Aula fontes de informação
Aula  fontes de informaçãoAula  fontes de informação
Aula fontes de informação
 
Editor texto windows 2007
Editor texto windows 2007Editor texto windows 2007
Editor texto windows 2007
 
Apa _ orientações
Apa _ orientaçõesApa _ orientações
Apa _ orientações
 
Capa e modelo de cd
Capa e modelo de cd  Capa e modelo de cd
Capa e modelo de cd
 
Apostila normalizacao 2011
Apostila normalizacao 2011Apostila normalizacao 2011
Apostila normalizacao 2011
 

Literatura de Cordel

  • 2. LITERATURA DE CORDELLITERATURA DE CORDEL tambémtambém conhecida no Brasil comoconhecida no Brasil como FolhetoFolheto de Cordelde Cordel, é um gênero literário, é um gênero literário popular escrito frequentemente napopular escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatosforma rimada, originado em relatos orais e depois impresso emorais e depois impresso em folhetos.folhetos.
  • 3. O nome tem origem na formaO nome tem origem na forma como tradicionalmente oscomo tradicionalmente os folhetos eram expostos, emfolhetos eram expostos, em Portugal, para venda,Portugal, para venda, pendurados empendurados em cordascordas,, cordéis ou barbantes.cordéis ou barbantes.
  • 5. As estrofes mais comuns são as deAs estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autoresdez, oito ou seis versos. Os autores ou cordelistas,ou cordelistas, recitam essesrecitam esses versosversos de forma melodiosa ede forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola ecadenciada, acompanhados de viola e também fazemtambém fazem leituras ouleituras ou declamaçõesdeclamações empolgadas paraempolgadas para conquistar os possíveisconquistar os possíveis compradores.compradores.
  • 6. ROMANCE DO PAVÃO MISTERIOSOROMANCE DO PAVÃO MISTERIOSO João Melquíades Ferreira da SilvaJoão Melquíades Ferreira da Silva 11 Eu vou contar uma históriaEu vou contar uma história De um pavão misteriosoDe um pavão misterioso Que levantou vôo na GréciaQue levantou vôo na Grécia Com um rapaz corajosoCom um rapaz corajoso Raptando uma condessaRaptando uma condessa Filha de um conde orgulhoso.Filha de um conde orgulhoso. 22 Residia na TurquiaResidia na Turquia Um viúvo capitalistaUm viúvo capitalista Pai de dois filhos solteirosPai de dois filhos solteiros O mais velho João BatistaO mais velho João Batista Então o filho mais novoEntão o filho mais novo Se chamava Evangelista.Se chamava Evangelista. 33 O velho turco era donoO velho turco era dono Duma fábrica de tecidosDuma fábrica de tecidos Com largas propriedadesCom largas propriedades Dinheiro e bens possuídosDinheiro e bens possuídos Deu de herança a seus filhosDeu de herança a seus filhos Porque eram bem unidos...Porque eram bem unidos...
  • 7. CORDEL NO BRASILCORDEL NO BRASIL No século XIX, teve início noNo século XIX, teve início no Nordeste, as impressões deNordeste, as impressões de folhetos brasileirosfolhetos brasileiros com suascom suas características próprias. Os temascaracterísticas próprias. Os temas incluem fatos do cotidiano,incluem fatos do cotidiano, episódios históricos, lendas, temasepisódios históricos, lendas, temas religiosos, entre muitos outrosreligiosos, entre muitos outros..
  • 8. Para reunir os expoentes deste gêneroPara reunir os expoentes deste gênero literário típico do Brasil, foi fundada emliterário típico do Brasil, foi fundada em 1988, com sede no Rio de Janeiro, a1988, com sede no Rio de Janeiro, a ABL - Academia Brasileira deABL - Academia Brasileira de Literatura de CordelLiteratura de Cordel
  • 9.
  • 10. ENTRE OUTROS PODEMOS CITAR:ENTRE OUTROS PODEMOS CITAR: Leandro Gomes de Barros, João MartinsLeandro Gomes de Barros, João Martins de Ataíde, José Pacheco, Rodolfo Coelhode Ataíde, José Pacheco, Rodolfo Coelho Cavalcante, Antonio Américo de Medeiros,Cavalcante, Antonio Américo de Medeiros, Minelvino Francisco Silva, José CostaMinelvino Francisco Silva, José Costa Leite, Guaipuan Vieira, Gonçalo Ferreira,Leite, Guaipuan Vieira, Gonçalo Ferreira, João Rodrigues Amaro (Jotamaro), JoãoJoão Rodrigues Amaro (Jotamaro), João Firmino do Amaral, Francisco Sales Arêda,Firmino do Amaral, Francisco Sales Arêda, Mestre Azulão e J. Borges.Mestre Azulão e J. Borges.
