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ENFERMAGEM
PERIOPERATÓRIA
Hello!
Aline Bandeira
Enfermeira Especialista em Saúde da Família e das
comunidades.
Desliguem os
celulares
PERÍODOS CIRÚRGICOS4
Períodos
Cirúrgicos
Pré
Operatório
Intra
Operatório
Pós
Operatório
PÓS
OPERATÓRIO
6
Pós
Operatório
Começa com a admissão
do paciente na SRPA e
termina com uma avaliação
de acompanhamento
clínico ou em casa.
7
8
”
▹ Pós-operatório imediato (POI):
até às 24 horas posteriores à
cirurgia;
▹ Pós-operatório mediato: após
as 24 horas e até 7 dias depois;
▹Tardio: após 7 dias do
recebimento da alta.
9
Unidade de recuperação pós-anestésica
▹As metas do cuidado de enfermagem na recuperação
anestésica consistem em fornecer cuidado até que o
paciente esteja recuperado da anestesia, esteja
orientado, apresente sinais vitais estáveis e não mostre
evidências de hemorragia ou outras complicações.
10
”
▹O período de recuperação
anestésica é considerado crítico,
pois os pacientes encontram-se
muitas vezes inconscientes,
entorpecidos e com diminuição
dos reflexos protetores. A
enfermagem deve estar voltada
para a individualidade de cada
paciente, desde a admissão, até a
alta da unidade. (prestando também
informações aos familiares que
aguarda notícias).
11
12
”
▹O paciente admitido da recuperação
anestésica revê as seguintes informações:
▹Diagnóstico médico e tipo de cirurgia
▹Histórico médico e alergias pertinentes
▹Idade e condição geral do paciente
▹Anestésicos e medicamentos usados
▹Problemas ocorridos no intra-operatório
▹Patologia encontrada
▹Líquidos administrados/perdidos e perda
sanguínea
▹Dispositivos como drenos e cateteres
▹- Qualquer anormalidade ocorrida no intra-
operatório.
13
▹1º lugar
Função respiratória:
profundidade e
natureza das
respirações,
permeabilidade das
vias aéreas, nível de
saturação do
oxigênio.
14 Avaliação Inicial
15 Avaliação Inicial
▹2º lugar
Função circulatória:
avaliação da pressão
arterial; coloração da
pele, pulsos:
frequência e
regularidade.
16 Avaliação Inicial
▹3º lugar
Sítio cirúrgico.
17 Avaliação Inicial
▹4º lugar
Nível de consciência:
capacidade de
responder aos
comandos.
18 Avaliação Inicial
▹5º lugar
Temperatura
Valores
hemodinâmicos
Drenos e cateteres.
-Avaliação dos sinais vitais de 15/15 minutos na
primeira hora;
- 30 minutos nas duas horas subsequentes.
-Depois disso, caso se mantenham estáveis, serão
verificados a cada 4 horas durante as primeiras 24
horas.
19 Seguindo os Cuidados
Cuidados de
Enfermagem
20
Manter a via aérea
Permeável21
Administrando
oxigênio
suplementar;
Avaliar sons
respiratórios;
Avaliar frequência e
profundidade das
respirações;
Avaliar saturação
de oxigênio;
▹Observar obstrução
hipofaríngea (mandíbula e
língua caem para trás e
obstruem a passagem de ar) -
utilizar cânula de guedel e
inclinar a cabeça para trás;
Decúbito lateral (caso a
cirurgia não contra-indicar)
em casos de
hipersecreção de muco e
vómitos;
Manter a cabeceira a
15/30° , exceto quando
contra-indicado e
Aspirar vias aéreas.
22
Manter estabilidade
cardiovascular
▹Avaliar estado mental;
▹Avaliar sinais vitais;
▹Avaliar ritmos cardíacos;
▹Avaliar temperatura;
▹Avaliar Coloração da pele e
umidade;
▹ Avaliar débito urinário;
▹ Monitorar PVC;
▹ Monitorar pressão da artéria
pulmonar.
23
Sonolência e Soluço
▹Sonolência
▹Ações :avaliação do nível de consciência deve ser
sempre verificada mediante alguns estímulos,
alterações podem indicar complicações graves – como,
por exemplo, hemorragia interna.
▹Soluço Os soluços são espasmos intermitentes do
diafragma, provocados pela irritação do nervo frênico.
