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INTRODUÇÃO
A logística possui um papel determinante no que se refere à competitividade e
sobrevivência das empresas. Seu objetivo é disponibilizar matérias-primas, produtos
semiacabados no local onde são requisitados, no momento desejado, com um custo baixo e
fazer ligações entre fabricas e matrizes.
Cabe uma reflexão sobre Porter (1989), que diz que o desempenho de uma empresa
satisfatório se dá por meio de um sistema de estratégia competitiva, tal estratégia passa para a
empresa um diferencial de que ela saberá como se portar diante da concorrência, como alcançar
os objetivos para alcançar esse resultado satisfatório.
Para Bertaglia (2003) uma boa administração faz com que as organizações tenham um
diferencial competitivo se tratando de serviços, minimização de custos e respostas rápidas às
necessidades de mercado, pois essas organizações também precisam ser competitivas em preço,
qualidade e diferenciação.
Porter (1989) ressalta bem, que para se alcançar uma posição favorável e fazer frente
às cinco forças competitivas, denominada por ele como ameaças de marcas que surgem a todo
o momento, substituição, clientes ficando cada vez mais exigentes e sabendo negociar,
fornecedores, competidores com maior rivalidade.
Ainda com base em Porter (1989) pode-se ver a extrema necessidade e dificuldade que
algumas empresas enfrentam para se ter preços menores, pois um dos principais pontos que os
consumidores tem procurado por conta da crise sãos os preços, diferencial competitivo, algo
que somente sua empresa oferece em relação as outra, e enfoque. Uma empresa na atualidade
para manter-se no mercado competitivo o mínimo de requisitos que precisa ter são esses.
LOGÍSTICA: CONCEITUAÇÃO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA
Para Hara (2005), a logística abrange todas as atividades de circulação e estocagem.
Tem por objetivo principal auxiliar na produção e na aquisição da matéria-prima até a
finalização do produto.
Desde os inicios dos tempos surgiu visões que existia a respeito da logística à definia
somente como o transporte e a distribuição física. Porém com a evolução, surgiu uma nova
conceituação para a logística, a qual descreve a logística como um processo de planejamento,
implementação e controle da eficiência, e do custo efetivo relacionado ao fluxo de estocagem
da matéria-prima, material em processo e produto acabado, bem como o andamento de
informações, do local de origem, ao local de consumo. É importante ressaltar que com esse
novo conceito para logística, seu objetivo principal passou a ser o de atender às exigências dos
clientes. Ou seja, logística envolve a arte de comprar, receber, armazenar, separar, expedir,
transportar e entregar o produto/serviço certo, no momento certo, no lugar certo, com um custo
reduzido. (OLIVEIRA, 2006)
Moura et.al, (2004, p.8) diz que a logística é uma parte no processo da rede de
abastecimento, a qual planeja, implementa e controla o fluxo e estocagem de produtos, serviços
e informações, de maneira eficaz, desde ao local de origem ao local de utilização, de um jeito
a atender e satisfazer os clientes.
Antes mesmo de ser estudada, a logística vem sendo utilizada desde os tempos
bíblicos. Podendo citar como exemplo, a utilização em guerras, onde os líderes militares
utilizavam de técnicas de logísticas para os deslocamentos grandes e constantes de recursos em
longas distâncias, os quais precisavam chegar ao local e em tempo correto, sem perdas dos
recursos transportados. Com isso, os líderes militares passaram a observar que o sistema
logístico vinha como uma ferramenta diferenciada, a qual poderia proporcionar grandes vitórias
em campos de batalhas. Utilizando essa técnica, ainda não nomeada como logística, as equipes
conseguiam um melhor desempenho na repartição dos equipamentos, armazenagem de
provisões e socorro médico nas batalhas.
Encontra-se na literatura um grande histórico sobre o emprego da logística, e diversas
definições, podendo afirmar que o inicio do uso do termo logístico foi por volta do século
XVIII, no reinado de Luiz XIV, onde existia o posto de Marechal – General de Lógis –
responsável pelo suprimento e pelo transporte do material bélico nas batalhas (apud DIAS,
2005).
Outros historiadores defendem que a palavra logística vem do antigo grego: logos,
razão que significa a arte de calcular, pensar e analisar detalhes de uma operação (OLIVEIRA,
2006).
Ferreira (1986), nos mostra uma definição um pouco diferente, diz que a logística pode
ser relacionada como a satisfação do cliente com um baixo custo total, levando em consideração
todo procedimento de entrega, armazenamento e distribuição. Neste conceito, pode-se dizer que
os termos: logística e rede de abastecimento, tem basicamente o mesmo significado, sendo que
ambos têm a finalidade de agradar o cliente com um baixo custo agregado.
Existem cinco modalidades básicas para transportes de carga: ferroviário, aquaviário,
aeroviária, dutoviário e rodoviário, e/ou através de combinações entre elas. Cada uma delas
possui custos e características operacionais próprios, que as tornam mais adequada para certos
tipos de operações e produtos. Os critérios de seleção dos modais devem sempre considerar os
custos a serem analisados, e características do serviço de outro em. Em gera, o custo tende a ser
maior quanto maior for o desempenho em serviços.
 Transporte Ferroviário:
O modal ferroviário tem uma relevância considerável para o mercado brasileiro, pois
através dele e possível transportar um volume expressivo de cargas por longas distâncias.
Apesar de o transporte ferroviário ser mais barato, ele não está tão ágil quanto os outros modais.
Suas principais vantagens consistem no fato de ser um transporte apropriado para longas
distancias, sobretudo para uma elevada quantidade de peso ficando isento de taxas e manuseio.
Conforme nos mostra Baillou (2001 apud FARIA; COSTA, 2010), apresenta altos
custos fixos, provenientes da manutenção e depreciação de terminais, equipamentos, estradas
de ferro etc., e custo variável baixo, dependente da distância a ser percorrida.
