O documento descreve as principais civilizações pré-colombianas da Mesoamérica, incluindo os Olmecas, Zapotecas, Maias, Toltecas e Astecas. Detalha as origens, características culturais, avanços científicos e legados arquitetônicos dessas civilizações, com ênfase nos grandes centros urbanos de Teotihuacán, Monte Albán, Tikal e Chichén Itzá.
2. Considerações importantes...
• As civilizações pré-colombianas se referem aos povos que
habitavam a América antes da chegada dos colonizadores
espanhóis (Cristóvão Colombo e companhia).
• Não diz respeito ao Brasil, visto que aqui o termo usado é “povos
pré-cabralinos”, povos que habitavam nosso país antes da chegada
de Cabral.
• Em ambos os casos, é importante lembrar, que esse termos,
embora muito usados, não são os mais corretos pois o prefixo “pré”
dá a entender que essas civilizações não são importantes – o que é
um grande equívoco.
3. Contexto histórico
• Graças a última era glacial, o congelamento do estreito de Bering
possibilitou a passagem de povos asiáticos para a América do Norte.
Bering foi transitável durante onze mil anos.
• Essas primeiros habitantes do continente americano povoaram o norte
da América e foram descendo até a América Central (mesoamérica) e
a América do Sul.
• Dessa forma esses povos são classificados em:
– Norte-americanos
– Mesoamericanos
– Andinos
Aqui vou focar nos mesoamericanos e nos andinos:
5. Origem
• As provas existentes sugerem que os primeiros habitantes da
mesoamérica eram descentes de povos asiáticos que cruzaram a
ponte terrestre de Bering. Disseminaram-se até o sul e até leste, e
chegaram até o México atual há muitos milhares de anos.
• Esses primeiros colonos eram caçadores e coletores, porém,
finalmente, criaram aldeias sustentadas com o cultivo de grãos,
como o milho.
• Os Olmecas e os Zapotecas estabeleceram duas das primeiras
culturas dessa região.
6. Os Olmecas
• A cultura Olmeca se desenvolveu até
1100 a.C. no sul do México, uma zona
adequada para o cultivo do milho que
proporcionava aos indígenas uma
ampla reserva de alimentos além de
tempo para dedicar-se ao outros
propósitos.
• Os Olmecas criaram algumas obras de
arte memoráveis, muitas das quais
apresentavam descrições assombrosas
de humanos e animais. As enormes
estátuas de cabeças humanas com
busto altivo foram criadas para honrar a
caciques e líderes notáveis olmecas.
Foram encontradas 17 cabeças
colossais como essa medindo entre
1,50 e 3,50 metros de altura.
7. Os Zapotecas
• Alguns dos maiores edifícios mesoamericanos se encontram no Monte
Álban, nome de uma cidade de montanha nas terras altas no sul do
México.
• Monte Álban era o centro da cultura Zapoteca, que floresceu no Vale
do Oaxaca desde de 500 a.C. até 750 d.C. aproximadamente.
• Esse centro administrativo e cultural tinha mais de 30 mil habitantes.
• Ao redor cerca de duas mil casas feitas em pedra rodeavam a grande
praça principal.
• Enormes escadarias levavam desde a praça até os templos e o campo
cerimonial do jogo de bola, uma espécie de futebol.
• Em toda a cidade se honravam aos deuses e aos guerreiros com
relevos em pedra.
9. Os Maias
• A mais sofisticada das civilizações pré-colombianas da mesoamérica
foi a dos Maias.
• Esta cultura se assentou nas terras baixas úmidas e quentes da
Península de Yucatán até 1000 a.C.
• Em poucos séculos os maias começaram a drenar o solo pantanoso
mediante canais e perceberam que a terra podia ser cultivada.
• Primeiro, observaram os avanços de seus vizinhos, os Zapotecas; logo
desenvolveram numerosas comunidades prósperas.
• A civilização maia é famosa por suas obras de arte e sua arquitetura.
• Amplas as redes comercias conectavam as cidades de toda a sua
região, se bem que de tempos em tempos se enfrentavam entre si em
guerras.
10. A guerra
• A civilização maia não tinha nenhum
soberano.
• As cidades-estados independentes
compartilhavam, em contrapartida,
uma cultura e vínculos comerciais e ,
com frequência, entravam em guerras
umas com as outras.