▹ No pós-operatório, suas causas mais comuns são a
distensão abdominal e a hipotermia.
▹Ações: aspiração ou lavagem gástrica (na distensão
abdominal), deambulação, aquecimento do cliente
hipotérmico e mudança de decúbito. (Plasil) de acordo
com a prescrição médica.
24
Aliviando dor e ansiedade
▹ Administrar analgésicos prescritos, sempre atentando
para os opióides que deprimem o sistema respiratório;
▹Controlando náuseas e vômitos;
▹Manter em decúbito lateral, caso a cirurgia não
contraindicar, para promover a drenagem da boca e evitar
broncoaspiração;
▹Administrar antiemético prescrito.
25
”
▹Geralmente na região da
cirurgia;
▹Cefaléia pós Raquianestesia;
26
Dor
27
28
29
Determinando alta da
recuperação anestésica
▹Orientação para pessoa,
local, eventos, tempo;
▹Função pulmonar
íntegra;
▹Leituras de oximetria e
pulso indicando saturação
adequada;
▹Débito urinário de pelo
menos 30ml/hora;
▹Náuseas e vômitos
ausentes ou sob controle;
▹Dor mínima
▹O escore necessário no
índice de Aldrete Kroulik7-
30
Índice de Aldrete KROULIK
▹Determina a condição geral do paciente e sua
condição de alta da recuperação anestésica.
▹A escala de Aldrete, possui critérios objetivos que
através de pontuação, possibilitará a condição de
permanência ou alta do paciente.
31
▹ O escore necessário para alta do paciente na
recuperação anestésica é de 7-8 pontos.
32
Complicações no
Pós-operatório
33
Complicações respiratórias
▹Atelectasia: Expansão incompleta
do pulmão.
▹Causa: Falta de mobilidade, de
exercícios respiratórios e tosse e
ainda não está de deambulação.
▹Sinais e sintomas: sons
respiratórios diminuídos, estertores
e tosse
34
35
36
Pneumonia
▹Infecção respiratória.
▹Causa:procedimentos invasivos como intubação,
aspiração e assistência ventilatória.
▹Sinais e sintomas: calafrios, febre, taquicardia e
taquipnéia; tosse pode estar ou não presente, estertores
na base do pulmão.
37
38
39
40
41
Hipoxemia
▹Diminuição de oxigênio
circulante no sangue.
▹Causa: Obesidade, cirurgias
abdominais, problemas
pulmonares pré-existentes.
▹Sinais e sintomas: Baixa
saturação de oxigênio, membros
frios, tremores, fibrilação atrial.
42
Condutas de Enfermagem
▹Exercícios respiratórios (uso espirômetro,
respirações profundas, incentivar a tosse)
▹Imobilizar sítios de incisão abdominal ou torácica
(diminuir a dor)
▹Administrar oxigênio, se prescrito
▹Deambulação precoce
▹Obs.: O incentivo a tosse pode ser evitado em
casos de pacientes que apresentam lesão
Intracraniana ou realizaram cirurgia
intracraniana (por causa do aumento da PIC),
bem como nos pacientes que se submeteram à
cirurgia ocular (risco de aumentar a pressão
intraocular) e que realizaram cirurgias plásticas,
devido ao risco de tensão nos tecidos.
43
Trombose Venosa
Profunda
▹Causas: Estresse (resposta hipotalâmica ao estresse,
leva ao aumento da viscosidade do sangue e aumento
da agregação plaquetária), desidratação, baixo débito
cardíaco, represamento sanguíneo dos membros e
repouso no leito.
▹Sinais e sintomas: Dor ou cãibra em panturrilha
provocada por dorsoflexão de panturrilha (sinal de
Homan), edema em perna, febre, calafrios e diaforese.
▹Heparina de baixo peso molecular profilática em
baixas compressão pneumática externa e meias
elásticas altas (até a coxa), evitar pernas pendentes.
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
Hematoma
▹Causas: Sangramento que
forma um coágulo abaixo da
pele.
▹Sinais e sintomas:
Abaulamento da ferida quando
for de grande tamanho
▹Condutas: Quando grande a
remoção do coágulo é feita pelo
médico; quando pequeno,
aguardar reabsorção.