A malha ferroviária brasileira, além de sucateada e pequena, é diferente de uma região
para outra. Isto significa que um trem não consegue ir de uma região à outra, pois os trilhos são
incompatíveis. Com base no Anuário Estatístico do Brasil, a malha brasileira possui 30.837
quilômetros de extensão (IBGE, 2011). Comparado com os EUA, onde existem 200.000
quilômetros de linhas, pode-se dizer que nossa malha é bastante modesta. Segue abaixo um
mapa que demonstra a extensão da malha ferroviária presente no Brasil.
 Transporte Aquaviário:
O transporte aquaviário apresenta limitações, pois confina os usuários a estar á
margem ou usar um segundo modal de transporte para determinado local. O clima
meteorológico pode afetar a disponibilidade e prazo para a entrega. Ballou (1993) diz que os
serviços de modal aquaviário podem ser regulares, privado, contratados e isentos.
O modal aquaviário e o mais antigo dos aglomerados de modais existentes, tanto no
Brasil, quanto nos demais países do mundo. No Brasil, onde o crescimento das ferrovias só teve
início na segunda metade do século XIX, e o transporte rodoviário só começou a se desenvolver
a partir da década de 1920, o transporte aquaviário, envolvendo navegação de cabotagem e de
interior era o modal dominante.
Atualmente uma série de fatores contribui para a baixa utilização deste modal, ou seja:
a localização das principais bacias hidrográficas que são distantes dos principais centros de
fabricação e consumo; baixa prioridade do governo na alocação de recurso, que historicamente
favoreceu a rodovia; ausência de manutenção continua via dragagem e sinalização. A
navegação de interior ainda convive com a influência da infraestrutura de apoio, e a pequena
escala dos comboios de barcaça.
 Transporte Aeroviário:
Silva (1990, p. 93) nos mostra que, “Nem sempre o transporte da superfície pode atender
[...] o procedimento de integração nacional em virtude das limitações de recursos diante dos
vultosos investimentos exigidos para vencer os obstáculos naturais”. Ele também destaca no
seu ponto de vista a relevância da aviação civil como instrumentos de desenvolvimento
econômico e social ao diminuir distancia facilitar negócios e promover fluxo de pessoas e
mercadorias em uma escala maior, com velocidade e segurança.
Já Hellman (1997) demonstra certa preocupação por conta do inchaço populacional
das grandes metrópoles e os grandes problemas no campo de transporte que foram surgindo.
Porém sua preocupação vinha acompanhada de previsão de como o transporte aéreo viria como
uma solução devida sua alta velocidade no transporte e flexibilidade na operação.
 Transporte Dutoviário:
O transporte Dutoviário é o tipo de transporte que utiliza o caminho de dutos-tubos ou
cilindros previamente preparados para determinado tipo de transporte, formando uma linha
chamada dutovia ou via composta por dutos onde se movimentam os produtos de um ponto ao
outro.
Essa modalidade tem características bastante parecidas com as do ferroviário, alto
custo e fixo, precisa de alto investimento na construção de estação e linhas para o transporte,
portanto ele seria bem vantajoso no caso de movimentação de uma quantidade elevada.
Murta (2003) ressalta um grande fator a respeito desse modal em questão, o fator que
o veículo que efetua o transporte e fixo enquanto que o produto a ser transportado e que se
desloca evitado assim que na maior parte dos casos se precise do emprego de embalagens.
 Transporte Rodoviário:
Os transportes ferroviários consistem na circulação de produtos através de rodovias
avenidas e ruas, utilizando caminhos, carretas, treminhões, bi-trem, entre outros. E o modal
mais flexível, pela conveniência no transporte nos mais variados tipos de lugares, ou seja,
facilidade na distribuição final.
Segundo Fleury (2000 apud FARIA; COSTA, 2010), esse modo e amplamente utilizado
devido a sua praticidade, no que se refere à movimentação de diversos tipos de carga (completa
ou fracionada) do local de origem a um destino. E como no Brasil as rodovias são construídas
com fundos públicos, mesmo com algumas concessões a empresas privadas deparamos com
custos fixos baixos, mas médios custos variáveis (combustível, pedágios, manutenções etc.).
Para Arnold (1999), comparado aos demais meios de transportes o caminhão tem um
valor de aquisição relativamente baixo, sendo o meio de transporte mais adequado para a
repartição de pequenos volumes e mais abrangentes.
Porém como Batalha (2007) nos mostra, o sistema rodoviário brasileiro apresenta
deficiências, como o mau estado de conservação, e a ineficiência da regulamentação e
fiscalização.
Neste sentido, Valente, Passaglia e Novaes (2001) acrescenta que o modo rodoviário
atinge, praticamente, todos os pontos do território nacional, sendo o mais expressivo no
transporte de cargas, no Brasil. Geralmente o transporte de cargas e feito por empresas privadas
ou transportadoras.
 Transporte Multimodal
Para Sunil Chopra e Peter Meindl (2003), nos diz que a multimodalidade e o fato de
se utilizar a dois tipos de modais para fazer um mesmo transporte, utilizando assim o mesmo
contrato. Existem vários processos para se fazer essa mistura, porem a mais conhecida e mais
usada e a ferroviária com a rodoviária.
Todos os meios de transporte de algum modo tiveram algum aumento considerável
nos últimos anos, porem o multimodal foi um dos que mais se destacaram em relação aos outros,
por grandes empresas estarem optando pela utilização de contêineres por se tratar de um
processo que reduz custos com embalagens e podem ser aproveitados novamente, se faz
necessário o uso de navios ou trens para o transporte dos mesmos, como esses modais ficam
mais longe dos centros se faz necessário a utilização de outros modais para chegar ao cliente
final.