• O objetivo desses conflitos era
capturar soldados.
• Os cativos passavam a ser escravos
que podiam ser trocados ou eram
sacrificados em honra aos deuses. Mural maia encontrado na
cidade de Bonampak, no sul
do México, em 1946: as
imagens representam cenas
de batalhas durante a
11. Os artistas maias
• Os maias desenvolveram um estilo
artístico muito particular, baseado em
obras diferentes: esculturas em
madeiras em pedra, murais e peças
de cerâmica.
• A maior parte das esculturas em
madeira se deteriorou, porém as
esculturas e os baixos relevos em
pedra conservam gravações muito
elaboradas.
• Os murais representavam temas
religiosos e históricos. Também foram encontradas
vasilhas decoradas nas tumbas
maias – como essa encontrada
na cidade de Uxul, perto da
fronteira com a Guatemala, em
2012
12. Esporte sagrado
• Os maias e outros povos mesoamericanos praticavam um jogo de
bolas em estágios grandes, rodeados de muros altos. Duas equipes
competiam para fazer passar uma bola através de um aro de pedra
colocado no alto de uma parede.
• O esporte tinha uma significação religiosa por que os maias
acreditavam que estavam ligados aos ciclos naturais das estações e
dos céus. As vezes, o capitão da equipe perdedora era sacrificado ao
final da partida.
“Campo”do jogo da bola,
civilização Maia, Copán,
Honduras.
13. Os conhecimentos maias
• A civilização maia foi uma das mais avançadas da mesoamérica e
do mundo antigo. Utilizaram alguns conhecimentos existentes,
como o sistema de escrita hieroglífica dos zapotecas, como base
para os seus avanços e para um registro do mundo circundante
muito mais preciso.
• Tiveram desenvolvimentos muito notáveis no campo da tecnologia,
da astronomia, da aritmética e da arquitetura.
• Criaram um complexo calendário referente ao movimento dos
astros.
• Os templos maias representam o mais notável de suas habilidades
científicas e tecnológicas.
• Esses edifícios demonstram uma adaptabilidade assombrosa no
uso dos materiais disponíveis e apesar dos lugares pouco
acessíveis.
14. Destaque para a cidade maia de Palenque, no estado mexicano de Chiapas,
descoberta em 1773.
15. E também para Tikal, maior das cidades maias, situada em Petén,
região da atual Guatemala,
16. O alfabeto maia
• Os maias desenvolveram um alfabeto escrito do tipo hieroglífico.
• Até 100 d.c, o sistema era de uso comum em toda a região.
• Usavam cerva de mil signos diferentes para representar diversos
aspectos do mundo observável.
• O sistema de escritura foi um mistério até que os arqueólogos se
deram conta de que os signos eram de duas classes: de
representações pictóricas de coisas semelhantes e de símbolos
correspondentes a palavras faladas.
17. Observação dos astros
• Os movimentos da lua, das plantas e das estrelas eram importantes
para os mais, que combinavam a observação astronômica com
crenças astrológicas.
• Seu calendário permitia-lhes predizer eclipses e outros
acontecimentos celestes com grande precisão.
• Os sacerdotes eram também astrônomos e realizavam suas
observações nos alto dos templos e em cima das copas das
árvores.
18. O calendário maia
• Os maias registraram o tempo com
uma exatidão incrível e produziram um
calendário muito sofisticado.
• O representava em dois tipos de
rodas, cada uma para indicar meses
de vinte dias.
• Uma roda tinha 13 meses; a outra
tinha 18 (com oito dias
“desafortunados” que se somavam
para constituir um ano solar de 365
dias).
• Cada dia, dentro de um ciclo de vinte,
tinha uma significação especial,
vinculada com a boa e má sorte. Uma das rodas do
calendário maias - com 19
glifos representando 365
dias e 6 horas. O ano maia
tinha, então, 18 meses de
19. “O mundo vai acabar em 2012”
• Os maias nunca disseram isso! Tudo não passou de uma interpretação errada do seu
calendário:
• O maias idealizaram pelo menos dois calendários:
– o religioso, com base na Lua, chamado Tzolkim(relacionado a aspectos da vida
humana), tinha 260 dias divididos em 13 meses com 20 dias (kins) cada;
– o outro, Haab, mais parecido com o nosso, era o calendário agrícola (que
organizava as etapas do plantio e da colheita), com 365 dias repartidos em 18
meses de 20 dias.