54
Infecção do sítio cirúrgico
▹Causas:
▹Fatores endógenos associados (obesidade, diabetes,
estresse, idade, estado nutricional, tabagismo, resposta
imune alterada;
▹Duração da internação pré-operatória e gravidade da
doença);
▹Preparação de pele, duração da cirurgia, método de
colocação de campos, técnica asséptica;
▹ Técnica operatória (suturas apertadas, hematomas,
uso exagerado de bisturi elétrico);
▹ Ventilação da sala de cirurgia, entre outros.
55
Infecção do sítio cirúrgico
▹Sinais e sintomas: Elevação da
temperatura e do pulso, leucocitose,
sinais flogísticos na incisão
cirúrgica.
▹Condutas: Remover suturas e
permitir a drenagem da ferida,
inserir um dreno caso seja
necessário (condutas médicas),
antibioticoterapia e cuidados com a
ferida.
56 A maior causa
de leucocitose são
as infecções
57
▹Quando ocorre um processo inflamatório, normalmente
os sintomas se manifestam entre 36 e 48 horas após a
cirurgia, mas podem passar desapercebidos devido à
antibioticoterapia.
58 Infecção do sítio cirúrgico
59
Prevenção: preparo pré-operatório
adequado, utilização de técnicas
assépticas, observação dos
princípios da técnica de curativo e
alerta aos sinais que caracterizam a
infecção. Os clientes devem ser
orientados quanto aos cuidados,
durante o banho, como curativo
fechado.
Nas instituições que têm por
rotina trocar o curativos
somente após o 2o dia pós-
operatório (DPO), o mesmo
deve ser coberto com
plástico, como proteção à
água do chuveiro - caso
molhe-se acidentalmente, isto
deve ser notificado.
Nas instituições onde os
curativos são trocados
diariamente, o curativo
pode ser retirado antes
do banho, para que o
cliente possa lavar o
local com água e sabão, e
refeito logo após.
”
▹ÓBITO CIRURGICO
60
”
▹São infecções que ocorrem relacionadas à
manipulação cirúrgica acometendo tecido
subcutâneo, tecidos moles profundos (fáscia e
músculo), órgão e cavidades com incisão.
Enquadra-se como aquelas que ocorrem até o
30º dia de pós-operatório ou até 01 ano nos
casos de cirurgias com implante de órteses e
próteses.
61
ISC
▹Os patógenos causadores
de ISC podem ser
provenientes de três fontes:
▹microbiota do próprio
paciente,
▹da equipe de saúde e
▹do ambiente inanimado,
incluindo material cirúrgico.
62
Deiscência da ferida
▹(ruptura da ferida) e evisceração (protusão do conteúdo
da ferida)
▹Causas: Afrouxamento das suturas, infecção do sítio
cirúrgico, distensão, abdominal e tosse acentuada, idade
avançada, estado nutricional deficiente.
▹Sinais e sintomas: Separação das bordas da ferida é
protusão dos intestinos, esguicho de líquido peritoneal
sanguinolento, dor intensa.
▹Condutas: Manter o paciente em fowler baixa, cobrir
alças intestinas com curativos estéreis embebidos de
solução salina a 0,9%, notificar cirurgião imediatamente.
63
Todos os curativos com saída de secreções
(purulenta, sanguinolenta) devem ser do tipo
fechado; nos casos de sangramento, indica-se
o curativo compressivo
64
65
Hipotensão e Choque
▹Causas: Perda sanguínea(mais comum no choque
hipovolêmico), hipoventilação, alteração da posição,
efeitos colaterais de medicamentos e anestésicos.
▹Sinais e sintomas (choque hipovolêmico): Diminui
PVC e PA, aumenta resistência periférica, taquicardia,
palidez, pele fria e úmida, respiração rápida,
cianose, pulso fraco, filiforme e rápido, diminuição
do débito urinário .
▹Condutas: Reposição volumétrica (ringer lactado ou
produtos sanguíneos), oxigênio(máscara ou cateter),
medicamentos (cardiotônicos, vasodilatadores e
corticosteróides),aquecimento moderado, decúbito
dorsal e as pernas elevadas.
66
”
Bons Estudos
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Enfermagem perioperatória

  • 2. Hello! Aline Bandeira Enfermeira Especialista em Saúde da Família e das comunidades.