Ballou (2011) nos diz que existem dez combinações para a multimodalidade, porem
vale ressaltar que o fato dessas combinações serem possíveis, não significa que serão viáveis
que são elas:
A Logística de transporte tem como função básica, transportar produtos ou bens dando
acesso a sociedade a obter um serviço ou produto que não esteja ao seu alcance naquele
momento, ou caso o mesmo estivesse ao seu alcance seria com um preço muito elevado. Tem
por principal função econômica promover a integração entre sociedades que produzem bens
diferentes entre si.
Para Fair e Williams (1959), os transportes cumprem importante função social, eles
permitem a mobilidade das pessoas, estimulando a disseminação de informações além do mais,
inter-relacionando com distribuição dos recursos, topografia e desenvolvimento do comercio.
Ainda sobre a visão de Palhares (2002), os transportes ainda podem ser classificados
da seguinte forma:
 Doméstico e Internacional:Otipoe transporte que acontece dentrodo mesmopaís
pode ser classificadocomo doméstico,emcontrapartidaaquele que buscaconexão
com outros países são classificados como internacional.
 Regulare não regular: Um veículoque segue rigorosamente horários,temtodasua
partida previamente anunciada, e mesmo que não de nenhum passageiro tem a
obrigação de seguir viagem e classificado como regular, já o transporte que sua
agenda e relacionada de acordo com a necessidade de quem a está utilizando, e
classificadacomonãoregular,umbom exemplodisso,sãoautomóveisparticulares.
 Públicoe Privado:Transportespúblicospodemser utilizados porqualquercidadão,
desde que omesmosigaasnormasparasuautilizaçãoe busque pormeiode compra
de bilhetese passagensodireitode usaromesmo. Jáotransporte privado,e aquele
que e de uso exclusivo e particular de determinada pessoa ou empresa.
Com base em Caixeta-Filho e Martins (2007) a logística empresarial engloba diversos
segmentos e processos, como distribuição física, a supervisão de materiais, os suprimentos, os
transportes, as operações de movimento de materiais e de produtos.
Já Branco (2010) nos diz que a logística empresarial explora como se pode alcançar
maior rendimento para os serviços de distribuição, por meio das atividades de planejamento,
organização e controle para as tarefas de circulação estocagem que buscam aperfeiçoar o
andamento de pedidos. Podemos defini-la em entrega de produtos com valores agregados.
Com base em Àvila (2005), existem alguns fatores que devem ser levados em
consideração ao entendermos mais sobre a logística empresarial, comunicação e informação,
regulamentação governamental e considerações ambientais, todos esses pontos levantados no
decorrer do tempo de alguma forma influenciaram e modificaram a forma como a logística
surgiu para a atual.
O Brasil por se tratar de um pais que em relação aos outros países mais desenvolvidos
possui pouco avanço tecnológico, perde muito também nos outros setores que precisam dessa
tecnologia para se desenvolver, com isso a logística apesar de ter conquistado um espaço
considerável dentro das empresas, ainda perde muito em relação aos outros países que já sabem
utilizar essa ferramenta como um diferencial competitivo.
A logística reversa trata dos aspectos de retorno de produtos, embalagens ou materiais
ao seu centro produtivo. Esse processo já ocorre a alguns anos nas indústrias de bebidas e
repartição de gás de cozinha com a reutilização de seus vasilhames, isto é, o produto chega ao
consumidor e a embalagem retorna ao seu cetro produtivo de um jeito que seja reutiliza e volte
ao consumidor que este ponto final em um ciclo continuo. (DONATO, 2008).
Com isso, Leite (2003) conceitua a logística reversa da seguinte forma, a logística
reversa e responsável por tonar possível o retorno de materiais e produtos, após sua venda e
consumo, aos centros produtivos e de negócios, através de canais reversos de distribuição
agregando valor aos mesmos.
Essa logística reversa como pode ser visto, precisa ser analisada e estudada todos os
fatores propostos pelos autores, para aí sim ver as necessidades que a empresa tem no momento
da atual conjuntura que a organização pode estar passando. Para ver quais métodos podem ser
inseridas para organizar essa logística como uma estratégia para ganhar mercado.
A Logística reversa precisa ser implantada na organização como uma ferramenta que
vai agregar maior valor em sua logística já existente, não como uma ferramenta principal ela
entra como um diferencial que agrega um valor para a organização perante a sociedade.
Essa nova geração que está de crianças que vem chegando, tem por principal qualidade
essa preocupação com o meio em que vivem, quer ganhar dinheiro, se cansam fácil com as
coisas, porem lutam por esse quesito, pois elas têm uma preocupação com o futuro, querem ser
mais livres, e com isso procuram dar preferência a empresas que buscam uma maior
responsabilidade social, buscando sempre empresas que tem a mesma visão que eles e busquem
a mesma coisa. Preservação do meio em que vivem, para garantir que eles mesmo e futuras
gerações possam gozar de certas comodidades que estão se esgotando de forma rápida e
inesperada que nem mesmo os cientistas conseguiam prever, tal tema mesmo que tenha um
certo tipo de dificuldade ainda para algumas empresas entenderem sua importância e colocar
em sua folha de despesas para se ter um gasto em relação ao mesmo, outras empresas já viram
que dá para fazer o certo e ainda adquirir um diferencial competitivo.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM LOGÍSTICA
Os momentos de transformações que a economia vem passando fizeram que as
organizações passassem a ter uma maior necessidade de adquirir novas competências e fazer
uma revisão nos seus parâmetros de gerenciamento. É importante lembrar que esquematizar
estrategicamente faz com que o gestor precisa ter uma visão do futuro e ter bem delimitado o
que pretende alcançar tanto no ambiente externo quanto interno.
Para Salim (2004), a estratégia veio para suprir as necessidades que a organização tem
em relação à logística, com uma estratégia bem elaborada tal ferramenta oferece um diferencial
para a organização, a qual passa a ter capacidade para cumprir com toda sua demanda necessária
para suprir aquilo que foi projetado para o porvindouro.