– Hábeis matemáticos, criaram um complexo sistema de sincronização – a “Roda
Calendárica” – desses dois calendários, nada fácil de explicar. Em linhas muito
gerais, a cada 52 voltas do Haab (um ciclo de 18.980 dias) correspondia um novo
século, quando era realizada a cerimônia do fogo novo.
• Para os maias, o fim de um ciclo é um momento de renovação, o início de uma nova
era – o que desencadeou uma onda de mitos sobre o fim do mundo. O principal diz que
o mundo acabará em 21 de dezembro de 2012. O dia é significativo no calendário
justamente porque indica o fim de um ciclo e o início de outro, mas nenhum registro
daquela civilização autoriza a afirmar que o mundo acabará naquela data, segundo
Anthony F. Aveni, professor de Astronomia e Antropologia da Colgate University, de
Nova York.
(http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos-revista/2012-contagem-regressiva-para-
o-fim-do-mundo)
20. Crenças e rituais maias
• A religião desempenhava um papel importante – ao mesmo tempo
aterrador – na vida cotidiana dos maias.
• A oferta de sangue dos membros da realeza e os sacrifícios
humanos constituíam acontecimentos habituais nas cerimônias
religiosas, que eram regidas pelo infalível calendário maia.
• A chegada dos eclipses solares e lunares, antecipados pelo
calendário, servia para reafirmar a fé entre as pessoas.
• Uma grande quantidade de deuses e deusas representavam as
forças que mais influencia tinham em suas vidas.
• Eram os deuses da chuva, do sol e outros fenômenos naturais.
• Também havia deidades associadas com animais nativos de
Yucatán.
21. A arte maia
• Pinturas: como vimos, eram feitas em
murais e objetos de cerâmica, usando
diversas técnicas. Destaque para os murais
do Templo de Bonampak.
• Esculturas: usaram a pedra calcária e a
massa corrida (estuque) no revestimento
de templos com representações
zoomórficas e simbólicas de deuses.
Destaque para as estelas comemorativas e
os hieróglifos esculpidos em pedra.
• Arquitetura: fizeram vias pavimentadas que
ligavam os centros administrativos.
Construíram templos erigidos sobre
pirâmides escalonadas, palácios e
estruturas para jogos de bola. Como vimos,
destacam-se os sítios de Palenque e Tikal.
Estela A – encontrada na
Grande Praça, na cidade
maia de Copan, em
Honduras. Construída
aprox. em 732d.C,
acredita-se pertencer ao
rei Waxaklajuun Ub'aah
22. OS POVOS MEXICANOS
• Outras culturas alcançaram um alto grau de desenvolvimento em
toda a mesoamérica. Tomaram ideias umas das outras e dos povos
que conquistavam.
– Algumas delas: Toltecas, Mixtecas, os Itzá e a cultura de
Veracruz.
• Esses guerreiros oriundos do norte mexicano migraram até o
Vale do México. A cultura Veracruz se desenvolveu na região
do Golfo do México e no sul os Toltecas e Mixtecas se
apoderaram do assentamento do Monte Álban.
• Ao norte da região maia se localizava a cidade-estado de
Teotihuacán, construída ao redor de uma grande cidade que
possuía uma população de cerca de 200 mil habitantes.
23. Teotihuacán - A maior cidade da América
• Não se sabe ao certo quem construiu a cidade de Teotihuacán.
Provavelmente foi construída por diferentes povos. Mas sabe-se que
essa cidade se desenvolveu no primeiro século da nossa era e seu
núcleo era formado por templos enormes.
• A pirâmide do Sol – a terceira maior do mundo – tem 60 metros de
altura e está alinhada com o nascer e o pôr do sol no solstício de
verão.
24. • Durante 5 séculos, Teotihuacán prosperou como importante centro
regional e foi uma das maiores cidades do mundo.
• A partir 650 d.C. foi atacada diversas vezes e até 750 d.c, já havia
sido destruída e abandonada.
Atualmente, visto
que os astecas,
fundadores da
capital do México
(Tenochtitlán), se
estabeleceram ali
pertinho de
Teotihuacán , essas
pirâmides passaram
a levar seu nome:
pirâmides astecas.