  • 6. 6 Pós Operatório Começa com a admissão do paciente na SRPA e termina com uma avaliação de acompanhamento clínico ou em casa.
  • 7. 7
  • 8. 8
  • 9. ” ▹ Pós-operatório imediato (POI): até às 24 horas posteriores à cirurgia; ▹ Pós-operatório mediato: após as 24 horas e até 7 dias depois; ▹Tardio: após 7 dias do recebimento da alta. 9
  • 10. Unidade de recuperação pós-anestésica ▹As metas do cuidado de enfermagem na recuperação anestésica consistem em fornecer cuidado até que o paciente esteja recuperado da anestesia, esteja orientado, apresente sinais vitais estáveis e não mostre evidências de hemorragia ou outras complicações. 10
  • 11. ” ▹O período de recuperação anestésica é considerado crítico, pois os pacientes encontram-se muitas vezes inconscientes, entorpecidos e com diminuição dos reflexos protetores. A enfermagem deve estar voltada para a individualidade de cada paciente, desde a admissão, até a alta da unidade. (prestando também informações aos familiares que aguarda notícias). 11
  • 12. 12
  • 13. ” ▹O paciente admitido da recuperação anestésica revê as seguintes informações: ▹Diagnóstico médico e tipo de cirurgia ▹Histórico médico e alergias pertinentes ▹Idade e condição geral do paciente ▹Anestésicos e medicamentos usados ▹Problemas ocorridos no intra-operatório ▹Patologia encontrada ▹Líquidos administrados/perdidos e perda sanguínea ▹Dispositivos como drenos e cateteres ▹- Qualquer anormalidade ocorrida no intra- operatório. 13
  • 14. ▹1º lugar Função respiratória: profundidade e natureza das respirações, permeabilidade das vias aéreas, nível de saturação do oxigênio. 14 Avaliação Inicial
  • 15. 15 Avaliação Inicial ▹2º lugar Função circulatória: avaliação da pressão arterial; coloração da pele, pulsos: frequência e regularidade.
  • 16. 16 Avaliação Inicial ▹3º lugar Sítio cirúrgico.
  • 17. 17 Avaliação Inicial ▹4º lugar Nível de consciência: capacidade de responder aos comandos.
  • 18. 18 Avaliação Inicial ▹5º lugar Temperatura Valores hemodinâmicos Drenos e cateteres.
  • 19. -Avaliação dos sinais vitais de 15/15 minutos na primeira hora; - 30 minutos nas duas horas subsequentes. -Depois disso, caso se mantenham estáveis, serão verificados a cada 4 horas durante as primeiras 24 horas. 19 Seguindo os Cuidados
  • 21. Manter a via aérea Permeável21 Administrando oxigênio suplementar; Avaliar sons respiratórios; Avaliar frequência e profundidade das respirações; Avaliar saturação de oxigênio; ▹Observar obstrução hipofaríngea (mandíbula e língua caem para trás e obstruem a passagem de ar) - utilizar cânula de guedel e inclinar a cabeça para trás; Decúbito lateral (caso a cirurgia não contra-indicar) em casos de hipersecreção de muco e vómitos; Manter a cabeceira a 15/30° , exceto quando contra-indicado e Aspirar vias aéreas.