A logística quando inserida no contexto de planejamento estratégico contribui para se
obter um diferencial frente a concorrência, uma vez que a rede gerencial afeta a organização, e
deve ser integrada dentro da empresa de forma a agregar valor. Uma maneira que um gestor
não pode esquecer e de satisfazer a vontade do consumidor final, pois o mesmo que poderá
passar um feedback, para a empresa fazendo com que a mesma saiba se suas estratégias então
surtindo efeito.
Dessa forma Hitt, (2002) nos dias que a empresa precisa sempre estar ciente de todos
os aspectos em seu ambiente externo e externo, sabendo enxergar todas as ameaças e
oportunidades que a cercam, sempre agindo dessa forma a organização terá por bem uma busca
de resultados estratégicos que tanta almeja.
Cabe ressaltar que um bom planejamento estratégico pode ser o responsável por toda
a empresa sair de uma possível falência, para uma líder de mercado, com o planejamento
estratégico bem elaborado vem junto, redução de custos, aumento de qualidade, diminuição de
tempo de resposta, entre outros vários fatores que uma empresa necessita para seu crescimento.
Organizações que buscam uma pequena mudança no seu futuro, precisa adotar uma
serie de conjuntos e princípios teóricos, procedimentos metodológicos e técnicas de grupo que
podem ser implantadas nas mais variadas formas de organizações.
Vale ressaltar que a logística estratégica tem por princípio fundamental a constante
melhoria na eficiência de trocas entre produtos e consumidores, visto que o mesmo se sobressai
com a função que integra a administração dos fornecedores, distribuidores e varejistas num
processo unificado.
Uma empresa que tem uma estratégia bem elaborada e definida, passam a serem vista
pela concorrência com uma empresa líder, ou seja, as outras mesmo competindo contra ela,
sempre estará em buscar de alcançar os resultados e estratégias semelhantes. Porém essa
empresa líder precisa entender que, sempre terá uma pressão e constantemente terá que se
inovar e se reinventar.
A tecnologia de informação consiste em ferramentas utilizadas para obter e ter acesso
ás informações, auxiliando na análise e implantação de decisões para a cadeia de suprimentos.
Para Chopra e Meindl (2003), a informação e crucial para o desempenho desta cadeia,
porque disponibiliza os fatos que auxiliam na organização da empresa. Nesse sentido, a
informação e um dos fundamentais aspectos da cadeia de suprimento sem a qual nenhum dos
outros aspectos conseguiria proporcionar um alto nível de desempenho.
Neste conceito, Cruz (2000) defini a tecnologia de informação como um instrumento
que reúne as contribuições da tecnologia e da administração, estabelecendo, assim, uma
estratégia integrada, permitindo projetar e instalar sistemas de informação e as coerentes
mudanças organizacionais, ou ainda, pode ser classificada como a adequada no emprego de
ferramentas de informática, comunicação e automação, juntamente com as técnicas de
organização e gestão, alinhadas com a estratégia de negócios, com a finalidade de aumentar a
competitividade da organização.
De acordo com Ballou (1993), os fatores mais relevantes ao desenvolvimento dos
procedimentos administrativos é a aplicação de tecnologia de informação, proporcionando um
grande aumento de eficiência. Tais sistemas envolvem todos os instrumentos que a tecnologia
disponibiliza para o controle e gerenciamento do caminho de informação de uma organização.
A tecnologia de informação na logística é a espinha dorsal das operações, e ao
contrário da maioria os outros recursos, a velocidade e a capacidade da tecnologia da
informação está aumentando, e o seu custo diminuindo. O uso da tecnologia da informação irá
proporcionar impactos nas empresas e de duas maneiras básicas: Primeiro, na busca por melhor
desempenho organizacional. Segundo: na elevação da produtividade pelo uso de ferramentas
de sistemas de gerenciamento e de decisão.
Word (1998) afirma que os sistemas de apoio à adotada de decisão de forma geral
devem mostrar padrões e limites de controle e tendências, ainda, mostrar possíveis causas de
alternativas para os resultados observados. O desenvolvimento da habilidade de diagnóstico em
sistemas de apoio a tomada de decisão é uma tarefa para uma equipe de gerentes experientes e
especialistas em informação.
De acordo com a imagem e fácil notar como uma estratégia logística pode ser
incorporada dentro da empresa, inovação, baixo custo, diferenciação, porem como adquirir tais
ferramentas em um mercado tão competitivo em que todos buscam a mesma coisa, cabe aos
gestores da empresa buscar formular uma melhor analise para assim escolher o melhor caminho
para alcançar seus objetivos.
De acordo com Bowersox e Closs (2001), o exercício de circulação de produtos
finalizados para apresentá-la aos fregueses finais e de suma valorização dentro da logística
integrada.
Nessa perspectiva, Ching (2001), diz que os clientes se transformaram de um jeito
mais incontestável, provocando entregas de maior frequência e sólidas, pontualidade, sem erros,
estoques disponíveis, além de valor agregado pelos clientes, criando assim um diferencial
competitivo, de maneira a sempre analisar seus concorrentes para assim não perder mercado.
Ainda para Rosebloom (2002) prática de novos arranjos na área operacional da
organização vem auxiliando buscando uma melhora no tempo de resposta, minimização de
custos das organizações e um melhor desempenho nos processos visando reduzir a utilização
de estoque pelas empresas.
Farah (2003) dá outro exemplo de tipo de apoio de repartição, o cross-docking o transit
point e o Centro Avançado de Distribuição (CAD), eles estão diretamente relacionados para a
finalidade da empresa na logística.
Segundo Simchi-Levi e Kaminsky (2003) o cross-docking é uma ferramenta que
auxilia na movimentação dos produtos de um fornecedor utilizando centros de distribuição,
minimizando um uso de estoques ao máximo possível fazendo com que as organizações tenham
uma maior agilidade na distribuição de suas mercadorias.
Lacerda (2003) nos mostra detalhadamente o que ele acredita ser os três principais
fatores para uma empresa conseguir implantar o cross-docking.