25. Chichén Itzá
• Chichén Itzá, construída
ao redor de fontes
sagradas no norte da
península de Yucatán, se
transformou em um centro
maia até 500 d.C.
• Os peregrinos de várias partes chegavam para fazer
oferendas ao deus da chuva.
• No final do século VII foi abandonada pelos maias, porém
300 anos mais tarde foi reconstruída pela tribo Itzá. Os
invasores toltecas a conquistaram até 1200 d.C.,
incorporando-a durante os dois séculos seguintes.
26. Os Astecas
• Depois do fim da civilização tolteca, no
século XII d.C., chegaram ondas de
novos habitantes ao fértil Vale do
México.
• Os astecas – que eram nômades e
foram um dos últimos a chegar – se
viram obrigados a estabelecer-se na
costa pantanosa do oeste do lago
Texcoco.
• No entanto, converteram esta
adversidade em uma grande vantagem,
ganhando terra para cultivar e construir a
sua capital: Tenochtitlán.
• A partir dessa cidade, fácil de defender,
os guerreiros astecas estabeleceram um
poderoso império que dominava qté a
chegada dos espanhóis no começo do
século XVI.
Maquete representando a
técnica de agricultura
asteca sobre um sistema
de ilhas artificiais sobre o
lago.
27. Trabalhos em pedras
• O trabalho em pedra era muito importante para os astecas.
• Sua imensa cidade capital, Tenochtitlán, foi construída em pedra
cortada em grandes blocos.
• Os talhes em pedra tinham fins religiosos e históricos.
• De acordo com o complexo mito asteca da criação, a terra havia
sofrido uma série de destruições e reconstruções.
• Esses eventos estavam gravados nos talhes em pedra, em ordem
cronológica, segundo um calendário similar aos dos maias.
29. Cerimônias astecas
• A religião era essencial na vida
cotidiana asteca.
• As cerimônias de sacrifícios se
realizavam para acalmar os deuses.
• Acreditava-se que havia derramado seu
sangue para cria o mundo.
• Por isso, as oferendas de sangue, eram
uma maneira de retribuir esse sacrifício.
• Os astecas também realizavam
elaborados sacrifícios a divindade
Huitzilipochtli para assegurar que o sol
nasceria a cada manhã.
• As divindades da fertilidade também
tinham um papel importante nos rituais
astecas.
Pintura encontrada em um
códex asteca mostrando
como eram feitos os
sacrifícios humanos.
Biblioteca Nacional Central
de Florença, na Itália.
30. Arte asteca
• Pintura: destacam-se os afrescos que
decoravam as paredes internas dos
palácios cuja temática girava em torno
da religião e da mitologia com
representação de divindades e
guerreiros. Além disso muitas pinturas
também foram encontradas em Códex
(manuscritos).
• Esculturas: máscaras de pedra
decoradas com fragmentos de coral ou
pedras semipreciosas e vasos trípodes
de cerâmica e estuque decorados com
afrescos.
• Arquitetura: Fundaram a cidade de
Tenochtitlán (atual Cidade do México)
com vários templos e palácios feitos de
pedra, madeira, junco, tijolos e até
palha.
Pintura do códex
borbónico mostrando uma
cerimônia religiosa
asteca. Biblioteca da
Assembleia Nacional, em
32. Origem
• Da mesma forma que outros povos americanos, os povoadores dos
Andes eram descentes de caçadores e coletores asiáticos que
haviam cruzado a ponte terrestre de Bering: Chavín, Cupisnique,
Salinar, Moche, Lambayeque, Chimú e, finalmente, os Incas.
• Até 3500 a.C., alguns desses colonos havia começado a estabelecer
assentamento agrícolas permanentes.
• Os agricultores primitivos desafiaram condições de altitude elevadas
para cultivar plantas nativas como milho, batata, feijões e pimentões.
• Muitos assentamentos nos altos vales do Andes e sobre a costa
chegaram a ser cidades, algumas delas com milhares de habitantes.
As ruínas oferecem informações sobre os antigos povos andinos.
Porém, há ainda muito que descobrir. A cerâmica e outros objetos –
muitos gravados em sepulturas – nos permitem conhecer essas
culturas valiosas.
33. Os incas
• Até 1200 d.C., um novo grupo que
falava a língua quechua havia
surgido como potência dominante
nos Andes.