  • 22. 22
  • 23. Manter estabilidade cardiovascular ▹Avaliar estado mental; ▹Avaliar sinais vitais; ▹Avaliar ritmos cardíacos; ▹Avaliar temperatura; ▹Avaliar Coloração da pele e umidade; ▹ Avaliar débito urinário; ▹ Monitorar PVC; ▹ Monitorar pressão da artéria pulmonar. 23
  • 24. Sonolência e Soluço ▹Sonolência ▹Ações :avaliação do nível de consciência deve ser sempre verificada mediante alguns estímulos, alterações podem indicar complicações graves – como, por exemplo, hemorragia interna. ▹Soluço Os soluços são espasmos intermitentes do diafragma, provocados pela irritação do nervo frênico. ▹ No pós-operatório, suas causas mais comuns são a distensão abdominal e a hipotermia. ▹Ações: aspiração ou lavagem gástrica (na distensão abdominal), deambulação, aquecimento do cliente hipotérmico e mudança de decúbito. (Plasil) de acordo com a prescrição médica. 24
  • 25. Aliviando dor e ansiedade ▹ Administrar analgésicos prescritos, sempre atentando para os opióides que deprimem o sistema respiratório; ▹Controlando náuseas e vômitos; ▹Manter em decúbito lateral, caso a cirurgia não contraindicar, para promover a drenagem da boca e evitar broncoaspiração; ▹Administrar antiemético prescrito. 25
  • 26. ” ▹Geralmente na região da cirurgia; ▹Cefaléia pós Raquianestesia; 26 Dor
  • 27. 27
  • 28. 28
  • 29. 29
  • 30. Determinando alta da recuperação anestésica ▹Orientação para pessoa, local, eventos, tempo; ▹Função pulmonar íntegra; ▹Leituras de oximetria e pulso indicando saturação adequada; ▹Débito urinário de pelo menos 30ml/hora; ▹Náuseas e vômitos ausentes ou sob controle; ▹Dor mínima ▹O escore necessário no índice de Aldrete Kroulik7- 30
  • 31. Índice de Aldrete KROULIK ▹Determina a condição geral do paciente e sua condição de alta da recuperação anestésica. ▹A escala de Aldrete, possui critérios objetivos que através de pontuação, possibilitará a condição de permanência ou alta do paciente. 31 ▹ O escore necessário para alta do paciente na recuperação anestésica é de 7-8 pontos.
  • 32. 32
  • 34. Complicações respiratórias ▹Atelectasia: Expansão incompleta do pulmão. ▹Causa: Falta de mobilidade, de exercícios respiratórios e tosse e ainda não está de deambulação. ▹Sinais e sintomas: sons respiratórios diminuídos, estertores e tosse 34
  • 35. 35
  • 36. 36
  • 37. Pneumonia ▹Infecção respiratória. ▹Causa:procedimentos invasivos como intubação, aspiração e assistência ventilatória. ▹Sinais e sintomas: calafrios, febre, taquicardia e taquipnéia; tosse pode estar ou não presente, estertores na base do pulmão. 37
  • 38. 38
  • 39. 39
  • 40. 40
  • 41. 41
  • 42. Hipoxemia ▹Diminuição de oxigênio circulante no sangue. ▹Causa: Obesidade, cirurgias abdominais, problemas pulmonares pré-existentes. ▹Sinais e sintomas: Baixa saturação de oxigênio, membros frios, tremores, fibrilação atrial. 42
  • 43. Condutas de Enfermagem ▹Exercícios respiratórios (uso espirômetro, respirações profundas, incentivar a tosse) ▹Imobilizar sítios de incisão abdominal ou torácica (diminuir a dor) ▹Administrar oxigênio, se prescrito ▹Deambulação precoce ▹Obs.: O incentivo a tosse pode ser evitado em casos de pacientes que apresentam lesão Intracraniana ou realizaram cirurgia intracraniana (por causa do aumento da PIC), bem como nos pacientes que se submeteram à cirurgia ocular (risco de aumentar a pressão intraocular) e que realizaram cirurgias plásticas, devido ao risco de tensão nos tecidos. 43
  • 44. Trombose Venosa Profunda ▹Causas: Estresse (resposta hipotalâmica ao estresse, leva ao aumento da viscosidade do sangue e aumento da agregação plaquetária), desidratação, baixo débito cardíaco, represamento sanguíneo dos membros e repouso no leito. ▹Sinais e sintomas: Dor ou cãibra em panturrilha provocada por dorsoflexão de panturrilha (sinal de Homan), edema em perna, febre, calafrios e diaforese. ▹Heparina de baixo peso molecular profilática em baixas compressão pneumática externa e meias elásticas altas (até a coxa), evitar pernas pendentes. 44
  • 45. 45
  • 46. 46
  • 47. 47
  • 48. 48
  • 49. 49
  • 50. 50
  • 51. 51
  • 52. 52
  • 53. 53