Uma pequena desvantagem desse processo e o fato de necessitar de altos volumes para
viabilizar o uso do mesmo, fazendo com que ocorra uma pequena demora na entrega dos
produtos, caso não haja quantidade satisfatória para a entrega diária do mesmo.

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Logística e competitividade

  • 1. INTRODUÇÃO A logística possui um papel determinante no que se refere à competitividade e sobrevivência das empresas. Seu objetivo é disponibilizar matérias-primas, produtos semiacabados no local onde são requisitados, no momento desejado, com um custo baixo e fazer ligações entre fabricas e matrizes. Cabe uma reflexão sobre Porter (1989), que diz que o desempenho de uma empresa satisfatório se dá por meio de um sistema de estratégia competitiva, tal estratégia passa para a empresa um diferencial de que ela saberá como se portar diante da concorrência, como alcançar os objetivos para alcançar esse resultado satisfatório. Para Bertaglia (2003) uma boa administração faz com que as organizações tenham um diferencial competitivo se tratando de serviços, minimização de custos e respostas rápidas às necessidades de mercado, pois essas organizações também precisam ser competitivas em preço, qualidade e diferenciação. Porter (1989) ressalta bem, que para se alcançar uma posição favorável e fazer frente às cinco forças competitivas, denominada por ele como ameaças de marcas que surgem a todo o momento, substituição, clientes ficando cada vez mais exigentes e sabendo negociar, fornecedores, competidores com maior rivalidade. Ainda com base em Porter (1989) pode-se ver a extrema necessidade e dificuldade que algumas empresas enfrentam para se ter preços menores, pois um dos principais pontos que os consumidores tem procurado por conta da crise sãos os preços, diferencial competitivo, algo que somente sua empresa oferece em relação as outra, e enfoque. Uma empresa na atualidade para manter-se no mercado competitivo o mínimo de requisitos que precisa ter são esses. LOGÍSTICA: CONCEITUAÇÃO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA Para Hara (2005), a logística abrange todas as atividades de circulação e estocagem. Tem por objetivo principal auxiliar na produção e na aquisição da matéria-prima até a finalização do produto. Desde os inicios dos tempos surgiu visões que existia a respeito da logística à definia somente como o transporte e a distribuição física. Porém com a evolução, surgiu uma nova conceituação para a logística, a qual descreve a logística como um processo de planejamento, implementação e controle da eficiência, e do custo efetivo relacionado ao fluxo de estocagem da matéria-prima, material em processo e produto acabado, bem como o andamento de
  • 2. informações, do local de origem, ao local de consumo. É importante ressaltar que com esse novo conceito para logística, seu objetivo principal passou a ser o de atender às exigências dos clientes. Ou seja, logística envolve a arte de comprar, receber, armazenar, separar, expedir, transportar e entregar o produto/serviço certo, no momento certo, no lugar certo, com um custo reduzido. (OLIVEIRA, 2006) Moura et.al, (2004, p.8) diz que a logística é uma parte no processo da rede de abastecimento, a qual planeja, implementa e controla o fluxo e estocagem de produtos, serviços e informações, de maneira eficaz, desde ao local de origem ao local de utilização, de um jeito a atender e satisfazer os clientes. Antes mesmo de ser estudada, a logística vem sendo utilizada desde os tempos bíblicos. Podendo citar como exemplo, a utilização em guerras, onde os líderes militares utilizavam de técnicas de logísticas para os deslocamentos grandes e constantes de recursos em longas distâncias, os quais precisavam chegar ao local e em tempo correto, sem perdas dos recursos transportados. Com isso, os líderes militares passaram a observar que o sistema logístico vinha como uma ferramenta diferenciada, a qual poderia proporcionar grandes vitórias em campos de batalhas. Utilizando essa técnica, ainda não nomeada como logística, as equipes conseguiam um melhor desempenho na repartição dos equipamentos, armazenagem de provisões e socorro médico nas batalhas. Encontra-se na literatura um grande histórico sobre o emprego da logística, e diversas definições, podendo afirmar que o inicio do uso do termo logístico foi por volta do século XVIII, no reinado de Luiz XIV, onde existia o posto de Marechal – General de Lógis – responsável pelo suprimento e pelo transporte do material bélico nas batalhas (apud DIAS, 2005). Outros historiadores defendem que a palavra logística vem do antigo grego: logos, razão que significa a arte de calcular, pensar e analisar detalhes de uma operação (OLIVEIRA, 2006). Ferreira (1986), nos mostra uma definição um pouco diferente, diz que a logística pode ser relacionada como a satisfação do cliente com um baixo custo total, levando em consideração todo procedimento de entrega, armazenamento e distribuição. Neste conceito, pode-se dizer que os termos: logística e rede de abastecimento, tem basicamente o mesmo significado, sendo que ambos têm a finalidade de agradar o cliente com um baixo custo agregado.