  • 12. XILOGRAVURAXILOGRAVURA é a técnica deé a técnica de gravura na qual se utiliza madeiragravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita acomo matriz e possibilita a reprodução da imagem gravadareprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suportesobre papel ou outro suporte adequado. É um processo muitoadequado. É um processo muito parecido com um carimbo.parecido com um carimbo.
  • 13. AA xilografiaxilografia é de provável origemé de provável origem chinesa, sendo conhecida desde ochinesa, sendo conhecida desde o século VI.século VI. Quase todos osQuase todos os xilógrafosxilógrafos populares brasileiros,populares brasileiros, principalmente no Nordeste doprincipalmente no Nordeste do país, provêm do cordel.país, provêm do cordel.
  • 14.
  • 15. CORDEL NA BC/UELCORDEL NA BC/UEL A Biblioteca Central da UEL (BC/UEL)A Biblioteca Central da UEL (BC/UEL) possui uma coleção de literatura depossui uma coleção de literatura de cordel com aproximadamentecordel com aproximadamente 7.0007.000 títulos.títulos. A coleção tem o nome de Prof. AlcidesA coleção tem o nome de Prof. Alcides Vitor de Carvalho, doador de grandeVitor de Carvalho, doador de grande parte de títulos.parte de títulos.
  • 16. 2003 – Criação do2003 – Criação do GRUPO DE PESQUISA EMGRUPO DE PESQUISA EM LITERATURA DE CORDEL.LITERATURA DE CORDEL. EquipeEquipe multidisciplinar (bibliotecários,multidisciplinar (bibliotecários, professores e estagiários de diversosprofessores e estagiários de diversos cursos) coordenado pela Profª. drª.cursos) coordenado pela Profª. drª. Raimunda de Brito Batista (Dept.Raimunda de Brito Batista (Dept. Ciências Sociais da UEL).Ciências Sociais da UEL). 2008 – Formação do2008 – Formação do GGRUPO DE TRABALHORUPO DE TRABALHO de funcionários da BC/UEL, para darde funcionários da BC/UEL, para dar prosseguimento aos cuidados com osprosseguimento aos cuidados com os folhetos/acervo de cordel.folhetos/acervo de cordel.
  • 17. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS/ROTINASPROCEDIMENTOS TÉCNICOS/ROTINAS  SERVIÇO DE AQUISIÇÃOSERVIÇO DE AQUISIÇÃO –– são recebidos por doaçãosão recebidos por doação  REGISTROREGISTRO –– FC001 até FC3998FC001 até FC3998  CATALOGAÇÃOCATALOGAÇÃO – Sistema Virtua– Sistema Virtua  CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO – CDU – 869.0(81)-91– CDU – 869.0(81)-91  DIGITALIZAÇÃODIGITALIZAÇÃO – Todos digitalizados e depositados na rede da UEL– Todos digitalizados e depositados na rede da UEL  MICROFILMAGEMMICROFILMAGEM – Todos microfilmados pela Sistema de Arquivos da UEL -– Todos microfilmados pela Sistema de Arquivos da UEL - SAUELSAUEL  RECONSTITUIÇÃO DO SUPORTERECONSTITUIÇÃO DO SUPORTE - Extração de grampos, consertos de rasgos- Extração de grampos, consertos de rasgos e costura dos folhetose costura dos folhetos  ACONDICIONAMENTOACONDICIONAMENTO - embalados individualmente em envelopes de papel- embalados individualmente em envelopes de papel livre de acidezlivre de acidez  ARMAZENAMENTOARMAZENAMENTO - em estantes de aço apropriadas- em estantes de aço apropriadas
  • 18. SERVIÇOS E PRODUTOSSERVIÇOS E PRODUTOS  Pesquisa LocalPesquisa Local  Consulta On-Line: pesquisa pelo autor, título ouConsulta On-Line: pesquisa pelo autor, título ou assunto :assunto : http://http://virtuavirtua.uel..uel.brbr:8000/:8000/ cgi-bin/gw/chameleoncgi-bin/gw/chameleon  Blog do cordel:Blog do cordel: www.tempodecordel.blogstpot.comwww.tempodecordel.blogstpot.com  Facebook:Facebook: www.facebook.com/#!/tempodecordel.uel?www.facebook.com/#!/tempodecordel.uel? fret=tsfret=ts
  • 19. TEMPO DE CORDELTEMPO DE CORDEL GRUPO DE PESQUISA DA UELGRUPO DE PESQUISA DA UEL Izabel Maria de AguiarIzabel Maria de Aguiar BibliotecáriaBibliotecária BIBLIOTECA CENTRALBIBLIOTECA CENTRAL DEPTO. DE CIÊNCIAS SOCIAISDEPTO. DE CIÊNCIAS SOCIAIS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA – PRUNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA – PR 20132013