  • 54. Hematoma ▹Causas: Sangramento que forma um coágulo abaixo da pele. ▹Sinais e sintomas: Abaulamento da ferida quando for de grande tamanho ▹Condutas: Quando grande a remoção do coágulo é feita pelo médico; quando pequeno, aguardar reabsorção. 54
  • 55. Infecção do sítio cirúrgico ▹Causas: ▹Fatores endógenos associados (obesidade, diabetes, estresse, idade, estado nutricional, tabagismo, resposta imune alterada; ▹Duração da internação pré-operatória e gravidade da doença); ▹Preparação de pele, duração da cirurgia, método de colocação de campos, técnica asséptica; ▹ Técnica operatória (suturas apertadas, hematomas, uso exagerado de bisturi elétrico); ▹ Ventilação da sala de cirurgia, entre outros. 55
  • 56. Infecção do sítio cirúrgico ▹Sinais e sintomas: Elevação da temperatura e do pulso, leucocitose, sinais flogísticos na incisão cirúrgica. ▹Condutas: Remover suturas e permitir a drenagem da ferida, inserir um dreno caso seja necessário (condutas médicas), antibioticoterapia e cuidados com a ferida. 56 A maior causa de leucocitose são as infecções
  • 57. 57
  • 58. ▹Quando ocorre um processo inflamatório, normalmente os sintomas se manifestam entre 36 e 48 horas após a cirurgia, mas podem passar desapercebidos devido à antibioticoterapia. 58 Infecção do sítio cirúrgico
  • 59. 59 Prevenção: preparo pré-operatório adequado, utilização de técnicas assépticas, observação dos princípios da técnica de curativo e alerta aos sinais que caracterizam a infecção. Os clientes devem ser orientados quanto aos cuidados, durante o banho, como curativo fechado. Nas instituições que têm por rotina trocar o curativos somente após o 2o dia pós- operatório (DPO), o mesmo deve ser coberto com plástico, como proteção à água do chuveiro - caso molhe-se acidentalmente, isto deve ser notificado. Nas instituições onde os curativos são trocados diariamente, o curativo pode ser retirado antes do banho, para que o cliente possa lavar o local com água e sabão, e refeito logo após.
  • 61. ” ▹São infecções que ocorrem relacionadas à manipulação cirúrgica acometendo tecido subcutâneo, tecidos moles profundos (fáscia e músculo), órgão e cavidades com incisão. Enquadra-se como aquelas que ocorrem até o 30º dia de pós-operatório ou até 01 ano nos casos de cirurgias com implante de órteses e próteses. 61
  • 62. ISC ▹Os patógenos causadores de ISC podem ser provenientes de três fontes: ▹microbiota do próprio paciente, ▹da equipe de saúde e ▹do ambiente inanimado, incluindo material cirúrgico. 62
  • 63. Deiscência da ferida ▹(ruptura da ferida) e evisceração (protusão do conteúdo da ferida) ▹Causas: Afrouxamento das suturas, infecção do sítio cirúrgico, distensão, abdominal e tosse acentuada, idade avançada, estado nutricional deficiente. ▹Sinais e sintomas: Separação das bordas da ferida é protusão dos intestinos, esguicho de líquido peritoneal sanguinolento, dor intensa. ▹Condutas: Manter o paciente em fowler baixa, cobrir alças intestinas com curativos estéreis embebidos de solução salina a 0,9%, notificar cirurgião imediatamente. 63 Todos os curativos com saída de secreções (purulenta, sanguinolenta) devem ser do tipo fechado; nos casos de sangramento, indica-se o curativo compressivo
  • 64. 64
  • 65. 65
  • 66. Hipotensão e Choque ▹Causas: Perda sanguínea(mais comum no choque hipovolêmico), hipoventilação, alteração da posição, efeitos colaterais de medicamentos e anestésicos. ▹Sinais e sintomas (choque hipovolêmico): Diminui PVC e PA, aumenta resistência periférica, taquicardia, palidez, pele fria e úmida, respiração rápida, cianose, pulso fraco, filiforme e rápido, diminuição do débito urinário . ▹Condutas: Reposição volumétrica (ringer lactado ou produtos sanguíneos), oxigênio(máscara ou cateter), medicamentos (cardiotônicos, vasodilatadores e corticosteróides),aquecimento moderado, decúbito dorsal e as pernas elevadas. 66

Notas del editor

  1. Lesão ao endotélio vascular Estase venosa (Diminuição no fluxo sanguíneo) Alterações na constituição do sangue (hipercoagulabilidade)
  2. LIQUEMINE
  3. . Segundo Ferraz, estima-se que a ISC ocorra após 11% das operações no Brasil. Essa ocorrência varia de acordo com o tipo de procedimento cirúrgico e a imunidade do paciente