  • 3. Existem cinco modalidades básicas para transportes de carga: ferroviário, aquaviário, aeroviária, dutoviário e rodoviário, e/ou através de combinações entre elas. Cada uma delas possui custos e características operacionais próprios, que as tornam mais adequada para certos tipos de operações e produtos. Os critérios de seleção dos modais devem sempre considerar os custos a serem analisados, e características do serviço de outro em. Em gera, o custo tende a ser maior quanto maior for o desempenho em serviços.  Transporte Ferroviário: O modal ferroviário tem uma relevância considerável para o mercado brasileiro, pois através dele e possível transportar um volume expressivo de cargas por longas distâncias. Apesar de o transporte ferroviário ser mais barato, ele não está tão ágil quanto os outros modais. Suas principais vantagens consistem no fato de ser um transporte apropriado para longas distancias, sobretudo para uma elevada quantidade de peso ficando isento de taxas e manuseio. Conforme nos mostra Baillou (2001 apud FARIA; COSTA, 2010), apresenta altos custos fixos, provenientes da manutenção e depreciação de terminais, equipamentos, estradas de ferro etc., e custo variável baixo, dependente da distância a ser percorrida. A malha ferroviária brasileira, além de sucateada e pequena, é diferente de uma região para outra. Isto significa que um trem não consegue ir de uma região à outra, pois os trilhos são incompatíveis. Com base no Anuário Estatístico do Brasil, a malha brasileira possui 30.837 quilômetros de extensão (IBGE, 2011). Comparado com os EUA, onde existem 200.000 quilômetros de linhas, pode-se dizer que nossa malha é bastante modesta. Segue abaixo um mapa que demonstra a extensão da malha ferroviária presente no Brasil.  Transporte Aquaviário: O transporte aquaviário apresenta limitações, pois confina os usuários a estar á margem ou usar um segundo modal de transporte para determinado local. O clima meteorológico pode afetar a disponibilidade e prazo para a entrega. Ballou (1993) diz que os serviços de modal aquaviário podem ser regulares, privado, contratados e isentos. O modal aquaviário e o mais antigo dos aglomerados de modais existentes, tanto no Brasil, quanto nos demais países do mundo. No Brasil, onde o crescimento das ferrovias só teve início na segunda metade do século XIX, e o transporte rodoviário só começou a se desenvolver a partir da década de 1920, o transporte aquaviário, envolvendo navegação de cabotagem e de interior era o modal dominante.
  • 4. Atualmente uma série de fatores contribui para a baixa utilização deste modal, ou seja: a localização das principais bacias hidrográficas que são distantes dos principais centros de fabricação e consumo; baixa prioridade do governo na alocação de recurso, que historicamente favoreceu a rodovia; ausência de manutenção continua via dragagem e sinalização. A navegação de interior ainda convive com a influência da infraestrutura de apoio, e a pequena escala dos comboios de barcaça.  Transporte Aeroviário: Silva (1990, p. 93) nos mostra que, “Nem sempre o transporte da superfície pode atender [...] o procedimento de integração nacional em virtude das limitações de recursos diante dos vultosos investimentos exigidos para vencer os obstáculos naturais”. Ele também destaca no seu ponto de vista a relevância da aviação civil como instrumentos de desenvolvimento econômico e social ao diminuir distancia facilitar negócios e promover fluxo de pessoas e mercadorias em uma escala maior, com velocidade e segurança. Já Hellman (1997) demonstra certa preocupação por conta do inchaço populacional das grandes metrópoles e os grandes problemas no campo de transporte que foram surgindo. Porém sua preocupação vinha acompanhada de previsão de como o transporte aéreo viria como uma solução devida sua alta velocidade no transporte e flexibilidade na operação.  Transporte Dutoviário: O transporte Dutoviário é o tipo de transporte que utiliza o caminho de dutos-tubos ou cilindros previamente preparados para determinado tipo de transporte, formando uma linha chamada dutovia ou via composta por dutos onde se movimentam os produtos de um ponto ao outro. Essa modalidade tem características bastante parecidas com as do ferroviário, alto custo e fixo, precisa de alto investimento na construção de estação e linhas para o transporte, portanto ele seria bem vantajoso no caso de movimentação de uma quantidade elevada. Murta (2003) ressalta um grande fator a respeito desse modal em questão, o fator que o veículo que efetua o transporte e fixo enquanto que o produto a ser transportado e que se desloca evitado assim que na maior parte dos casos se precise do emprego de embalagens.  Transporte Rodoviário: Os transportes ferroviários consistem na circulação de produtos através de rodovias avenidas e ruas, utilizando caminhos, carretas, treminhões, bi-trem, entre outros. E o modal
  • 5. mais flexível, pela conveniência no transporte nos mais variados tipos de lugares, ou seja, facilidade na distribuição final. Segundo Fleury (2000 apud FARIA; COSTA, 2010), esse modo e amplamente utilizado devido a sua praticidade, no que se refere à movimentação de diversos tipos de carga (completa ou fracionada) do local de origem a um destino. E como no Brasil as rodovias são construídas com fundos públicos, mesmo com algumas concessões a empresas privadas deparamos com custos fixos baixos, mas médios custos variáveis (combustível, pedágios, manutenções etc.). Para Arnold (1999), comparado aos demais meios de transportes o caminhão tem um valor de aquisição relativamente baixo, sendo o meio de transporte mais adequado para a repartição de pequenos volumes e mais abrangentes. Porém como Batalha (2007) nos mostra, o sistema rodoviário brasileiro apresenta deficiências, como o mau estado de conservação, e a ineficiência da regulamentação e fiscalização. Neste sentido, Valente, Passaglia e Novaes (2001) acrescenta que o modo rodoviário atinge, praticamente, todos os pontos do território nacional, sendo o mais expressivo no transporte de cargas, no Brasil. Geralmente o transporte de cargas e feito por empresas privadas ou transportadoras.  Transporte Multimodal Para Sunil Chopra e Peter Meindl (2003), nos diz que a multimodalidade e o fato de se utilizar a dois tipos de modais para fazer um mesmo transporte, utilizando assim o mesmo contrato. Existem vários processos para se fazer essa mistura, porem a mais conhecida e mais usada e a ferroviária com a rodoviária. Todos os meios de transporte de algum modo tiveram algum aumento considerável nos últimos anos, porem o multimodal foi um dos que mais se destacaram em relação aos outros, por grandes empresas estarem optando pela utilização de contêineres por se tratar de um processo que reduz custos com embalagens e podem ser aproveitados novamente, se faz necessário o uso de navios ou trens para o transporte dos mesmos, como esses modais ficam mais longe dos centros se faz necessário a utilização de outros modais para chegar ao cliente final. Ballou (2011) nos diz que existem dez combinações para a multimodalidade, porem vale ressaltar que o fato dessas combinações serem possíveis, não significa que serão viáveis que são elas:
  • 6. A Logística de transporte tem como função básica, transportar produtos ou bens dando acesso a sociedade a obter um serviço ou produto que não esteja ao seu alcance naquele momento, ou caso o mesmo estivesse ao seu alcance seria com um preço muito elevado. Tem por principal função econômica promover a integração entre sociedades que produzem bens diferentes entre si. Para Fair e Williams (1959), os transportes cumprem importante função social, eles permitem a mobilidade das pessoas, estimulando a disseminação de informações além do mais, inter-relacionando com distribuição dos recursos, topografia e desenvolvimento do comercio. Ainda sobre a visão de Palhares (2002), os transportes ainda podem ser classificados da seguinte forma:  Doméstico e Internacional:Otipoe transporte que acontece dentrodo mesmopaís pode ser classificadocomo doméstico,emcontrapartidaaquele que buscaconexão com outros países são classificados como internacional.  Regulare não regular: Um veículoque segue rigorosamente horários,temtodasua partida previamente anunciada, e mesmo que não de nenhum passageiro tem a obrigação de seguir viagem e classificado como regular, já o transporte que sua agenda e relacionada de acordo com a necessidade de quem a está utilizando, e classificadacomonãoregular,umbom exemplodisso,sãoautomóveisparticulares.  Públicoe Privado:Transportespúblicospodemser utilizados porqualquercidadão, desde que omesmosigaasnormasparasuautilizaçãoe busque pormeiode compra de bilhetese passagensodireitode usaromesmo. Jáotransporte privado,e aquele que e de uso exclusivo e particular de determinada pessoa ou empresa. Com base em Caixeta-Filho e Martins (2007) a logística empresarial engloba diversos segmentos e processos, como distribuição física, a supervisão de materiais, os suprimentos, os transportes, as operações de movimento de materiais e de produtos. Já Branco (2010) nos diz que a logística empresarial explora como se pode alcançar maior rendimento para os serviços de distribuição, por meio das atividades de planejamento, organização e controle para as tarefas de circulação estocagem que buscam aperfeiçoar o andamento de pedidos. Podemos defini-la em entrega de produtos com valores agregados. Com base em Àvila (2005), existem alguns fatores que devem ser levados em consideração ao entendermos mais sobre a logística empresarial, comunicação e informação, regulamentação governamental e considerações ambientais, todos esses pontos levantados no decorrer do tempo de alguma forma influenciaram e modificaram a forma como a logística surgiu para a atual. O Brasil por se tratar de um pais que em relação aos outros países mais desenvolvidos possui pouco avanço tecnológico, perde muito também nos outros setores que precisam dessa
  • 7. tecnologia para se desenvolver, com isso a logística apesar de ter conquistado um espaço considerável dentro das empresas, ainda perde muito em relação aos outros países que já sabem utilizar essa ferramenta como um diferencial competitivo. A logística reversa trata dos aspectos de retorno de produtos, embalagens ou materiais ao seu centro produtivo. Esse processo já ocorre a alguns anos nas indústrias de bebidas e repartição de gás de cozinha com a reutilização de seus vasilhames, isto é, o produto chega ao consumidor e a embalagem retorna ao seu cetro produtivo de um jeito que seja reutiliza e volte ao consumidor que este ponto final em um ciclo continuo. (DONATO, 2008). Com isso, Leite (2003) conceitua a logística reversa da seguinte forma, a logística reversa e responsável por tonar possível o retorno de materiais e produtos, após sua venda e consumo, aos centros produtivos e de negócios, através de canais reversos de distribuição agregando valor aos mesmos. Essa logística reversa como pode ser visto, precisa ser analisada e estudada todos os fatores propostos pelos autores, para aí sim ver as necessidades que a empresa tem no momento da atual conjuntura que a organização pode estar passando. Para ver quais métodos podem ser inseridas para organizar essa logística como uma estratégia para ganhar mercado. A Logística reversa precisa ser implantada na organização como uma ferramenta que vai agregar maior valor em sua logística já existente, não como uma ferramenta principal ela entra como um diferencial que agrega um valor para a organização perante a sociedade. Essa nova geração que está de crianças que vem chegando, tem por principal qualidade essa preocupação com o meio em que vivem, quer ganhar dinheiro, se cansam fácil com as coisas, porem lutam por esse quesito, pois elas têm uma preocupação com o futuro, querem ser mais livres, e com isso procuram dar preferência a empresas que buscam uma maior responsabilidade social, buscando sempre empresas que tem a mesma visão que eles e busquem a mesma coisa. Preservação do meio em que vivem, para garantir que eles mesmo e futuras gerações possam gozar de certas comodidades que estão se esgotando de forma rápida e inesperada que nem mesmo os cientistas conseguiam prever, tal tema mesmo que tenha um certo tipo de dificuldade ainda para algumas empresas entenderem sua importância e colocar em sua folha de despesas para se ter um gasto em relação ao mesmo, outras empresas já viram que dá para fazer o certo e ainda adquirir um diferencial competitivo. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM LOGÍSTICA