• A palavra inca iria referir-se tanto
ao povo como a seu imperador.
• Desde sua capital, Cuzco, no alto
dos Vales Andinos, os incas
estenderam sua influencia sobre o
oeste da América do Sul.
• Eram agricultores hábeis que
produziam comida suficiente para
manter uma grande população.
Os lavradores cultivavam as ladeiras
montanhosas incrivelmente
inclinadas, construindo terraços para
aproveitar toda a terra fértil. Machu
Picchu, Peru.
34. A riqueza dos incas
• Os relatos do ouro dos incas atraíram os
espanhóis até os Andes, no século XVI.
• Quando o soberano inca Atahualpa foi
capturado, os incas encheram a sala do
palácio com ouro para pagar o resgate do
seu rei.
• Porém a economia inca valorizava mais o
trabalho do que o ouro que tinha um uso
espiritual e religioso.
• Grande parte do ouro inca foi enviada a
Europa depois da conquista espanhola. Vaso inca de ouro
exposto no Museu do
Ouro em Lima (Peru)
35. A sociedade inca
• Governar um reino tão grande como o dos incas requeria
habilidades políticas muito grandes.
• Sem um governo central forte, os povos conquistados poderiam
separar-se nos vales andinos remotos e rebelar-se contra o regime
inca.
• Para evitar isso, e para garantir um governo eficaz os estado inca
era onipresente.
• Sustentada pelo poder militar que havia contribuído para estender a
dominação, a sociedade inca era altamente estruturada.
• A partir da família real, cada pessoa tinha uma responsabilidade
junto ao estado seja através da agricultura, no serviço publico ou no
exercito.
• O reino inca tinha quatro regiões principais, subdivididas em
unidades locais, e em todos os níveis havia funcionários do
governo.
• A sociedade inca tinha como fundamente uma antiga tradição de
veneração de seus ancestrais.
36. A religião inca
• A religião estava sempre
presente e o sol era venerado
como fonte de toda a vida.
• Os sacerdotes incas
controlavam uma religião que
tinha muitos ritos e cerimônias,
entre outras coisas, sacrifícios
humanos.
• As crenças priorizavam a
importância do sol. Então, o
deus sol, era o mais importante,
responsável por dar vida e calor
à terra.
• Os incas acreditavam que seus
governantes eram
descendentes desse deus.
Qoricancha - O templo religioso
mais importante, localizado no
coração da capital, Cuzco, era
dedicado a ele.
37. A engenharia dos povos andinos
• As regiões montanhas quase verticais, a escassez de chuva e as
baixas temperaturas invernais, fazem dos Andes um lugar impensável
para construir um império.
• Porém, os incas conseguiram superar esses obstáculos com inventos e
técnicas construtivas muito engenhosas.
• Apesar de não terem ferramentas sofisticadas, os funcionários incas
supervisionaram as enormes obras publicas e as vias de comunicação
que uniam as regiões distantes do império com a capital, Cuzco.
• Foram feitas rotas em regiões sinuosas, e as pontes de cordas ligavam
os vales que não podiam ser atravessados por terra.
• Os artesãos e os trabalhadores manuais criaram magníficas
vestimentas e obras de arte.
• Engenhosos métodos de transporte e comunicação permitiram que os
incas fizessem o comercio e governassem o seu império.
38. Arte inca
• Escultura: Vasos de cerâmicas usados para transportar líquidos e
vasos cerimoniais feitos de madeira. A ourivesaria e a tecelagem
também tiveram considerável desenvolvimento.
• Arquitetura: Construíram paredes ligeiramente inclinadas para o
interior para evitar desabamento. Fizeram calçamentos, templos,
palácios e observatórios astronômicos. Destaque para a Cidade de
Machu Picchu, no peru.
•Pintura:predomínio de
confecções geométricas de
grande colorido em
tapeçaria e bordados.
39. Cidade no céu
• A cidade inda de Machu Picchu (Velha Montanha) se encontra no
alto de uma cadeia montanhosa, 80 kilometros a noroeste de
Cuzco.
• Foi descoberta por um explorador norte americano em 1911 depois
de permanecer oculta durante quase 400 anos.
• As origens e o propósito de Machu Picchu seguem sendo um
mistério.
• Os arqueólogos consideram que a “Cidade do Céu” possa ter tido
uma função principalmente religiosa e espiritual.