  • 8. Os momentos de transformações que a economia vem passando fizeram que as organizações passassem a ter uma maior necessidade de adquirir novas competências e fazer uma revisão nos seus parâmetros de gerenciamento. É importante lembrar que esquematizar estrategicamente faz com que o gestor precisa ter uma visão do futuro e ter bem delimitado o que pretende alcançar tanto no ambiente externo quanto interno. Para Salim (2004), a estratégia veio para suprir as necessidades que a organização tem em relação à logística, com uma estratégia bem elaborada tal ferramenta oferece um diferencial para a organização, a qual passa a ter capacidade para cumprir com toda sua demanda necessária para suprir aquilo que foi projetado para o porvindouro. A logística quando inserida no contexto de planejamento estratégico contribui para se obter um diferencial frente a concorrência, uma vez que a rede gerencial afeta a organização, e deve ser integrada dentro da empresa de forma a agregar valor. Uma maneira que um gestor não pode esquecer e de satisfazer a vontade do consumidor final, pois o mesmo que poderá passar um feedback, para a empresa fazendo com que a mesma saiba se suas estratégias então surtindo efeito. Dessa forma Hitt, (2002) nos dias que a empresa precisa sempre estar ciente de todos os aspectos em seu ambiente externo e externo, sabendo enxergar todas as ameaças e oportunidades que a cercam, sempre agindo dessa forma a organização terá por bem uma busca de resultados estratégicos que tanta almeja. Cabe ressaltar que um bom planejamento estratégico pode ser o responsável por toda a empresa sair de uma possível falência, para uma líder de mercado, com o planejamento estratégico bem elaborado vem junto, redução de custos, aumento de qualidade, diminuição de tempo de resposta, entre outros vários fatores que uma empresa necessita para seu crescimento. Organizações que buscam uma pequena mudança no seu futuro, precisa adotar uma serie de conjuntos e princípios teóricos, procedimentos metodológicos e técnicas de grupo que podem ser implantadas nas mais variadas formas de organizações. Vale ressaltar que a logística estratégica tem por princípio fundamental a constante melhoria na eficiência de trocas entre produtos e consumidores, visto que o mesmo se sobressai com a função que integra a administração dos fornecedores, distribuidores e varejistas num processo unificado. Uma empresa que tem uma estratégia bem elaborada e definida, passam a serem vista pela concorrência com uma empresa líder, ou seja, as outras mesmo competindo contra ela, sempre estará em buscar de alcançar os resultados e estratégias semelhantes. Porém essa
  • 9. empresa líder precisa entender que, sempre terá uma pressão e constantemente terá que se inovar e se reinventar. A tecnologia de informação consiste em ferramentas utilizadas para obter e ter acesso ás informações, auxiliando na análise e implantação de decisões para a cadeia de suprimentos. Para Chopra e Meindl (2003), a informação e crucial para o desempenho desta cadeia, porque disponibiliza os fatos que auxiliam na organização da empresa. Nesse sentido, a informação e um dos fundamentais aspectos da cadeia de suprimento sem a qual nenhum dos outros aspectos conseguiria proporcionar um alto nível de desempenho. Neste conceito, Cruz (2000) defini a tecnologia de informação como um instrumento que reúne as contribuições da tecnologia e da administração, estabelecendo, assim, uma estratégia integrada, permitindo projetar e instalar sistemas de informação e as coerentes mudanças organizacionais, ou ainda, pode ser classificada como a adequada no emprego de ferramentas de informática, comunicação e automação, juntamente com as técnicas de organização e gestão, alinhadas com a estratégia de negócios, com a finalidade de aumentar a competitividade da organização. De acordo com Ballou (1993), os fatores mais relevantes ao desenvolvimento dos procedimentos administrativos é a aplicação de tecnologia de informação, proporcionando um grande aumento de eficiência. Tais sistemas envolvem todos os instrumentos que a tecnologia disponibiliza para o controle e gerenciamento do caminho de informação de uma organização. A tecnologia de informação na logística é a espinha dorsal das operações, e ao contrário da maioria os outros recursos, a velocidade e a capacidade da tecnologia da informação está aumentando, e o seu custo diminuindo. O uso da tecnologia da informação irá proporcionar impactos nas empresas e de duas maneiras básicas: Primeiro, na busca por melhor desempenho organizacional. Segundo: na elevação da produtividade pelo uso de ferramentas de sistemas de gerenciamento e de decisão. Word (1998) afirma que os sistemas de apoio à adotada de decisão de forma geral devem mostrar padrões e limites de controle e tendências, ainda, mostrar possíveis causas de alternativas para os resultados observados. O desenvolvimento da habilidade de diagnóstico em sistemas de apoio a tomada de decisão é uma tarefa para uma equipe de gerentes experientes e especialistas em informação. De acordo com a imagem e fácil notar como uma estratégia logística pode ser incorporada dentro da empresa, inovação, baixo custo, diferenciação, porem como adquirir tais ferramentas em um mercado tão competitivo em que todos buscam a mesma coisa, cabe aos
  • 10. gestores da empresa buscar formular uma melhor analise para assim escolher o melhor caminho para alcançar seus objetivos. De acordo com Bowersox e Closs (2001), o exercício de circulação de produtos finalizados para apresentá-la aos fregueses finais e de suma valorização dentro da logística integrada. Nessa perspectiva, Ching (2001), diz que os clientes se transformaram de um jeito mais incontestável, provocando entregas de maior frequência e sólidas, pontualidade, sem erros, estoques disponíveis, além de valor agregado pelos clientes, criando assim um diferencial competitivo, de maneira a sempre analisar seus concorrentes para assim não perder mercado. Ainda para Rosebloom (2002) prática de novos arranjos na área operacional da organização vem auxiliando buscando uma melhora no tempo de resposta, minimização de custos das organizações e um melhor desempenho nos processos visando reduzir a utilização de estoque pelas empresas. Farah (2003) dá outro exemplo de tipo de apoio de repartição, o cross-docking o transit point e o Centro Avançado de Distribuição (CAD), eles estão diretamente relacionados para a finalidade da empresa na logística. Segundo Simchi-Levi e Kaminsky (2003) o cross-docking é uma ferramenta que auxilia na movimentação dos produtos de um fornecedor utilizando centros de distribuição, minimizando um uso de estoques ao máximo possível fazendo com que as organizações tenham uma maior agilidade na distribuição de suas mercadorias. Lacerda (2003) nos mostra detalhadamente o que ele acredita ser os três principais fatores para uma empresa conseguir implantar o cross-docking. Uma pequena desvantagem desse processo e o fato de necessitar de altos volumes para viabilizar o uso do mesmo, fazendo com que ocorra uma pequena demora na entrega dos produtos, caso não haja quantidade satisfatória para a entrega diária do mesmo.